“Em tempos de rápidas mudanças, em que realidades se manifestam de forma líquida e dificilmente se fixam, em que a rotina e a velocidade nos guiam num percurso individual, ansioso e inquieto, um grupo de jovens autores retorna ao local que os viu iniciar os seus percursos. Constrói-se um mapa de sítios, experiências, vontades, ligam-se pontos geográficos com ideias, num diálogo que vai desde o desenho à performance, da fotografia à moda. Desta forma surge uma exposição que demonstra a importância do ser social que não adormece no lugar sozinho, num conjunto de diferentes expressões e vontades que motivam a geração, a questão, a fala e as sensações.”
Joana Carvalho é uma artista multidisciplinar, natural da Póvoa de Varzim, licenciada em Artes Plásticas (Pintura), pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Atualmente frequenta mestrado na mesma área e instituição. O seu trabalho inclui temas como a desconstrução da ideia de identidade, transformação e o cariz cíclico da natureza. É também muito tida em conta a necessidade dos seres humanos se reconectarem com a natureza, consigo próprios e uns com os outros.
Gui Festas é um Artista Visual natural da Póvoa de Varzim. A sua obra explora a mistura de linguagens, com a qual mantém uma expressão dinâmica e evolutiva, que acompanha o seu crescimento pessoal e artístico. Em paralelo com a sua obra, Gui desenvolve projetos como ilustrador e animador freelancer para diversos projetos.
Inês Araújo Ferreira. Nascida em dezembro de 1997, é natural de Vila do Conde.
Licenciada na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, no curso de Artes Plásticas, vertente de Multimédia. Atualmente frequenta o segundo ano do mestrado de Desenvolvimento de Projeto Cinematográfico da Escola Superior de Teatro e Cinema. Trabalha principalmente questões da memória e tempo associados à imagem. Tem interesses pelo corpo e nas relações deste com o exterior.
Marcelo Almiscarado é um designer de moda, licenciado pela Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos. Foi o vencedor da Fashion Design Competition organizada pela MODAPORTUGAL em 2019 e o vencedor do concurso Bloom em 2020, apresentando agora coleções na plataforma do Portugal Fashion para jovens criadores vencedores desse concurso. A moda é o meio elegido pelo criador para explorar a sua expressão estética, sendo que por vezes as peças apresentadas nas coleções se descolam completamente do sentido prático associado ao vestuário.
Miguel Ferreira nasceu em Vila de Conde, em 1997. Frequenta atualmente o último ano da Licenciatura em Tecnologia da Comunicação Audiovisual, na vertente de Cinema, da Escola Superior de Media Artes e Design. Interessa-se pela paisagem e pelo tempo, e pelas suas pessoas.
Rita Mota. Trabalha no meio de e através de narrativas. Vem de Vila do Conde, mas de momento vive no Porto. A sua prática envolve escrita, design e desenho e investiga os domínios da manipulação, jornalismo, filologia, escatologia, linguística, patafísica, cronologia, fonética, lexicologia, estética e alguma morfologia. Arma-se das ferramentas técnicas necessárias para transmitir o que tem a dizer e gosta de dizer coisas com outros. Licenciou-se em Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto em 2021.
Diego Bernard. Nasceu a 12 de Dezembro de 1997. Artista plástico, Em 2018 concluiu a licenciatura em Artes Plásticas e Intermédia pela Escola Superior Artística do Porto. Tem três participações em exposições de grupo: Escolas de Arte, Bienal de Cerveira, Vila Nova de Cerveira 2018; Do Not Touch Fresh Paint, Espaço Mira, Porto, 2018; Livre Dimensão, Espaço Associ’Arte, Porto, 2017. A sua obra explora a pintura abstrata, o expressionismo, a antropologia e o simbolismo, servindo-se de diferentes suportes, materiais e linguagens.
José Lima. Nasceu a 6 de Setembro de 1997. Artista visual e designer de comunicação. Em 2020 concluiu a licenciatura em Design de Comunicação, pela Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos e em 2021 concluiu uma pós-graduação em Design Orientado por Informação, na mesma instituição. Dedica-se ao design de comunicação e editorial, artes plásticas e escrita. No seu trabalho explora campos como a poesia, o simbolismo, o expressionismo e a semântica.
2 a 30 outubro 2021
na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
PHOTOgrafia
DA INQUIETANTE VERDADE FOTOGRÁFICA
Numa época em que as mundividências se multiplicam (e propagam) à velocidade da luz, a arte
de fotografar tornou-se, porventura, o ramo de expressão artística cujo poder de concepção,
técnica e modelo compositivo mais agilizaram o processo de improbabilidade que faz do real
quotidiano o modo de representação mais em evidência no quadro mediático, não fossemos, como
observou Ruy Belo, o poeta: “seres olhados”; e a vida, segundo o neurocientista António Damásio:
“o acontecimento principal do mundo natural”.
Curador
Rui Maio Sousa
(n.1970, Póvoa de Varzim).
Formação em
Artes Visuais na Escola Artística de Soares dos Reis,
no Porto.
Bacharelato em fotografia na Escola Superior Artística do Porto.
Participante em algumas exposições e livros.
7 Agosto
17h45
Inauguração da Exposição
18h15
Painel
Fotografia, verdade
ou mentira. Redes sociais.
Restaurar e arquivar. “Penso na fotografia enquanto terapia”
Harry Gruyaert
Presenças
Constança Marafona
Eduardo Faria
Hélder Jesus
Rui Maio Sousa
Local . Biblioteca Municipal
13 Agosto
15h00
Visita guiada
por
Rui Maio Sousa
Local . Biblioteca Municipal
19 Agosto
Dia Mundial da Fotografia 16h00 - 16h45 e 17h00 - 17h45 Workshop *
Participação gratuita
dez elementos | máximo
Duração 45 minutos
Informações e inscrição:
Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim
(telefone 252616000 | biblioteca@cm-pvarzim.pt | facebook)
Local . Biblioteca Municipal
18h30
Painel
O que perturba na
fotografia?
Fotógrafo vs Fotografado
Presenças
José Novais
José Peixoto
Rui Maio Sousa
Local . Biblioteca Municipal
* Fotografia:
Conceitos de focagem,
enquadramento e exposição
Duração 45 minutos
Local . Biblioteca Municipal
Conteúdo programático
Aplicar as técnicas fotográficas, utilizando adequadamente o equipamento.
Técnicas de Fotografia
Focagem Selectiva
Profundidade de Campo
- Composição
- Enquadramento
- Equilíbrio de linhas de força
- Pontos de vista
Tipos de luz
- Incidente
- Reflectida
- Polarizada
- Luz dia
- Luz de flash
28 Agosto
15h00
Painel “Um artista nunca termina verdadeiramente a sua obra, ele simplesmente a abandona”
Paul Valéry
Presenças
Joana de Rosa
Rui Maio Sousa
Local . Biblioteca Municipal
17h00
Encerramento
7 a 28 de agosto 2021
na Galeria da Biblioteca Municipal
A imprensa balnear poveira
O ano de 1870 é de capital importância para a Póvoa de Varzim e para a história da imprensa periódica. É precisamente no último ano da década de 1860 que a Póvoa passa a usufruir de um jornal dedicado à vida local – a Gazeta da Póvoa de Varzim. Entre as várias notícias publicadas nesta folha, encontram-se importantes testemunhos referentes à dinâmica da estância, como, por exemplo, a chegada de banhistas, anúncios a hotéis e a casas de aluguer, a abertura dos cafés estivais, a programação teatral para a época de verão e muitas outras.
Embora haja uma clara predominância de artigos referentes ao ambiente balnear, publicados, sobretudo, entre agosto e setembro, os muitos jornais que de 1870 em diante passam a editar-se na Póvoa poderiam não ser demasiadamente atrativos para a colónia banhista. A partir da década de 1890, surgem, assim, alguns periódicos com uma orientação visivelmente balnear, cujos títulos são reveladores dessa vocação.
Em 1899, encontra-se à venda um novo jornal com o sugestivo título A Praia – Jornal noticioso, ilustrado, dedicado à vida e propaganda da nossa estância balnear (1899/1900). Cerca de uma década mais tarde, nasce a revista A Póvoa de Varzim (1911/17), que chegou a exibir a seguinte divisa: Arquivo de materiais para a história concelhia e reclame à praia de banhos. Ainda nessa época, surge O Banhista, posteriormente intitulado O Banhista Informador (1914/15-1924/25-1927) e, em 1918, a pequena folha A Póvoa Linda – Diário da colónia banhista. O magazine “Ala… Arriba…” – Revista mensal, órgão e propriedade da Sociedade de Defesa e Propaganda da Póvoa de Varzim é editado no final de 1927, mas publicam-se, apenas, três números, saindo o último, em fevereiro de 1928.
Com o desaparecimento destas publicações, os jornais poveiros vão preenchendo esta lacuna com secções temáticas dedicadas à praia e aos seus frequentadores. Durante o verão de 1943, O Comércio da Póvoa apresenta aos seus leitores a rubrica O Gazo… Génio – Página humorística do “Comércio da Póvoa” dedicada à colónia balnear.
Paralelamente, vão surgindo, também, no mercado, publicações destinadas ao viajante – os guias de viagem e os folhetos de propaganda turística. Um dos mais antigos guias alusivos à estância poveira – Carteira-Guia do Banhista na Póvoa de Varzim – data do início da década de 1890. Mais recente é o Guia Ilustrado da Praia da Póvoa de Varzim – Elucidário para banhistas e forasteiros: propaganda turística e comercial, que se publicou entre os anos de 1943 e 1951, sendo um belíssimo repositório da iconografia balnear poveira.
Ficha técnica
Organização - Lurdes Adriano
Recolha e pesquisa – Ana Costa
Letterings, imagens, divulgação - Hélder Jesus
Texto de apresentação - Gustavo Vasconcelos
Aplicação em kapline - Constança Marafona
Juntos fazemos da Póvoa
CIDADE LITERATURA
7 a 30 de julho 2021
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Lavorada — O Festival dos Lavores
Um evento-convívio que pretende fazer a promoção dos lavores. Mostrar que não são um ofício do tempo das nossas avós, antes uma forma de estar na vida, um meio para ativar o nosso lado criativo e artístico. Uma forma, até, de meditação e autovalorização. Um evento que pretende ressuscitar as ditas artes domésticas, valorizar e transmitir às novas gerações a arte de “saber fazer”, numa reunião social, cultural e artística, com partilha de conhecimento e experiências de forma descomprometida.
Estão convidadas todas as tricotadeiras, crocheteiras, bordadeiras, costureiras, rendilheiras e as do macramé e das tapeçarias...
E quem fala para as senhoras, fala também para os senhores, pois claro!
Tragam as vossas agulhas, linhas, fios e tesouras e venham lavorar connosco no jardim da Biblioteca Rocha Peixoto.
12 de junho de 2021 | 14h30
Jardim da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
ARTESEQ Valor 2021
“ARTESEQ Valor 2021” estará patente de 27 de maio a 7 de junho, na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, na Póvoa de Varzim, integrada na Semana da Educação Artística da UNESCO.
A “Arteseq Valor” apresenta à comunidade poveira uma seleção de trabalhos, desde o Desenho, Pintura, Design Gráfico, à Escultura e Multimédia, realizados pelos alunos do Curso de Artes Visuais da Escola Secundária Eça de Queirós.
As Professoras Isabel Moreira e Maria João Sá, como organizadores do projeto e responsáveis pela seleção “Arteseq Valor 2021”, contribuem assim para dar a conhecer à comunidade, o trabalho desenvolvido na Eseq dando visibilidade ao que de melhor se faz em contexto escolar com os jovens que evoluem no sentido da Qualidade e Excelência.
27 de maio a 7 de junho 2021
na Galeria da Biblioteca Municipal
Biblioteca no Jardim 2021
Biblioteca no Jardim
maio a outubro 2021
segunda a sexta: 09:15h|12:15h – 14:15h|17:15h
Por forma a ampliar o seu espaço de leitura, a Biblioteca Municipal volta a instalar o o espaço de leitura no jardim, que ficará disponível de maio até outubro.
Os interessados em ter uma experiência de leitura ao ar livre, mais descontraída e em contacto com a natureza envolvente podem usufruir da Biblioteca no Jardim de segunda a sexta, das 09h15 às 12h15 e das 14h15 às 17h15.
Para além de aumentar o número de lugares para leitores, a Biblioteca no Jardim garante também acesso gratuito à rede wi-fi e serviço de bar, que terá agora extensão para o exterior.
Juntos fazemos da Póvoa, CIDADE LITERATURA.
Biblioteca no Jardim
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
+351 252 616 000
biblioteca@cm-pvarzim.pt
09:15h|12:15h – 14:15h|17:15h
de maio a outubro 2021
no jardim da Biblioteca Municipal
Lançamento do livro "SENSUALidade 3"
Lúcia Araújo da Costa Ribeiro, também conhecida por Lucibei, nasceu na Póvoa de Varzim, distrito do Porto, em 1951, e vive em Viana do Castelo desde o ano de 1973.
Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, Variante de Estudos Portugueses e Franceses. Obteve, ainda, o Diplôme Supérieur d’Études Françaises Modernes, de l’Alliance Française e o Diplôme Supérieur d’Études Françaises (D.S.E.F.) de l’ Institut Français, bem como duas Especializações: uma em Orientação Educativa e outra em Administração Escolar.
Publicou na página que possui no Recanto das Letras, três e. Livros: “Un morceau de moi”; “Olhares escritos sobre o amor” e “Erótica MENTE” em 2013. Participou em 22 coletâneas: 16 em Portugal, 3 no Brasil, 1 em Itália, 1 em França e outra na Argentina.
Colaborou no “CONTO DE NATAL a 8 mãos”, do Projeto VianaCriativa; participou na exposição sob o tema “Viana Nu feminino”, organizada pela Câmara de Viana do Castelo, e o Serviço de Obstetrícia, da ULSAM e o Grupo de Fotografias de Viana do Castelo, com uma fotografia, que foi selecionada.
Escreveu o seu primeiro livro SENSUALidade 1 em 2006; “BorboLetras” da Modocromia Editora, em 2012; Erótica MENTE em 2015 e SENSUALidade 2 em 2017, da Modocromia Editora; Do Romântico ao Brejeiro em setembro de 2018 e Sonetando em dezembro de 2018, também, da Modocromia Editora; em 2019 editou o livro Mensagens, Preces & Reflexões.
22 de maio 2021, sábado, 16h
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Escritos sobre a Póvoa
Destaque bibliográfico de vários autores portugueses sobre os poveiros ou a Póvoa de Varzim.
Agustina Bessa-Luís, Almeida Garrett, Antero de Figueiredo, António Correa Oliveira, António Nobre, Alexandre Pinheiro Torres, Camilo Castelo-Branco, J. P. Oliveira Martins, Luísa Dacosta, António Costa, José Régio, Eça de Queirós, Miguel Torga, Ramalho Ortigão e Raúl Brandão, são os autores enunciados no destaque patente até 27 de maio.
de 19 de abril a 27 de maio 2021
na Biblioteca Municipal
ABRIL mês do livro e da leitura
ABRIL
mês do livro e da leitura
na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
1 a 30 - sugestões lidas (em vídeo)
nas redes sociais da Biblioteca Municipal
2 | Dia Internacional do Livro Infantil
6 a 9 - oferta de marcador de livro infantil
em cada registo de empréstimo
na Biblioteca Municipal
22/04 a 21/05 - exposição de pintura
“Livros” de Isilda Nunes
na galeria da Biblioteca Municipal
23 | DIA MUNDIAL DO LIVRO
- oferta de um livro a todos os visitantes
- abertura da instalação “Em abril, sê livre/o”
na Biblioteca Municipal
- cortina de livros
na fachada da Biblioteca Municipal
durante o mês de abril
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
LIVROS – a pintura e o desenho num abraço às letras
Isilda Nunes, nascida na Póvoa de Varzim, desde muito cedo começou a manifestar aptidão para o desenho e pintura com trabalhos que faziam antever um futuro promissor nas artes.
Na idade adulta, aventurou-se novamente pelo mundo das telas e dos pincéis e mesmo do carvão, executando alguns trabalhos de grande qualidade artística.
A sua carreira viria a consolidar-se anos mais tarde quando escreveu o seu primeiro livro "Sou Psicografias de Fernando Pessoa". A partir daqui, começou a ilustrar os seus livros e os de outros autores através de desenho e pintura a óleo, tendo constituído um considerável acervo artístico.
Os livros passaram a fazer parte do dia a dia da escritora poveira que foi galardoada com vários prémios internacionais de poesia, nomeadamente os Prémios Mundiais Kairat Duissenov Parman da WNWU, e César Vallejo da UHE. Ainda este ano foi galardoada nos países da Lusofonia, com o Prémio Internacional Grito de Mujer Lisboa 2021, que homenageia as mulheres que se destacaram na escrita e nas artes no seu país e no mundo.
A Exposição de Pintura intitulada «LIVROS – A Pintura e o Desenho num Abraço às Letras!» é a primeira mostra pública da escritora, astróloga e artista plástica poveira Isilda Nunes, que fez questão de inaugurar na terra que a viu nascer, e é constituída por trinta telas a óleo, que retratam ideias e realidades que os livros de que fazem parte sugerem. Destaque para o realismo com ambientes e paisagens da vida poveira de outros tempos, a par de uma espécie de surrealismo patente noutros quadros, utilizando técnicas mistas, e para alguns retratos.
Isilda Nunes inaugura assim a sua primeira exposição individual, que faz questão de apresentar na cidade da Póvoa de Varzim, no local simbolicamente ligado aos livros, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto.
22 de abril a 21 de maio 2021
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
RECICLER
Recicle e receba um livro: é este o mote do novo desafio que o Município da Póvoa de Varzim propõe.
Ao atingir 150 pontos na máquina de recolha de recicláveis instalada no Mercado Municipal, poderá levantar na Biblioteca, gratuitamente, um dos mais de 30 livros disponíveis. “Recicler” é o nome deste novo projeto, no âmbito da Póvoa de Varzim – Cidade Literatura. Pretende o executivo, desta forma, continuar a fomentar e a valorizar o interesse dos munícipes pela reciclagem e pela literatura, áreas às quais a Câmara Municipal dedica particular interesse.
Sob a égide “Reciclar para ganhar”, os pontos atingidos podem ser trocados por descontos no Mercado Municipal e no Clube da Praia, por bilhetes de cinema no Cine-Teatro Garrett, por entradas na Varzim Lazer, bilhetes de Metro e estacionamento gratuito à superfície. A partir de 1 de março está incluída, também, a troca de pontos por livros.
Entre os inúmeros títulos disponíveis, destacamos, vários números da Revista Correntes d’Escritas; a Epopeia dos humildes: para a história trágico-marítima dos Poveiros, do etnógrafo e jornalista poveiro António dos Santos Graça; a antologia de poemas Pecados Correntes de vários autores; a edição Escritas de Cor, do artista plástico e poeta moçambicano Malangatana; o livro No Reino da Póvoa, de José de Azevedo ou a obra infantil O Cego do Maio e o Mar, de Manuela Costa Ribeiro.
A lista completa pode ser consultada abaixo* e as obras estão disponíveis na Biblioteca Municipal, salvo rutura de stock. Durante o decurso desta campanha, que se pretende duradoura, outras obras do acervo de edições municipais irão ser acrescentadas ao conjunto agora disponibilizado. Todos juntos fazemos da Póvoa Cidade Literatura.
Lista de publicações disponíveis na Biblioteca Municipal:
Revistas Correntes d’Escritas; D’Escritas 1 dia – Vários Autores;
Pecados Correntes – Vários Autores;
Boulevard das Correntes, Daniel Mordzinski;
Correntes, José Carlos Marques,
Imagens d’Escritas, Rui Sousa; Palavras Correntes – Vários Autores;
Voa Pó de Varzim , Paulo Sérgio BEju;
De Caras com a Escrita, Rui Sousa;
Quartos de Escrita, Daniel Mordzinski;
Escritas de Cor, Malangatana;
O Mundo de Lobo Antunes; Ficções Fotográficas de Ana Carvalho;
A Póvoa antiga: estudos sobre a Póvoa de Varzim séculos X-XVI ; Manuel Amorim;
Vencer o mar, ganhar a terra: construção e ordenamento nos espaços da Póvoa pesqueira e pré-balnear; Sandra Amorim;
Epopeia dos humildes: para a história trágico-marítima dos Poveiros; António dos Santos Graça;
No Reino da Póvoa; José de Azevedo;
Cego do Maio: uma vida a salvar vidas; José de Azevedo;
Francisco Gomes de Amorim: revolucionário e repórter de rua; José Rodrigo Carneiro da Costa Carvalho;
Obra selecta – Tomo I: Religião e Política, Vol. 2; João Francisco Marques;
Obra selecta – Tomo II: Religião, Política e Sociedade, Vol. 1, João Francisco Marques; Aprendiz de Selvagem: o Brasil na vida e na obra de Francisco Gomes de Amorim, Costa Carvalho;
Eça de Queiroz: sou um pobre homem da Póvoa de Varzim; Gisela Silva;
Ora Eça, Senhor Queiroz, Gisela Silva;
Joaninha – A última sereia, José de Azevedo;
Rosa e os Feitiços do Mar, Manuela Costa Ribeiro;
O Cego do Maio e o Mar; Manuela Costa Ribeiro;
Os penedos dos guizos: uma lenda de Argivai, Sofia de Azevedo Teixeira;
Sete estórias do vento salgado, Ana Paula Mateus;
O céu do mar: Póvoa de Varzim a tempestade de 1892, João Morgado;
CAIS DE LEITURA
Clube de leitura da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
O Clube de Leitura da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto pretende ser um encontro mensal online de pessoas que têm em comum o gosto pela leitura, tendo como ponto de partida uma narrativa literária, um livro ou um escritor.
Todos os meses, os membros do clube de leitura terão a oportunidade de falar sobre o livro que leram ao longo do mês, das sensações que experienciaram ou de conhecer e revisitar novos autores.
Pontualmente estará presente um convidado surpresa, preferencialmente um autor literário ou uma personalidade ligada à cultura que iniciará a sessão apresentando a sua obra ou um livro especifico da sua autoria.
No dia da sessão, todos os inscritos recebem um e-mail com o link de acesso à sessão.
Objetivos: Promoção do livro e da leitura, partilha de experiências e encontro de leitores.
Grupo alvo: Jovens e adultos (máximo de 10 participantes e mínimo de 3 participantes), seleção por ordem de inscrição.
Data de início: 6 de outubro 2020, em horário pós-laboral. Próxima sessão: 1 de abril 2021, quinta, 21h
As inscrições podem ser efetuadas através do endereço eletrónico - biblioteca@cm-pvarzim.pt, ou presencialmente na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto.
Para mais informações contacte 252 616 000 ou para biblioteca@cm-pvarzim.pt
1 de abril 2021, 21h
online - via GoogleMeets
Peça e receba em casa
Para ler melhor, para interpretar melhor a cidade e o concelho. Porque a literatura é de todos para todos. Juntos fazemos da Póvoa Cidade Literatura.
A Biblioteca Municipal disponibiliza o serviço de empréstimo com entrega ao domicílio, em toda a área do concelho.
A iniciativa permite, durante este período de isolamento, que os utilizadores da Biblioteca possam usufruir do serviço de requisição de livros, CD e DVD sem terem necessidade de sair de casa.
Peça e receba em casa!
1. aceda ao catálogo online
2. peça por email (biblioteca@cm-pvarzim.pt) ou telefone (252 616 000)
3. receba em casa (será contactado pelos serviços da biblioteca para combinar a entrega)
Seguindo as recomendações da DGS para o estado atual, o leitor acede comodamente ao catálogo online a partir de sua casa.
Às segundas, quartas e sextas, entre as 14h e as 17h, a Biblioteca Municipal entrega na morada do leitor o(s) documento(s) pedidos. Os pedidos devem ser feitos até às 12h desses dias.
no concelho da Póvoa de Varzim
Póvoa de Varzim: boletim cultural
Este ano, devido à presente situação pandémica, não haverá apresentação pública do volume 52 do Póvoa de Varzim Boletim Cultural. No entanto, a edição de 2020 pode ser adquirida na Biblioteca Municipal e nos locais de venda habituais – Museu, Arquivo e Turismo.
As ilustrações da capa e da contracapa deste número remetem-nos para um dos seus temas principais: o Centenário do Repatriamento dos pescadores poveiros emigrados no Brasil (1920-2020). Este foi um dos factos mais marcantes do início do século XX, vivido intensamente pela comunidade poveira e por muitos portugueses apaixonados pela causa.
O acontecimento é amplamente tratado pelo Prof. Doutor Jorge Alves e pelo Dr. Fernando Souto. Na sequência destes dois artigos, surge o trabalho desenvolvido pelo Prof. Doutor Franquelim Neiva Soares sobre a freguesia da Estela, bem como quatro estudos de carácter literário e sociocultural, assinados pelo Arq. A. Campos Matos, Dra. Maria da Conceição Nogueira, Dr. Adriano Cerejeira e Prof. João Marques. A figura do eminente etnógrafo poveiro Santos Graça mereceu destaque nos trabalhos de Armando Marques e do Arq. Carvalho Dias. A terminar a primeira parte deste volume, apresentam-se os artigos da Dra. Maria de Jesus Rodrigues e do jornalista José Peixoto sobre figuras e atividades marítimas.
Na segunda parte do Póvoa de Varzim – a Vária – destacam-se dois eventos literários ocorridos no início de 2020 e recordam-se três personalidades da Cultura desaparecidas nos dois últimos anos: o artista poveiro Fernando Gonçalves – Nando, o Prof. Doutor J. M. da Cruz Pontes e o Dr. Rodgério Viana.
A Revista tem o preço de capa de 12,00€. Para os assinantes 10,00€.
Campanha de Empréstimo
Requisite livros, CD ou DVD
e receba um saco da Biblioteca
Quem utilizar o serviço de empréstimo terá como oferta um saco da Biblioteca.
A Biblioteca assinala esta época natalícia com uma campanha de promoção do empréstimo domiciliário e de captação de novos “sócios”, procurando incentivar o registo de novos leitores.
Campanha Novos Leitores Faça-se sócio, receba edições municipais
Quem se registar pela primeira vez como leitor terá como oferta uma edição municipal;
Campanha de Empréstimo
Requisite livros, CD ou DVD
e receba um saco da Biblioteca
Quem utilizar o serviço de empréstimo terá como oferta um saco da Biblioteca.
Natal Poveiro Mostra documental
Com os usos e costumes da quadra festiva na Póvoa de Varzim.
Natal
Estante com destaques bibliográficos sobre a temática natalícia.
de 14 de dezembro a 8 de janeiro
na Biblioteca Municipal
Lançamento do livro "Ala! Ala Arriba!"
“Falar das nossas raízes é uma responsabilidade que a todos compete. Era por essa forma que em tempos ancestrais se passava de geração em geração aquilo que fazia parte do rol de conhecimentos de interesse e interessantes histórias que amarravam os povos aos seus antepassados. Era exactamente pela forma oral que, de pais para filhos, avós para netos ou, simplesmente, entre amigos, que contando histórias ou lembrando acontecimentos se ensinava aos mais novos como se construíam famílias conforme os seus usos e costumes. Por vezes, era ao redor da mesa em dias de festa, onde as várias gerações conviviam, que se partilhavam saberes e histórias. Em Ala! Ala Arriba! procurou-se de uma forma simples trazer essa tradição então oral para o registo de papel, capaz de guardar como memórias as conversas de vida, sobre esta terra de tradições já milenares chamada Póvoa de Varzim. Em jeito de diálogo, como que numa conversa de gerações, ficam a pairar as memórias poveiras sem, no entanto, se lhes exigir o rigor a que a História costuma obrigar.”
Esta obra foi vencedora do Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha/Correntes D`Escritas 2020.
A entrada é livre até à lotação da sala com levantamento obrigatório de bilhetes no Cine-Teatro Garrett.
28 de novembro 2020, sábado, 10h30
no Cine-Teatro Garrett
Lançamento do livro de poesia “Di Versos”
A sessão contará com animação musical a cargo de Álvaro Maio e momentos de poesia.
O valor da venda do livro reverte a favor do Instituto Maria da Paz Varzim.
Em (Di) Versos encontramos poemas que abrangem uma vida.
Da adolescência ressaltam sentimentos de exaltação patriótica própria da idade e elementos como a chuva que demonstram já uma aguda sensibilidade, que se encontra ao longo de toda a obra. No decorrer do tempo nota-se uma maior maturidade com temáticas sociais, como a preocupação com o abandono dos mais velhos, o futuro dos jovens alunos, vivências pessoais e sobretudo uma grande nostalgia da infância que coloca a autora no seu ninho aconchegado, da sua aldeia beiroa, da sua rua, da sua casa.
Maria Isolete Pessoa Miranda, é natural de Cantanhede, onde nasceu a 29 de dezembro de 1951.
Fez parte dos seus estudos secundários no Colégio Infante de Sagres, em Cantanhede, tendo continuado o percurso académico no Liceu Salvador Correia de Sá, em Luanda, Angola, onde viveu três anos.
De regresso a Portugal, fez os estudos universitários na Universidade de Coimbra, tendo obtido a Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas e o Bacharelato em Filologia Românica.
Dedicou a sua vida profissional ao ensino, tendo lecionado quase toda a sua carreira na Escola Secundária de Eça de Queirós da Póvoa de Varzim.
Publicou, no jornal Gazeta de Cantanhede, o conto “Quando o Sol Morre no Horizonte” e outros artigos literários, sob o pseudónimo Luzia Pessoa.
21 de novembro 2020, 10h30
no Cine-Teatro Garrett
Terra Intervenção Artística
Terra é uma intervenção centrada na pesquisa de imagens e textos de produção artística e científica, a partir de mapas, globos, fotografias realizadas por dispositivos na órbita terrestre e textos de ficção científica. Imagens relacionadas com a evolução tecnológica e científica, a condição humana e o modo de medir, mapear, representar o planeta e procurar entender o seu lugar no Cosmos. Das cavernas pintadas, às imagens realizadas por dispositivos em órbita terrestre, um percurso impulsionado pelas capacidades de pensar, imaginar, construir, procurar esclarecer fenómenos, curiosidade científica. Os mitos criacionistas, comuns em diferentes culturas com diferentes simbologias e rituais, construíram e reconstruíram a ideia de paraíso.
A Humanidade tenta perceber o seu lugar e do paraíso no Universo. Um paraíso que foi questionado quanto à sua geometria esférica e à sua posição relativamente ao sol. Se as culturas ancestrais criaram o observatório, as seguintes desenvolveram o telescópio, satélites, sondas e outros dispositivos que possibilitam outras imagens, outra educação do pensar e do olhar, a construção e remodelação do paraíso sobre o meio natural. A visão natural, o olhar, está dependente de dispositivos para certificar o visível e o invisível. A produção artística e gráfica, capas de livros ou de ilustrações de livros de ficção, ilustrações com base científica, são imagens que fazem parte de uma construção e visão do Universo. Neste percurso de estudo encontra-se o trabalho de cientistas, físicos, astrónomos que precederam a ciência atual: Aristarco de Samos 310-230 a.C., Ptolomeu 90-168 a.C., Abu Ali al-Hasan Ibn Al-Haitham 965-1040, Nicolau Copérnico 1473-1543, Galileu Galilei 1564-1642, Johannes Kepler 1571-1630, Isaac Newton 1643-1727, Albert Einstein 1879-1955, Stephen Hawking 1942-2018, possibilitaram a afirmação das ciências e um melhor entendimento do Cosmos, à nossa escala, a vulnerabilidade perante o enorme e desconhecido Universo.
Ultrapassada a incapacidade técnica de voar, é possível obter uma visão global ou detalhada, a vista aérea, uma outra normalização do conhecimento. A imagem como fonte normalizadora do conhecimento mas que também o questiona. A espécie humana define-se num vasto património de esculturas, gravuras, desenhos, pinturas, textos e imagens relacionadas, alusivas a múltiplas ações e processos de organização em visões micro e macro, em diferentes tempos e espaços. A imagem realizada pela Sonda Lunar Orbiter 1 em 23-08-1966, por exemplo, pode responder a uma necessidade de nos vermos a nós mesmos como Humanidade, parte integrante do planeta que habitamos, o Homem no seu percurso a carregar o planeta. O processo científico e tecnológico possibilita observar o planeta e o Cosmos através de dispositivos além da visão natural. O Homem gerador de imagens, através da imaginação aliada à ciência, à literatura e ao cinema, produz outros modos de ver que se relacionam com a criação escrita.
Autores como Júlio Verne 1828-1905, H. G. Wells 1866-1946, Arthur C. Clarke 1917-2008, que protagonizaram na literatura essas imagens precedentes às geradas pelos dispositivos atuais.
Terra é uma intervenção temporária que explora diferentes materiais e técnicas. Sugere que o observador em movimento procure relacionar e criar leituras próprias dos objetos que interagem visualmente e intervêm no tempo e no espaço.
Manuel Horta nasceu em Almada em 1970. Realizou o Curso de Mestrado em Escultura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Realizou o Curso de Licenciatura em Artes Plásticas – Escultura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Cria, desenvolve e apresenta projetos artísticos regularmente desde 1993 Instrumentos: Forno de chão – Instalação. XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira, de 1 de Agosto a 31 de Dezembro de 2020; Instrumentos – Instalação. Casa das Artes, Porto, de 5 de Janeiro a 20 de Fevereiro de 2019; Centro Cultural de Vila das Aves, de 14 de Setembro a 10 de Novembro de 2018, Santo Tirso; Casa da Cultura da Trofa, de 9 de Junho a 7 de Julho 2018, Trofa; Galeria da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim, de 3 a 31 de Março 2018.
Projeto Cividade: Mostra 3 - Intervenção na Galeria da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim, de 3 a 25 de Março 2017. Projeto Cividade: Mostra 2 - Intervenção na Galeria da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim, de 6 Maio a 18 de Junho de 2016. Projeto Cividade: Ação Polí, live act/ workshop, na Biblioteca “Diana Bar”, Póvoa de Varzim, de 1 a 31 de Julho de 2015. Projeto Cividade: Mostra 1- Intervenção na Galeria da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim, de 16 de Janeiro a 16 de Fevereiro 2015. Depois do Cata sons – Residências artísticas na Primeira Avenida, edifício Axa (edifício Garantia), Av. Aliados, Porto, Outubro 2013 a Fevereiro 2014. Projecto sem título! – Instalação. Galeria da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, de 22 de Fevereiro a 22 de Março de 2014, Póvoa de Varzim; Casa da Cultura da Trofa, de 5 a 25 de Janeiro de 2014; Galeria da Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, de 5 a 31 de Outubro de 2013, Leiria; Auditório Municipal, Novembro de 2012, Vila do Conde. Altos Tachos – Galeria da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim; Casa da Juventude Matosinhos; Casa da Cultura Mirandesa, Miranda do Douro, respetivamente em Janeiro, Junho e Outubro de 2012. Exposição individual na Galeria Painel – Porto de 2 a 24 de Abril, em 2011. Respostas – Intervenções simultâneas em três espaços na Póvoa de Varzim, 2007. «Avarias» – Exposição em espaços de diferentes delegações do Instituto Português da Juventude; Espaço Zaragata em Setúbal, 2004.
Promotor e coautor do vídeo documentário, Terroso História recente da Cividade, Póvoa de Varzim, Maio 2015/Janeiro 2016. Póvoa de Varzim. Promotor e co autor do vídeo e mapa impresso, Um caminho para a Cividade de Terroso, Póvoa de Varzim, Maio/Junho 2016. Póvoa de Varzim. Promotor e coautor do vídeo de animação, Uma Cividade a Descoberto, Póvoa de Varzim, Junho/Julho 2015. Póvoa de Varzim. Participação com o trabalho Ratazana, na exposição «A Póvoa de Varzim na Grande Guerra», no Museu Municipal da Póvoa de Varzim, Novembro de 2015. Póvoa de Varzim. Participação no projeto expositivo “Histórias do Cinema” organizado pelo Clube de Cinema 8 e meio, da Escola Secundária Eça de Queirós, Póvoa de Varzim.
De 2012 até 2015, criou e desenvolveu uma ação formativa integrada no Projeto Cividade na Oficina de Artes Plásticas/Artes Visuais do Projeto Arrisca (ao abrigo do programa Escolhas5G) em Escolas do 1.º Ciclo do Agrupamento Cego do Maio, na Póvoa de Varzim, nos anos letivos 2013-2014 e 2014-2015.
Participação na Exposição Coletiva "Projeto1: Interecycling" no Museu do Caramulo, em 2012. Caramulo.
Participação no projeto Arte na Rua Pintar o Futuro (projeto de Intervenção comunitária, ao abrigo do Programa Escolhas) – com o trabalho Carro dos Moletes, em 2009. Porto.
Participação no Serralves em Festa, com o projeto Acção Vinil com Laranjada. 2008. Porto.
Participação na exposição coletiva Dispersão no Fórum Cultural de Cerveira, em Junho de 2008. Vila Nova de Cerveira.
Fundador da editora de vídeo independente Olho de Vidro, edições anónimas, 1998.Exerce a atividade de docente.
O Clube de Leitura da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto pretende ser um encontro mensal online de pessoas que têm em comum o gosto pela leitura, tendo como ponto de partida uma narrativa literária, um livro ou um escritor.
Todos os meses, os membros do clube de leitura terão a oportunidade de falar sobre o livro que leram ao longo do mês, das sensações que experienciaram ou de conhecer e revisitar novos autores.
Pontualmente estará presente um convidado surpresa, preferencialmente um autor literário ou uma personalidade ligada à cultura que iniciará a sessão apresentando a sua obra ou um livro especifico da sua autoria.
Uma semana antes da primeira sessão, todos os inscritos receberão um e-mail a explicar o funcionamento e horário das sessões.
Objetivos: Promoção do livro e da leitura, partilha de experiências e encontro de leitores.
Grupo alvo: Jovens e adultos (máximo de 10 participantes e mínimo de 3 participantes), seleção por ordem de inscrição.
Data de início: 6 de outubro 2020, em horário pós-laboral.
Inscrições abertas até 1 de outubro, podendo ser efetuadas através do seguinte endereço eletrónico: biblioteca@cm-pvarzim.pt, ou presencialmente na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto.
Para mais informações contacte através do número 252 616 000.
3 de dezembro 2020, 21h
na Biblioteca Municipal
no regresso às aulas - faz o teu cartão de leitor -
Em Setembro regressam as aulas e a Biblioteca Municipal aposta na captação de novos leitores, nomeadamente as crianças e jovens que vão frequentar as escolas do concelho da Póvoa de Varzim.
No início de mais um ano letivo e com o regresso às aulas, faz o teu cartão de leitor.
Há muitas opções para te divertires e aprenderes.
O cartão de leitor é gratuito, pessoal e intransmissível e é obrigatória a sua apresentação para efetuar o empréstimo.
Apenas precisas residir (ou estudar) no concelho da Póvoa de Varzim, dirigir-te à receção da Biblioteca Municipal com o cartão de cidadão (ou BI), uma fotografia e certificado de residência (recibo da água, luz, etc.) e preencher a ficha de inscrição* (deve ser assinada pelo teu encarregado de educação**).
Com o cartão de leitor, poderás usufruir de inúmeras vantagens: empréstimo de documentos da Biblioteca (livros, CD e DVD); acesso à tua área pessoal no catálogo online, gestão de empréstimos, renovações e pré-reserva de livros.
*pode ser feita a pré-inscrição aqui clicando em pré-registo
**a inscrição de leitores com menos de 18 anos implica a autorização e responsabilização dos pais ou encarregados de educação, que deverão assinar a respetiva ficha de inscrição
na Biblioteca Municipal
Exposição de Pintura Digital APROXIMAÇÕES
Allen Pires é o nome artístico adotado pelo autor para identificar a faceta mais solar e plástica do seu trabalho criativo.
Nesta abordagem, marcada por uma experimentação intensa e dirigida, mas também pela abertura intencional ao aleatório e à epifania, Allen Pires tenta ir mais “além” da comummente chamada arte digital (termo vago e pleno de equívocos…), procurando desenvolver uma nova “técnica” de pintura digital, paradoxalmente vocacionada para ser visualizada, não em suporte digital, mas em suporte físico, como que desejando preservar e afirmar a “alma” táctil da pintura.
As composições apresentadas em APROXIMAÇÕES, de inspiração musical e minimalista, fazem uso de um modelo de representação que valorize a linha e a textura, no quadro de uma paleta diversificada, que lhes confere um caráter subtil e intrigante.
“Aproximações” representa para o autor, uma espécie de viagem de travessia, uma experiência de horizonte aberto, de propulsão de um olhar novo e de renascimento da alegria da descoberta.
50% das vendas reverte a favor do Instituto Maria da Paz Varzim
4 A 25 de setembro 2020
na Biblioteca Municipal
Genealogias dos Carneiro da Grã e dos Costa Reis: memórias de morgados e enfiteutas da freguesia de Santa Eulália de Balasar
A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim apoiou a edição do livro Genealogias dos Carneiro da Grã e dos Costa Reis: memórias de morgados e enfiteutas da freguesia de Santa Eulália de Balasar, da autoria de José Costa Reis.
Apesar de não ter sido possível realizar o seu lançamento devido aos constrangimentos da atualidade, torna-se indispensável apresentar este livro ao público através das redes sociais e do Portal Municipal. Afinal, Genealogias dos Carneiro da Grã e dos Costa Reis é o resultado de uma profunda investigação arquivística efetuada pelo Conservador do Museu Nacional Soares dos Reis sobre duas linhagens povoenses aparentadas entre si.
Embora com origens que remontam documentalmente à Idade Média, o estudo foca-se sobretudo a partir do século XVI, quando as ligações destas famílias ao concelho se tornam mais evidentes e duradouras.
Através das genealogias destas famílias e de outras suas descendentes são retratados inúmeros aspetos das realidades socioeconómicas de outrora, o que reforça a importância deste livro junto dos leitores que se interessam pela história local e pela história das populações residentes na região compreendida entre os rios Cávado e Leça.
Para além das duas famílias mencionadas, ao longo de mais de 450 páginas, profusamente ilustradas, são referenciados também os ramos dos barões da Póvoa de Varzim: Campos Trocado, Freitas do Amaral, Gonzalez Briz, Costa Baeta, Silva Malta, Domingues de Azevedo (Casa de Além), Costa Eiró, Pratinha, Felgueiras Gaio (dos viscondes da Fervença), Monteiro Pacheco, Cerquinho Ribeiro da Fonseca, Oliveira, da beata Alexandrina Maria da Costa ou do devoto Custódio José da Costa.
O livro encontra-se à venda na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto (€15).
na Biblioteca Municipal
Grottesche Palco
Em Grottesche Palco a forma de conflito com a representação real pode expressar-se entre o pouco harmonioso e o bizarro, entre o cómico e o burlesco, promovendo formas insólitas. Torna-se o oposto de algo completo perfeito e imutável apresentando uma natureza híbrida e em transformação, na exploração de novos territórios. Sobre esta exposição podemos dizer que envolve três domínios: 1) o processo criativo, algo barroco; 2) a pintura, que promove as emoções através do excesso, das tensões latentes na imagem, da sua dualidade e abertura; 3) e a receção, por parte do espectador, formando o lugar teatral.
Leonel Cunha,
Gondomar, 1968.
Vive em Vila do Conde.
Conclui a licenciatura em Artes Plásticas-Pintura, em 1995, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, tendo sido bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian no ano letivo de 1994/1995.
Em 2005, realizou a Pós-Graduação em Tecnologia Multimédia, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Em 2012, concluiu o Mestrado em Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Doutorando em Arte Contemporânea, no Colégio das Artes, da Universidade de Coimbra.
10 a 28 de agosto 2020
na Biblioteca Municipal
BIBLIOTECA NO JARDIM
BIBLIOTECA NO JARDIM
desde 1 de julho a 31 de agosto
segunda a sexta: 9h15 às 12h15; 14h15 às 17h15
na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
O distanciamento social existe em praticamente todas as nossas ações fora de casa, como simplesmente tomar café, praticar desporto ou conviver com amigos.
Por isso, a pensar naqueles que não dispensam a leitura como um hábito a manter, a Biblioteca Municipal disponibiliza, até 31 de agosto, no seu belíssimo jardim, um espaço onde é possível ler com toda a segurança.
Este espaço começou a funcionar no dia 1 de julho e estará à sua disposição durante dois meses, de segunda a sexta-feira, das 9h15 às 12h15 e das 14h15 às 17h15. Viaje através dos livros na Biblioteca no Jardim.
Serviço (extraordinário) de empréstimo domiciliário
Desde o dia 5 de maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa, a Biblioteca Municipal reativou o serviço de empréstimo domiciliário, para responder às necessidades dos leitores e implementando novas regras de utilização que vigorarão até à reabertura dos espaços.
Os utilizadores poderão consultar o catálogo online da biblioteca em http://catalogobmrp.cm-pvarzim.pt/, procurando os títulos de livros, CD e DVD da sua preferência e fazendo o pedido preferencialmente através do contacto telefónico 252 616000 ou do e-mail biblioteca@cm-pvarzim.pt ou ainda através de mensagem privada na página de Facebook da Biblioteca, mencionando também o nome, número de leitor e contacto telefónico. Os documentos poderão ser levantados de segunda a sexta, entre as 09h e as 12h30 e as 14h e as 17h30, no balcão de atendimento da Biblioteca Municipal.
Normas de utilização
- Os utilizadores poderão requisitar até 5 documentos em simultâneo;
- Os empréstimos terão a duração de 30 dias;
- Após a reserva deve aguardar o contacto da Biblioteca Municipal para agendamento da entrega;
- O atendimento presencial será feito individualmente (apenas um leitor poderá permanecer no interior da Biblioteca);
- Os documentos a emprestar serão alvo dos cuidados e recomendações próprios de prevenção, sendo manuseados com recurso a equipamentos de proteção individual;
- As devoluções serão feitas com recurso a equipamentos de proteção individual, evitando o contacto próximo, cumprindo as regras de distanciamento social.
- Os documentos entregues serão colocados em quarentena e devidamente higienizados antes de circularem novamente.
- Escolha aqui os documentos que pretende requisitar
Caso tenha dificuldade no acesso à sua área pessoal envie por favor email para biblioteca@cm-pvarzim.pt com identificação do problema e informação do número de utilizador.
a partir de 5 de maio 2020
na Biblioteca Municipal
COVID-19
ENCERRAMENTO AO PÚBLICO
A Biblioteca Municipal e a Biblioteca Diana-bar estão encerradas ao público a partir do dia 14 de março.
Qualquer contacto não presencial pode ser efetuado no seguinte horário
Segunda a sexta
9h - 12h30 | 14h - 17h30
para biblioteca@cm-pvarzim.pt
ou via telefone: 252 616 000
Agradecemos a sua compreensão, por si e pela comunidade.
Em consonância com as orientações emanadas pela Direção-Geral da Saúde, no âmbito da prevenção e controlo de infeção por novo Coronavírus (Covid-19), o Município da Póvoa de Varzim já elaborou um plano de contingência, destinado aos serviços e trabalhadores da Autarquia.
Para além do definido nesse plano de contingência, e em face do Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença por novo Coronavírus (Covid-19), divulgado em 9 do corrente pela Direção-Geral da Saúde, a Câmara Municipal decide adotar as seguintes MEDIDAS PREVENTIVAS:
1. Cancelamento de todos os eventos promovidos pelo Município, a realizar em espaços fechados;
2. Encerramento do Cine-Teatro Garrett, do Museu Municipal, do Núcleo Museológico de Rates e da Cividade de Terroso;
3. Cancelamento de todas as atividades promovidas por entidades externas, programadas para os espaços culturais do Município, designadamente a Biblioteca Municipal, o Arquivo Municipal, o Auditório Municipal e o Diana-Bar;
4. Cancelamento de todas as atividades a realizar em parceria com as escolas do concelho, designadamente visitas de estudo, passeios e ações de formação;
5. Relativamente às Piscinas Municipais e ao Pavilhão Municipal, são cancelados todos os eventos (incluindo utilização para treinos) com a participação de entidades externas ao universo municipal;
6. No Pavilhão Municipal, bem como nos Pavilhões Desportivos Escolares geridos pela Autarquia, será autorizada a utilização, por parte de associações da Póvoa de Varzim, para competições oficiais, com a condição de a sua realização ser vedada ao público;
7. São mantidas as atividades desportivas de âmbito municipal a realizar em recintos abertos;
8. O atendimento geral dos serviços do Município deve ser feito, preferencialmente, por correio eletrónico geral@cm-pvarzim.pt ou por via telefónica 800 272 625;
9. O atendimento por parte do Gabinete de Apoio ao Emigrante e ao Imigrante será feito, exclusivamente, por correio eletrónico gaie.pv@cm-pvarzim.pt ou por via telefónica 252 647 378.
Estas medidas preventivas vigoram até ao dia 3 do próximo mês de abril.
Semana da Leitura Ler sempre! Ler em qualquer lugar!
A semana de 9 a 13 de março é a Semana da Leitura!
Para celebrar a leitura, o livro e o leitor, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto propõe iniciativas desde as Leituras e Destaques Bibliográficos, para festejar a leitura como ato comunicativo, de diálogo entre as artes, as humanidades e as ciências, ponto de encontro criativo e colaborativo.
Todas as iniciativas contribuem para alargar a rede de leitores e promover a leitura e a escrita como objeto de prazer e liberdade, liberdade de conhecer outros mundos e outros cenários, este ano sob o mote “Ler Sempre. Ler em qualquer lugar.”
9 a 13 de Março de 2020
na Biblioteca Municipal e Biblioteca Diana Bar
RELAMPEAR Mostra de desenhos e pinturas
A exposição apresenta os últimos desenhos e pinturas do artista Pedro Ferreira.
A particularidade da mostra começa pelo título dadaísta, que foi retirado ao acaso ao abrir um dicionário da própria biblioteca, saindo a palavra "relampear". Assim, Pedro Ferreira presta-se ao jogo de organizar a exposição em função da situação para dar aos desenhos um novo sentido conceptual, uma nova linha de leitura que se cruza com a linguagem própria do autor e lhe acrescenta sentido.
Registar o processo de montagem da exposição, desde a chegada do artista ao espaço até à sua apresentação ao público, passou a fazer parte da mesma, como numa "caixa fluxus" à semelhança do artista Joseph Cornell.
Outro objectivo traçado pelo artista nesta exposição, foi de expôr livros seus e a partir deles dar títulos aos trabalhos da mostra. Pedro Ferreira costuma criar e pensar as exposições para o local (site-specific), e assim o faz novamente tendo como linha de pensamento a biblioteca, o seu funcionamento e o mundo dos livros, para nos relampear em diversas temáticas paralelas: a natureza-morta, a paisagem, o abstrato, o figurativo, o surrealismo ou o metafísico.
Já em pequeno adorava desenhar nas paredes de casa e pintar livros de colorir. Mais tarde, surgiu o meu primeiro desafio, copiar todos os desenhos das páginas amarelas e foi deste modo que vi que algo estava a acontecer. O gosto pelo desenho nascia. Muitos outros desafios vieram a seguir. A minha mesada era gasta a comprar livros sobre artistas para poder copiá-los e ler sobre as suas vidas. Foi assim que me iniciei na arte e na sua História. Quis seguir o curso de Artes. Tenho actualmente uma Licenciatura em Artes Plásticas e um Mestrado em via ensino das artes visuais. Tenho feito várias exposições, assim como trabalhos de ilustração e banda desenhada. Nasci em 1976 pelas terras francesas, ano em que a banda Queen lança o álbum A Day at the Races, com a famosa Somedy to love. Mais sobre mim, podem perguntar directamente e também espreitar o meu instagram #pedropumkferreira.
7 a 28 de março 2020
na Biblioteca Municipal
Exposição "4° Concurso de Fotografia Ilustre Amarantino 2019"
O ilustre amarantino que serviu de inspiração a todos os participantes, para o Concurso "Ilustre Amarantino 2019" foi o político António do Lago Cerqueira.
Nascido a 11 de outubro de 1880 em Amarante, filho de Francisco Joaquim Pereira do Lago Cerqueira e de Inácia Maria Machado, licenciou-se em Filosofia na Universidade de Coimbra e, desde cedo pertenceu ao Partido Republicano Português. Proclamada a República, foi personalidade de destaque no Partido Democrático, onde sempre militou, então chefiado pelo Dr. Afonso Costa.
Foi Presidente da Câmara de Amarante, deputado e Ministro dos Negócios Estrangeiros.Republicano como poucos, foi por António do Lago Cerqueira que saiu o último "Viva a República" no interior da Assembleia da República, em 31 de maio de 1926, dia da realização dos últimos trabalhos parlamentares, no término do período legislativo.
Saído do país por motivos políticos, frequentou em Paris o curso de viticultura e vinificação do Institut National Agronomique, onde fez algumas conferências. Publica um livro, em 1929, intitulado "Os vinhos de Portugal". Amnistiado em 1935, regressa a Amarante definitivamente após o início da segunda Guerra Mundial, para se dedicar às Caves da Calçada, por ele fundadas. Estas Caves são as responsáveis, em boa parte, pela difusão dos vinhos verdes de Amarante.
A 28 de Outubro de 1945, António do Lago Cerqueira morre na sua Casa da Calçada em Amarante.
A Exposição do 4º Concurso de Fotografia ILUSTRE AMARANTINO 2019 é composta por 18 obras premiadas, três prémios e três menções honrosas, que o júri atribuiu aos seguintes artistas:
1.º Prémio: Alexandre Ferreira Marinho — Amarante
2.º Prémio: António Alves Tedim — Moreira da Maia
3.º Prémio: Carlos Elísio Teixeira Vasconcelos Silva — Braga
Menção Honrosa: Abílio Jorge de Sousa Mendes — Amarante
Menção Honrosa: António José dos Santos Cunha — Chaves
Menção Honrosa: Carlos Alberto Leite Gonçalves — Amarante
Sendo estes os seis fotógrafos que compõem a exposição.
De 7 a 27 de março 2020
na Biblioteca Diana-bar
Curso "Literatura, Artes e Pensamento contemporâneo"
Curso Literatura, Artes e Pensamento contemporâneo
- Temas centrais do Século XXI -
Com base no livro Atlas do Corpo e da Imaginação, de Gonçalo M. Tavares
Duração: 10 horas
Máximo: 30 pessoas (as primeiras 30 inscrições)
21 de fevereiro (sexta) - 14h30-19h30
22 de fevereiro (sábado) - 14h30-19h30 Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Inscrições: correntesdescritas@cm-pvarzim.pt
Tema 1 - Como viver com a morte?
Tema 2 - Ética
Tema 3 - Saúde e a doença
Tema 4 - Loucura
Tema 5 - Tecnologia
Tema 6 - Linguagem
Tema 7 - Arte
Tema 8 - Imagens
Tema 9 - Poder
Tema 10 - Identidade
Tema 11 - amor e o desejo
Tema 12 - Utopias
Dia 18, terça-feira
10hoo - Mesa de Abertura
Tema: A aprender é que a gente ensina
Manuela Pargana Silva
Luís Carmelo
Luís Diamantino
Maria Antonieta Cunha
Mafalda Milhões
Tino Freitas Diana Bar
16h00 – 19h00 - Oficinas 1, 2 Oficinas
1.Imagem, texto e narrativa – Possidónio Cachapa – Diana Bar
2.O espaço e a escrita – Isabel Rio-Novo – Fundação Dr. Luís Rainha
Dia 19, quarta-feira
16h00 – 19h00 - Oficinas 1, 2 Oficinas
1.Imagem, texto e narrativa – Possidónio Cachapa – Diana Bar
2.O espaço e a escrita – Isabel Rio-Novo – Fundação Dr. Luís Rainha
Dia 20, quinta-feira
16h00 – 19h00 - Oficinas 3, 4, 5 Oficinas
3.Escrever e contar – João Tordo – Diana Bar
4.Escrita e o corpo – Isabel Bezelga – Cine-Teatro Garrett (Sala de Aquecimento)
5.Oficina mista: literatura, música – Ana Margarida de Carvalho – Universidade Sénior
Dia 21, sexta-feira
16h00 – 19h00 - Oficinas 3, 4, 5 Oficinas
3.Escrever e contar – João Tordo – Diana Bar
4.Escrita e o corpo – Isabel Bezelga) – Cine-Teatro Garrett (Sala de Aquecimento)
5.Oficina mista: literatura, música – Ana Margarida de Carvalho – Universidade Sénior
NATAL NA BIBLIOTECA e DIANA BAR
7 de dezembro de 2019 a 6 de janeiro de 2020
Destaques Bibliográficos
Histórias de Natal
Oficinas criativas
PROGRAMA
Dezembro
Destaque Bibliográfico
Biblioteca Municipal e Diana Bar
Mostra Documental Natal Poveiro
Biblioteca Municipal e Diana Bar
dia 7
Apresentação do livro infantil de Marta Pinto Emigração. Que palavra esquisita!
16h – Biblioteca Diana Bar
dia 13
Apresentação do áudio-livro Histórias do João Balão
de Pedro Pestana
10h – Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
dia 14
Hora do Conto e Atelier Hoje é Natal! de José Vaz
15h30 - Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
dia 18
Leitura Sénior - O Natal Poveiro
14h30 - Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim
dia 19
Hora do Conto e Atelier
Aventuras de Natal Perlimpimpim, o duende cantor
10h30 – Biblioteca Diana Bar
dia 19
Leituras no Hospital – O Natal nas Histórias
14h30 - Pediatria do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim
dia 20
Atelier A Magia da Árvore
10h30 - Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Entre os dias 20 e 30 de Dezembro venha requisitar um Livro, CD ou DVD e receba um presente da Biblioteca!
O mês de Dezembro é sinónimo de magia, fantasia e aconchego familiar. Celebra-se o nascimento de Jesus Cristo e a chegada de mais um ano. As crianças festejam esta época com alegria. Os adultos juntam-se para encontros de família. Tempos de reencontros, de afetos e retribuições.
É com a magia própria desta época, que a Biblioteca Municipal e o Diana Bar programaram atividades dedicadas à leitura e aos livros.
Das iniciativas previstas, destacamos as “Histórias de Natal” e as Oficinas criativas” para os mais novos e a todos os que gostam de ouvir histórias contadas.
A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia na Biblioteca, através do telefone 252 616000 ou pelo e-mail biblioteca@cm-pvarzim.pt .
7 de dezembro 2019 a 6 de janeiro 2020
na Biblioteca Municipal e Diana-bar
Entrega dos Prémios Escolares 2018/2019
No dia 29 de Novembro, sexta-feira, pelas 21h00, na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, da Póvoa de Varzim, o Lions Clube da Póvoa de Varzim vai agraciar os melhores alunos do 12º ano de escolaridade da escolas da Póvoa de Varzim.
No decorrer da sessão haverá uma Palestra denominada “Da necessidade da transcendência ou da transcendência como fundadora do humano” pelo Professor Doutor Jorge Olímpio Bento.
29 de novembro 2019, 21h30
na Biblioteca Municipal
BIBLIOTECA MUNICIPAL ROCHA PEIXOTO 28º aniversário
BIBLIOTECA MUNICIPAL ROCHA PEIXOTO
28º aniversário
30 de Novembro de 2019
Programa
14h30 - Pais contadores de histórias
15h00 - “Histórias no corpo” com Rita Nova
15h45 - Cantar os Parabéns à Biblioteca
16h00 – Momento Musical - Da intervenção ao pop português
Alexandra Ponte e Francisco Graça
Neste dia venha requisitar um Livro, CD ou DVD e receba um presente da Biblioteca!
No dia 30 de Novembro, sábado, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto comemora o 28º aniversário no actual edifício.
Para assinalar a data vão ser organizadas várias atividades para as famílias. Pais e filhos juntos com histórias, teatro e música.
Às 14h30, os pais vão contar histórias aos filhos.
Pelas 15h00, Rita Nova dinamizará uma sessão de expressão dramática denominada histórias no corpo.
De seguida, serão cantados os Parabéns à Biblioteca, convidando os leitores a participarem no ato simbólico e culminando com um momento musical por Alexandra Ponte e Francisco Graça – Da intervenção ao pop português.
Esta iniciativa tem como objetivo celebrar o trabalho desenvolvido pela Biblioteca Municipal na divulgação e promoção do livro e da leitura junto da comunidade.
30 de Novembro de 2019
Exposição "Espólio Queirosiano de Paulo Sá Machado"
Abertura da Exposição
dia 25 de novembro, segunda-feira, às 18h
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Partindo do espólio doado à Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim, em 2018, pelo escritor e jornalista Paulo Sá Machado, a exposição integra diversos documentos, entre livros, revistas, postais, medalhas e bustos de Eça de Queirós, que proporcionam uma visita ao universo queirosiano.
A exposição pretende retratar o universo documental que Paulo Sá Machado foi colecionando ao longo de quarenta anos e que testemunham a vida e obra do grande escritor Eça de Queirós.
PAULO SÁ MACHADO
Natural do Porto, da freguesia de Santo Ildefonso, ensaísta e historiador, assessor cultural, tem desenvolvido ao longo dos anos intensa atividade literária.
Medalha de Mérito (Grau Prata) da Cidade do Porto, Medalha de Mérito Cultural e Científico (Grau Prata) da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Prémio de Mérito Cultural 2014 – Liga dos Chineses em Portugal (2014) e Membro Correspondente da Academia de Letras de Vassouras (Rio de Janeiro) Brasil.
Medalha de Ouro, da Federação Galega de Sociedades Filatélicas, Medalha de Ouro, da União de Coletividades Filatélicas do Norte de Portugal, Medalha de Ouro do Grupo Filatélico de Tuy, Medalha de Ouro, do Grupo Filatélico de Vigo, Medalha de Serviços Distintos (Grau Prata) da Liga dos Bombeiros Portugueses, Sócio de Mérito da Federação Portuguesa de Hóquei, etc.
Foi Diretor dos Jornais “ELO” e “Prelúdio” nos seus tempos de estudante, passando depois a ser colaborador de “O Comercio do Porto” até ao seu encerramento, para além de colaborar com outros jornais regionais como: “Ecos de Boticas”, “Semana Tirsense”, “O Comercio de Leixões”, “Folha de Tondela”, “O Povo da Barca”, Notícias de Paços de Brandão”, Valadares Hoje, etc.
Foi Diretor do “Jornal da Maia” até fevereiro de 2000, conferencista, já proferiu inúmeras palestras em Portugal, Espanha, Inglaterra, Brasil, Argentina, Guiné-Bissau, para além de ter representado Portugal em vários Congressos Culturais e Desportivos. Foi um dos Chefes da Delegação Portuguesa aos Jogos Olímpicos Universitários realizados em Moscovo em 1973.
É Poeta escritor, desde os seus tempos da Universidade de Coimbra, estando alguns dos seus poemas musicados.
Tem publicados cerda de 40 livros, especialmente ensaios, estudos, investigação histórica, gastronomia e filatelia.
Tem sido Secretário Geral de importantes Congressos como “Maia, História Regional e Local” (1998), “Cultura Popular” (1990), “Raízes da Nossa Identidade” (2001), Comissário do I Coloquio Nacional sobre o Romance Histórico (Maia 2000) do Congresso “De Almeida Garret a António Nobre”, do Congresso “Raízes da Nossa Identidade” (2001), do 2º Coloquio Nacional sobre o Romance Histórico (2001), 1º Coloquio Nacional sobre o Romance Policial (2002), 3º Coloquio Nacional sobre o Romance Histórico (2002) e desde 2014 dos Colóquios Internacionais sobre Caminho de Santiago, etc.
Professor de vários cursos entre eles dos Cursos de Verão levados a cabo pela Universidade da Corunha, Cursos de Colecionismo, foi professor no Instituto D. António Ferreira Gomes (Porto), etc.
É Presidente das Direções da União de Coletividades Filatélicas do Norte de Portugal, da Associação Portuguesa de Filatelia Temática, Associação Portuguesa de Jornalistas e Escritores Filatélicos, Presidente da Confraria da Broa de Avintes, para além de pertencer aos Corpos Gerentes de muitas coletividades de caráter cultural, social e desportivo.
“Quem nos dera um novo tempo sem morte, sem ausência e sem saudade!
O PESO DOS PASSOS desperta em nós a conquista da imortalidade, e Benedita Stingl explora nele todas as consequências do maior sonho do homem, que só pode ser atingido através do amor”.
Avelina Ferraz
(editora e produtora cultural)
Benedita Stingl nasceu em Fafe a 1 de junho de 1963.
É enfermeira desde 1985 e esteticista desde 1993.Lecionou na Escola Superior de Saúde de Santa Maria, no Porto e na Escola EB 2/3 Júlio Saúl Dias, em Vila do Conde.
Sócia da Associação Portuguesa de Escritores e do Núcleo de Artes e Letras de Fafe.
Participa nas coletâneas: Perfil, Olhares, Vozes Várias, Mar de Manhãs, Palavras de Cristal, Vi(r)agens, e nas Antologias: VII Festival de Poesia do Baixo Minho, Poetas de Sempre, Sarapicos de Natal, Contos para o Natal, Contos do meu Pai- Antologia para toda a família, Río Mar poesía con Ilustracións ( poetas galegos e portugueses) e na revista O Escritor, da Associação Portuguesa de Escritores.
Figura nas duas edições do Dicionário dos Fafenses.
Venceu o Prémio Artes e Letras em 2002 e o Prémio da Cultura - Microfones de Ouro em 2002 e 2004.
Maria Stingl é também pseudónimo de Benedita Stingl, tendo dois títulos editados - Amar com Palavras e Eu Sei - Je Sais, em 2016.
Atualmente dedica-se exclusivamente à escrita.
BIBLIOGRAFIA
Momentos ( poesia, 1993)
Marés (poesia, 1994)
Vento do Sul (poesia, 1995)
Além do Acaso ( poesia ,1996)
Corpo Escrito (poesia e prosa poética, 1998)
Cinco Raízes de Tempo (coletânea, 1999)
Mulheres de Chuva (poesia/narrativas /prosa poética, 2000)
Quando o Silêncio Fala (poesia, 2001)
O Jardim da Razão (teatro, 2001) – livro levado à cena em Angra do Heroísmo, em 2003 e em Fafe, em 2004
Estórias de Cal e Eucalipto (narrativas, 2002)
A Pele do Horizonte (poesia e prosa poética, 2003) - livro que assinala 10 anos de carreira literária da autora
No Olhar dos Dias (crónicas, 2005)
Enquanto as Árvores Dormem (teatro, 2005) - livro levado à cena em Fafe, em 2009 /2014 e em Lisboa em 2014
O Chapéu de Palha (conto ilustrado, 2005)
Setembro ou Renascer (poesia, 2005)
Lugares de Ontem Instantes de Hoje (prosa poética, 2006)
O Destino das Águas (prosa poética, 2007)
Cantos e Recantos (prosa poética, 2007)
O Discurso dos Mudos (teatro, 2008)
A Ponte dos Sonhos - estórias com rima (infantojuvenil, 2009 ) – livro inserido no Plano Nacional de Leitura de 2011
Pela Mão das Palavras - descobrir rimando (infantojuvenil, 2010)
O Meio a Rimar - vamos estudar (infantojuvenil, 2011)
Entre Linhas (prosa poética , bilingue, 2012)
As Roupas Também Falam - na viagem do tempo (poesia, 2013 ) – livro que assinala 20 anos de carreira literária da autora
O Destino das Águas ( poesia, trilingue,2014)
Caminhar ( poesia, 2014)
Póvoa Mulher (poesia, 2015)
Antes da Madrugada (teatro, 2015)
A Ponte dos Sonhos - estórias com rima (infantojuvenil, 2ª edição, 2016 )
O Meio a Rimar - vamos estudar (infantojuvenil, 2ª edição, 2016)
A Estória de Mussky (infantojuvenil, 2016)
O Meio a Rimar - vamos estudar (infantojuvenil, 3ª edição, 2016)
Entre o Sol e a Lua (prosa poética, 2017)
Pedras de Sal (infantojuvenil, 2017)
O Meio a Rimar - vamos estudar (infantojuvenil, 4ª edição, 2017 - inclui CD com músicas deste livro)
A Rimar a Matemática Vai Falar (infantojuvenil, 1º ano do ensino básico, 2018)
A Rimar a Matemática Vai Falar (infantojuvenil, 2º ano do ensino básico, 2018)
À Espera (infantojuvenil, 2018) - livro comemorativo de 25 anos de carreira literária de Benedita Stingl, com pinturas do Mestre Orlando Pompeu e letras da autora reunidas em CD, com originais do músico Noé Gavina
O Meio a Rimar - vamos estudar ( infantojuvenil , 5ª edição, 2018 - inclui CD com músicas deste livro)
Eco dos Mares (artes-fotografia, 2019)
O Carapau e a Pescada - receitas da pequenada (infantojuvenil, 2019)
O Peso dos Passos (prosa poética, 2019)
DISCOGRAFIA
Horizontes da Eternidade - Poemas em Voz Alta (2000)
POSTAIS - IMAGENS COM POESIA
Açores - Penumbras e Palavras - S .Miguel, Terceira, Faial, Pico e S. Jorge (2000/01)
Natal - Entre a Sombra e a Luz (2004)
Póvoa de Varzim - À Margem do Sal (2005)
Fafe - O Sabor do Tempo (2005)
Amiais de Cima - Pássaros de Terra (2006)
Agosto - Um Olhar Azul (2007)
Uma Outra Pele - Como a Tua (2008)
Póvoa de Varzim - Mar e Amar (2009)
Luas de Verão (2010)
Londres - Quando o Tempo Voa(bilingue, 2012)
MSC Splendida (2012)
Revelhe - Casa das Eirinhas (2013)
São Gens - Quinta do Vale (2014)
Paris – La Vie en Rose (2015)
Áustria - Regresso às Raízes (2016)
Milão - Teatro alla Scala (2017)
OUTRAS COLABORAÇÕES
Em 2004 participa no evento Poesia na Rua.
Em 2006 interpreta Memórias da Póvoa de Varzim com fotografia de Rui Sousa e Do Porto à Régua com fotografia de José Constantino.
Em 2012 intervém no livro Em defesa do Património – Homenagem a Miguel Monteiro, no âmbito das III Jornadas Literárias de Fafe.
Em 2013 participa no livro Fafe, Meu Amor – textos e imagens sobre o concelho, de Artur Ferreira Coimbra; faz a introdução da obra Flávio Gonçalves - Um Outro Olhar, de Maria José Andrade e participa na palestra O Sindicalismo e a Literatura inserida nas Comemorações do Centenário do Sindicato dos Enfermeiros.
Em 2015 foi selecionada participando com dois poemas no ebook – Antologia de Poemas – Homenagem a Manoel de Oliveira(comemorando os seus 106 anos de vida– 106 poemas) e no ebook – Madre, Mujer, Maestra – Poemas en Portugués.
Em 2017 participa na obra de Artur Ferreira Coimbra - Fafe, Meu Amor - textos e imagens sobre o concelho; participou como oradora na conferência " Lamego, Cidade Poema 2019 ", bem como na X Ornada Poético-Pictórica, em A Guarda - Galiza - 2019.
1 de dezembro 2019, domingo, 16h30
Café Concerto - Cine-Teatro Garrett
Trilhos na net
Ano letivo 2019/2020
Promotor: Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Marcações: através das Bibliotecas Escolares
Público-alvo: alunos do 1º, 2º e 3º ciclo, Professores, pais e encarregados de educação
Sessões: 45 ou 90 minutos
Começou no passado dia 13 de novembro, na Biblioteca da Escola Secundária Rocha Peixoto, mais uma temporada lectiva do projecto Trilhos na net.
A informação é um fator determinante na vida de cada cidadão. Somos todos consumidores mas também produtores de grandes volumes de informação.
Nessa mudança de paradigma e o advento das tecnologias, o papel de mediação no acesso ao conhecimento também mudou.
A Biblioteca Municipal propõe metodologias que levem à consciencialização de uma utilização responsável da informação minimizando usos acríticos.
A forma como se acede, se divulga ou se dissemina os conteúdos produzidos, serviu de mote para enquadrar este projeto que aborda a informação como core principal e analisa também as diferentes perspetivas com que é usada.
A Biblioteca Municipal Rocha Peixoto desenhou este projeto composto por um conjunto de iniciativas para aplicar nas bibliotecas escolares no âmbito do SABE.
Tem como objetivos gerais:
- Alargar os serviços da Biblioteca Municipal às Bibliotecas Escolares e outras instituições locais envolvidas na formação de crianças, jovens e adultos, promovendo a partilha de recursos;
- Promover literacias de informação;
- Promover a utilização responsável e consciente dos novos dispositivos digitais;
- Estimular o uso criativo das competências de leitura e de escrita;
- Desenvolver habilidades informacionais que se relacionem com os conteúdos programáticos do 2º e 3º ciclos de escolaridade;
- Alertar para os perigos/cuidados na gestão da informação privada;
- Alertar para os perigos de navegar na Internet;
Dinamizado pela Biblioteca Municipal Rocha Peixoto nas Bibliotecas Escolares do concelho da Póvoa de Varzim, este projecto engloba cinco atividades:
- Hackers somos nós (também com sessões para pais), sobre segurança de informação na Internet com alerta para os perigos/cuidados da gestão da informação privada feita por cada indivíduo.
- RODAPÉ: damos a imagem, crias a mensagem - sobre o bom/mau uso da imagem em ambiente web. coloca em debate a informação que passa nos media, recorrendo a uma temática da atualidade – o valor da informação/da imagem.
- Contos tweet: uma história em 140 caracteres, sobre a aplicação de uma rede social (Twitter) em contexto educativo para promover o uso criativo das competências de leitura e de escrita.
- Bullying & Cyberbullying, fala sobre a informação partilhada pelos jovens nas redes sociais e que pode despoletar casos de cyberbullying ou cyberstalking. Pretende capacitar os jovens para o uso responsável da informação privada; alertar para as consequências do mau uso das tecnologias de informação.
- Não tropeces na Internet, estruturada para o primeiro ciclo, apresenta a problemática da informação nas redes sociais aos mais novos de uma forma lúdica. Pretende alertar para os perigos de navegar na Internet sem acompanhamento parental.
Ano letivo 2019/2020
nas Bibliotecas Escolares da Póvoa de Varzim
Dia Nacional do Mar
Programa
11 a 16 de Novembro
Mostra Documental - Patrão Lagoa
1º centenário do falecimento
13 de Novembro, quarta-feira, 10h
Heróis do Mar Poveiros
Sessão lúdica-pedagógica para alunos do 1º ciclo
14 de Novembro, quinta-feira, 11h30
Visita orientada à exposição “mãos ao mar”
por Isabel Babo
15 de Novembro, sexta-feira, 10h
Encontro com a investigadora Ângela Brito
Sessão para alunos do ensino secundário
16 de Novembro, sábado, 16h
Hora do Conto Especial
Sophia, a menina da terra e do mar, de Adélia Carvalho e Carlos Nogueira
Sala Infantil da Biblioteca Municipal
No âmbito do Dia Nacional do Mar, a Biblioteca Municipal promove várias iniciativas sobre o património marítimo, dirigidas a vários públicos, no sentido de reforçar as raízes culturais marítimas.
De 11 a 16 de novembro estará patente a mostra documental Patrão Lagoa – 1º centenário do falecimento. Serão divulgados e disponibilizados documentos existentes na Biblioteca Municipal, monografias, fotografias, registos e recortes de imprensa.
No dia 13, quarta-feira, pelas 10h00, haverá uma sessão lúdica pedagógica para alunos do 1º ciclo sobre os Heróis do Mar poveiros.
No dia 14, quinta-feira, pelas 11h30, Isabel Babo concede uma visita orientada à sua exposição “mãos ao mar”, patente na Biblioteca Municipal, até 20 de novembro e integrada no Dia Nacional do Mar.
No dia 15, sexta-feira, pelas 10h, vai decorrer um encontro com a investigadora Ângela Brito, dando a conhecer a sua investigação científica relacionada com o Mar e as suas potencialidades.
Ângela Brito é natural da Póvoa de Varzim, reside na Póvoa e é Investigadora de pós-doutoramento no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde - Universidade do Porto.
A sessão é dirigida a alunos do ensino secundário e abordará o tema das “Cianobactérias e o Mar”.
No dia 16, sábado, pelas 16h, na sala infantil da Biblioteca Municipal haverá uma Hora do Conto Especial Sophia, a menina da terra e do mar, de Adélia Carvalho e Carlos Nogueira.
O Dia Nacional do Mar é uma data comemorativa da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), que entrou em vigor a 16 de Novembro de 1994, tendo sido ratificada por Portugal a 14 de Outubro de 1997. Um ano mais tarde, em 1998, o dia 16 de Novembro foi institucionalizado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 83/1998, de 10 de Julho, como o Dia Nacional do Mar.
16 de novembro 2019
na Biblioteca Municipal
Lançamento do livro “Se aguentares, consegues”
“Se aguentares, consegues” é um livro que oferece aos leitores quarenta temas diversos. Onde o desenvolvimento pessoal e a reflexão são tidos em conta. Este livro surge, pela vontade de partilhar com todos a superação da autora. Afirma que aprendeu ao longo da vida que, nunca saberemos o quanto forte somos até que ser forte seja a única escolha.
A mensagem transmitida neste livro é, se estiver a passar por um momento menos fácil na vida, trate de ficar mais forte: esqueça, sorria e acredite que é por um tempo. Na verdade, qualquer um de nós é mais forte do que imagina. Acredite!
9 de novembro 2019, sábado, 17h
na Biblioteca Municipal
Revisitar Pessoa
Revisitar Pessoa
Promotor: Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Nas Escolas Secundárias do concelho
Período: novembro de 2019 a maio de 2020
Público-alvo: alunos do 11º e 12º anos
Duração: 60 minutos
“Revisitar Pessoa” é um projeto de incentivo à leitura concebido pela Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim, tendo como principal objetivo abordar a obra pessoana na sua abrangência e multiplicidade.
No início da sessão será transmitido um curto documentário sobre a Mensagem de
Fernando Pessoa e os seus heterónimos, que servirá de mote para revisitar a vida e
obra do Escritor.
Apesar de ser direcionado para o público escolar, aceitam-se marcações individuais de jovens e adultos.
Esta é mais uma atividade da Biblioteca Municipal nas escolas do concelho no âmbito do SABE - Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares da Póvoa de Varzim.
novembro de 2019 a maio de 2020
Nas Escolas Secundárias do concelho
Exposição "Mãos ao mar"
“mãos ao mar”
As esculturas de Arte Têxtil desta exposição resultam, tanto do meu fascínio pelo mar, como de uma vontade intrínseca de “fazer” e comunicar que me acompanha desde a infância.
Durante os últimos quatro anos convivi amiúde com os pescadores de Aver-o-Mar e recolhi “lixo” de pesca nas praias locais, convocando material emocional e significativo para a minha prática artística. A exposição “mãos ao mar” é tributária da “Arte Povera” italiana, sobretudo pelo uso do material “lixo” de pesca (cordas, boias e covos) que confere a cada escultura uma energia primária de significado incorporado que procurei captar. Em todo o percurso de criação procurei a essência háptica e visual da escultura nas texturas palpáveis, nas formas oscilantes, nas protuberâncias, nas torções e nós, cujas técnicas têxteis são experienciadas pela própria prática artesanal.
As esculturas em exposição são, em si mesmas, uma caligrafia pessoal, um “diálogo” de comunicação e pertença que aborda o meu interesse pelo encontro entre arte e memória coletiva. Questiono-me acerca da tendência atual de substituímos objetos e formas tradicionais por objetos desconectados com a nossa cultura. Além do significado aparentemente narrativo, todas as esculturas em exposição propõem evocar outros significados e memórias da nossa identidade coletiva.
Isabel Babo
Leciona, atualmente, na ESEQ o curso geral de Artes Visuais e lecionava o mesmo curso, desde 1997, na ESJAC ;
Colaborou, em iniciativas artísticas, com o Museu do Douro, Câmara Municipal do Peso da Régua e Douro Alliance;
Participou em 2017, pelo quarto ano consecutivo, na exposição coletiva internacional, realizada no Museu das Caves de Santa Marta;
Está representada, desde 2014, na Galeria “Usar o Tempo”, no Porto;
Criou em 2017 a residência artística “Na Quinta às Quintas”, Quinta da Barroca, em Armamar;
Integrou o projeto Galaico-Português “Cultura que Une”, 2017-2019, com exposição coletiva itinerante “Ribeira Sacra-Douro”.
Exposições individuais
Exposição individual nas cidades de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, em 1995-96;
“Na sombra de Baudelaire”, no Teatro de Vila Real, em 2014;
“Espelho Meu...3D”, na Biblioteca Municipal de Peso da Régua, em 2015;
“Sublimação do Feminino”, na Galeria do Centro Multiusos de Lamego, 2016;
“A Ver O Mar E O Douro”, na galeria Municipal AUDIR , Peso da Régua, 2016;
“Arte na Quinta”, na Quinta da Barroca , Armamar, 2016 e 2017;
“Mulheres Reais e Não Só”, na ACASADABOAVISTA, Porto, 2017;
“Instalações efémeras”, nas praias da Póvoa de Varzim, desde 2016;
“Douro”, na Quinta do Tedo, Armamar, 2019;
“Arte Entre Livros”, no Theatro, Póvoa de Varzim, 2019;
A próxima atividade Artes & Ofícios é dedicada aos profissionais da Polícia Segurança Pública - Programa Escola Segura, sendo dinamizada pelo Chefe Hélder Fernandes e o Agente Principal José Rocha.
As equipas da PSP afetas ao Programa Escola Segura (EPES) constituem o primeiro nível de atuação policial visível junto da população escolar, desempenhando, quer ações de prevenção criminal, quer ações pedagógicas e de sensibilização.
As ações de sensibilização na componente preventiva proporcionam uma maior aproximação entre a PSP e os elementos da comunidade escolar. Constituem-se um bom elo de transmissão de informação de segurança e projeta as EPES num papel mais interventivo e relevante no que respeita à formação da comunidade escolar, incentivando-os e transmitindo-lhes a prática e adoção de regras e comportamentos de segurança, o que no futuro poderá traduzir-se na prevenção de alguns comportamentos de risco.
Artes & Ofícios é uma atividade de exploração de ofícios de ontem e de hoje, colocando as crianças e jovens em contato direto com vários profissionais, para que possam conhecer a realidade laboral do nosso quotidiano.
23 de Outubro de 2019, quarta-feira, 14h30
na Biblioteca Municipal
Fontes na Póvoa de Varzim
As Fontes
Lugar imbuído de um carácter quase mágico, a fonte assume-se, frequentemente, como sítio de referência, a que não é alheia, na maioria dos casos, a posição de centralidade que ocupa no tecido urbano, gerando e/ou adornando praças e jardins. Lugar poético e espaço de sociabilidade, a fonte é lugar de labuta e de descanso, lugar de encontro e de conversa. Pedro A. Cantero alude ao tríplice valor – funcional, simbólico e ornamental – que as fontes representavam no passado. Ao seu redor desenrolava-se, de forma intensa, a vida local, contando com a presença da água para o seu desenvolvimento económico. O abastecimento doméstico de água, feito através da ida à fonte, quando não se dispunha do poço particular, era normalmente uma tarefa feminina.
No lugar do Coelheiro estava a Fonte da Bica, onde chegava o caudal recolhido nas minas do Coelheiro, Mariadeira e Bocal da Gandra. A existência da água foi, certamente, a razão para o desenvolvimento urbano daquele arrabalde que tinha o privilégio de possuir a primeira fonte de água potável onde, até à construção do aqueduto, a população da Vila se ia abastecer.
A utilização da água da Fonte da Bica deveria, em exclusivo, contemplar os usos domésticos, ficando proibido o seu gasto na rega dos campos e na lavagem da roupa, confirmando-se que a Vila, mesmo após a entrada em funcionamento do aqueduto, se debatia com problemas de abastecimento de água.
Em 1713, celebrou a Câmara o contrato com o mestre pedreiro António Moreira, da Maia, para a execução de várias obras de pedraria nesta Vila, entre as quais se contava a da “fonte da biqua”. Sobre o alcance dessa obra nada sabemos. O Tenente Veiga Leal não nos esclarece quanto ao seu aspecto, refere apenas que dela brotava a “agua mais leve e mais pura que há em terra de Beira Mar; da abundancia d’agua de que se provê todo o numeroso povo do corpo da Villa, e d’estes arrabaldes sem que nunca secasse” .
A fonte sofreu, nos finais do século XVIII, por iniciativa do Corregedor Francisco de Almada e Mendonça, obras de reconstrução, que lhe deram o aspecto com que chegou até nós. Construção de granito, compõe-se de um tanque, com chão lajeado, e uma parede rematada por frontão triangular contendo, no seu interior, um pequeno nicho; enquadra-se no tipo da fonte de chafurdo.
Segundo a tradição, nesta fonte nunca escasseou a água, muito embora em 1803 se tenham feito ouvir “repetidos clamores do povo pella falta dagoa que padecia na Fonte publica chamada de Vica de Coelheiro falta athe aqui não esprimentada” . Afinal, não passava do resultado da abertura de um poço, “novamente feito e de prezente mais afundado” , num campo vizinho, “asima da mesma fonte” . Feita a vistoria pelo Senado, e determinado o motivo de tal situação, que se traduzia num “grave prejuízo do publico pella falta desta agoa” , foi o proprietário do poço notificado para proceder ao seu tapamento no prazo de três dias, sob pena de seis mil reis. Como competia às autoridades zelarem pela qualidade da água, aproveitaram a dita vistoria para mandarem retirar uma pia de pedra que se encontrava junto a um poço, ao sul da fonte. O motivo era a proximidade em relação à fonte, já que sendo costume lavar-se “na mesma dita pia com agoa do posso” , seria “prezumível pasarem para a dita fonte alguas particulas de emondisse e corrução”, tornando a água menos própria para consumo.
Seria certamente importante o caminho que conduzia à fonte do Coelheiro, feito de “calçada de pedra”, por vezes chamado de “estrada que vay para a fonte publica”, e da sua manutenção estavam encarregues os moradores.
A Fonte da Bica sofreu, há pouco tempo, obras de limpeza e restauro ficando rodeada por um amplo espaço lajeado e ajardinado, liberto de construções.
Parte da água procedente da mina do Coelheiro foi conduzida, em calhas de pedra, até à Fonte do Ruivo, implantada, numa construção de cantaria, no lugar dos Favais. Deveria ser movimentada esta bica, de modo a justificar a “calçada” que “junto a fonte” se mandou fazer, em 1828, para permitir o “bom tranzito do povo”. Da Fonte do Ruivo, seguindo em aqueduto, a água atingia o centro da povoação.
Quem habitava no lugar da Vila Velha abastecia-se na Fonte da Moura, também designada pelo nome do sítio onde se localizava: era a “Fonte da Villa Velha”. Da sua edificação nada se sabe mas, nos meados do século XVIII, já era visível junto ao caminho que levava do casario da Vila Velha à estrada para Barreiros. Quase sempre, junto às fontes existiam caminhos, os que levavam até lá ou os que passando pela fonte, seguiam para outros destinos: era o chamado “caminho da fonte”. Quanto ao aspecto que a Fonte da Moura teria antes de 1854, quando foi beneficiada, continuamos sem nada saber.
No centro da Vila, na Praça Nova do Almada existia, pelo menos desde os finais do século XVII, uma pia e fonte, conhecida por fonte do Boído, da “qual se serve ho povo da agoa limpa”. Os “dous tanques para lavadouro de panos” que se fizeram pelos anos vinte do século XIX foram edificados no local desta fonte.
[…] Em 1825, autorizou o Corregedor da Comarca a utilização das sobras das sisas para obras públicas na Vila, contemplando-se, a par do calcetamento de ruas e beneficiação de caminhos, a manutenção das pontes e das fontes. Não conseguimos, porém, saber se houve intervenções nas fontes em resultado de tal autorização.
Como “elemento essencial do conforto humano”, a fonte necessitava de vigilância permanente para se garantir o bom estado da construção, a acessibilidade ao local e, principalmente, a pureza das águas. A limpeza das fontes públicas era assegurada pelos moradores, sob ordens camarárias. Em 1803, Manuel Gomes de Lima, morador no Coelheiro, foi intimidado para ”na formidade da sua obrigação fazer o caminho que vai para a fonte e o asude por onde passa a agoa que não haja de innudar a mesma fonte” da Bica, no prazo de um mês e sob pena de seis mil reis. No ano de 1825, o mestre pedreiro Manuel Alves foi nomeado para o cargo de guarda das águas públicas, com obrigação de limpar mensalmente os lavadouros da Praça Nova, os de Carrazedo e o tanque, bem como fazer a manutenção do aqueduto. Em 1830, o mesmo mestre foi contratado pelo Senado da Câmara para proceder à limpeza, sempre que necessária, das fontes, tanques, aqueduto e rios de lavar, pela quantia de nove mil e seiscentos reis.
Como o fornecimento público de água ao centro urbano era deficiente, numerosos eram os poços existentes nos quintais das casas que constituíam um complemento dos recursos colectivos. Abundavam em toda a zona urbana, do litoral ao núcleo antigo, não deixando porém de ser uma solução limitada, dado que pelo Verão normalmente secavam. Acompanhados da pia de pedra, muitas vezes eram de uso comum a vários vizinhos. Abrir e empedrar um poço era empreitada que, na primeira década de século XIX, andava à volta dos catorze mil reis.
Sandra Araújo de Amorim – Vencer o mar, ganhar a terra: construção e ordenamento dos espaços na Póvoa pesqueira e pré-balnear. Póvoa de Varzim: Câmara Municipal, 2004. p.289-293
FONTES E CHAFARIZES
Embora o povo (e até gente culta) não faça a destrinça entre fonte e chafariz pois tanto usa um designativo como outro, o certo é que, na minha humilde opinião, existe uma diferença.
Por fonte, no meu entender, como disse, deve considerar-se a provida de espaldar ou alçado, geralmente embutida em paredes ou no alinhamento dos prédios; e, por chafariz, o que enfeita os logradouros públicos (largos e praças), constituído, na generalidade, por uma coluna central enfiada em uma ou duas taças e um repuxo no vértice a lançar jatos de água, a qual acaba por cair nas taças e destas, por bicas firmadas nos bordos, escorre subdividida para o tanque circundante.
Na Póvoa de Varzim, diga-se com verdade, não há, nem houve em tempo algum, abundância de fontes e chafarizes.
A Fonte do Boído, com lavadouros anexos, no lugar da mesma designação, parece ter sido uma das mais antigas, pois dela há notícias no ano de 1679. Outrossim antiga, era a Fonte do Ruivo, de cantaria, localizada ao fundo da Rua do Salvador, já no lugar de Favais, que fora demolida em 1877 ou 1878 quando construíram a via férrea Póvoa-Famalicão.
Para esta fonte, que dera o seu nome ao lugar, vinha a água conduzida do manancial do Coelheiro e, daqui, por aqueduto, seguia para a Fonte do Largo Eça de Queiroz, da qual adiante falaremos.
Além destas, é de salientar a Fonte da Bica (com o respetivo tanque) no lugar do Coelheiro, pela banda sul do Matadouro.
Com nascente própria, nunca nesta fonte faltou água potável, boa e límpida. Era tanta, que até chegava para abastecer a dita Fonte do Largo Eça de Queiroz, enquanto esta teve água proveniente do Rio Ave.
Com a exploração da mina de Terroso e atualmente com a captação da água no Ave, foi a Fonte da Bica um tanto esquecida. No entanto, ainda durante muitos anos, foi utilizada pelos poveiros e por alguns banhistas, que a preferiam pela incontestável pureza da sua água.
A frontaria desta velha fonte, construída de pedra rústica, mostra um arco de meia volta aberta na parte central e, sobre este, uma edícula (sem imagem) contida num triângulo abatido, de rebordo saliente, que serve de remate.
Presentemente, encontra-se desprezada e em vias de ruína.
Igualmente antiga, era a Fonte da Vila Velha ou Fonte da Moura, no lado norte, da actual rua Dr. Leonardo Coimbra, aproximadamente no sítio onde permanece o portão de entrada para a cerca do liceu.
Da Vila Velha, por se localizar neste lugar; da Moura, por constar que, de noite, nelas apareciam bruxas e mouras encantadas em figuras de serpentes.
Uma lenda, afinal, como qualquer outra a que os povos de outrora, algo supersticiosos, ligavam manifesta importância.
Não passava de uma vulgar cisterna, diga-se em abono da verdade, mas, o certo, é que a sua água, sobretudo a extraída de madrugada, era puríssima. Digo de madrugada, porquenta pelo decorrer do dia, a água dessa cisterna (e de todas as análogas) inquinava-se com o submergir e emergir dos cântaros ensebados e fartamente manuseados pelo uso dos seus detentores.
Essas fontes de mergulho, chafurdo ou de afoga caneco, eram constituídas por um género de casotas feitas de lajes de pedra, com fundo saibroso onde borbulhava a água sem dúvida limpa, para pouco depois se poluir com a presença dos canecos, como atrás se aludiu.
Nesta Fonte da Moura até se permitia, ao mulheria da vizinhança, a lavagem de roupas.
Em data que não consegui averiguar, derrubaram-na para de novo a construírem no ano de 1854. Em 1915, porém, quando abriram a rua de ligação entre a Vila Velha e a estrada de Amorim, então chamada Rua de Barreiros, demoliram-na definitivamente, em virtude do leito da rua ter subido, neste ponto, cerca de metro e meio.
Na Rua das Lavadeiras, houve também um Fontanário ou Cano de Água como era mais conhecido, onde os moradores das adjacências se abasteciam na preciosa linfa.
Estava incrustado numa parede e apresentava uma taça granítica bastante saliente.
O douto publicista Dr. Jorge Barbosa, acerca deste Cano de Água, diz o seguinte:
“…segundo uma planta datada de 26 de Dezembro de 1879 o cano ou fontanário (com duas bicas voltadas para o sul, lado da Rua do Pelourinho), existia no meio do topo sul da Rua das Lavadeiras, sendo de presumir que depois, por estorvar o trânsito, é que seria mudado para a parede da residência de Joaquim Martins da Costa (o Joaquim do Cano, como por esse motivo alcunharam), na parte de trás voltada para esta rua».
Chafariz da Praça do Almada. A Rainha D. Maria I expediu um aviso régio (ou provisão) dirigido ao corregedor da Comarca do Porto, Francisco de Almada e Mendonça, com data de 21 de Fevereiro de 1791 a ordenar o seguinte:
“Que no Campo da Calssada se construa huma Praça ampla para os mercados e outros logradouros da Povoação e que nella se construaõ as obras com cazas alpendoradas, árvores e hum chafariz no meyo, tudo na conformidade da Planta designada pello Tenente-Coronel Reinaldo do Oudinott”.
Este chafariz, que teve o seu pousio no sector poente da Praça do Almada, tem andado de Herodes para Pilatos.
Em 1904, por exemplo, quando inauguraram o mercado no seu actual poisadouro, removeram-no para as proximidades da Praça do Peixe, de onde foi retirado aquando da erecção do monumento ao Cego do Maio. Daqui transitou para a Praça Marquês de Pombal.
Em 1932, por efeito do ajardinamento lá efectuado, mudou para o Largo das Dores, de início junto ao dispensário do I.A.N.T., a seguir, no centro do jardinzinho fronteiro ao edifício do Hospital. Finalmente, há poucos anos ainda, fixou-se na placa ajardinada, ao sul da Capela da Senhora das Dores.
Em virtude da sua localização, tomou o chamadouro de Fonte do Largo das Dores e permanece ali, segundo creio, como elemento meramente ornamental.
O já referido historiógrafo Dr. Jorge Barbosa, num estudo publicado no Boletim Cultural da Câmara (vol. V, n.º 1, 1966, pag. 16), transcreve uma emenda que o P.e. Giesteira anotara na margem direita (pág. 55) das suas Memórias Históricas da Póvoa de Varzim (1.ª ed., ano 1851), do seguinte teor:
“Já hoje existem nesta villa quatro chafarizes: um, na Praça do Almada; outro, no Largo de S. Roque; outro, na Rua da Bandeira; e, outro, no Largo das Dores. Contudo, ainda se tornam necessários mais dous, pelo menos; um, para o lado sul, nas proximidades da Igreja da Lapa; e, outro, para o lado do poente, nas proximidades da Capela de S. José”.
Por este assento, verifica-se que no ano de 1851, além do citado Chafariz da Praça do Almada, já neste Largo das Dores existia um chafariz, bem como na mesma data havia outro no Largo de S. Roque e ainda mais outro na Rua da Bandeira.
Verifica-se igualmente que, já nessa altura, se sentia a necessidade de mais dois chafarizes: um, no bairro da Lapa, bairro assaz populoso; outro, na área da Capela de S. José.
Pergunto: chegariam a construir-se estes dois chafarizes?
Eu, com franqueza, além dos atrás mencionados e da Fonte de S. Sebastião que a seguir vou tratar, não conheço mais nenhum.
A Fonte de S. Sebastião ou Fonte do Largo Eça de Queirós data do ano de 1855 e tem duas bicas, com a seguinte legenda: De Várzea tenho a origem – 1855.
Por cima desta inscrição sobressai o brasão poveiro, de granito, e, sobre ele, como remate, uma estátua grotesca de mulher com o braço direito apoiado numa âncora que, segundo o parecer de alguns escritores, simboliza a Póvoa de Varzim.
O frontispício desta fonte, com excepção das quarnições de pedra, apresentava-se revestido de massa carapinhada. No ano de 1955, todavia, foi todo esse revestimento substituído por um artístico pano de azulejos, com figuras a representarem o enternecedor passo bíblico da Samaritana a dar de beber ao Senhor, execução primorosa de Duarte Meneses, hábil desenhador da Fábrica de Cerâmica do Carvalhinho, nas Devezas, Vila Nova de Gaia.
Foi este azulejamento, que sobre-maneira alindou a fonte e valorizou o local, oficialmente inaugurado em 15 de Maio de 1955, data do seu centenário.
Tem a Fonte do largo de Eça de Queirós, duas bicas ligadas à rede geral da cidade, alimentadas com água do Rio Ave e, nos primeiros anos, possuía no lado sul e a ela contíguo, um tanque sobre o comprido aonde o gado ìa dessedentar-se.
Sobre o nome genérico de fontes, designam-se as naturais, isto é, as das nascentes, porquanto há as artificiais, que são as destinadas à distribuição de água públicas ou particulares.
As fontes das cidades e vilas, têm ainda a denominação de chafarizes, fontanários e fontes monumentais ou decorativas.
Os chafarizes, aí pelos séculos XVI e XVII, considerados como ornamento de luxo, tiveram a sua época áurea, muito em especial os dos claustros monásticos, alguns de rara beleza.
Os fontanários de pedra ou de ferro fundido, normalmente possuem torneiras metálicas em vez de bicas.
As fontes decorativas, como o nome indica, apenas servem para adorno de praças públicas.
Na Póvoa, que saibamos, temos, pelo menos neste género, a graciosa e decorativa Fonte do Passeio Alegre (no jardim aonde se ergue o busto do Cego do Maio) e, de certo modo, a Fonte do Largo Eça de Queirós.
Para conclusão, informarei que as poucas fontes existentes estão assim a modos que abandonadas, o que não admira se atendermos a que quase toda as casas da cidade, desde há muito, desfrutam o óptimo, o excelente benefício da água encanada.
Horácio Marçal – Fontes e Chafarizes, in: “A Voz da Póvoa”, (23.Junho.1983), p. 8-9.
FONTES ENCANTADAS ESTÃO ABANDONADAS
“As fontes exercem sobre o imaginário coletivo um estranho fascínio. Por um lado, a água, bem essencial, buscada com afã, levada em cântaros e bilhas para os lares, matando a sede ao viajante, regando os campos vizinhos, trazendo a dádiva da vida. Por outro lado, as fontes eram lugares de encontros, de mouras encantadas, de génios escondidos, poiso de bruxas, lugar de sapos, tritões e saramelas”. São palavras de José Manuel Flores, arqueólogo municipal.
No município da Póvoa de Varzim há notícia de várias fontes. Muitas delas desapareceram, outras ainda permanecem, vítimas da incúria de gentes sem formação e do desprezo de alguns autarcas. A Fonte da Bica ou do Coelheiro, situada no Bairro do Bonfim, na Póvoa, é das poucas que se encontram recuperadas. Ficou célebre pelas enguias “grossas como braços” apanhadas no regato que dela saía, pelas brigas travadas entre os rapazes da zona, pelas criadas dos banhistas que vinham buscar a água “que até os médicos aconselhavam”. A mais antiga referência à fonte data de 1695, através de uma acta da sessão de Câmara. Segundo Monsenhor Manuel Amorim, historiador e estudioso das questões locais, as fontes surgem associadas ao período da romanização. “Os romanos tinham a preocupação de captar, de reter as águas através de fontes, que eram o único meio de abastecimento de água, antes do aparecimento dos poços”, explicou.
Da Fonte do Crasto, em Navais, diz-se poder estar ligada ao Castro de Navais, de cuja existência os arqueólogos ainda não encontraram vestígios. A fonte servia para garantir o abastecimento de água ao Castro. Em 1984, quando a fonte estava transformada num depósito de lixo, jovens da Associação Cultural de Navais procederam à limpeza do lugar e escavaram a área circundante, pondo a descoberto uma “extensa prateleira por onde se fazia a servidão da fonte e regularizava o caudal remanescente”. A Fonte das Águas Férreas, em Laúndos, ficou famosa pelas suas águas medicinais que chegaram a ser vendidas por mulheres que as transportavam em cântaros. Infelizmente, a fonte, que data da fundação de Portugal, encontra-se oculta por um espesso matagal. Destino semelhante teve a Fonte da Giesteira de Baixo, situada em Beiriz, cuja sorte foi denunciada por Monsenhor Amorim, em 1999, no “Notícias da Póvoa de Varzim”: ”A velha fonte do meu sítio está lá mas ninguém a vê. Um «pato bravo» (construtor civil) meteu-lhe, por cima, um estradão, simulacro de viaduto, ocultando-a aos olhares públicos (…)”. Segundo o historiador, era costume as mães levarem os seus meninos à fonte para lhes lavar os olhos nas manhãs de Inverno.
A Fonte ou Fontanário de S. Pedro, em Rates, já é referenciada nas “Memórias Paroquiais” do século XVIII. Acreditava-se que quem bebesse da sua água se via livre de todas as maleitas. A Fonte do Casal, em Balasar, também surge associada à lenda de S. Pedro de Rates. A Fonte das Freiras, em Terroso, ficou conhecida por fornecer o Convento de Santa Clara de Vila do Conde. Também em Terroso, junto à igreja, encontramos a Fonte Santa. Referência ainda para as maltratadas e abandonadas fontes no lugar da Pedreira em Beiriz, e “Celta”, localizada em Argivai, sob um viaduto do IC1. É dramático ver o património cultural local espezinhado desta maneira. Até quando?
António Pedro Ribeiro (Texto); Bruno Neves Filho (Fotos) – Fontes encantadas estão abandonadas, In: “A Voz da Póvoa”, 24.Abril.2003, p.8-9.
Apresentação do livro "Do Barro ao Bronze: assim nasce uma escultura"
A apresentação estará a cargo de Luís Diamantino, Vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, e do Dr. Delfim Sousa que falará da obra.
«DO BARRO AO BRONZE Assim nasce uma escultura»
O interesse deste livro ultrapassa o âmbito regional para se tornar nacional e internacional, pois não só dá ênfase à história da Escultura modelada dos últimos cem anos em Gaia, formada por considerável número de escultores que são referências nessa Arte dos séculos XIX e XX em Portugal, como se justifica pelo facto de estarem sediadas em Gaia as fundições de bronze artístico onde têm sido feitas a quase totalidade das Obras de Estatuária em Bronze, mas sobretudo e também porque dá a conhecer ao grande público o lado processual executivo das esculturas, desde a sua concepção e criação pelos artistas até à sua fruição.
É um livro que divulga a Escultura nas suas motivações, princípios, metodologias, tecnologias e destinos. As matérias estão organizadas de modo envolvente e pragmático, onde as imagens ajudam ao seu entendimento pleno, na abordagem de múltiplos e interligados aspectos: teoria, prática e pedagogia, com o recurso a fontes diferenciadas e a técnicos especializados nas áreas específicas em estudo, com a finalidade de despoletar o interesse pelos assuntos e de enfatizar a fruição das obras de escultura em bronze, algo que não tem beneficiado da atenção que merece e que como tal é quase desconhecida. Daí a necessidade de dar a conhecer a complexidade processual e tecnológica da Escultura modelada, afirmando que não existem actos criativos nem criadores sem os conhecimentos profundos adequados à realização dos projectos conceptuais dos artistas. Para além dos fundamentos, dos princípios, dos métodos e das técnicas detalham-se os aspectos oficinais, os equipamentos, os utensílios e os materiais indispensáveis à especificidade desta produção artística. Tudo isto é enriquecido por um sumário dos mecanismos afins aos princípios filosóficos da Arte do Bronze desde as civilizações antigas, dos actos da criação e dos fundamentos do criador; produzem-se informações técnicas didácticas e científicas sobre o barro, o gesso e o bronze, as matérias - primas eleitas pelos escultores da modelação; abordam-se tecnologias que explicam a transcrição para o gesso e para o bronze das esculturas modeladas em barro; formulam-se abordagens de apreciação das obras de arte; vivifica-se a atenção centrada nas áreas do saber artístico, nomeadamente na aquisição dos saberes através de metodologias aplicadas, fortemente ilustradas com fotografias, numeradas como referência aos textos produzidos.
É finalmente um livro sem paralelo, em língua portuguesa, no mercado dos livros de arte. Da edição de mil exemplares fez-se um número restrito de exemplares, numerados de I a XX, devidamente numerados e assinados pela autora, que ficarão fora do mercado.
A sua formatação em capa dura tem a dimensão de 32cm x 23.5cm, apresenta-se com 542 fotografias, 320 páginas de 0.32 m x 0.235 m em papel semi-mate de 170grs, 4 + 4 cores. Capa em tela de tecido rústico com colagem de imagem na capa e termo a preto.
Margarida Santos nasceu a 27 de Novembro de 1946, em Canelas – Vila Nova de Gaia.
Em 1963 fez o Curso de Artes Decorativas Soares dos Reis, Porto; em 1968 concluiu a Licenciatura em Escultura da Escola Superior de Belas-Artes do Porto, com 19 valores, tendo sido bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e obtendo o Prémio Ventura Terra, iniciando a sua actividade na docência, Ensino Secundário, como professora provisória na Escola Soares dos Reis e, a seu pedido junto do Ministério da Educação, transita para o Ensino Preparatório (docente provisória do 5º grupo na Escola Preparatória Ramalho Ortigão, Porto), em cooperação com o Metodólogo Professor Hélder Pacheco, participa na montagem do 1º Gabinete e do 1º. Estágio do 5º. Grupo; em 1970 terminou o curso de Ciências Pedagógicas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra; em 1970/71 foi docente provisória na Secção Feminina da Escola Preparatória Pêro Vaz de Caminha, Porto, e cooperou voluntariamente na montagem e arranque da experiência da Reforma Educativa do Ministro Veiga Simão, na denominada Escola – Piloto; em 1972 realizou o Estágio Pedagógico na Escola Preparatória Pêro Vaz de Caminha, Porto, com 18 valores, e o Exame de Estado com a dissertação subordinada ao tema A Criatividade na Educação Artística, com 17 valores; entre 1972 e 1974 foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian desenvolvendo o tema Mulher – Fertilidade, tema que se veio a tornar recorrente no seu reportório; foi Orientadora Pedagógica da Direcção Geral do Ensino Básico entre 1974 e 1975, tendo exercido na Escola Preparatórias António Nobre, Matosinhos, e na Escola Preparatória Augusto Gil, Porto; até 1980 foi Orientadora da equipa pedagógica de Educação Visual da Telescola; na RTP foi autora, apresentadora e colaboradora de programas culturais de 1980 a 1982; nomeadamente no programa Jeito e Efeito, a partir de 1980 até 2006 passa para os quadros da Escola Preparatória de Canelas, em Gaia, desenvolvendo inúmeras actividades como a montagem do Museu do Granito, realização de exposições colectivas no âmbito das semanas culturais, e outras acções no âmbito das funções desempenhadas; entre 1992 e 1993 foi directora artística da Galeria da Praça, Porto; de 2004 a 2005 pediu uma Licença Sabática para desenvolvimento da obra Do Barro ao Bronze – Como nasce uma Escultura.
É sócia fundadora da Cooperativa Cultural "Artistas de Gaia" e da Associação Nacional dos Artistas Plásticos Portugueses (ANAP); Membro da Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Gaia; Sócia da Sociedade Nacional de Belas Artes, da Cooperativa "Árvore", da Associação de Solidariedade Nacional dos Professores, da Associação Nacional dos Professores de Comunicação e Expressão Visual, entre outras.
Exposições individuais
1973 - Galeria Abel Salazar, Porto
1974 - Galeria Espaço, Porto
1981 - Galeria da Casa-Museu Teixeira Lopes, Gaia
1983 - Galeria Roma e Pavia, Porto
- Galeria Andy's, Porto
1984 - Assembleia de Guimarães, Guimarães
- Antigos Paços do Concelho, Viana do Castelo
1985 - Cooperativa Árvore, Porto
1986 - Galeria Barca d'Artes, Viana do Castelo
1987 - Galeria do Hotel Corcel, Porto
1988 - Galeria Augusto Gomes, Matosinhos
- Centro Cultural do Alto Minho, Viana do Castelo
- Galeria do Barredo, Porto
1989 - Galeria Múltiplo, Espinho
- Galeria do Posto de Turismo, Póvoa de Varzim
- Bank of Lisbon International, Ltd. – Johannesburg, África do Sul
1990 - Galeria Bocage, Setúbal
1991 - Lóios Galeria, Porto
- Auditório Municipal de Gondomar, Gondomar
1992 - Lóios Galeria, Porto
- Fac'a/92, Arcozelo, Gaia
1995 - Galeria da Casa-Museu Teixeira Lopes, Gaia
1996 - Galeria Bar 3 Colunas – Carvalhos, Gaia
- Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim, Póvoa de Varzim
- Escola Preparatória de Canelas, Gaia
1998 - Galeria de Arte do Casino Estoril, Estoril
1999 - Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim, Póvoa de Varzim
2000 - Galeria Municipal Artur Bual, Amadora
- Escola E B 2 de Canelas, Gaia
2001 - Galeria Municipal de Barcelos, Barcelos
- Domvs Varivs Galeria das Artes Ldª,. Lisboa
- International Art Promotion Galeria d’Art ,Terrassa / Barcelona
- Galeria do Turismo de Gaia, Gaia
2002 - Galeria Municipal do Barreiro, Barreiro
- Escola EB 2 de Canelas, Gaia
2003 - Biblioteca Municipal de Gaia, Gaia
- Cais de Gaia, Gaia
2005 - Árvore Cooperativa de Actividades Artísticas CRL - Porto
2008 - Casa Museu Teixeira Lopes, Gaia
2009 - Galeria Municipal do Barreiro, Barreiro
2010 - Auditório Municipal de Gondomar, Gondomar
2011 – Galeria de Diogo de Macedo – Escola Secundária Diogo de Macedo – Olival – V. N. de Gaia
2013 - VI Prémio Nacional de Arte Erótica - Gondomar
2014 – Galeria Quadras Soltas - Porto
- Galeria do Turismo de Gaia – V. N. de Gaia
2015 – 3ª Bienal Internacional ‘Mulheres d’ Artes – Museu Municipal de Espinho
- Pintura e escultura - Fundação Dionísio Pinheiro e Alice C Pinheiro – Águeda
- Pintura e escultura – Biblioteca Municipal de Ovar - Ovar
2016 – Cânone da Harmonia - Fundação Dionísio Pinheiro e Alice C Pinheiro – Águeda
2018 – Auditório Municipal Adriano Correia de Oliveira - Vila Nova de Paiva
2018 – Margarida Santos. Atelier – Fundação Dionísio Pinheiro e Alice C Pinheiro - Águeda
2019- Exposição Singular e Plural - 10 chaves para perpetuar a essência da Natureza - Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro – Águeda
Exposições de dois artistas
1986 - Galeria Pop/Cave, Barcelos
1987 - Galeria de Arte do Posto de Turismo de Chaves, Chaves
- Hotel Mirassol, Miramar
- Casa-Museu Teixeira Lopes, Gaia
1990 - Casa da Companhia, Porto
1992 - Gonfilarte Galeria, Vila Praia de Âncora
- Loja Atelier Rui Alberto, Porto
1994 - E. P. de Canelas, Gaia
2007 - Pintura e escultura - Galeria Delmino Pereira - Gaia e Vila Real
Exposições colectivas
Enquanto aluna várias Extra-Escolares da E.S.B.A.P. e Galeria Abel Salazar; I Bienal Nacional dos Artistas Novos em V. N. de Famalicão; Retrospectiva de O Ensino de Belas Artes; Janeiro/75; Levantamento da Arte do séc. XX no Porto; II, IV, e V Bienal Internacional de Vila Nova de Cerveira; Grande Composição; I e II Mostra Colectiva de Fafe; Exposição Agosto/83; I, II e III Exposição Colectiva Artistas de Gaia; III, IV, V, VI, VIII, IX, X, XI, XII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII, XXIV, XXVI, XXVII, XXVIII, XXIX, XXX, XXXI, XXXII, Colectiva dos Sócios da Cooperativa Árvore; O Retrato; Exposição Portugal - Abril Colectivas Pousada D. Dinis; I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX Salão de Artes Plásticas de Vila Nova de Gaia - Gaiarte Bienais de Arte; I-Esculturas no Jardim; Exposição Verão/84; I Exposição de Artes Plásticas da C. M. P., Gaia Vista pelos Artistas; Amnesty International; I Exposição de Pintura das Terras de Santa Maria; Faca/85; II Bienal Nacional de Desenho/85; Esculturas em Caminha; I, II e III Bienal Nacional de Escultura de Ar Livre -Caldas da Rainha; Ano Internacional da Juventude e da Música; Exposição Nacional de Arte Portuguesa; Colectiva de Arte/Espelho da Moda; Exposição a favor dos Artistas Moçambicanos; I Exposição de Arte Contemporânea A. F. O. Correctores de Seguros, Lda, Exposição Venda de Natal/85 Artistas de Gaia; Rio Douro/Artes Plásticas; Os Professores e a Arte; Tendências do Desenho Contemporâneo; 80 Anos de Arte no Porto; Exposição Comemorativa do Dia Internacional da Mulher; Exposição Colectiva de Pintura e Escultura-Barredo; Arte no Feminino -Gaia; Exposição 40x50; Dia 1 de Portugal/Escultura ao Ar Livre-Guimarães; Exposição-Venda da Associação Portuguesa de Escritores/88; Exposição de Verão na Augusto Gomes; Arte/Verão 88 Artistas de Gaia; Exposição-Venda Cerci's - Centro Unesco; II Exposição de Artes Plásticas Artistas de Gaia; Colectiva de Pintura Artistas de Gaia; Colectivas do Barredo 88/89; Arte nas Escolas P. e S. de Canelas; Escultura no Jardim de S. Lázaro-Porto; II Feira do Pintor-Vila da Feira; Salão de Arte Postal do Barreiro; VI e VII Bienal de Artes Plásticas da Festa do Avante; II e III Mostra de Escultura de Ar Livre da Amadora; Exposição Nacional de Artes Plásticas/Centenário de Soares dos Reis; 1º Congresso Mundial de Dadores de Sangue; 1º Congresso Concelhio de Educação; Exposição Festa do Livro e da Arte; Exposição de Artes Plásticas de Homenagem ao Escultor Henrique Moreira; Exposição de Pintura e Escultura Comemorativa dos 150 Anos do Montepio Geral-V. N. de Gaia; Exposição Itinerante pelas freguesias do concelho de V. N. de Gaia; Exposição de Escultura e Cerâmica no Centro Europeu de Línguas -Porto /Lisboa; I, II, III, IV, V e VI Exposição Anual dos Sócios Artistas de Gaia; Gaiarte II Bienal de Arte; Exposição de Pintura e Escultura/Galeria Belo -Belo - Braga; Exposição de Escultura e Múltiplos de bronze/Osnofa; Exposição Colectiva de Artes Plásticas/Galeria Barca D'Artes; Exposição Natal I/91/Gonfilarte Galeria; Nove Artistas Portugueses; Trienal Latina Exposição Internacional de Arte-Viana do Castelo/92 e Puy-en Velay-França/93; Exposição de Artes Plásticas Faca'92; Exposição-Venda de Obras d'Arte do Lions International de Aveiro; Inter-Artes Exposição Internacional de V. N. de Famalicão; Pintura e Escultura no Feminino -Dia Internacional da Mulher/93; Arte Portuguesa em Maputo -Moçambique; Rotary Clube do Porto Pintura e Escultura; Exposição Artes Plásticas Portugal 94; A Arte e Nós; Tendências da Arte Contemporânea em Portugal; Exposição de Arte a favor de O Grande Orgão da Igreja da Lapa - Fundação Eng.º. António de Almeida Porto /95;Exposição de Arte organizada pela Fundação AMI -Assistência Médica Internacional - Cadeia da Relação do Porto, Porto; Exposição de Artistas Portugueses Contemporâneos - Galeria Anagma Valência /96; Maternidade - Lóios Galeria Porto; Artistas Plásticos / ANAP - ANJE Lisboa; Pequeno Formato - Artistas de Gaia, Gaia; Rio Douro-Artes Plásticas, - Casa-Museu Teixeira Lopes, Gaia; I Colectiva de Artes Plásticas da Cruz Vermelha Portuguesa - Fundação Cupertino de Miranda Porto; Exposição de Artes Plásticas na Escola Preparatória de Canelas, Gaia; I Exposição da ANAP - Museu de Aveiro Aveiro; Arte Espinho 96 -Sala de Exposições da C. M. E, Espinho; 100 anos/100 obras - Fundação Cupertino de Miranda Porto; Exposição Internacional de Arte Postal do Barreiro" (Barreiro); "II Exposição Colectiva - organizada pela ARCO - Associação Cultural de Arcozelo, Gaia; Exposição Colectiva de Natal - Lóios Galeria Porto; Mostra de Artes Plásticas: A Cruz Vermelha Portuguesa /97 - Fundação Cupertino de Miranda (Porto); Direitos Humanos - Direitos de Todos contra o Racismo e a Xenofobia - Cadeia da Relação do Porto, Porto; "Exposição de Arte a favor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa - Fundação Eng.º. António de Almeida Porto, Exposição Colectiva de Arte Contemporânea - Galeria de Arte do Casino Estoril Estoril; Marcas Madeira/97 - Exposição Colectiva no Funchal; II Exposição da ANAP - Museu de Aveiro Aveiro; Nós, no Feminino - Exposição Colectiva - Lóios Galeria Porto; Representações Exposição Colectiva de Natal - Lóios Galeria Porto; 1ª Feira Internacional de Arte Contemporaneo de Castilla y Leon; / 98 - Arte Portuguesa no limiar do século XXI - Associação Nacional de Jovens Empresários/ANAP; Exposição Luso-Galaica de Artes Plásticas - Associação Nacional de Jovens Empresários/Intervenção Norte/Associação para o Desenvolvimento Cultural; II Bienal Artes Plásticas - Rotary Club da Maia - Fórum da Maia; Exposição Internacional de Arte Postal do Barreiro; 1999 - Exposição no Congresso de Artes Plásticas / ANAP; Exposição Colectiva na Galeria Quatro 39 - Espinho; X Salão de Artes Plásticas Gaiarte - Rotary Club de Gaia Sobre o Rio Douro - Exposição de Artistas de V. N. Gaia - Escola E B 2 - Santa Marinha; Exposição Colectiva de Desenho e Pintura a favor da Misericórdia de V. N. Gaia; Prémio Nacional de Desenho - Isolino Vaz - Gaia; Exposição Colectiva de Desenho, Pintura, Escultura, Cerâmica e Fotografia - Galeria de Arte Delaunay - (Vila do Conde);"Art 21 Las Vegas" - EUA; 2000 - "A Arte no Feminino" - Gaia; "À Procura do Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura" - Porto "Exposição Anual de Sócios" - 15 anos dos "Artistas de Gaia"; "Exposição de Fundadores" dos "Artistas de Gaia"; - I Colec. de Artes Plásticas do Rotary Clube do Porto Oeste; - III Bienal Artes Plásticas - Rotary Club da Maia - Forum da Maia; - Exposição Colectiva em Marco de Canavezes; 2001 - Exposição Colectiva de Artes Plásticas “Ser Voluntário-Um Dever de Cidadania” (Porto); 2003 – Exposição Colectiva de Pintura, Escultura e Joalharia Contemporânea – Galeria Fonseca’s-Espaço Arte – Porto; IV Bienal Artes Plásticas – Rotary Club da Maia – Forum da Maia; Exposição Colectiva em Ílhavo; Exposição Colectiva na Galeria Homo Habilis – Porto; 2004 – Exposição Colectiva de Artes Plásticas 30 Anos da Revolução da Abril – Porto; 2005 – Exposição Colectiva A Mulher e a Arte Dia Internacional da Mulher-Pintura e Escultura – Árvore – Porto; XI Exposição Internacional de Artes Plásticas – Vendas Novas; 2008 - Exposição Colectiva A Mulher na Galeria Delmino Pereira - Vila Nova de Gaia; 2013- VI Prémio Nacional de Arte Erótica – Gondomar; 2014 - XVI Exposição de Arte Contemporâneos- Museu Municipal de Espinho – Espinho; 2014-Estações d’Arte 2014 Outonos Inquietos - Fundação Dionísio Pinheiro e Alice C Pinheiro – Águeda; 2015 - II Exposição de Artes Plásticas "Mulheres - Escravas & Deusas" – Felgueiras; 3ª Bienal Internacional Mulheres D’Arte, 2016 - III Exposição de Artes Plásticas "Mulheres - Escravas & Deusas" – Mangualde e Lisboa; VII Prémio Nacional de Arte Erótica – Gondomar; Colectiva na Galería Arte – 2017 - Imagen da Coruña; Feira de Arte na Amadora, 2018 - Artshow 1ª Edição Diversexcity - a sociedade e a diversidade de género – Galeria Geraldes, Porto; Amadeo Centenário da Morte 1918/2018, Museu Municipal de Espinho; Desassossego7 Sossego, 2018, Galeria Days Are, Porto; Geraldes, Porto
Prémios e distinções
1988- Medalha de Mérito atribuída pela Escola Preparatória de Canelas, Gaia
1992- Diploma e Medalha de Mérito Cultural atribuída pela Junta de Freguesia de Canelas, Gaia
1993- Prémio Especial do Júri na Trienal Latina Exposição Internacional de Arte - Puy-en Velay/França
1996- Prémio de Desenho atribuído pelo Governo Espanhol na Exposição Rio Douro-Artes Plásticas
2002- Diploma e Medalha de Mérito Cultural e Científico, Classe Ouro, atribuída pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
2008- Medalha de Prestígio, Classe Ouro, atribuída pelo Jornal Audiência na IIIª Gala Anual
2008 – Prémio aquisição na XXIII Exposição Colectiva dos Sócios da Árvore
Publicações
1972 - A criatividade na Educação Artística - Tese para Exame de Estado
1986 – Co-autora de Criação e Apocalipse - Álbum de Desenhos
1986 - Participação na Antologia Poética Memória de um Rio
1992 - Participação na Antologia Poética Antologia - Poesia
1999 - Colectânea de Postais sobre o 25 de Abril - 25 Abril + 25 anos + 25 artistas
2008 - Livro/Catálogo Público Privado e Íntimo
2014 - Livro/Catálogo eu amo tu – Escultura, Desenho, Pintura, Poesia
2015- Autora incluída na Colectânea de Poesia e Texto Poético da Lusofonia Tempo Mágico.
2015 - Autora de Fragmentos de uma Biografia Roída, Biografia, Memórias
2016 - Co-autora na Antologia de Poesia e Texto Poético da Lusofonia Enigma(s)
2016 - Co-autora na Colectânea de Poesia e Texto Poético da Lusofonia Paradigma(s)
2017 - Co-autora nas Antologias da Lusofonia Eclética I e Eclética II
2017 - Autora de Luz íntima e Outras Luzes, Poesia
2018 - Co-autora na Antologia da Lusofonia Eclética III
2018 - Co-autora na Colectânea de Poesia Lusófona Mundo(s) 2, 20 Poetas
2019 - 1º Prémio do Género Crónica Literária, categoria Âmbito Internacional com a obra Tsunami no XIII Concurso Literário Professor Mário Clímaco - ALEPON -Academia de Letras, Ciências e Artes de Ponte Nova / Minas Gerais, Brasil
2019 – Autora de Do barro ao Bronze Assim nasce uma escultura, Arte, Escultura Modelada
Monumentos - Obra Pública
1969 - S. João Baptista de Canelas - Salão Paroquial de Canelas, Gaia
1970 - Mesa da Última Ceia - Salão Paroquial de Canelas, Gaia
1971 - Cristo Crucificado - Igreja de Nª. Sra. da Paz, Serpente, Vilar de Andorinho, Gaia
1990 – Monumento ao Jovem Empresário - Casa da Companhia, Porto
1991 – Monumento ao Sapateiro – Escapães, Feira
1994 – Monumento ao Pedreiro – Curro, Canelas, Gaia
1997 - Escultura para um Jardim de Gaia, Biblioteca Municipal de Gaia
1998 – Monumento ao Jovem em Formação - Colégio Internato dos Carvalhos, Pedroso, Gaia
1998 – Monumento a José Laredo – Rechousa, Canelas, Gaia
1999 – Monumento ao Dr. David Alves - Torreões do Mercado, Póvoa de Varzim
2000 – Monumento a Eduardo da Maia Reis - Santiago de Bougado, Trofa
2001 - Monumento ao Dador de Sangue, Gaia
2002 – Encarregada, pelo Presidente da Câmara de Gaia, para executar um projecto de Monumento ao Engº Edgar Cardoso para a Rotunda da VL. 8, com 90 m de diâmetro, que não foi concretizado por falta de verbas
2003 - Monumento ao Major Mota – Junqueira, Póvoa de Varzim
2005/2006 - Monumento ao Bombeiro; Monumento ao Salineiro; Monumento ao Mineiro; Monumento ao Desportista - Rio Maior
2007 – Monumento a Santo António Maria Claret – Carvalhos, Gaia
2008 – Monumento ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes - Santarém
2011/2012 – Imagem monumental da Sagrada Família, Cristo Ressuscitado, 14 quadros da Via Sacra - Igreja da Sagrada Família, Vila d'Este, Vilar de Andorinho, Gaia
2016 – Escultura Desafio - Jardim da Casa da Presidência da Câmara Municipal de Gaia
Bustos - Obra Pública
1976 - Padre Adriano Rocha – Recarei, Penafiel
1980 - Sr. Félix - Termas do Marco de Canaveses, Marco de Canaveses
1981 - O 1º. Comandante dos Bombeiros – Paredes, Penafiel
1993 - D. Ester Silvino Marques – Lavradas, Trás - os - Montes
1995 - Dr. Aristides de Sousa Mendes – Bordéus, França
1995 - Dr. Arnaldo Santos Coelho –Travanca, Feira
1996 - Sr. Joaquim da Silva Moreira – Canelas, Gaia
1996 - D.Umbelina Cepêda Coelho – Soeima, Alfândega da Fé, Trás - os Montes
1999 - Dr. Juiz Conselheiro Octávio Dias Garcia - Tribunal de Arganil, Arganil
2002 - D. Ana Pinto de Almeida e Sr. António Guedes dos Santos - Cemitério de Canelas, Gaia
2003 - Sr. José Francisco Vieira – Beiriz, Póvoa de Varzim
2004 - Dr. Neto Parra - Freixo de Espada à Cinta, Trás-os-Montes
2006 - Pintor Malangatana - Lisboa
2009 - Padre Joaquim Araújo – Afurada, Gaia
Medalhas e Troféus
1979 - Medalha Comemorativa do 2º. Centenário da Igreja de S. João Baptista de Canelas
1985 - Troféu Portex
1987 - Medalha Comemorativa dos 500 anos dos Descobrimentos Portugueses - Banco Pinto e Souto Mayor
1988 - Medalha Comemorativa da Elevação de Canelas a Vila
1989 - Bodas de Diamante da Cooperativa dos Pedreiros Operários Portuenses
1990 - Medalha do 13º Congresso Mundial da Federação Internacional das Organizações de Dadores de Sangue.
1998 - 90 anos do Ensino Científico-Tecnológico, Colégio Internato dos Carvalhos
1999 - 7 Medalhas de Mérito da Câmara Municipal de Gaia: Honra, Valor e Altruísmo, Bons Serviços, Cultural e Científico, Desportivo, Profissional, Cívico. – Classes Ouro, Prata e Bronze
2002 – Medalha comemorativa do XXV Aniversário do Poder Local – Câmara de Gaia
2002- Troféu do 1º. Festival Internacional do Filme de Gaia
2003 - Troféu de Homenagem da Câmara Municipal de Gaia ao Futebol Clube do Porto
2004 - Medalha Comemorativa do 50º Aniversário da Escola Superior de Enfermagem de S. João - Porto
2008 – Medalha Comemorativa dos 100 Anos do Colégio dos Carvalhos – Gaia
2010 – Troféu Jornal Audiência
2011 – Troféu Rotary-Club Gaia Sul
2013 – Troféu As Sete Maravilhas de Gaia – Jornal O Gaiense
Representações oficiais
Associação Nacional dos Jovens Empresários-Porto; Museu Diogo Gonçalves-Portimão; Escola Superior de Belas Artes do Porto; Centro Cultural do Alto Minho; Câmara Municipal do Porto; Casa Museu Teixeira Lopes - Gaia; Biblioteca Pública Municipal de Gaia; Câmara Municipal de Gondomar; Assembleia de Guimarães; Câmara Municipal da Póvoa de Varzim; Rádio Televisão Portuguesa; Bank of Lisbon International, Ltd-Johannesburg/África do Sul; Esplanada Charles De Gaulle à Bordeaux Mériadeck-França; Museu de Porto de Mós-Batalha; Câmara Municipal da Amadora; Câmara Municipal de Barcelos; Futebol Clube do Porto, Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim; Câmara Municipal de Gaia; Câmara Municipal de Rio Maior; Câmara Municipal de Santarém; Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, Águeda.
Bibliografia
Para além das inúmeras referências dispersas em artigos, críticas, entrevistas, etc, na imprensa portuguesa e estrangeira, falada (rádio e televisão) e escrita (jornais, revistas, folhetos), destaque para as seguintes:
"Portuguese Artists of the 20th Century"-Michael Tannock; "Dicionário dos Pintores e Escultores Portugueses"-Fernando de Pamplona; "Artistas ao Norte"-Arsénio Mota; "Al-Manák de Gaia 1989/1990/1991"-Afons'eiro edições; Catálogo “As formas do Amor” - 1995 / Maria João Fernandes; "Anuário das Artes Plásticas" - nº2 - 1997 da Estar Editora; "Escultores Contemporâneos em Portugal" de Manuela Synek e Brás Queiroz - Estar Editora, 1999; 50 Anos de Pintura e Escultura em Portugal - Universitária Editora, 1999.
19 de outubro de 2019, sábado, 16h
na Biblioteca Municipal
de Par em Par
12 a 26 de outubro de 2019
Abertura: 12 de outubro, sábado, 17h00
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Sinopse:
A exposição “...de Par em Par”, apresentada neste espaço está igualmente integrada nesse projecto. São apresentadas imagens relacionadas com os temas abordados no livro onde a temática Par é posta em evidência.
Autoras:
Alexandra Abrunhosa, Ana Mendes do Carmo,
Ana Sousa Simões, Cristina de Matos, Dulce Boga,
Isabel Gomes da Silva, Isabel Jorge Rabaça, Kady Kounta,
Patrícia Blázquez, Patrícia Vilela Antunes e Paula Alçada Castela
Entre Olhares
Encarar o rosto de outra pessoa é fazer duas coisas: reconhecer a humanidade do outro e assumir a sua.
Laurence Hill, “O Livro dos Negros”
Se os olhos são as janelas da alma, olhar alguém nos olhos é como espreitar para dentro de uma casa e procurar quem está lá dentro. Mas é também ficar vulnerável a ser olhado de volta. Opia, assim define John Koenig no seu Dicionário de Emoções Obscuras, o sentimento ambíguo que surge do acto de olhar alguém nos olhos, e sentir-se simultaneamente invasivo e vulnerável.
O que pode ser transmitido num simples olhar? E o que pode ser ocultado? E será que realmente vemos o que nos está a ser contado, ou rapidamente julgamos e passamos à frente? Se assim é, não será olhar o outro, olhar para dentro de nós mesmos?
Na exposição Entre Olhares, o artista pretende agitar a alma do observador. Sobre o papel, o café é desdobrado em todas as suas possíveis tonalidades, para contar a história de alguém através do seu olhar.
Ao entrar na exposição, o visitante observa, mas também é ele observado.
As personagens representadas em cada uma das pinturas fixam o visitante, procurando o seu olhar em resposta. E é destes dois olhares que se cruzam, e da história que entre eles nasce, que se faz a exposição de Francisco Candeias.
Francisco Luís Candeias nasceu em Lourenço Marques, actual Maputo, em 1960. Viveu em Moçambique até 1976, quando vem para Portugal. O interesse pelo desenho, pintura e fotografia acompanharam Francisco ao longo de toda a sua vida, e apesar de ter tomado um percurso profissional divergente das artes, desenha e pinta com regularidade desde muito jovem. De formação autodidacta, cedo ganha interesse pela aguarela, cuja técnica anos mais tarde transporta para a pintura com café. A técnica que utiliza é exclusiva, e consiste na aplicação de café solúvel misturado com água sobre papel de aguarela. Nos tons quentes do café, o artista desenvolveu o seu estilo único, que surgiu de um processo de aprendizagem e experimentação contínuos. A inspiração para cada obra decorre da relação contínua entre as vivências e as descobertas do quotidiano e as emoções do pintor. O resultado é uma arte de traços delicados mas marcantes, que conta a história e as estórias de pessoas e lugares em belas tonalidades sépia. No seu currículo conta já com diversas exposições de sucesso em câmaras municipais e casas de arte. Actualmente trabalha no Porto e reside em Esmoriz com a sua família.
Participantes:
Alice M. Horta
Ana Moura
Catarina Novo
Marcelo Silva
Marcos Silva
Pedro Magalhães
Metemo-nos nas Artes é uma exposição que compila trabalhos de jovens entre os 19 e os 23 anos,
que frequentam as licenciaturas de Tecnologias da Comunicação Audiovisual (ESMAD) e Pintura (FBAUL).
Não tendo nenhum fio condutor que liga os trabalhos dos diferentes estudantes, a exposição apresenta-se por secções,
cada uma correspondendo a cada individuo, destacando a sua singularidade.
Os trabalhos variam em vertente artística: passando pela fotografia, animação, pintura e instalações; e em tecnologia:
digital, analógico, acrílico, ready mades, etc.
Cada interveniente apresenta uma quantidade diferente de trabalhos, conforme a sua vontade, variando também na tecnologia e técnica que usou nos mesmos.
Esta exposição tem como objetivo mostrar ao público, de forma independente das instituições de ensino frequentadas,
amostras de trabalhos desenvolvidos (quer por propostas, quer por vontade própria) ao longo do último ano, refletindo o nosso
amadurecimento enquanto jovens artistas em formação.
XIV Encontro de Embarcações Tradicionais da Galiza
O Município da Póvoa de Varzim estará representado no XIV Encontro de Embarcações Tradicionais da Galiza, organizado pela Federacion Galega Pola Cultura do Marítima e Fluvial (https://culturmar.org/) e pela Associação guardense O Piueiro (https://piueiro.webnode.es/), onde estarão presentes mais de cem embarcações tradicionais oriundas de vários países.
O evento decorrerá na cidade de La Guardia, entre os dias 11 e 14 de Julho.
A Lancha Poveira “Fé em Deus” integrará as regatas de embarcações que terão lugar nos dias 13 e 14 e haverá apresentações de livros alusivos à história da comunidade piscatória poveira (O Poveiro, Epopeia dos Humildes, Os Cadilhe).
Os poetas Benetida Stingl e Aurelino Costa participarão numa sessão de poesia associada ao lançamento do livro “RioMAr”.
Os participantes no Encontro poderão provar as conservas poveiras, cuja degustação decorrerá no sábado. O programa do evento pode ser consultado online em (https://www.encontroaguarda.com/programa/)
No dia 1 de julho, segunda-feira, entra em vigor o Horário de Verão na Biblioteca Municipal, Biblioteca Diana-bar e Biblioteca de Praia da Lagoa.
Biblioteca Municipal
segunda a sexta
9h-12h30 | 14h-17h30
Biblioteca Diana-bar
segunda a domingo
9h-12h30 | 14h-17h30
Biblioteca de Praia da Lagoa
segunda a domingo
9h30-12h30 | 14h-17h30
a partir de 1 de julho 2019
Biblioteca Municipal, Biblioteca Diana-bar e Biblioteca de Praia da Lagoa
Bibliotecas de Verão 2019
Biblioteca da Praia Diana Bar
Segunda a domingo: 9h00 – 12h30 / 14h00 – 17h30
Biblioteca da Praia da Lagoa
Segunda a domingo: 9h30 – 12h30 / 14h00 – 17h30
Biblioteca de Jardim – Casa Manuel lopes
Agosto – segunda a sexta-feira: 14h00 – 17h30
Biblioteca Municipal
Segunda a sexta-feira: 9h00–12h30 / 14h00–17h30
Nos meses de Verão, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto alarga os seus serviços até ao areal poveiro, permitindo a todos desfrutar do prazer da leitura num ambiente veraneante, convidando a ler um livro, um jornal ou uma revista, a jogar um jogo ou a assistir a uma atividade de animação.
As Bibliotecas de Praia constituem um projeto de difusão da leitura realizado anualmente em época estival, que estimula a criação e o desenvolvimento de hábitos de leitura durante as férias de Verão, e ao mesmo tempo, ocupa os tempos livres de vários jovens do concelho.
Esta iniciativa decorre entre 1 Julho e 31 de Agosto na Biblioteca de Praia do Diana Bar e na Praia da Lagoa, em Aver-o-Mar.
Vários serviços são disponibilizados para os veraneantes consoante os seus interesses e faixas etárias: literatura geral, infantil e juvenil, jornais e revistas, publicações municipais, acesso à Internet, serviço de Wireless, empréstimo domiciliário, jogos infantis, atividades regulares de animação do livro e da leitura, apresentações de livros, entre outros.
Para os mais novos, serão promovidas várias iniciativas lúdicas, estimulando-os a entrarem no mundo da fantasia, do faz de conta, com horas do c0nto, ateliers temáticos e ambientais.
De 1 a 30 de Agosto, a Biblioteca Municipal expande os serviços até ao centro da cidade, com a Biblioteca de Jardim, na Casa Manuel Lopes, na Avenida Mousinho de Albuquerque, nº 68, revitalizando um espaço ao ar livre para os mais novos e suas familias, proporcionando atividades de animação infanto-juvenil.
Os diversos espaços estão decorados de forma a seduzirem as crianças num ambiente que permita o acesso ao livro e à leitura numa atitude mais descontraída e informal.
No programa de animação das Bibliotecas de Verão serão promovidas várias atividades lúdicas e pedagógicas.
Venha saborear o prazer de Ler com vista para o Mar ou para o Jardim…
Atividades de 1 de Julho a 31 de Agosto de 2019
BIBLIOTECA DA PRAIA DIANA-BAR
Julho
- 2 – Atelier criativoConstrói o teu postal de férias
Terça-feira, 15h00
- 4 – Atelier plásticoBanhos de ontem e de hoje
Quinta-feira, 15h00
- 6 – Teatro de fantoches
Sábado, 15h00
- 7 – Arquivo de Memórias do Diana Bar
Oferta do folheto comemorativo dos 79 anos da criação do café
Domingo
- 9 - Contos na areiaO Cego do Maio e o Mar, de Manuela Costa Ribeiro
Terça-feira, 15h00
- 11 – Crianças contadoras de histórias – Ler Sophia
Quinta-feira, 15h00
- 16 - Atelier de Toponímia PoveiraRuas com História
Terça-feira, 15h00
- 18 – Hora do Conto Histórias Poveiras
Quinta-feira, 15h00
- 20 – Balões e Pinturas Faciais com Liliana Nova
Sábado, 15h00
- 23 – Explorar o Cancioneiro PoveiroAla Arriba a Rimar
Terça-feira, 15h00
- 25 – Atelier plásticoColorir e Poema(r) com Sophia
Quinta-feira, 15h00
Agosto
- 6 – Teatro de fantoches
Terça-feira, 15h00
- 8 – Hora do ContoO Peixe Baltazar, de Manuel Jorge Marmelo
Quinta-feira, 15h00
- 13 - Contos na areiaJoaninha a última sereia, de José de Azevedo
Terça-feira, 15h00
- 16 – Atelier plásticoe Poema(r) com Sophia
Sexta-feira, 15h00
- 20 – Atelier de PinturaTraje do Rancho Poveiro
Terça-feira, 15h00
- 22 - Atelier criativoBeijinhos da Póvoa com conchas
Quinta-feira, 15h00
- 27 - Atelier de reciclagemPainel de Verão “É do nosso Mar”
Terça-feira, 15h00
- 29 - Crianças contadoras de histórias – Ler Sophia
Quinta-feira, 15h00
- 31 - Teatro de fantoches
Sábado, 15h00
BIBLIOTECA DA PRAIA DA LAGOA
Julho
- 3 – Hora do Conto Histórias Poveiras
Quarta-feira, 15h00
- 5 – Atelier plásticoColorir e Poema(r) com Sophia
Sexta-feira, 15h00
- 10 – Explorar o Cancioneiro PoveiroAla Arriba a Rimar
Quarta-feira, 15h00
- 12 - Atelier de Toponímia PoveiraRuas com História
Sexta-feira, 15h00
- 17 – Hora do ContoUm Dia na Praia, de Margarida Fonseca Santos
Quarta-feira, 15h00
- 19 - Atelier criativoBeijinhos da Póvoa com conchas
Sexta-feira, 15h00
- 24 - Contos na areiaO Cego do Maio e o Mar, de Manuela Costa Ribeiro
Quarta-feira, 15h00
- 26 – Atelier criativoConstrói o teu postal de férias
Sexta-feira, 15h00
Agosto
- 7 – Atelier plásticoColorir e Poema(r) com Sophia
Quarta-feira, 15h00
- 9 – Contos na areiaJoaninha a última sereia, de José de Azevedo
Sexta-feira, 15h00
- 14 – Atelier criativoConstrói o teu postal de férias
Quarta-feira, 15h00
- 16 – Atelier plásticoBanhos de ontem e de hoje
Sexta-feira, 15h00
- 21 – Atelier de PinturaTraje do Rancho Poveiro
Quarta-feira, 15h00
- 23 – Contos na areiaO Cego do Maio e o Mar, de Manuela Costa Ribeiro
Sexta-feira, 15h00
- 28 – Atelier de reciclagemPainel de Verão “É do nosso Mar”
Quarta-feira, 15h00
- 30 – Atelier plástico Colorir e Poema(r) com Sophia
Sexta-feira, 15h00
BIBLIOTECA DE JARDIM – Casa Manuel Lopes
Agosto
- 5 – Histórias à sombra da Árvore encantada
Segunda-feira, 15h00
- 12 – Atelier de PinturaJardim Florido
Segunda-feira, 15h00
- 19 – Atelier plásticoColorir e Poema(r) com Sophia
Segunda-feira, 15h00
- 26 – Atelier de ReciclagemPétalas vivas
Segunda-feira, 15h00
- Jogos no Jardim
Todos os dias, 15h00 às 17h00
1 de Julho a 31 de Agosto de 2019
Biblioteca Municipal, Diana-bar, Praia da Lagoa e Casa Manuel Lopes
Artistas participantes
Ana Allen
André Lemos Pinto
António Macedo
Carlos Seabra
Leonel Cunha
Luís Troufa
Mariana Barrote
Pedro Andrade
P de Pintura é o título de uma exposição coletiva de pintura. No dias de hoje, a pintura desenvolve-se vigorosa, sem questionar a sua existência. É uma pintura que convive bem com as questões históricas levantadas no século passado, que se pretende valorizada pelos seus métodos e processos e que continua a ter lugar no seio da arte contemporânea, agora um contexto cultural mais fragmentado. A prática diária da pintura não é justificada, necessariamente, através de algum assunto em particular, mas, especialmente, através da evidência da sua realização. É uma pintura informada sobre o seu passado recente, no que diz respeito ao discurso e processos técnicos, mas parece não sentir a necessidade de afirmação através de um discurso fundador e radical das grandes narrativas.
A pintura contemporânea retém do background modernista e conceptualista o facto de que cada artista quando assume a pintura, está, também, a afirmar uma ideia acerca da pintura.
Apresentação das reedições especiais de "O Poveiro" e "A Epopeia dos Humildes"
Sobre A Epopeia dos Humildes trata-se de uma reedição do nº 10 da coleção municipal Na Linha do Horizonte – Biblioteca Poveira, há muito esgotada, e que foi organizada pelo Professor Doutor João Francisco Marques [1929-2015] e apresenta reproduções de aguarelas da autoria da pintora Júlia Pintão.
15 de Junho de 2019, sábado, 17h
Salão Nobre dos Paços do Concelho
Apresentação do livro "A Várias Mãos #3"
A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e a Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares da Póvoa de Varzim vão levar a cabo a apresentação do livro A VÁRIAS MÃOS #3 – Projeto Concelhio de Escrita Colaborativa Póvoa de Varzim que terá lugar no dia 4 de junho de 2019, terça-feira, pelas 18h30, no Auditório Municipal da Póvoa de Varzim.
A iniciativa A Várias Mãos #3 encontra-se inserida na Ação 4 – “Elos…Trampolim para a Criatividade” do Projeto “PVPV – Póvoa de Varzim Promove Valores”, integrado nos PIICIE (Planos Integrados e Inovadores de Combate ao Insucesso Escolar) e cuja candidatura foi apresentada ao Programa Operacional Regional NORTE 2020.
A Várias Mãos #3 é a continuidade do projeto concelhio de escrita colaborativa promovido pelos professores bibliotecários e Biblioteca Municipal Rocha Peixoto que mobilizou alunos, pais e professores das escolas do concelho.
O projeto do livro e audiolivro contou com a colaboração do Jornalista Alberto Serra. As sessões foram realizadas em contexto de aula e em articulação com os respetivos docentes dos alunos, desde o pré-escolar até ao secundário, nos vários estabelecimentos de ensino.
O processo de escrita teve como mote “Terra - Mar” associado à Póvoa de Varzim, com estrutura e conteúdo na modalidade de Poesia. A partir de exercícios de oralidade foram produzidos textos poéticos e ilustrações. De seguida procedeu-se à gravação dos textos pelas vozes dos alunos.
Em cada ciclo de aprendizagem, do pré-escolar, do ensino básico ao ensino secundário de cada escola ou agrupamento de escolas do concelho, foram mobilizados alunos ou turmas para o processo de escrita colaborativa, para o processo de ilustração dos poemas e gravação dos textos. Para além dos alunos, este projeto foi ainda dinamizado com famílias na Escola Básica Dr. Flávio Gonçalves.
Esta atividade promoveu uma experiência enriquecedora de leitura e de escrita que fez dos alunos do concelho autores e mobilizou competências de respeito pela propriedade intelectual, respeito pela opinião e ponto de vista do outro e responsabilidade cívica na promoção da cultura e da interação da escola com a comunidade e com os parceiros educativos.
4 de Junho 2019, terça, 18h30
no Auditório Municipal
MANUEL LOPES
Manuel José Ferreira Lopes nasceu a 30 de Maio de 1943, no n.º 68 da Avenida Mousinho de Albuquerque, na Póvoa de Varzim. Filho de António Ferreira Lopes, nascido na Póvoa de Varzim e de Aline Ferreira Lopes, do Recife, Brasil. Neto paterno de José Ferreira Lopes e de Maria Moreira de Castro Lopes e neto materno de Manuel Ferreira Lopes e de Beatriz Monteiro Ferreira Lopes.
Em 1 de Agosto de 1965 foi admitido como funcionário da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto da Póvoa de Varzim, tendo assistido Flávio Gonçalves na organização das comemorações do Centenário do Nascimento de Rocha Peixoto.
Homem de inegável saber e de cultura, foi o grande impulsionador da mudança das instalações definitivas da Biblioteca Municipal, bem como da reconstrução da Lancha Poveira do Alto. Foi Director do Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim e também da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto.
Colaborador assíduo em trabalhos de investigação de história local, foi coordenador do Boletim Cultural “Póvoa de Varzim”, onde publicou vários trabalhos.
Das muitas exposições realizadas, destaca-se “Siglas Poveiras”, à qual foi atribuído o Prémio Internacional European Museum of the year Award, para a melhor exposição especial de 1980.
A 25 de Junho de 1994, o Município da Póvoa de Varzim atribuiu-lhe a Medalha de Prata de Reconhecimento Poveiro.
Faleceu a 14 de Agosto de 2006 na Póvoa de Varzim. Manuel Lopes legou ao Município da Póvoa de Varzim a sua casa na Avenida Mousinho de Albuquerque e a sua biblioteca particular.
Um Homem. Uma Vida. Uma Cultura
O LIVRO ANTES DA BIBLIOTECA
No princípio era o Verbo. E o Verbo se fez Escrita. E a Escrita pão comungante de comunicação. Misteriosa. Falante em seu silêncio. Ser comunicante à procura do corpo que o transfigure. Viajante sem parança. Nómada em sua absoluta e indizível quietude. Escrita em busca do livro. Biblos, como Ulisses, à procura da Casa. Casa feita semente. Domus quieta construída para inquietar. É um bom angúrio recebermos aqui, ainda entre os andaimes erguidos de um Sonho. Aqui, no espaço construído que muito em breve irá ser a nova Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim, uma grande escritora que escreveu sobre a nossa gente iluminada pelos mistérios e fulgor do nosso Mar.
Manuel Lopes
4 Outubro 1991
30 de maio 1943 ~ 14 de agosto 2006
na Biblioteca Municipal
Semana da Educação Artística da UNESCO
No âmbito da celebração da Semana da Educação Artística da UNESCO, a decorrer entre 20 e 25 de Maio, a Comissão Nacional da UNESCO está a organizar, em colaboração com as Redes de Bibliotecas Associadas da UNESCO diversas iniciativas em bibliotecas e escolas.
A Biblioteca Municipal Rocha Peixoto associa-se a este evento com atividades.
Programa
10 a 25 – Exposição coletiva ARTESEQ 2019
Exposição de trabalhos dos alunos de Artes Visuais e do Curso Profissional de Multimédia da Escola Secundária Eça de Queirós
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
22 – Dia do Autor Português
Contos Tweet
15h30
Escola Básica de Beiriz
24 - Artes e Ofícios – Designer
Encontro com Rui Viana
Diretor de marca Piurra Furnituring
10h30
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
20 a 25 de Maio de 2019
na Biblioteca Municipal
Artes & Ofícios – Construtor Naval
Artes & Ofícios é uma atividade de exploração de ofícios de ontem e de hoje, colocando as crianças e jovens em contato direto com vários profissionais, para que possam conhecer a realidade laboral do nosso quotidiano.
Esta Artes & Ofícios vai dar a conhecer a arte da construção naval, com o Mestre José Viana, responsável pelo serviço de recuperação e restauro do Barco Salva-Vidas “Cego do Maio”, recuperação que decorreu no interior do Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim.
JOSÉ DOS SANTOS VIANA
“Mestre de Construção Naval"
Nascido na Póvoa de Varzim a 22 de setembro de 1946
Filho e neto de pescadores
Terminou a escola primária, começou a trabalhar aos 11 anos como aprendiz de carpinteiro no Sr. António Magalhães, na rua da Cordoaria.
Aos 14, já com a idade legal para ingressar no mundo laboral (na altura), mudou-se para os Estaleiros Samuel & Filhos em Vila do Conde.
Nos Estaleiros Samuel & Filhos aprofundou o seu conhecimento, nomeadamente na Sala do Risco, experiência que lhe permitiu um domínio técnico de todas as fases da construção de uma embarcação.
Aos 17 anos partiu para Moçambique onde continuou a exercer a atividade de construção naval artesanal. Construiu algumas embarcações de pesca e noutras prestou o serviço de transformação e modernização, como por exemplo a substituição de popas.
Entre 1967 e 1970 fez o serviço militar e depois casou.
Em 1970 instalou o seu próprio estaleiro naval, no local de Catembe, Lourenço Marques (atual Maputo – Moçambique). Desde a sua chegada a Moçambique até 1975 construiu 7 embarcações de pesca tendo a atividade sido dedicada essencialmente à reparação e modernização.
Em 1975, no último dia do ano e devidos às circunstâncias da descolonização regressou a Portugal.
Em 1976 montou o seu estaleiro naval denominado Estaleiros Navais Irmãos Viana, Lda., em sociedade com o seu irmão António Viana, no porto de pesca da Póvoa de Varzim, mantendo sempre a construção e reparação naval de embarcações de todo o tipo de pesca costeira e local em madeira, aço ou alumínio, estando focalizada essencialmente para o mercado nacional.
É o único projetista das embarcações construídas e alteradas ou modernizadas na empresa.
Nos anos 90 deu Formação Profissional em Construção Naval – formação teórica e prática da arte (fases de construção, carpintaria e calafate) nas instalações da empresa numa parceria com a escola profissional Forpescas – delegação de Matosinhos.
Até aos dias de hoje, dedica-se à atividade principal da empresa: a construção, reparação, modernização naval e gestão da Irmãos Viana, Lda.
No ano 2018 teve o prazer de prestar o serviço de recuperação e restauro do emblemático Barco ‘Salva-Vidas Cego do Maio’ com todas as técnicas construtivas deste tipo de embarcação, recuperação esta que decorreu no interior do Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim.
Nos seus tempos livres constrói ‘pequenas’ embarcações à escala e sempre com o recurso às técnicas reais da construção naval sendo que nunca ‘fecha’ a peça para que se possa visualizar o processo construtivo. Possui alguns modelos de embarcações de pesca de diferentes épocas sendo que de momento está a construir uma réplica da Nau Quinhentista que se encontra fundeada em Vila do Conde.
31 de Maio 2019, sexta, 10h30
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Lançamento do livro “Crónicas à volta do mundo”
Rui Daniel Silva, licenciado em Ensino de Música pela Universidade de Aveiro, visitou mais de 140 países.
Das inúmeras viagens realizadas pelo mundo, algumas delas de bicicleta e à boleia pelo continente africano, partiu recentemente rumo ao Bangladesh com o intuito de ajudar as crianças da Fundação Maria Cristina em Daca.
A apresentação do livro "Crónicas à volta do mundo" relata as aventuras e desventuras por onde passou.
Neste primeiro livro, fala das suas experiências pelo Sudeste Asiático, Médio Oriente, América Central e ainda, um relato sobre a viagem de bicicleta desde o Gana ao Benim.
Viajar é o descortinar de um mundo muitas vezes pintado a preto e branco, onde o palco da vida é uma surpresa a cada virar da página.
Neste primeiro volume de crónicas de viagem, Rui Daniel relata as suas aventuras e desventuras pelos quatro cantos do mundo, levando-nos pelo Sudeste Asiático, Médio Oriente, América Central, Oceania, Europa e ainda pelo continente africano, dando-nos conta de uma inusitada viagem solitária de bicicleta, desde o Gana ao Benim.
Mais do que um livro de viagens, Crónicas à volta do mundo é um convite à descoberta de paisagens, cores, cheiros e sabores de cada país, mas acima de tudo das relações pessoais que o autor estabelece com quem vai conhecendo pelo caminho. Num registo bem-humorado, Rui Daniel partilha situações muitas vezes insólitas que nos fazem parar, sorrir e imaginar que também lá estamos, a vivê-las na sua companhia. Fonte
Artes & Ofícios é uma atividade de exploração de ofícios de ontem e de hoje, colocando as crianças e jovens em contato direto com vários profissionais, para que possam conhecer a realidade laboral do nosso quotidiano.
A próxima atividade Artes & Ofícios dá a conhecer a arte de Designer, sendo dinamizada pelo Rui Viana, Diretor de marca Piurra Furnituring , Póvoa de Varzim.
Rui Viana, filho de carpinteiro e neto de marceneiro/entalhador, nasce na Póvoa de Varzim em 1975. Acaba em 1995 o curso de desenhador projetista na Escola Artística e Profissional Árvore no Porto e começa a trabalhar como desenhador projetista. Em 2001 ingressa na ESAD, Escola Superior de Artes e Design, em Matosinhos para o curso de Design de equipamento.
Após terminar a licenciatura, continua a ter uma relação próxima com gabinetes de arquitetura no desenvolvimento de mobiliário e projeto de interiores. Em 2007, funda a Piurra.
Desde então, como Designer e diretor da marca tem desenvolvido coleções de mobiliário. A marca expôs em várias feiras nacionais e internacionais.
Em 2019 torna-se também sócio-gerente da carpintaria DVRV, Móveis e cozinhas, lda sediada na Póvoa de Varzim.
EDUCAÇÃO
1999-2003
Licenciado em Design de Equipamento – ESAD escola superior de artes e design, Matosinhos, Porto
http://www.esad.pt
1995
Curso de desenhador Projetista – Escola Artística e Profissional Árvore – Porto
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Na área da arquitetura como desenhador projetista:
Gestão de obra, acompanhamento de obra, projetos de execução, imagens virtuais.
Como designer (Antes da criação da marca):
Desenvolvimento de projetos de interiores de espaços comerciais e habitação
Planificação de desenhos para produção de mobiliário.
Sinalética de espaços públicos, publicidade (acrílicos, reclamos)
Gestão de equipa para implementação em obra de mobiliário e carpintaria em espaços comerciais (deslocações na Europa e Médio Oriente)
Desenvolvimento de produto
Design gráfico / Web
Enquanto fundador da marca PIURRA
Estratégias de comunicação
Design produto/Direção criativa
Experiência com a marca na exposição de produto em feiras nacionais e internacionais
Vendas, gestão de cliente, gestão de showroom/espaço comercial
Acompanhamento de produção/controle de qualidade
24 de Maio de 2019, sexta, 10h30
na Biblioteca Municipal
Itinerância da Exposição Documental “Póvoa de Varzim Boletim Cultural”
A Exposição Documental “Póvoa de Varzim Boletim Cultural”, inaugurada a 29 de novembro de 2018 na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, estará em itinerância pelas Escolas Secundárias do Concelho da Póvoa de Varzim.
Esta Exposição retrata os 60 anos de existência do Póvoa de Varzim Boletim Cultural e dos seus 50 volumes, estando «representados os principais momentos da “vida” da Revista, com destaque para a evolução do projecto editorial […] bem como dos seus Directores, Equipas Editoriais e Colaboradores».
No dia 15 de maio, quarta-feira, às 15h00, realiza-se a abertura da exposição na Escola Secundária Rocha Peixoto, com a presença da Dra. Maria da Conceição Nogueira, Diretora do Póvoa de Varzim Boletim Cultural e do Diretor da Biblioteca Municipal, Dr. Manuel Costa.
A Exposição estará patente na Escola Secundária Rocha Peixoto até 31 de maio.
15 a 31 de maio 2019
Escola Secundária Rocha Peixoto
Exposição ARTESEQ 2019
Os professores dos cursos de Artes da ESEQ organizaram o ARTESEQ 2019 que estará patente de 10 de maio a 25 de maio na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, na Póvoa de Varzim.
Esta exposição engloba trabalhos de alunos do Curso de Artes Visuais e do Curso Profissional de Multimédia da Escola Secundária Eça de Queirós em diferentes áreas de estudo, com Desenho, Pintura, Design gráfico, Escultura, Multimédia e Artes Performativas.
Inaugura dia 10 de maio, sexta-feira, pelas 18:30, com alguma animação preparada pelos alunos da ESEQ.
Em simultâneo e no mesmo local será o lançamento do Jornal Ecos.
Participe de um momento diferente no seu fim de tarde.
10 a 25 de maio de 2019
na Biblioteca Municipal
Dia da Europa
Para assinalar o Dia da Europa – 9 de Maio, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto promove atividades dirigidas ao público escolar.
O Diretor da Biblioteca Municipal, Dr. Manuel Costa dinamizará sessões / debate na Escola Secundária Rocha Peixoto e na Escola EB 2/3 Aver-o-Mar.
Na Biblioteca Municipal haverá um destaque bibliográfico e também jogos sobre a União Europeia. Todas as atividades são gratuitas e requerem inscrição prévia.
9 de Maio de 2019
Escola Secundária Rocha Peixoto e Escola EB 2/3 Aver-o-Mar
Artes & Ofícios – Jornalista
Artes & Ofícios é uma atividade de exploração de ofícios de ontem e de hoje, colocando as crianças e jovens em contato direto com vários profissionais, para que possam conhecer a realidade laboral do nosso quotidiano.
A próxima atividade Artes & Ofícios dá a conhecer a profissional do Jornalismo, Angélica Santos.
Angélica Santos é natural do concelho da Póvoa de Varzim e iniciou os estudos de Jornalismo no 10º ano na Escola Secundária Eça de Queirós.
Prosseguiu a formação profissional através do CENJOR – Centro de Formação de Jornalistas e em 2004 licenciou-se em Gestão Recursos Humanos, pelo Politécnico do Porto (ESEIG).
Jornalista com carteira profissional desde 1989, altura em que começou a trabalhar na Sopete Rádio Mar, Póvoa de Varzim. Mas já havia começado a trabalhar em Rádio ainda nas chamadas “Rádios piratas”, em 1985, enquanto frequentava o ensino secundário.
A partir de 1992 começa a trabalhar para Imprensa no jornal local A Voz da Póvoa, e a partir de 1998, no Jornal Póvoa Semanário.
Em 2008, é elemento fundador (juntamente com Rui Nova) da Norte Litoral TV (Web TV), onde ainda colabora.
Em 2011 passou a trabalhar na Rádio 5 (Grande Porto).
Entre 2013 e 2015 trabalhou como assessora de imprensa no Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.
Em 2016 começou a trabalhar no jornal quinzenário Primeira Mão (Maia), onde ainda trabalha (desempenha a função de jornalista e tem o cargo de Diretora).
Presta ainda colaboração nas rádios: 5, XL Fm, No Ar (rádios do Grande Porto pertencentes ao mesmo grupo editorial).
29 de Abril de 2019, segunda, 14h30
na Biblioteca Municipal
LIVROS NA RUA Faça compras, receba livros!
Para comemorar o Dia Mundial do Livro, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto promove, em parceria com as lojas aderentes na Rua da Junqueira, a iniciativa “Faça compras, receba Livros!” integrada no evento “Livros na Rua”.
No dia 23 de Abril, terça-feira, entre as 10h00 - 12h30 e 14h30 - 18h30, quem fizer uma compra no valor mínimo de 10 euros nas lojas aderentes receberá gratuitamente um livro de edição municipal, até ao limite dos exemplares disponíveis, no espaço da Biblioteca Municipal situado na Rua da Junqueira.
Mostra Documental “O 25 de Abril na Imprensa Poveira”
23 de abril
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Imprensa e Censura - Memórias de Luís Leal
24 de abril, quarta-feira, 11h50
Biblioteca da Escola Secundária Rocha Peixoto
Abertura da Exposição e Tertúlia sobre Livros, Leitura e Censura
Com Adriano Cerejeira, Carlos Romero, Luís Alberto Oliveira e Rui Anahory
24 de abril, quarta-feira, 21h30
exposição até 7 de maio
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
de 23 a 25 de abril 2019
Biblioteca Municipal e Escola Secundária Rocha Peixoto
FESTA do LIVRO e da LEITURA
Em abril, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto apresenta uma programação especialmente dedicada à promoção do livro e da leitura, bem como aos 45 anos da “revolução dos cravos”.
A 2 de Abril comemora-se o Dia Internacional do Livro Infantil e a 23 de Abril o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. Haverá atividades para todas as idades, tanto na Biblioteca Municipal, como na Biblioteca instalada no antigo café de praia “Diana Bar” e, ainda, em IPSS´s da cidade e na pediatria do Hospital.
Nos dias 23 e 24 de Abril, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto organiza 3 eventos para assinalar 0 25 de Abril. No dia 23 estará patente a mostra documental “O 25 de Abril na Imprensa Poveira”. No dia 24 de abril, pelas 11h50, na Escola Secundária Rocha Peixoto, o jornalista Luis Leal evocará memórias ligadas à sua atividade profissional no período em que a imprensa era censurada. Às 21h30, decorrerá na Biblioteca Municipal a abertura de uma exposição documental, seguida da tertúlia “Livros, Leitura e Censura”, com Adriano Cerejeira, Carlos Romero, Luís Alberto Oliveira e Rui Anahory.
Mostra Bibliográfica
Livros de Sophia: primeiras edições
1 a 30 de Abril
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Rodapé: damos a imagem, crias a mensagem
1 de Abril, segunda-feira, 9h00
Escola EB 2/3 de Aver-o-Mar
Colorir e Poema(r) com Sophia
2 de Abril, terça-feira
10h30 – Biblioteca Diana Bar
14h30 - Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Apresentação do livro infantil “O mistério de Spinachlândia” de Susana Maria Inês
3 de Abril, quarta-feira, 14h30
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Leituras no Hospital
4 de Abril, quinta-feira, 14h30
Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim
Lançamento do livro “ A Póvoa dos Gomes Madalena. Uma família poveira” de Pedro Pinho
5 de Abril, sexta-feira, 21h30
Biblioteca Diana Bar
Lançamento do livro “Bonis Avibus” de Meira Fernandes
6 de Abril, sábado, 17h00
Biblioteca Diana Bar
Colorir e Poema(r) com Sophia
Dia 9 - terça-feira, 10h30
Biblioteca Diana Bar
Livros com Arte – atelier criativo
Dia 10 – quarta-feira, 14h30
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Mural da Primavera – oficina de pintura coletiva
Dia 12 – sexta-feira, 10h30
Biblioteca Diana Bar
Os Ovos Misteriosos, de Luísa Ducla Soares
Dia 15 – segunda-feira, 10h30
Biblioteca Diana Bar
Agustina por Mónica Baldaque - bibliopaper
Dia 16 – terça-feira, 14h30
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Leitura Sénior
17 de Abril, quarta-feira, 14h30
Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim
Atelier “Cuidar dos Livros”
23 de Abril, terça-feira, 10h30
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Livros na Rua
Faça compras, receba Livros!
23 de Abril, terça-feira, 10h00–12h30 / 14h30–
Loja na Rua da Junqueira
Mostra Documental “O 25 de Abril na Imprensa Poveira”
23 a 30 de Abril
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Imprensa e Censura – Memórias de Luís Leal
24 de Abril, quarta-feira, 11h50
Biblioteca da Escola Secundária Rocha Peixoto
Abertura da Exposição e Tertúlia
Livros, Leitura e Censura
com Adriano Cerejeira, Carlos Romero, Luís Alberto Oliveira e Rui Anahory
24 de Abril, quarta-feira, 21h30
Exposição até 7 de Maio
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Artes e Ofícios – Jornalista
Encontro com Angélica Santos
29 de Abril, segunda-feira, 14h30
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
ABRIL de 2019
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto e Biblioteca Diana Bar
Artes & Ofícios – Encenadora e Atriz
Artes & Ofícios é uma atividade de exploração de ofícios de ontem e de hoje, colocando as crianças e jovens em contato direto com vários profissionais, para que possam conhecer a realidade laboral do nosso quotidiano.
A próxima atividade Artes & Ofícios dá a conhecer a arte do Teatro, sendo dinamizada por Rita Nova, da Associação Pathos.
Rita Nova descobriu o teatro amador em 2002 e nunca mais parou.
Licenciou-se como actriz na ESMAE e frequentou cursos de teatro universitário no CITAC em Coimbra e no TUP no Porto. Em 2009 formou-se como Palhaço na Escola Actor’s Space em Barcelona e tirou o Certificado de Competências Pedagógicas para poder leccionar. Desde então deu formação em teatro e expressão dramática em diversas plataformas públicas e privadas em todo o país, e interpretou, escreveu e encenou profissionalmente em várias Associações Juvenis e Culturais.
A par da paixão pelo teatro há a paixão pela escrita que já lhe valeu muitas peças originais levadas a cena e o lançamento de um livro no Correntes D'Escritas 2014.
Depois de cumprir um estágio profissional como assistente de encenação na LAFONTANA - FORMAS ANIMADAS que culminou com o espectáculo “A Peregrinação” (co-produzido pelo Teatro Nacional de São João), ingressou no Mestrado de Interpretação e Encenação (também na ESMAE) onde desenvolveu pesquisa nas áreas de Palhaço e Commedia Dell’Arte.
Há três anos que é a Coordenadora e principal actriz do Projecto Bardos - um projecto da Associação Pathos em parceria com a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim que consiste em levar o teatro enquanto ferramenta pedagógica a todas as escolas do concelho.
Os Pathos são uma associação juvenil de cariz cultural sediada na Póvoa de Varzim. Tem como missão promover a criação e o desenvolvimento, bem como o conhecimento, a divulgação e fruição das mais diversas áreas artísticas, com enfoque para o teatro, animações e teatro de rua.
27 de Março de 2019, quarta, 14h30
na Biblioteca Municipal
Exposição “III CONCURSO DE FOTOGRAFIA ILUSTRE AMARANTINO 2018”
O Concurso de Fotografia Ilustre Amarantino tem como objetivo promover a arte fotográfica, Amarante e uma personalidade que se tenha destacado na sua área de atividade ou que contribua de alguma forma para o bem desta cidade. Na 3.ª edição, realizada no ano de 2018, o ilustre amarantino escolhido foi o pintor Amadeo de Souza-Cardoso um dos nomes maiores da pintura do século XX e que serviu de inspiração a todos os amantes da fotografia que participaram no concurso. De referir que na 1ª edição deste concurso, em 2016, o ilustre Amarantino foi o poema Teixeira de Pascoaes e em 2017 o Ilustre Amarantino escolhido foi o fotografo Eduardo Teixeira Pinto.
O concurso nasceu da vontade partilhada por três instituições em contribuírem para a promoção e divulgação da fotografia como um dos principais meios de expressão artística, constituindo também mais uma forma de projetar o nome de “Amarante” e das suas figuras mais ilustres nas diversas áreas artísticas.
As instituições responsáveis pela organização do Concurso de fotografia Ilustre Amarantino 2018 foram as seguintes:
- Associação para a Criação do Museu Eduardo Teixeira Pinto;
- União de Freguesias Amarante (S. Gonçalo), Cepelos, Madalena e Gatão;
- Café Bar, São Gonçalo.
Os trabalhos foram avaliados por um Júri, composto por António Pinto (Presidente do júri), Francisco Piqueiro, José Manuel Ribeiro e Verónica Teixeira Pinto, que atribui 3 prémios e 3 menções honrosas que constituem as 18 fotografias selecionadas para esta exposição cujos os premiados foram os seguintes:
1º Prémio: António José dos Santos Cunha - Chaves
2º Prémio: Alexandre Ferreira Marinho – Amarante
3º Prémio: Abílio Jorge de Sousa Mendes – Amarante
Menção Honrosa: António Alves Tedim – Moreira da Maia
Menção Honrosa: Carlos Elísio Teixeira Vasconcelos Silva – Braga
Menção Honrosa: Maria João Gonçalves – Amarante
Tema: O pintor Amadeo de Souza-Cardoso é o ilustre amarantino escolhido para servir de inspiração a todos os participantes, neste concurso de fotografia, no ano de 2018.
Amadeo Ferreira de Souza-Cardoso nasceu a 14 de novembro de 1887 em Manhufe, freguesia de Mancelos, concelho de Amarante.
Originário de uma respeitável família de ricos proprietários, a sua infância decorre no seio de uma família numerosa, entre a quinta de Manhufe e a praia de Espinho, onde passa o verão.
Em 1905 (ano em que entrou para a Escola de Belas-Artes de Lisboa) Amadeo tinha apenas dezoito anos, mas, fortemente marcado pela influência do seu tio possuía já uma sólida cultura artística, literária e mesmo musical. Em 1906, Amadeo está em Paris para cursar arquitetura, mas no ano seguinte desiste do curso e atravessa um curto período de incerteza.
É em 1909 que o jovem Amadeo se inscreve na Academia Viti, onde assiste às aulas de pintura de Anglada Camarasa, «pintor espanhol muito conhecido». É o momento em que nasce o pintor Amadeo de Souza-Cardoso. A pintura e o desenho serão desde então toda a sua vida.
Após oito anos passados em Paris, interrompidos por férias vividas em Portugal ou viagens pela Bélgica e Espanha, o pintor regressa a Portugal. Declarada a guerra, em 1914, instala-se com a sua jovem esposa, Lúcia, na grande casa de Manhufe.
Em novembro de 1916 organiza no Porto a primeira exposição individual, com todas as obras que criou e executou em dois anos: 84 pinturas a óleo e a cera, 19 aguarelas e 11 desenhos. No mês seguinte a exposição é transferida para Lisboa e apresentada nos salões da Liga Naval.
A 25 de outubro de 1918 Amadeo de Souza-Cardoso morre em Espinho com a «pneumónica» ou «gripe espanhola».
Tendo sempre como referência o Amadeo de Souza-Cardoso neste concurso, foram definidos três cenários diferentes:
1º Cenário: Casa de Manhufe Amadeo Ferreira de Souza-Cardoso nasceu a 14 de novembro de 1887 em Manhufe, freguesia de Mancelos, concelho de Amarante. Filho de José Emygdio de Souza-Cardoso, grande proprietário local, e de Emília Cândida Ferreira Cardoso.
A Quinta de Manhufe é o local onde teve lugar quase toda a sua curta vida, excetuando os oito anos que passou em Paris, mesmo estes interrompidos por férias vividas em Portugal ou viagens pela Bélgica e Espanha.
Em 1914, declarada a guerra, regressa com a sua jovem esposa, Lúcia, instalando-se em Portugal, na grande Casa de Manhufe. No seu atelier da Casa do Ribeiro, também situado na Quinta de Manhufe, pinta diariamente. Daí, mantém uma correspondência assídua com Robert e Sonia Delaunay durante os seus poucos anos de vida.
A fotografia a concurso deverá conter a grande Casa de Manhufe ou parte dela, podendo ser enquadrada na paisagem envolvente.
2º Cenário: Alameda Teixeira de Pascoaes
É na Alameda Teixeira de Pascoaes que se encontra situado o Museu Amadeo de Souza-Cardoso.
Outrora Biblioteca-Museu Municipal, este foi criado em 1947, reunindo o acervo ligado à história local e aos artistas nascidos na cidade. Instalado no Convento Dominicano de São Gonçalo de Amarante, ocupou alguns espaços até à conclusão do moderno projeto de arquitetura de Alcino Soutinho, que reconstituiu dois claustros, desvirtuados pela demolição do corpo que os separava, no século XIX.
A principal vocação do museu é a Arte Portuguesa Moderna e Contemporânea e tem como principal referência o pintor Amadeo de Souza-Cardoso.
Este cenário tem como foco o Museu Amadeo de Souza-Cardoso e a Alameda Teixeira de Pascoaes. A fotografia a concurso deverá conter a Alameda ou parte dela.
3º Cenário: Criativo
Ficará ao critério de cada participante o local escolhido, tendo sempre como base de inspiração o pintor Amadeo de Souza-Cardoso.
Este terceiro cenário apela à criatividade de cada artista.
A imagem do cartaz é da autoria de António Cunha, 1º prémio do concurso, cujo titulo é "O PARTO DA VIOLA".
23 de março a 27 de abril 2019
na Biblioteca Diana-bar
SEMANA DA LEITURA
De 11 a 16 de Março, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto assinala a 13.ª edição da Semana da Leitura promovendo atividades em torno da promoção da leitura e da difusão de boas práticas concretizadas no âmbito do Plano Nacional de Leitura.
Na Biblioteca Municipal, a Semana da Leitura procura mobilizar a participação da comunidade educativa e do público em geral, propondo iniciativas desde as Leituras, encontro com escritores, oficinas criativas e destaques bibliográficos.
Todas as iniciativas contribuem para alargar a rede de leitores e promover a leitura e a escrita como objeto de prazer e liberdade, liberdade de conhecer outros mundos e outros cenários, este ano sob o mote “Hoje Leitor, amanhã Leitor”.
Programa
Dia 11 – segunda-feira A Ler Sophia
Destaque bio-bibliográfico
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto e Diana Bar
Dia 12 – terça-feira
Encontro com Ascensão Lopes
Contadora de histórias
14h30 – Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Dia 13 – quarta-feira
Hora do Conto e atelier criativo
“A Minha Primeira Sophia” de Fernando Pinto Amaral
10h00 – Biblioteca Diana Bar Leitura Sénior – sessão especial
14h30 - Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim
Dia 14 - quinta-feira
Leituras no Hospital - sessão especial
14h30 - Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim
Dia 16 – sábado Apresentação do livro “Pela tua Mão” de Flora Azevedo
15h00 – Biblioteca Diana Bar
11 a 16 de Março de 2019
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Biblioteca Diana Bar e Instituições Educativas do Concelho
Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, em 1922. Estreou-se como escritora em 1948, com ”Mundo Fechado”, mas foi “A Sibila” que em 1954 a confirmou como uma das vozes mais importantes da literatura portuguesa contemporânea. Foi com esta obra que ganhou o prémio Delfim Guimarães, prémio literário para o qual tinha sido propositadamente escrita, e que relevou o seu estilo narrativo muito próprio e uma concepção do tempo que sublinha a sua qualidade de duração interior e de continuidade.
Com mais de cinquenta anos de produção literária, Agustina Bessa-Luís possui uma vasta e variada obra, que se divide pela ficção, biografia, ensaio e teatro. Foi distinguida com mais de uma dezena de prémios literários, de onde se poderá destacar o Grande Prémio de Romance e Novela Portuguesa de Escritores, em 1983, com “Os Meninos de Ouro”.
Para além da produção literária, a escritora dedicou-se ainda a trabalhar noutras áreas: dirigiu o jornal “O Primeiro de Janeiro”, de 1991 a 1994, dirigiu o Teatro Nacional D. Maria, quando era ministro da Cultura Pedro Santana Lopes. Depois da substituição no cargo, ficou com a direcção do gabinete de leitura do Instituto das Artes Cénicas, já com o actual ministro Manuel Maria Carrilho. Em 1969, a política seduziu-a tendo sido candidata a deputada à Assembleia Nacional, em 1986 regressa como mandatária nacional da candidatura à presidência de Freitas do Amaral.
Vários dos seus romances foram adaptados ao cinema pelo realizador e amigo pessoal, Manoel de Oliveira. É o caso de “Fanny Owen” (“Francisca” no cinema), de “Vale Abraão” e “As Terras do Risco”, para além de “Party”, cujos diálogos foram escritos pela própria Agustina.
Actualmente a viver no Porto, continua a ocupar os seus dias com a escrita e, apesar de uma agenda mais preenchida do que se possa imaginar, encontrou algumas horas para falar da Póvoa de Varzim, onde viveu dos seis aos 12 anos de idade.
Em O Poço e a Estrada, de Isabel Rio Novo, descobriremos uma Agustina Bessa-Luís ainda mais interventiva e inesperada, e em alguns pontos ainda mais controversa
Lisboa, 04 de fevereiro de 2019 – Agustina Bessa-Luís é um dos grandes nomes da nossa literatura e uma figura absolutamente fascinante, com uma vida riquíssima, capaz de alimentar – como alimentou, na verdade – vários romances: os romances escritos pela própria Agustina. Nesta biografia, intitulada O Poço e a Estrada, da autoria de Isabel Rio Novo, descobriremos uma pessoa ainda mais interventiva e inesperada, e em alguns pontos ainda mais controversa.
O Poço e a Estrada é o primeiro livro da coleção de Biografias de Grandes Figuras da Cultura Portuguesa Contemporânea, da Contraponto. As restantes cinco biografias estão à responsabilidade de Filipa Melo, que vai escrever a biografia da fadista Amália Rodrigues (1920-1999), Bruno Vieira Amaral a do escritor José Cardoso Pires (1925-1998), João Pedro George a do poeta Herberto Helder (1930-2015), Paulo José Miranda a do cineasta Manoel de Oliveira (1908-2015), a segunda a ser publicada, já em maio de 2019, e Filipa Martins a da poetisa Natália Correia (1923-1993).
«Mas tenho uma história, e que história. […] Ninguém a conhece.» Era com estas palavras enigmáticas que, aos setenta anos, muito perto da viragem do século, Agustina Bessa-Luís perspetivava a sua existência. Já nessa altura contava com mais de cinquenta títulos, entre romances, contos, biografias, peças de teatro, ensaios, livros para a infância e de memórias, dialogando com a História, com a sociedade que a rodeava, com outros escritores, com outros artistas.
Desde cedo, Agustina revelou ter consciência de que não era uma pessoa convencional. Não foi uma criança comum. Não casou nas circunstâncias que se esperariam de uma rapariga da sua condição social. Não foi a típica esposa e mãe burguesas. Não foi a apoiante política esperada. Nunca se afirmou feminista, mas a sua história de vida foi mais radical e corajosa do que a de muitas feministas convictas. E, como escritora, raros são os que têm dúvidas em apontá-la como uma das mais geniais e complexas personalidades da literatura em língua portuguesa.
Através de uma pesquisa extensiva e rigorosa, baseada em dezenas de entrevistas, testemunhos, documentários, registos oficiais e textos epistolares, estabelecendo pontes constantes com a obra literária de Agustina, Isabel Rio Novo, uma das mais talentosas romancistas portuguesas da atualidade, reconstitui o percurso de vida de uma figura ímpar da nossa cultura contemporânea, numa biografia que se lê como um romance.
Isabel Rio Novo nasceu e cresceu no Porto, onde fez mestrado em História da Cultura Portuguesa e se doutorou em Literatura Comparada. Ao longo do seu percurso académico, recebeu bolsas da Fundação para a Ciência e Tecnologia, do Instituto Camões, da Fundação Engenheiro António de Almeida e da Fundação Calouste Gulbenkian. Leciona História da Arte, Estudos Literários, Escrita Criativa e outras disciplinas nas áreas da literatura, da história e dos estudos interartes. É autora de várias publicações e marcou presença nas comissões organizadoras e científicas de diversos encontros internacionais nessas áreas. Enquanto ficcionista, está representada em antologias de contos e colabora com ensaios e textos de ficção nas revistas Granta, Egoísta, LER e Colóquio/Letras. É autora da narrativa fantástica O Diabo Tranquilo (2004), da novela A Caridade (2005, Prémio Literário Manuel Teixeira Gomes), do livro de contos Histórias com Santos (2014) e dos romances Rio do Esquecimento (2016, finalista do Prémio LeYa e semifinalista do Prémio Oceanos), Madalena (inédito, Prémio Literário João Gaspar Simões) e A Febre das Almas Sensíveis (2018, finalista do Prémio LeYa). Beneficiou recentemente de uma Bolsa de Criação Literária atribuída pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), de que resultou a escrita do seu quarto romance. Leitora compulsiva de Agustina Bessa-Luís, começou a debruçar-se sobre a obra da escritora no início do milénio.
7 de Março de 2019, 10h
na Biblioteca Municipal
Exposição “Outros retratos”
“A exposição “Outros retratos”, de Alfredo Cunha, vai estar patente na Biblioteca Municipal de 18 de fevereiro a 16 de março. A mostra fotográfica insere-se na programação da 20ª edição do Correntes d’Escritas.
Alfredo Cunha fotografou o 25 de Abril, foi fotógrafo oficial da presidência de Mário Soares e fez dezenas de reportagens em países onde a esperança foi roubada a milhares de pessoas. Ucrânia, Guiné e Índia, entre muitos outros. Ao longo de quase 50 anos de atividade profissional fotografou dezenas de milhares de pessoas. Fez retratos a milhares de pessoas. E condensou esses retratos num livro, Retratos.” Fonte
I ENCONTRO DE PROFESSORES BIBLIOTECÁRIOS DA PÓVOA DE VARZIM
Num palco com mais de 140 escritores, poetas e artistas, acolhemos o I Encontro de Professores Bibliotecários da Póvoa de Varzim. No âmbito das Correntes d’ Escritas, os professores são convidados a frequentar o curso de formação (25h) Correntes em Rede: a leitura e a escrita como estratégia para a cidadania, oportunidade para redescobrir a leitura e a escrita enquanto elementos estruturantes na formação do indivíduo.
Decorre entre os dias 18-23 de fevereiro de 2019.
CURSO DE FORMAÇÃO
Correntes em Rede: a leitura e a escrita como estratégia para a cidadania (25 horas) - CCPFC/ACC-102403/19
PROGRAMA GERAL - goo.gl/ouc3ZY
INSCRIÇÕES OBRIGATÓRIAS (gratuitas)- goo.gl/8y64Fz
DESTINATÁRIOS DA ACÇÃO
Grupos: Professores Bibliotecários e grupos 110, 200, 210, 220, 300, 320, 330.
REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
A avaliação de cada formando centrar-se-á nos seguintes aspetos:
- assiduidade obrigatória em 3 das 5 cinco oficinas;
- frequência em sessões plenárias;
- reflexão crítica individual segundo o modelo em uso no CFAE Póvoa de Varzim e Vila do Conde.
PROGRAMA
Dia 18, segunda-feira 10h00-13h00
Mesa de Abertura - Ensinar é aprender e colaborar
Luís Diamantino, Vice-presidente da CM da Póvoa de Varzim
Manuela Pargana Silva, Coordenadora Nacional da Rede de Bibliotecas Escolares Ondjaki
Valter Hugo Mãe
Luís Carmelo, Curador das oficinas
LOCAL - Diana Bar
41°22'47.8"N 8°45'55.6"W
Dia 18, segunda-feira 16h30-19h30
OFICINAS
1. O espaço e o corpo - Isabel Bezelga e Henrique Correia
LOCAL - Cine-Teatro Garrett (Sala de Aquecimento)
41°22'47.8"N 8°45'55.6"W
2. Microcontos: escrever e contar - Margarida Fonseca Santos
LOCAL - Fundação Dr. Luís Rainha 41°22'47.5"N 8°45'59.9"W
3. As imagens na escrita - Luís Carmelo
LOCAL – Diana Bar 41°22'47.8"N 8°45'55.6"W
4. A Bordo dos géneros literários - Filipa Melo
LOCAL - Universidade Sénior - 41°22'50.9"N 8°45'57.8"W
5. Oficina de Introdução aos Clássicos: Literatura, Música e Cinema - Ana Margarida de Carvalho
LOCAL - Biblioteca Municipal - 41°23'06.7"N 8°45'35.8"W
Dia 19, terça-feira 16h30 – 19h30
1. O espaço e o corpo - Isabel Bezelga
LOCAL - Cine-Teatro Garrett (Sala de Aquecimento)
2. Microcontos: escrever e contar - Margarida Fonseca Santos
LOCAL - Fundação Dr. Luís Rainha
3. As imagens na escrita - Luís Carmelo
LOCAL – Diana Bar 41°22'47.8"N 8°45'55.6"W
4. A Bordo dos géneros literários - Filipa Melo
LOCAL - Universidade Sénior
5. Oficina de Introdução aos Clássicos: Literatura, Música e Cinema - Ana Margarida de Carvalho
LOCAL - Biblioteca Municipal
Dia 20, quarta-feira 16h30 - 19h30
1. O espaço e o corpo - Isabel Bezelga
LOCAL - Cine-Teatro Garrett (Sala de Aquecimento)
2. Microcontos: escrever e contar - Margarida Fonseca Santos
LOCAL - Fundação Dr. Luís Rainha
3. As imagens na escrita - Luís Carmelo
LOCAL – Diana Bar
41°22'47.8"N 8°45'55.6"W
4. A Bordo dos géneros literários - Filipa Melo
LOCAL - Universidade Sénior
5. Oficina de Introdução aos Clássicos: Literatura, Música e Cinema - Ana Margarida de Carvalho
LOCAL - Biblioteca Municipal
Dia 22, sexta-feira 17h00-18h00
ENCERRAMENTO - sessão plenária Luís Carmelo
Paulo M. Faria
LOCAL - Diana Bar
41°22'47.8"N 8°45'55.6"W
A par das oficinas de escrita, os professores que desejarem beneficiar de formação creditada devem assistir às mesas da Programação Correntes d’ Escritas ‘19.
Contabilizam-se 3 horas pela assistência a cada uma das mesas. (goo.gl/ouc3ZY)
José Alberto Postiga nasceu em Novembro de 1977 na Póvoa de Varzim.
Provém de uma família humilde de pescadores residente no lugar de Caxinas, Vila do Conde. É filho de Daniel Martins Postiga e de Rosa Maria Maio Pereira. Tem dois irmãos: Filipe Daniel e Sérgio Miguel.
É casado com Angélica Domingues dos Santos Postiga, com quem tem duas filhas: Bianca e Íris.
Com apenas onze anos de idade, por motivos relacionados com costumes familiares e uma exígua noção da real importância do ensino escolar, abandonou prematuramente a escola e iniciou a sua vida laboral como pescador.
Exerceu a profissão até aos 22 anos, afastando-se depois de o mar, em algumas ocasiões, lhe ter tentado roubar a vida.
O ano de 2005 levou-o até à Suíça central onde reside e trabalha até hoje, exercendo o cargo de líder de grupo na área da construção modular, para a qual se formou.
Nos anos de 2011 e 2012 regressou à escola e concluiu com aproveitamento o ensino secundário na EPVC.
Considera-se um metamorfoseado, um autodidacta, um pró-activo e um sonhador. A escrita, confessa, deixou de ser para ele um gozo e passou a ser uma necessidade.
Entre outras actividades literárias e culturais, assinou, durante o ano de 2017, uma crónica no Jornal Gazeta Lusófona direccionado à comunidade lusa residente na Suíça. E em 2018 foi membro organizador do primeiro certame cultural realizado pela diáspora portuguesa na Suíça central “Expo Cultura Lusa”.
Participou na antologia À Sombra Do Silêncio (2018), edição bilingue, português, francês.
Depois de Palavras Sem Preço (2014), O Inventário Do Sal (2017), A Litania Da Cinza é a sua terceira obra editada.
A Litania Da Cinza
Havíamos de pressentir o amor a meter-se em nós. Não o amor passivo, sentido por um filho ou um irmão. Não o amor pelo homem que nos fez ou pela mulher que nos pariu ou criou. Esse é benigno, nasce e habita em nós em contrato feito com o racional. Havíamos de antever tudo o que é inerente ao fogo de uma paixão. Para além do inexplicável arrepio, da febre alta e repentina, da fome descontrolada, do mundo que se encolhe perfeito à nossa volta… havíamos de intuir também o sofrimento a chegar. Mas não. O amor irrompe e atordoa-nos a percepção, venda-nos os olhos, ata-nos o discernimento, acende o fogo nas artérias e acampa no coração. Deixa solto o sentir e vê-o subir ao cume mais alto de nós, e depois espreme-nos de tudo o que temos para esboçar um sorriso. O amor escancara-nos a boca, fraseia-nos o coração, arranha-nos a garganta em verbos de se dizer alto e espera, e faz eco de rouxinóis poisados na vulnerabilidade dos corpos. Mas quando não é recíproco, transforma-se num vómito que dói. Num castigo que se cumpre sozinho. Num aperto sem abraço. Num silêncio que alastra no singular.
Autor: José Alberto Postiga
Obra: A Litania Da Cinza
Colecção: A Água e a Sede (Poesia)
Modocromia Editora
24 de fevereiro 2019, domingo, 17h30
na Biblioteca Diana-bar
Exposição Documental “Póvoa de Varzim Boletim Cultural” - itinerância
A Exposição Documental “Póvoa de Varzim Boletim Cultural”, inaugurada a 29 de novembro na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, estará em itinerância pelas Escolas Secundárias do Concelho da Póvoa de Varzim.
Esta Exposição retrata os 60 anos de existência do Póvoa de Varzim Boletim Cultural e dos seus 50 volumes, estando «representados os principais momentos da “vida” da Revista, com destaque para a evolução do projecto editorial […] bem como dos seus Directores, Equipas Editoriais e Colaboradores».
No dia 28 de janeiro, às 16h30, realiza-se a abertura da exposição na Escola Secundária Eça de Queirós, com a presença do Vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Dr. Luis Diamantino, da Dra. Maria da Conceição Nogueira, Diretora do Póvoa de Varzim Boletim Cultural e do Diretor da Biblioteca Municipal, Dr. Manuel Costa.
A Exposição estará patente na Escola Secundária Eça de Queirós até 28 de fevereiro.
Póvoa de Varzim boletim cultural exposição documental
"PÓVOA E VARZIM" Boletim Cultural
O Volume 50 do Boletim Cultural foi lançado [no dia 29 de novembro 2018] na Biblioteca Municipal.
O átrio do edifício foi quase insuficiente para acolher o número de pessoas que fizeram questão de prestigiar a edição dedicada ao herói poveiro Cego do Maio. Mais de uma centena de pessoas assistiram ao lançamento deste volume apresentado pela sua diretora, Conceição Nogueira.
“Alegria e gratidão é o que sinto neste momento em que pomos nas vossas mãos o volume 50 do nosso Póvoa de Varzim. Não posso deixar de distinguir os nossos indispensáveis, doutos e generosos colaboradores, com um sincero muito obrigada. O momento é de festa por termos cumprido, melhor, tentado cumprir, o duplo repto lançado pelo nosso Presidente da Câmara Municipal, aquando da apresentação do volume anterior. Memorizámos as suas palavras incentivadoras, o seu irrecusável desafio, que aceitámos, elaborando um número com novos autores e novas temáticas, um número digno do Cinquentenário do nosso Póvoa de Varzim, coincidente com a nossa celebração do Bicentenário do Nascimento do nosso Maior Herói – o Cego do Maio”.
O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, começou por constatar que “poucos projetos conseguem reunir tantas pessoas como os lançamentos do Boletim Cultural. O Póvoa de Varzim é um registo incomparável da história do concelho. É o nosso guardião de memórias”. Fonte
"PÓVOA E VARZIM" Boletim Cultural
exposição documental
O vol. 50 que hoje celebramos é, assim, fruto da fusão dos tempos, é a síntese do Passado, do Presente e do Futuro num “Momento Único”.
E esse Momento Único, esse Presente intemporal, terá o seu ponto máximo, conforme está projectado, na Exposição Documental sobre os 60 anos de existência do nosso Póvoa de Varzim e dos seus 50 números. Nela estarão representados os principais momentos da “vida” da Revista, com destaque para a evolução do projecto editorial, graças ao experiente saber e incansável trabalho do seu coordenador, Dr. Manuel Costa.
O dia ideal para a abertura dessa Exposição seria – 30 de Novembro – é já um dia com História.
A 30 de Novembro de 1991 – passam já 27 anos – assistimos à inauguração das actuais instalações da nossa Biblioteca, a Biblioteca Rocha Peixoto.
E ao evocarmos, no Presente, esse dia do Passado, é inevitável a projecção de uma figura inesquecível, para quem a Biblioteca era praticamente a sua “casa”. A perpetuar esta ideia, vemos todos os dias, Manuel Lopes (visão artística de Rui Anahory) no cimo da escada que nos conduz ao seu gabinete e onde ainda hoje não consigo entrar sem um saudoso arrepio. A sua memória perdurará, assim, através dos tempos, isto é, para o Futuro.
Assistiremos à inauguração da importantíssima Exposição Documental, comemorando dois aniversários do nosso Póvoa de Varzim: o seu sexagésimo ano de “vida” e o quinquagésimo quanto aos volumes publicados, pelo que podemos falar das suas “Bodas de Ouro”.
Nessa Exposição dar-se-á conta da evolução do seu projecto editorial, bem como dos seus Directores, equipas editoriais e Colaboradores. Cada painel apresentará uma contextualização histórica.
A sua organização é de Manuel Costa, Maria de Lurdes Adriano e Maria da Conceição Nogueira (conteúdos), Fátima Costa e Ana Costa (apoio documental e redactorial) e José Ferreira e Constança Marafona (montagem).
Resta acrescentar que o layout e a mancha gráfica dessa Exposição serão especialmente criados por Margarida Ventura, designer da Revista e uma conceituada criadora da Plenimagem, empresa que venceu o concurso de ideias para o desenvolvimento do novo grafismo do Póvoa de Varzim, em 2005, e que, desde então, vem assegurando a sua paginação e a actualização do respectivo layout.
Maria da Conceição Nogueira, [Directora da revista]
"Póvoa de Varzim - boletim cultural", Vol. 50 (2018), p. 16.
A Associação de Pais e Amigos da Escola Nova está a organizar uma sessão com uma Youtuber - MathGurl (Inês Guimarães) para pais e filhos, no próximo dia 9 de fevereiro, pelas 15h, na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto.
Pretende-se demonstrar que a qualidade dos conteúdos criados e partilhados por uma Youtuber podem ser disseminados rapidamente e de uma forma mais animada com um alcance mundial num ambiente mais atractivo aos mais novos, o ambiente digital.
O encontro vai promover o contacto com a Youtuber e permitir que haja interacção com a plateia.
Inês Guimarães nasceu em 1998 e encontra-se, atualmente, a frequentar a Licenciatura em Matemática, na Universidade do Porto. É apaixonada por esta área científica e por resolver problemas desafiantes, tendo participado em várias competições ao longo do ensino básico e secundário, sendo de destacar as Olimpíadas Portuguesas de Matemática, onde obteve uma medalha de prata.
Nos anos letivos 2017/2018 e 2018/2019, obteve a bolsa de iniciação científica “Novos Talentos em Matemática”, promovida pela fundação Calouste Gulbenkian.
Quanto à vertente de comunicação científica, encontra-se ligada a vários projetos de divulgação matemática, gerindo um canal no YouTube, intitulado por “MathGurl”, com mais de 2 milhões de visualizações e 60000 seguidores, cujo propósito é apresentar o lado cool e divertido desta ciência.
Colabora com a empresa de inovação em Educação “Betweien”, levando às escolas o espetáculo “A Raiz do Problema”, em conjunto com o cantor Paulo Sousa, tendo ainda redigido o conto infantil “A Terra da Mentemática” para outro projeto direcionado ao 1º ciclo.
Já participou em duas conferências TEDx e foi nomeada para melhor youtuber de Ciência e Tecnologia no âmbito do evento YouFest Awards, em 2018.
No dia 5 de setembro de 2018 foi publicado o primeiro livro da sua autoria, "Desafios Matemáticos que te Vão Enlouquecer", pela editora Manuscrito. Este livro estará à venda na sessão e será possível autografá-lo.
Irá ainda lançar uma série intitulada “Matemática Salteada” na RTP Play.
BIBLIOTECA MUNICIPAL ROCHA PEIXOTO 27º aniversário
27º aniversário
30 de Novembro de 2018
PROGRAMA
Leitura Sénior
Santa Casa da Misericórdia
Leituras no Hospital
Pediatria do Hospital
Exposição comemorativa
do Póvoa de Varzim
Boletim Cultural
Mostra Documental Do Orfeão à Biblioteca
Em 30 de Novembro de 1991 foi inaugurado o novo edifício da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto com o Diretor Manuel José Ferreira Lopes.
Para assinalar essa data, a Biblioteca Municipal apresenta uma programação partilhando com a comunidade e o público em geral a sua história e os serviços prestados.
Haverá uma edição especial de “Livros Fora de Portas” com os projetos “Leituras no Hospital” na Pediatria do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e “Leitura Sénior” na Santa Casa da Misericórdia, promovendo o livro com sessões de leitura animada para as crianças hospitalizadas e para os idosos.
Na Biblioteca Municipal estará patente a Exposição Comemorativa do Póvoa de Varzim Boletim Cultural, retratando a evolução do seu projeto editorial, tendo sido apresentado o Volume 50 do Póvoa de Varzim – Boletim Cultural.
Também estará exposta uma mostra documental “Do Orfeão à Biblioteca”, que dá a conhecer a história da construção das atuais instalações da Biblioteca Municipal e o modo como o edifício resgatou a memória do Orpheon Povoense. A mostra é constituída por fotografias, notícias de imprensa local e bibliografia.
30 de Novembro de 2018
Na Biblioteca Municipal
Apresentação do livro YANG SHENG
Wenqian Chen é uma cidadã chinesa, formada em Medicina pela Universidade de Tientsin, que vive em Portugal há perto de trinta anos, onde exerce, com assinalável êxito terapêutico, a Medicina Tradicional Chinesa. Foi fundadora e diretora do Centro de Terapias Chinesas em Lisboa. Tem consultório aberto em Lisboa, atualmente na Avenida António Augusto de Aguiar.
Ao fim de largos anos de prática clínica com Portugueses, em que aplicou muitos dos recursos da milenar Medicina Tradicional Chinesa, decidiu-se a escrever, em Português, um livro intitulado YANG SHENG Os Princípios da Medicina Tradicional Chinesa para todos os dias, em que fundamenta, na Filosofia Chinesa, os Princípios Médicos que põe em prática e propõe um Guia de Vida Saudável, ditada pela relação harmoniosa com a Natureza, destinado a todas as Estações, ao longo do ano.
Sinopse do livro
Yang Shen é uma expressão chinesa que significa Vida Saudável.
Para a Medicina Tradicional Chinesa, ao vivermos respeitando os ciclos da Natureza e do nosso corpo descobrimos o segredo da saúde plena e da longevidade, afastando as doenças que nada mais são do que manifestações de um desequilíbrio entre a nossa vida e estes preceitos.
Este livro fornece conselhos práticos que respondem a questões quotidianas como:
- Como posso organizar a minha rotina para me sentir melhor, mais saudável e com mais energia?
- Qual a melhor altura para iniciar novos projetos?
- Quais são os órgãos mais vulneráveis e como protegê-los?
- Estarei a fazer uma alimentação adequada? E exercício?
A Dra. Wenqian Chen partilha a sua experiência para nos oferecer conselhos práticos e fáceis de seguir e revela os segredos de uma ciência milenar que vem a ganhar cada vez mais adeptos entre os ocidentais.
24 de Novembro 2018 , sábado, 15h30
Na Biblioteca Municipal
Apresentação do Volume 50 do Póvoa de Varzim Boletim Cultural
No próximo dia 29 de Novembro, 5.ª feira, às 18h00, na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, será apresentado o Volume 50 do Póvoa de Varzim – Boletim Cultural.
Este volume é dedicado, em grande parte à figura do grande herói poveiro, José Rodrigues Maio – o Cego do Maio.
Proceder-se-á, também, à abertura da Exposição comemorativa sobre a evolução do projeto editorial do Póvoa de Varzim – Boletim Cultural.
O Boletim Cultural poderá ser adquirido nos locais de venda desta cidade e no acto do seu lançamento pelo preço de 10 euros – venda ao público e de 8 euros para os assinantes.
Informa-se, também, que os assistentes poderão lucrar do preço de assinante, se fizerem a sua assinatura nesse momento.
A Música e os Sons do Mar – 10h30 Com José Abel Carriço
Artes & Ofícios – Faroleiro – 15h00 Encontro com Osvaldo Concha Rodrigues
Encarregado da Secção de Balizagem na Capitania do Porto da Póvoa de Varzim
Os Faróis na Póvoa de Varzim - Mostra Documental Faróis de Portugal - Destaque bibliográfico
No âmbito do Dia Nacional do Mar, o Município da Póvoa de Varzim promove várias iniciativas sobre o património marítimo, dirigidas a diferentes públicos-alvo, no sentido de reforçar as raízes culturais marítimas.
Na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto estará patente a mostra documental Os Faróis na Póvoa de Varzim, bem como haverá um destaque bibliográfico sobre os Faróis de Portugal.
Serão divulgados e disponibilizados documentos existentes na Biblioteca Municipal, dos quais destacamos: monografias, fotografias, registos e recortes de imprensa.
De manhã, pelas 10h30, o Professor José Abel Carriço orientará a sessão A Música e os Sons do Mar. Esta atividade pedagógica aborda a importância do mar como fonte de inspiração para a composição de temas musicais e a sonoridade do mar.
De tarde, pelas 15h0o, as Artes & Ofícios dão a conhecer a vida de um Faroleiro, sendo dinamizada pelo 1CL Osvaldo Concha Rodrigues, Encarregado da Secção de Balizagem na Capitania do Porto da Póvoa de Varzim.
O papel dos faróis e dos faroleiros tem vindo a transformar-se. Dantes, um faroleiro precisava de ativar um mecanismo de horas a horas para que o farol funcionasse. Hoje, o sistema está quase todo automatizado.
O farol deve representar para quem anda no mar um factor de segurança, de ajuda. O farol sempre foi o elo de ligação entre quem está no mar, sujeito às intempéries, e a costa, onde por natureza o ser humano habita, a terra.
O Dia Nacional do Mar é uma data comemorativa da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), que entrou em vigor a 16 de Novembro de 1994, tendo sido ratificada por Portugal a 14 de Outubro de 1997. Um ano mais tarde, em 1998, o dia 16 de Novembro foi institucionalizado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 83/1998, de 10 de Julho, como o Dia Nacional do Mar.
16 de Novembro de 2018
Na Biblioteca Municipal
Sessão evocativa de Manuel Rodrigues Pereira da Silva (1930-2008), um Mestre da Letra
Lançamento e apresentação do livro A Memória e o Carácter 500 Anos de Tipografia e Caligrafia de Manuel Rodrigues Pereira da Silva pelo Prof. Doutor Antero Ferreira
Tertúlia entre familiares, amigos, investigadores, designer, gráficos, livreiros, com intervenções do Prof. Doutor Antero Ferreira (UP) e do Prof. Doutor Enric Tormo (UB);
A Biblioteca Municipal organiza ainda uma mostra documental sobre Manuel Silva: tipógrafo – tipólogo, constituída por bibliografia, fotografias e prova tipográfica da sua obra A Memória e o Carácter 500 Anos de Tipografia e Caligrafia.
A mostra estará patente até 3 de novembro na Biblioteca Municipal.
Sobre o livro
A memória e o carácter 500 anos de tipografia e caligrafia de Manuel R. Pereira da Silva
Na apresentação do livro 500 anos de tipografia e caligrafia (pág. xviii), o autor sintetiza “[...] A presente obra concretizará um Programa, que resumidamente se pode expor assim:
A ideia geral, será a de editar textos que envolvam um certo evoluir de personalidades mais marcantes da vida portuguesa (ou ligada de qualquer modo a essa dita vida) no que respeita à letra e questões com ela relacionadas.
Nesses textos serão estampadas fontes por mim desenhadas, aproveitando o trabalho de criação de fontes digitais que venho fazendo, e que neste momento já oferecem uma amplidão relativamente vultosa, muito para além do projeto inicial [...]”
Assim, os capítulos são dedicados, sucessivamente, à letra Rotunda, aos tipógrafos Manuel Barata, Andrade de Figueiredo, Jean de Villeneuve, Ventura da Silva e ao tipo Augustal–Elzevir. No capítulo VIII dedicado ao próprio Manuel Silva é de salientar o seu contributo para a introdução e estabelecimento da fotocomposição em Portugal e os 13 folhetos sobre tipografia produzidos pelo autor do livro. O último capítulo (não terminado) é dedicado a Mário Feliciano.
A obra, com mais de 500 páginas, encerra com um útil glossário e uma extensa bibliografia temática.
MANUEL PEREIRA DA SILVA
(1930-2008)
Em 16 de Maio de 2008 faleceu, em Lisboa, Manuel Pereira da Silva, um dos mais credenciados especialistas portugueses no estudo dos caracteres e da arte tipográfica em geral e, ainda, da letra em si e da caligrafia. Tinha nascido em 5 de Junho de 1930 na Póvoa de Varzim. Aos 25 anos, após curta experiência como tipógrafo, rumou para Lisboa, procurando encontrar um emprego estável. No ano seguinte […] frequentou “um curso de história e desenho de letra, dirigido pelo calígrafo Alberto Cardoso e supervisionado por Eduardo Calvet de Magalhães”.
Em 1964 já Manuel Pereira da Silva trabalhava na Agência de Publicidade “Êxito”, então dirigida pelos escritores Alberto Ferreira e Alves Redol. No ano seguinte fundou a oficina Prograf, “pioneira na produção de provas de tipos e títulos foto compostos como actividade independente”. […]
Em 1977 encontrava-se ligado à empresa Trama e, uma dezena de anos depois, dedicava-se já a exposições individuais relacionadas com a tipografia, os caracteres e a escrita.
Este técnico e investigador foi, sem dúvida, repetimos, um dos mais profundos estudiosos da problemática do carácter e da letra em Portugal, tendo sido responsável pela criação de várias fontes tipográficas (Rotunda, Andrade, JVentura, Fontanela ou Tialira, entre outras), tendo dado vida, de igual modo, a várias famílias de fontes digitais. […]
Manuel Pereira da Silva, como investigador da arte tipográfica deixou, entre outras publicações (para além das suas históricas folhas volantes que distribuía entre os amigos bibliógrafos), as edições Faces Romanas. Cem espécies de tipos com duzentas e cinco variedades representadas em página própria… Projectado e composto por Manuel Silva - Editado por Liouher (Lisboa, 1996); o catálogo Rotunda, um semigótico redondo. Recriação de um antigo estilo de letra (Póvoa de Varzim, 1997); e, há de uma década depois, no período que antecedeu o seu desaparecimento, A memória e o carácter – 500 anos de Tipografia e Caligrafia (Lisboa, 2008, uma vez mais em edição própria e com circulação reduzida).
Pode dele afirmar-se, em suma – parafraseando uma frase que, um dia, Ruben de Carvalho ouviu de um velho tipógrafo, o Sr. Bastos (pai precisamente do jornalista e escritor Baptista-Bastos), nas oficinas do jornal O Século – que lhe “corria chumbo nas veias”.
Matos, Manuel Cadafaz de - Manuel Pereira da Silva (1930-2008) .
In Revista Portuguesa de Historia do Livro, nº 23 (junho 2009), p. 618-621. Ver texto completo em pdf
A Biblioteca Municipal apresenta, desde o dia 10 de outubro, uma mostra documental dedicada a Elísio da Nova, assinalando o 1º centenário do seu falecimento.
A mostra é constituída por livros, fotografias, recortes de imprensa sobre o herói poveiro e sobre o monumento erigido em sua honra, da autoria do Arquiteto poveiro Rui Calafate, e que foi inaugurado em 9 de Setembro de 1962.
A mostra estará patente até 31 de outubro na Biblioteca Municipal.
“Elísio Martins da Nova, filho de José Martins da Nova e de Margarida Martins da Nova, nasceu na nossa terra, na travessa ou beco das Hortas (antiga travessa ou beco dos Enjeitados), em 29 de Agosto de 1896. Assentou praça na Armada em 1916 e foi promovido a telegrafista em 1918.
De uma plaquete emitida pelo Ministério de Marinha – Direcção-Geral dos Serviços de Electricidade e Comunicações (com a divisa “A Pátria honrai que a Pátria vos contempla”), e com o retrato de Elísio da Nova, em corpo inteiro e fardado de marujo, transcrevo os seguintes informes: “ Estando embarcado no caça-minas “Augusto de Castilho”, durante a I Grande Guerra Mundial, deu provas de bravura no combate travado, em 14 de Outubro de 1918, entre este navio e o submarino alemão U 139, morrendo no seu posto, pelo que foi promovido postumamente a cabo telegrafista por decreto de 29 de Novembro de 1918. Foram-lhe concedidas as seguintes condecorações: - Cruz de Guerra de 1ª Classe. – Medalha comemorativa das Campanhas do Exército Português com as legendas «No Mar 1916-1917-1918» e “Augusto de Castilho 14-10-1918”. – Medalha da Vitória. – Distintivo da Cruz de Guerra”.
Jorge Barbosa - Toponímia da Póvoa de Varzim, In: Póvoa de Varzim. Boletim Cultural Vol. X nº 2 (1971) p. 286-287.
Testemunho de Helena Milhazes da Nova e Isabel Milhazes da Nova
(Este vídeo faz parte de um conjunto de testemunhos reunidos no âmbito da exposição documental "A Póvoa de Varzim e a Grande Guerra: documentos e memórias".
Helena Milhazes da Nova e Isabel Milhazes da Nova sobrinhas de Elísio da Nova - telegrafista poveiro homenageado pela Póvoa de Varzim com um monumento no Largo junto do posto dos CTT, actualmente designado de Largo Elísio da Nova.)
A Biblioteca Municipal promove desde 2007 a iniciativa Livros Fora de Portas, que engloba os projetos Bibliocaixas, Leituras no Hospital e Leitura Sénior, cujas actividades e serviços têm permitido chegar a quem não pode deslocar-se à Biblioteca.
Prosseguindo a oferta de iniciativas inovadoras neste âmbito e associando-se às comemorações do Ano Europeu do Envelhecimento Activo, foi apresentado no dia 30 de Novembro de 2012 um novo projeto concebido pela equipa da Biblioteca Municipal. Intitula-se Biblioteca Partilhada e é dirigido a instituições sociais e educativas do concelho. As primeiras instituições envolvidas são a Santa Casa da Misericórdia e a Universidade Sénior.
A Biblioteca Partilhada consiste na visita quinzenal de um bibliotecário e no contacto com os utentes das instituições envolvidas, estimulando-os a solicitar o empréstimo gratuito dos livros, revistas, filmes, música e audiolivros que integram a mala da Biblioteca Partilhada e também colhendo pedidos e sugestões para actualizar o seu recheio.
Através deste novo serviço de leitura pública prestado fora de portas, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto pretende contribuir para promover um envelhecimento activo e uma maior integração social e cultural dos idosos.
Santa Casa da Misericórdia
Os materiais a disponibilizar
- Literatura: romance, clássicos portugueses e universais
- Temáticos: história local, religião, trabalhos manuais, arte
- Cinema / DVD: clássicos do cinema português
- Música / CD: clássica, tradicional portuguesa
- Audiolivros
O fundo será actualizado quinzenalmente, ficando os documentos para empréstimo
O registo é atualizado com a mesma periodicidade.
Durante o mês de outubro
Santa Casa da Misericórdia
Apresentação do livro "AGUARELAS dos painéis de Azulejos da Biblioteca Pública Municipal do Porto e sua história”
A obra será apresentada por Sandra Amorim.
‘AGUARELAS dos painéis de azulejos da Biblioteca Pública Municipal do Porto e a sua história’
É um livro onde reproduzi em aguarelas os painéis de azulejos existentes naquele edifício e que têm a particularidade de não terem sido para lá concebidos, mas sim trazidos de outros locais e monumentos, tendo sido Rocha Andrade o principal responsável por esta agregação.
Identifico por isso cada um dos edifícios de onde os painéis são provenientes com um breve texto e uma ilustração a grafite.
Num outro capítulo é contada a história não só destes azulejos mas igualmente do próprio monumento que alberga hoje a Biblioteca.
É uma edição bilingue Português/Inglês
Capa dura | 128 páginas | em papel 135g | Formato 19,5 x 23,5 cm | Todo a cores
Filipe Mariares
Artista Plástico
Iniciei o meu percurso na pintura como autodidacta, experimentando técnicas como o carvão, pastel, aguarela e óleo. Em 1998, candidatei-me à Faculdade de Belas Artes do Porto para o curso de pintura, não tendo prosseguido os estudos académicos por razões profissionais. Nunca tendo abandonado a pintura, em 2001 optei por aperfeiçoar o óleo e aguarela para o que frequentei o curso de técnica de óleo da Heatherley’s School of Fine Arts em Londres. Em 2014 voltei às Belas Artes do Porto onde estou a concluir a minha licenciatura em artes plásticas no ramo de escultura.
13 de outubro, sábado, 16h
Na Biblioteca Municipal
“Paisagens Cinemáticas”
Catarina Patrício é artista e investigadora em pós-doutoramento com bolsa FCT no pólo FCSH do CIC.Digital, com o programa de trabalhos «Smart City: Cinema, Utopicidade e Governamentalidade na Cidade Pós-Industrial». Professora de Antropologia do Espaço no departamento de Arquitetura e Urbanismo da ECATI-ULHT desde 2010, é doutorada em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (2014), na especialidade Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias, uma investigação sobre Técnica, Guerra e Cinema financiada pela FCT. Mestre em Antropologia dos Movimentos Sociais pela FCSH-UNL (2008), Catarina Patrício é licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2003) e estudou fotografia na Fachhochschule Bielefeld em 2000. Patrício desenvolve a sua atividade entre a prática artística, o ensino e a investigação científica.
An event has a future. This means that an event mirrors within itself such aspects as the future throws back on to the present, or, in other words, as the present has determined concerning the future. Thus an event has anticipation: The prophetic soul of the wide world dreaming on things to come.
Alfred North Whitehead
Existe uma linha que atravessa os desenhos, uma ambivalência própria ao recorte, ao real, ao cinema. E a afeção-cinemática revolve-se assim, numa espécie de antecipação que explora no presente, inquietantemente, fragmentos do que foi e indícios do que ainda não é – o presente, a deixar de o ser; e o futuro, a colocar-se entre a multiplicidade de futuros possíveis. No recorte pode mesmo ensaiar-se um rasgo no presente e libertar um futuro ainda por vir. William S. Burroughs chamava-lhe cut-up. É uma técnica que vive na herança do poema Dada e pressupõe entremear inscrições com outras tantas. Texto, som, imagem, tudo pode ser arrolado, cortado e assemblado. Refeito em novo objeto, é pela montagem que se tensiona o presente enquanto se distendem linhas para um futuro.
Desenhar recortes do cinema e recoloca-los de novo em circulação, no imenso fluxo de onde foram extraídos. A garantia da imagem-ação está na possibilidade de um encontro, ou melhor, na noção de duelo – duelo com o outro, com a natureza e consigo próprio. É assim que se «estabelecem novas conexões entre imagens e o campo de visão que, a partir daí, se expande» – dissera-o Burroughs.
Como deixei de me apoquentar, e adorei a bomba #3, o desenho-convite para esta exposição, ensaia uma narrativa em torno de uma trilogia de «ocorrências» aéreas: o ataque da natureza - cena do The Birds (1963) de Hitchcock -, o avião caça que se despenha no mar e, por último, o desastre de Hindenburg e o zepelim que se acidenta consumindo a humanidade**. E há outras paisagens cinemáticas a ver até 10 de novembro na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, na Póvoa de Varzim.
Apresentação da obra Memória a José Rodrigues Maio (o Cego do Maio) Relato dos trabalhos
A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim está a assinalar os 200 anos do nascimento do Cego do Maio.
No dia 8 de Outubro, pelas 21h30, no Salão Nobre do Clube Naval Povoense irá ser apresentada a obra Memória a José Rodrigues Maio (O Cego do Maio) Relato dos trabalhos, uma reedição Fac-similada comemorativa desta efeméride.
Em 24 de Janeiro de 1906 o correspondente do “Commercio da Póvoa de Varzim” no Rio de Janeiro refere-se nesse jornal da ideia de levantamento nessa praia de um monumento ao benemérito poveiro José Rodrigues Maio – O Cego do Maio.
Este livro aborda o relatório dos trabalhos para a construção do monumento ao Cego do Maio com os fundos angariados pelo Clube Naval Povoense, resultante de uma subscrição pública aberta no Brasil e concluída na Póvoa.
O Clube Naval Povoense assumiu a liderança do movimento cívico e popular de recolha de fundos para a edificação do monumento ao Herói Poveiro, Cego do Maio, perpetuando a sua identificação marítima e piscatória da Póvoa de Varzim.
A primeira pedra do monumento foi colocada a 18 de Abril de 1909.
O monumento ao Cego do Maio é obra do escultor portuense João da Maia Romão Júnior e foi inaugurado a 20 de Agosto de 1909.
8 de Outubro de 2018, segunda, 21h30
Salão Nobre do Clube Naval Povoense
Jornadas Europeias do Património
17 de setembro a 4 de outubro 2018
Mostra documental "Póvoa de Varzim - La Guardia / Santa Tecla"
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
28 de setembro | 15h "Partilhar memórias da Lancha Poveira do Alto - Fé em Deus"
com José Peixoto
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
As Jornadas Europeias do Património 2018 decorrem nos dias 28 a 30 de Setembro e são subordinadas ao tema Partilhar Memórias. “Reavivar continuamente a memória é fundamental para que o passado não seja esquecido, pois capacita-nos a atualizar impressões ou informações, fazendo com que a história se eternize na nossa consciência e se transmita de geração em geração. Partilhá-la entre as diferentes gerações, diferentes comunidades e diferentes países contribui para a construção de um mundo mais esclarecido, mais tolerante e melhor.”
A Direção Geral do Património Cultural, entidade que coordena a programação e divulgação das Jornadas Europeias do Património a nível nacional, convida as entidades públicas e privadas a associarem-se a estas Jornadas, que têm tido uma crescente adesão ao longo dos últimos anos.
Neste âmbito, o Município da Póvoa de Varzim associa-se às Jornadas Europeias do Património promovendo algumas iniciativas relacionadas com as Memórias do Mar.
Na semana em que a Lancha Poveira do Alto “Fé em Deus” realiza a 3ª viagem à La Guardia, Espanha, a Biblioteca Municipal apresenta uma mostra documental sobre a relação da Póvoa de Varzim com La Guardia. A mostra, constituída por livros, fotografias, recortes de imprensa e objetos, pretende dar a conhecer as viagens que a Lancha Poveira realizou em 1991, na sua primeira viagem por mar, e o regresso a La Guardia em 2017, aquando das comemorações dos 25 anos da Lancha.
Também é dada a conhecer a relação que a comunidade marítima poveira foi construindo com aquela cidade galega, materializada nas siglas poveiras gravadas na Capela de Santa Tecla e retratada no livro “O Poveiro” de A. Santos Graça, bem como na toponímia local. A mostra é um convite para uma viagem no tempo e remete-nos para a ligação histórica de duas comunidades ligadas à pesca e ao mar.
No dia 28 de Setembro, sexta-feira, pelas 15h00 decorrerá a atividade “Partilhar Memórias da Lancha Poveira do Alto Fé em Deus” com a participação de um dos tripulantes da Lancha, José Peixoto.
A Lancha Poveira do Alto Fé em Deus é uma embarcação de pesca tradicional de origem secular. Em 1991 foi reconstruída uma réplica segundo normas e modelos tradicionais e representa uma das últimas lanchas poveiras a ir ao mar.
O início da construção deu-se a 27 de Fevereiro de 1991 seguindo o sonho de Manuel Lopes, um Poveiro amante da cultura e muito respeitado pela população. É desde então a embarcação tradicional portuguesa que mais navega por mar, promovendo a memória do pescador poveiro e português. Em 2012 a mesma embarcação persegue outro dos seus sonhos, rumo à Galiza fazendo aquele que é considerado o primeiro Caminho Marítimo para Santiago de Compostela. O sonho de Manuel Lopes é agora o sonho dos tripulantes da Lancha Poveira.
28 de setembro 2018, 15h
Na Biblioteca Municipal
Póvoa de Varzim - La Guardia /Santa Tecla
Na semana em que a Lancha Poveira do Alto “Fé em Deus” realiza a 3ª viagem à La Guardia, Espanha, a Biblioteca Municipal apresenta uma mostra documental sobre a relação da Póvoa de Varzim com La Guardia.
A mostra, constituída por livros, fotografias, recortes de imprensa e objetos, pretende dar a conhecer as viagens que a Lancha Poveira realizou em 1991, na sua primeira viagem por mar, e o regresso a La Guardia em 2017, aquando das comemorações dos 25 anos da Lancha.
Também é dada a conhecer a relação que a comunidade marítima poveira foi construindo com aquela cidade galega, materializada nas siglas poveiras gravadas na Capela de Santa Tecla e retratada no livro “O Poveiro” de A. Santos Graça, bem como na toponímia local.
A mostra é um convite para uma viagem no tempo e remete-nos para a ligação histórica de duas comunidades ligadas à pesca e ao mar.
Patente até 4 de outubro na Biblioteca Municipal.
Regresso às Aulas na Biblioteca e Diana Bar em grande estilo!
Atividades:
- À Descoberta da Biblioteca
- Internet Segura
- Campanha Novos Leitores
11 e 12 de Setembro de 2018
Biblioteca Municipal – dia 11 - 15h00 às 16h00
Diana Bar – dia 12 - 10h30 às 11h30
Inscrições: 252 616000 biblioteca@cm-pvarzim.pt
Em Setembro regressam as aulas.
A Biblioteca propõe atividades que ajudem as crianças e os pais a prepararem o regresso às aulas com sucesso.
Haverá sessões sobre a utilização responsável e segura da Internet, alimentação saudável e também sobre os serviços que a Biblioteca presta, em especial o empréstimo de livros.
Para a participação nas atividades, os interessados podem fazer as inscrições através do número 252 616000 ou pelo email biblioteca@cm-pvarzim.pt
11 e 12 de Setembro de 2018
na Biblioteca Municipal e Biblioteca Diana-Bar
Delfim Amorim: Uma visita à sua obra
O Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) anuncia a inauguração da exposição «Delfim Amorim: Uma visita à sua obra», a realizar no dia 7 de setembro, sexta-feira, pelas 17h, no Círculo Sereia.
«Delfim Amorim: Uma visita à sua obra» é uma exposição organizada pelo CAPC, Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Biblioteca Municipal Rocha Peixoto da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano da Universidade Federal de Pernambuco e Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Paraíba.
A exposição — com curadoria-geral de Luiz Amorim, José António Bandeirinha, Carolina Coelho, Bruno Gil e Luís Miguel Correia — estará patente até 29 de setembro, de terça-feira a sábado, das 14h00 às 18h00. Mais informações no sítio do CAPC. A entrada é livre.
Delfim Amorim: Uma visita à sua obra
Com a presente exposição no Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), sito na Sereia, dedicada a Delfim Amorim deseja-se revelar um distinto quadro sobre a obra deste arquitecto que viveu entre duas das margens do Atlântico. Naturalmente, trata-se de uma visita à sua obra, que se tem consciência de não fazer jus à dimensão e à grandeza dos muitos, diferentes e importantes ensinamentos e préstimos que Delfim Amorim de meados da década de quarenta ao início da de setenta do século XX foi, de forma generosa, a todos oferecendo, primeiro, por terras portuguesas e, depois, brasileiras. Conquanto tal condição, estima-se que a visita de Delfim Amorim a Coimbra possa deveras iluminar o contexto das suas intervenções, em particular evidenciar a reflexão crítica que se lhes acha subjacente. Por se crer que a sua Arquitectura é de hoje e sobremodo que o seu pensamento decerto a todos motivará uma leitura e revisão atentas, em quatro espaços apresenta-se uma resumida perspectiva acerca de alguns aspectos da actividade profissional de Delfim Amorim, que, recorde-se, a 24 de Dezembro de 1951 emigrou para o Brasil, fixando-se no Recife.
A Visita de Delfim Amorim a Coimbra
José António Bandeirinha, Luís Miguel Correia, Carolina Coelho e Bruno Gil
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Sala 1 Delfim Amorim em Casa
Coordenação: Manuel Costa
Curadoria: Luiz Amorim e José Manuel Ribeiro
Montagem e produção dos conteúdos expositivos: Biblioteca Municipal Rocha Peixoto e Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Sala 2 Delfim Amorim e o Mobiliário
Curadoria: José António Bandeirinha, Carolina Coelho, Bruno Gil e Luís Miguel Correia
Montagem e produção dos conteúdos expositivos: Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e Círculo de Artes Plásticas de Coimbra
Agradecimentos: Rosa Maria Moreira Alves dos Santos e Manuel Rui Santos
Sala 3 Delfim Amorim e a Azulejaria
Curadoria: José António Bandeirinha, Carolina Coelho, Bruno Gil e Luís Miguel Correia
Montagem e produção dos conteúdos expositivos: Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e Círculo de Artes Plásticas de Coimbra
Agradecimentos: Pamella Clericuzzi e Cristiano Nascimento
Sala 4 Quarteto Simbólico
Filme de Josias Teófilo, com Geraldo Gomes, Guilah Naslvsky e Luiz Amorim
Produção: CinemaScópio
Fátima Abreu Ferreira é uma fotógrafa portuguesa nascida na Guarda em 1983.
Em 1998 mudou-se para o norte do país e tornou-se psicóloga, área que abandonou
em 2016 para se dedicar inteiramente à fotografia.
Essencialmente autodidata, a autora tem múltiplas publicações e expõe nacional
e internacionalmente. Em 2018 termina o Mestrado em Fotografia Artística e
inicia o projeto editorial independente Red String.
O corpo de trabalho da autora tem uma forte visão humanista como forma de
aproximação à vida nas suas esferas pública e privada com uma estética
predominantemente a preto e branco, fornecendo uma visão intensa, visceral e
dramática do sujeito.
O Novo Sagrado é um trabalho sobre as crenças humanas numa sociedade em profunda mutação.
É uma procura, um mapeamento arqueológico das diferentes religiões, fés e
espiritualidades que foram sendo assumidas pelas novas gerações, cada vez mais
avessas às crenças incutidas por uma sociedade maioritariamente católica, e que
não se identificam com religiões organizadas ou com qualquer sistema
autoritário que restrinja as suas decisões ou estilos de vida.
É uma investigação sobre os valores que guiam a nova bússola moral coletiva de
toda uma sociedade com maior acesso a informação, maior mobilidade e
interculturalidade que aprendeu a questionar dogmas preestabelecidos e partiu
numa busca interior sobre o conceito de crença e da perceção do Sagrado.
De 2.ª a 6.ª feira: das 9h às 19h
Sábado: das 14h às 18h
BIBLIOTECA DIANA-BAR
De 2.ª a sábado: das 9h às 12h30 | 14h às 17h30
a partir de 1 de setembro 2018
Na Biblioteca Municipal e Biblioteca Diana-bar
José Rodrigues Maio “O Cego do Maio” [08-10-1817/13-11-1884]
A Biblioteca Municipal presta homenagem a José Rodrigues Maio, com a realização de várias mostras documentais durante as comemorações dos 200 anos do seu nascimento: “O Cego do Maio” , “Postais do Cego do Maio”, “Naufrágios na Póvoa de Varzim”, “Condecorações e homenagens ao Cego do Maio” e “Monumento ao Cego do Maio”.
Esta primeira mostra “O Cego do Maio”, patente durante o mês de outubro, pretende ser o mote para a temática com a apresentação de elementos biográficos e evocativos pertencentes à secção do Fundo Local da Biblioteca Municipal: monografias, folhetos, fotografias, postais e notícias da imprensa local e nacional.
As mostras estarão patentes no átrio da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto.
Dia do Autor Português Recital “Antologia da Poesia Portuguesa”
“Em todo os momentos altos, a poesia esteve ligada à música e ao canto, foi cantada muitas vezes antes de ser escrita ou foi escrita para ser cantada.
Por isso um grande poeta deste século disse que a poesia , de cada vez que se afasta da musica, degenera”.
Manuel Alegre, in Adriano — obra completa
O Dia do Autor Português comemora-se a 22 de Maio.
A Biblioteca Municipal Rocha Peixoto assinala esta data promovendo um recital de poesia e música. Ivo Flores traz “pelas melodias natas da despretensiosa criatividade, a sublime arte de escrever dos poetas, tais como Luísa Dacosta, Alexandre Pinheiro Torres, José Régio, Natália Correia, Almeida Garrett, Miguel Torga, Sebastião da Gama, Cesário Verde, Eça de Queirós, entre outros; e interpreta o que outros compositores fizeram para dar voz à arte de Fernando Pessoa e Luís Vaz de Camões, por José Afonso, António Gedeão por Manuel Freire, José Carlos Ary dos Santos por Paulo de Carvalho, Joaquim Pessoa por Carlos Mendes, entre outros, igualmente.”
O Dia do Autor Português comemora-se desde 1982 e pretende homenagear os autores portugueses, das mais diversas áreas artísticas como a pintura, a literatura, a poesia, a música ou o cinema, que têm contribuído para o enriquecimento da cultura portuguesa com as suas criações e distinguir aqueles que se destacaram na defesa e promoção dos direitos de autor.
Dia 22 de Maio 2017, segunda, 17h
Na Biblioteca Municipal
Palestra “Quem tem coragem?”
VIU A MORTE À SUA FRENTE...
LOGO A SEGUIR ESCREVEU O LIVRO!
José Canita, aos 50 anos de idade, deixa um emprego de 22 anos e após um acidente de viação, que lhe podia tirar a vida, decide
iniciar uma nova fase da sua vida – ajudar pessoas!
Desde criança, sempre foi uma pessoa de sonhos, lutando por eles, mesmo passando por grandes obstáculos.
Como foi possível sobreviver à violência doméstica, e ao bullying?
Como foi possível vencer a obesidade, a hipertensão e os valores elevados do colesterol e triglicéridos?
Como foi possível resistir aos vícios do álcool, do tabaco e da droga?
Como é ser livre? Como se consegue?
Tudo isto, e muito mais pode descobrir neste livro, agora ao seu dispor.
Se é estudante, anda à procura do primeiro emprego, está empregado, é um desempregado, ou é empreendedor, então este também é o
livro certo para si.
Um livro para despertar consciências, indicado para todas as pessoas que ainda não atingiram a sua felicidade, o seu bem-estar e
equilíbrio físico, mental e espiritual.
Este livro pode mudar a sua vida! Tem coragem em ler?
José Canita
É formado em Engenharia de Produção Agrícola, tendo outras formações específicas nas áreas da Agro-Indústria, Política Agrícola
Comum, Projetos de Investimento, Economia Social, Distribuição Alimentar, Logística, Marketing, Vendas, Comunicação, Gestão de
Empresas, Gestão de Marcas, Gestão de Qualidade, Eventos, Neurociência e Liderança. A comemorar os seus 25 anos de carreira
profissional, iniciou a mesma nas Agro-Indústrias, inicialmente na Incotal, passando depois pela Agro-Divor (grupo Sonae), de onde
saiu em 1992 para a Carmim. Foi Diretor Geral desde 1999, terminando por iniciativa própria em 11 de Julho de 2014, com a sua saída
do grupo.
Ao longo destes anos foi mentor e gestor de vários projetos e marcas líderes de mercado. Desenvolveu trabalho também ao nível do
recrutamento, criação, gestão, formação e treino de equipas de vendas. Aos 50 anos iniciou o seu percurso de Autor, com este seu
primeiro livro, e em simultâneo é Consultor, Formador e Palestrante. Fundador do projeto “QUEM TEM CORAGEM?”, que integra a TOUR
PORTUGAL, a qual irá passar por 50 cidades portuguesas e mais 25 outras localidades/Escolas Secundárias e Universidades, no âmbito
dos seus 25 anos de carreira profissional.
Dia 27 de maio 2017, sábado, 16h
Na Biblioteca Municipal
António Gomes da Costa
Antonio Gomes da Costa nasceu na Póvoa de Varzim. Depois de concluído o curso secundário no Porto, veio para o Brasil com 18 anos de idade. Formou-se no Rio de Janeiro em Ciências Econômicas e em Direito.
Foi Presidente e Diretor de diversas instituições luso-brasileiras. Atualmente, é Presidente da Federação das Associações Portuguesas e Luso-Brasileiras e do Real Gabinete Português de Leitura; Presidente de Honra do Liceu Literário Português e Grande Benemérito da Real Sociedade Clube Ginástico Português, da Casa de Portugal e de outras entidades. É Presidente do Conselho Deliberativo do Club de Regatas Vasco da Gama e da Beneficência Portuguesa do RJ; Secretário Geral da Fundação Cultural Brasil-Portugal e Vice-Presidente da Caixa de Socorros D. Pedro V.
Pertence à Academia Portuguesa de História e é sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Academia de Ciências, Letras e Artes de São Paulo e da Academia Luso-Brasileira de Letras.
Recebeu várias condecorações tanto do governo brasileiro quanto do governo português. É cidadão benemérito do Estado do Rio de Janeiro e foi distinguido com a Medalha Pedro Ernesto pela Câmara Municipal do RJ. Foi Vice-Presidente da Sociedade do Amigos da Biblioteca Nacional e é membro do Conselho Deliberativo da Sociedade dos Amigos do Museu Histórico Nacional e do Arquivo Nacional. É detentor da Medalha Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras.
É autor do livro Farpas e Louvações e diretor das revistas culturais "Convergência Lusíada" e "Confluência" e ainda do semanário "O Mundo Português". É membro da Comissão Bilateral Executiva Brasil-Portugal para as Comemorações do V Centenário do Descobrimen,J:o do Brasil.
In COSTA, António Gomes da - O Homem Português e o Brasil: crónicas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1998.
HOMENAGEM
A
ANTÓNIO GOMES DA COSTA
RECONHECIMENTO POVEIRO
Tem esta Câmara promovido anualmente actos públicos de Homenagem aos Poveiros que, nos diversos sectores de actividade, mais se têm distinguido e, nessa medida, devem ser apontados como exemplo a seguir.
Numa Comunidade em cujo seio se desenvolveu um grande movimento de diáspora, e que, por tal facto, tem, por todo o Mundo, numerosas, activas e respeitadas delegações, Poveiros há, em todas elas, que são prestigiadas figuras públicas, dada a dimensão social e cultural da actividade que desenvolvem.
Pode, com razão, dizer-se que tais Poveiros, porque são referência cultural contribuem para manter e reforçar um forte espirito de coesão e de identificação comunitária.
O surgimento, em terras de emigração, de Casa ou Centros Culturais Poveiros foi, mercê da dinâmica associativa a que conduziu um forte sentimento de identidade, a consequência natural da necessidade de vivificação das raízes através do convívio e da partilha das referências culturais comuns.
Penso, pois, que o Município da Póvoa de Varzim tem uma imensa divida de gratidão a todos aqueks Poveiros que, em terras distantes, mantbn acesa a chama da ligação à Póvoa-Mãe.
Nestes termos, e enquanto homenagem aos Poveiros que na diáspora dignificam a Póvoa de Varzim, proponho que o Município distinga com a Medalha de Prata de Reconhecimento Poveiro o Dr. António Gomes da Costa que, na República Federativa do Brasil e no desempenho das suas actividades profissionais e inúmeros cargos de rekvo social é prestigiada figura que, enaltecendo a comunidade poveira ai residente, prestigia a Póvoa de Varzim, de que é referência.
Póvoa de Varzim e Paços do Concelho, 22 de Abril de 1996
O Presidente da Câmara
O Sr. Dr. António Gomes da Costa, nascido em 27 de Janeiro de 1934 na freguesia de Terroso, deste concelho, frequentou na Póvoa de Varzim a Escola Comercial e Industrial e no Porto a Escola Comercial Filipa de Vilhena, antes de emigrar para o Brasil. Aí, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, concluiu o Curso de Ciências Económicas, complementado com o de Pós-Graduação.
Igualmente cursou Ciências Jurídicas, na Faculdade de Direito Cindido Mendes.
Profissionalmente, é membro do Conselho de Administração do Banco ltaú, SA, do Real Gabinete Português de Leitura, Presidente de Honra do Liceu Literário Português, Secretário-Geral da Fundação Cultural BrasilPortugal, Vice-Presidente da Associação dos Amigos da Biblioteca Municipal, membro da Sociedade dos Amigos do Museu Histórico Nacional, ex-Presidente do Clube Ginástico Português, Director do Instituto de Língua Portuguesa do Liceu Literário Português e do Instituto de História Luso-Brasileira do Liceu Literário Português, sócio-correspondente da Academia Portuguesa de História, director do Semanário «O Mundo Português» e das revistas «Convergência Lusíada» e «Confluência».
Além de inúmeros artigos em jornais e revistas, publicou «Farpas e Louvações» e «Providência Social».
Foi distinguido pelo Governo Brasileiro com a «Ordem do Rio Branco» (grau de Comendador), com a «Ordem do Mérito Naval» e com a «Ordem de Mérito Aeronáutico».
Foi agraciado pelo Governo Português com a «Ordem do Infante D. Henrique» (grau de Grande Oficial) e com a «Ordem do Mérito Industrial» (grau de Comendador).
É cidadão benemérito do Estado do Rio de Janeiro.
«O estimado amigo Dr. Gomes da Costa, possuidor de uma enorme capacidade de trabalho e de inteligência invulgares, é simplesmente 'conhecido' em todo o Brasil. Este ilustre poveiro, sempre atento às coisas portuguesas em todos os campos, embora jovem, é nosso lider, é o amigo certo com o qual podemos contar nas horas diflceis. Como Presidente da Federação das Associações Portuguesas e Luso-Brasileiras, atende a todos que solicitam a sua palavra ou presença com o mesmo entusiasmo, é por assim dizer, omnipresente.»
Dr. ANTÓNIO JOAQUIM MARQUES, Poveiro,
Presidente da Casa de Portugal
do Rio de Janeiro
BIBLIOGRAFIA do autor
Catedral da cultura portuguesa: Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro. Camões: revista de letras e culturas lusófonas. Lisboa: (Out/Dez 2000). PDF ->
A comunidade portuguesa no Brasil. Lisboa [s.n.], 2000. Palestra pronunciada na Universidade Técnica de Lisboa. 29 de maio 2000. PDF ->
Comunidades. Macau: [s.n.], 1997. Palestra pronunciada no "Leal Senado" em 9 de setembro de 1997. PDF ->
Confluência: revista do Instituto de Língua Portuguesa
- Liceu, 5 Bodas de Prata. nº 6, (2º semestre 1993).PDF ->
- A lusofonia: novo tempo. nº 10, (2º semestre 1995).PDF ->
- Uma questão de bom senso. nº 11, (1º semestre 1996).PDF ->
- Editorial: Simpósio Internacional de Língua Portuguesa em África e o Oriente. 28/4/95. Nº 12, (2º semestre 1996). PDF ->
- O homem português. Nº 13, (1º semestre 1997). PDF ->
- Uma idéia em marcha. Nº 19, (1º semestre 2000). PDF ->
- Universidade da lusofonia. Nº 20, (2º semestre 2000). PDF ->
- A comunidade dos países de língua portuguesa. Nº 23, (1º semestre 2002). PDF ->
- A língua portuguesa e o Papa. Nº 24, (2º semestre 2002). PDF ->
- A defesa da língua. Nº 25 e 26, (2003). PDF ->
- I Colóquio Internacional "A língua portuguesa no mundo da lusfonia". Nº 29 e 30, (2005). PDF ->
- O livro português no Brasil. Nº 31, (1º semestre 2006). PDF ->
- Des(acordo) ortográfico. Nº 32, (2º semestre 2006). PDF ->
Dia de Camões e das Comunidades portuguesas. Portugal em foco. Rio de Janeiro: Ano XVI (Junho 2008). PDF ->
O Homem Português e o Brasil: crónicas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1998. PDF ->
O primeiro livro impresso no Brasil: o texto elidido no silêncio do texto. Lisboa: [s.n.], 1996. PDF ->
A obra associativa dos portugueses do Brasil. Rio de Janeiro: Federação das Associações Portuguesas e Luso-Brasileiras, 2010. PDF ->
Sessão solene comemorativa do 134º aniversário da Caixa de Socorros D. Pedro V. Rio de Janeiro: [s.l.], 1997. PDF ->
Uma Agressão. Póvoa Semanário. Póvoa de Varzim: (21 janeiro 1999). PDF ->
Uma Póvoa muito mais dinâmica... A Voz da Póvoa. Póvoa de Varzim: (11 julho 1996). 8-9 PDF ->
22 de Abril. Revista Instituto Histórico Geográfico do Brasil. Rio de Janeiro: IHGB, 155 (383) (Abr/Jun 1994), 418-419. Separata da R.IHGB PDF ->
BIBLIOGRAFIA sobre o autor
António Gomes da Costa: um português de lei, ou melhor, um luso-brasileiro de fé. Escudo: magazine. Rio de Janeiro: Escudo, Ano 3, nº 25 (Abril 1998). 5-10. PDF ->
Homenagem a António Gomes da Costa. Póvoa de Varzim: Câmara Municipal, 1996. PDF ->
Quem é o economista poveiro presidente da Federação das Associações Portuguesas do Brasil.O Comércio da Póvoa de Varzim. Póvoa de Varzim: Ano 68, nº 49 (4 dezembro 1970). PDF ->
VÍDEOS
Antonio Gomes da Costa fala do Real Gabinete Português de Leitura ver ->
Presidente do Real Gabinete Português, Antônio Gomes da Costa fala à rádio MEC sobre a sua história ver ->
Lançamento do livro “Fragmentos de uma biografia roída”
Apresentação da obra por Luís Diamantino
Leitura de textos por
David Cardoso
Clara Oliveira
MARGARIDA SANTOS
Nasceu em Gaia em 1946. Licenciada em Escultura pela ESBAP/1968. Professora entre 1968 e 2006. Vários cargos no Ensino. Autora de
eventos e programas culturais. Autora de obra pública e privada dentro e fora do país -desenho, pintura, escultura: bustos,
retratos, relevos, troféus, múltiplos, medalhas. Fez Monumentos de Arte Pública, de interior e de exterior, em grande escala,
implantados em diferentes locais do país. Realizou centenas de obras de autor, dezenas de exposições individuais. Participou em
centenas de mostras colectivas. Trabalha em atelier próprio desde os 18 anos. Trabalhou nos média. Há publicações suas dispersas em
revistas, jornais, catálogos, antologias poéticas. Publicou os livros «eu amo tu», «Fragmentos de uma Biografia Roída» e «Luz
íntima». Tem livros por publicar e continua a escrever.
“Fragmentos de uma Biografia é isso mesmo: fragmentos. Fui guardando papéis soltos que o tempo amareleceu. Às vezes atava-os com
fitas, outros com cordéis. Alguns foram agrupados em livrinhos desde os meus tempos da Faculdade. Escrevia os dias num discorrer
impulsivo. Quase nunca directo. Muitos foram poupados ao destino do fogo e da água. Rasguei-os ou queimei-os por achar que não
tinham qualidade. Sou exigente. Guardei alguns. Fui-os transferindo de gaveta para gaveta; de atelier para atelier; em caixas de
vime. Sobreviveram a muita pancada da vida. Continuava a escrever. A casa da gente minga, como nós quando envelhecemos. A vida é
para a frente. Eu não mexia naquilo. A Biografia Roída não obedece a nenhuma ordem cronológica. Um dia descobri uma incursão de
famílias de ratos nas gavetas dos armários. Os pequenos roedores adoraram fazer vaporosos ninhos com os meus papéis. Fizeram-no com
tal perícia que, da obrigatória limpeza, restou o vómito e o sentimento da perda. Ao reunir as sobras, reacendeu-se em mim o desejo
de me livrar delas. Antes, porém, comecei a lê-las. Aquilo era o retrato inteiro de uma Pessoa eivada de humanidade. Aprendi a
escrever no computador e fui-as transcrevendo sem preocupações temporais… Tarde? Nunca é tarde para se deixar um testemunho de
vida.”
Este dia, também conhecido como Dia da União Europeia, comemora a Declaração Schuman, que deu origem à União Europeia. Esta declaração foi uma proposta da criação de uma entidade europeia supranacional avançada a 9 de maio de 1950 pelo estadista luxemburguês Robert Schuman. Atualmente a União Europeia é composta por 28 Estados-membros.
Porquê um Dia da Europa?
Todos os anos, no Dia da Europa, que se comemora a 9 de maio, festeja-se a paz e a unidade do continente europeu. Esta data assinala o aniversário da histórica «Declaração Schuman». Num discurso proferido em Paris, em 1950, Robert Schuman, o então Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, expôs a sua visão de uma nova forma de cooperação política na Europa, que tornaria impensável a eclosão de uma guerra entre países europeus.
A sua visão passava pela criação de uma instituição europeia encarregada de gerir em comum a produção do carvão e do aço. Menos de um ano mais tarde, era assinado um tratado que criava uma entidade com essas funções. Considera-se que a União Europeia atual teve início com a proposta de Schuman.
9 de Maio de 2017
Na Biblioteca Municipal
Lançamento do livro “Cronologia Ferroviária Portugal”
Introdução
O «Cronologia Ferroviária Portugal» é um livro que individualiza um dos grandes eventos do século XIX em Portugal e que tem como objectivo, divulgar este tema histórico de uma forma simples para que as gerações actuais e futuras vejam de que o desenvolvimento de muitas das nossas cidades, vilas e povoações se deve em grande parte a este “fenómeno” que atravessou gerações e que se chama «caminho-de-ferro».
Esta “revolucionária” via de comunicação que facilita a deslocação de pessoas e bens através de uma simples «estrada de ferro» ou seja, de uma estrada/caminho sobre a qual estão colocados dois carris paralelos (inicialmente esses “carris” eram de madeira e só começaram a ser em ferro no século XVIII) fixados a travessas de madeira ou betão sobre os quais se deslocam vagonetas, vagões e carruagens puxadas inicialmente por animais e mais tarde por locomotivas a vapor, a diesel ou a electricidade.
A implantação do caminho-de-ferro não foi pacífica em Portugal como em qualquer país do Mundo e essa oposição, tanto veio dos proprietários dos terrenos por onde o “cavalo de ferro” estaria destinado passar como naturalmente, da parte dos donos e trabalhadores das vias fluvial e marítima, dos barqueiros, dos almocreves, das diligências e curiosamente, também alguns intelectuais causaram grandes confusões com as suas opiniões públicas sobre esse tema mas que com o passar do tempo, prevaleceu a vontade, o querer.
Os tempos que se seguiram á sua introdução acabaram por ser favoráveis mas para isso acontecer muito contribuiu o aparecimento da máquina a vapor só que décadas depois, já com o caminho-de-ferro a viver um período de estagnação, de adormecimento surgiu um novo “concorrente” que o fez acordar e no final viu-se envolvido numa grave crise: foi o automóvel. Embora fosse uma fase menos boa mas ela durou pouco tempo porque o caminho-de-ferro possuía recursos que o protegiam e o mantinham em superioridade perante qualquer outro transporte terrestre. Este aparente “ataque” acordou um caminho-de-ferro adormecido que perante este facto, passou a conviver com a realidade e os seus responsáveis ao ver as vantagens do transporte rodoviário procuraram a coordenação em vez da oposição, tal como aconteceu no passado com o transporte marítimo e o fluvial no presente.
Este tema chamado caminho-de-ferro nunca foi consensual na nossa sociedade e é por isso que ele continuará a ser o parente pobre de todos os transportes existentes pois ele foi, é e será sempre motivo de grandes discussões públicas sempre que surja a ideia da construção de uma via-férrea ou até de um simples e necessário melhoramento que em relação a outras vias de comunicação essa discussão raramente existe mas independentemente das discussões, das rejeições e dos conflitos que o caminho-de-ferro tenha tido ao longo da sua existência eles não foram impeditivos, salvo raras excepções de se desenvolver e de atingir a grandeza que tem.
Este livro tem a particularidade de divulgar todos os troços de vias-férreas construídas no país quer sejam de minas, do americano, do comboio, do funicular, do eléctrico e do metro; as diversas empresas que construíram caminhos-de-ferro; as obras de arte mais significativas; as paragens; o material circulante das vias-férreas portuguesas; as ocorrências no caminho-de-ferro e no material circulante, em Portugal e em certos casos no estrangeiro; alguns contractos comerciais e por fim, é feita referência às personalidades mais emblemáticas que procuraram o comboio para se deslocarem.
Espero que a simplicidade do conteúdo deste livro esteja ao nível do título atribuído de «Cronologia Ferroviária. Portugal» e que ele seja, um ínfimo contributo para aquilo que ele representou e representa na nossa sociedade.
Nota do autor
Chegou ao fim este livro de «Cronologia Ferroviária. Portugal», um trabalho feito com muito prazer e dedicação por um tema cuja história é enormíssima e que no final, o conteúdo acaba por ser insignificante para a grandiosidade que o caminho-de-ferro representa na nossa sociedade.
A divulgação desta obra referente a este fenómeno criado no século XIX, o mesmo que “transportou” até aos nossos dias muitas das histórias extraídas para este exemplar, é um trabalho de lazer “amealhado” ao longo de três décadas de muita paixão que me deu um prazer incomensurável na sua realização e acaba por me deixar extremamente feliz, especialmente por ter a noção de que o conteúdo deste livro perdurará para sempre como testemunho ao “encontro” das futuras gerações. Fascinei-me por este tema naturalmente, pois o caminho-de-ferro fez parte da minha vida familiar desde que nasci e assim se prolongou até aos dias de hoje. Sou natural de uma freguesia de Cinfães do Douro, local onde nasci na década de cinquenta do século passado e por isso, não foi estranho dedicar-me com afinco a este tema, depois de ter representado a CP durante 41 anos. Espero que gostem deste singelo exemplar que dedico aos meus netos e á minha esposa, Rosalina Fernandes pelo apoio que me deu mas antes de terminar não posso deixar de agradecer às entidades:
CP - Comboios de Portugal
Refer
Museu Nacional Ferroviario
Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos de Ferro - APAC
Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Câmara Municipal de Palmela
Câmara Municipal de Évora
Carris de Ferro de Lisboa
Carris de Ferro do Porto - STCP
Metropolitano de Lisboa
Metro do Porto
Metro Sul Tejo
Biblioteca Municipal de Cascais
Biblioteca Municipal de Entroncamento
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Biblioteca Municipal de Viseu
Particularmente agradeço aos amigos António Luís Ozório Pinto, António Abel Cerqueira, Manuel de Paiva Ribeiro, Dr. Rosa Gomes, Eng. Óscar Ribeiro, Eduardo Brito, José Cardigos, Alain Cazal, Olivier Couteau, José Mendonça e a todos aqueles que ao longo destas duas décadas, directa ou indirectamente me ajudaram neste trabalho, especialmente a Manuel Ribeiro e outros autores pelas fotografias desta obra, pois a todos vós humildemente expresso os mais sinceros agradecimentos e o meu muito obrigado pois ficarei eternamente grato pelas vossas simples mas grandes ajudas.
Dia 20 de Maio 2017, sábado, 15h
Na Biblioteca Municipal
Exposição "Desenhos: branco e azul"
“Desenhos – branco e azul”
De fundo branco, a elementaridade da linha e da mancha, na tentativa de transmitir muito, com pouco vocabulário (“menos é mais - Mies van der Rohe, ou “menos é melhor” - Dieter Rams), é o fundamento para estes desenhos. Só um olho para transmitir a expressão, o estado de espírito; só uma linha para transmitir o volume e o movimento da pose; sobre papel de esquisso, a grafite e o óleo. Em suma, a linha que contém volume vazio, a leveza da pose assim transmitida.
João Fego (João Pedro Fego Carneiro) nasceu na Póvoa de Varzim em 1978. Frequentou a Escola Secundária Eça de Queirós (Póvoa de Varzim) e fez a sua formação superior na FAUP (Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto). Vive actualmente na cidade do Porto. Arquiteto de formação e profissão, divide a arquitetura com a escrita e com a pintura:
Co-autor do projecto de mobiliário "Cuco Handmade Furniture" (2014) - www.cuco.eu.com;
Autor do projecto de mobiliário "Bracuo Furniture Collection" - www.wix.com/bracuo;
Livros publicados: " O pequeno vaso", Edições Alfarroba (2015);
Destacado na exposição final on-line de pintura - “Featured on te final “July 2016 Exhibition”, in Projekt30”;
Exposição individual de pintura, na Casa das Artes, do Porto (OUT/NOV 2016);
Incluído na exposição digital “Show your World” na Galeria MC, Nova Iorque, NOV 2016;
Incluído no directório de artistas da revista “Aesthetica”, no número 74, DEZ/JAN 2017;
Semi-finalista no concurso de pintura “Ruminate´s Kalos Visual Art Prize, Fort Collins, Colorado, DEZ 2016.
Incluído no directório de artistas da revista “Aesthetica”, no número 75, FEV/MAR 2017;
Participação na Exposição “Legendar o Mar” do Fotógrafo Rui Maio Sousa, Galeria da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim, FEV2017;
A Delegação Norte da Associação Portuguesa de Terapeutas da Fala (DN-APTF) irá realizar no dia 13 de maio, às 15h00 uma tertúlia com o tema "Dúvidas Fiscais".
Esta iniciativa tem como objetivo reunir Terapeutas da Fala e estudantes de terapia da fala da zona Norte para esclarecimento de duvidas sobre leis, fiscalidade, contabilidade e obrigatoriedades que tantas vezes nos surgem durante o nosso percurso profissional.
Com orientação de:
Patrícia Dourado
Consultora de gestão e negócios
Dourado TOC - Contabilidade e Consultadoria
Para participarem, basta enviar um email para delegacao.norte@aptf.org, com nome e localidade de residência.
A inscrição é GRATUITA!
Dia 13 de maio 2017, 15h
Na Biblioteca Municipal
Workshop “Parentalidade Positiva”
A Unidade de Cuidados da Comunidade da Póvoa de Varzim, em parceria com a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto vai promover uma palestra sobre o tema “Parentalidade Positiva”, no dia 5 de Maio, ás 17h00 na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto.
Enfermeiros: Alzira Morim, Emília Vale e Maria José Martins Psicóloga: Francisca Cunha
Esta sessão é dirigida para as pré-mamãs, mães, avós e crianças e está integrada no âmbito da saúde materna e infantil do nosso concelho.
Durante a atividade vai-se realizar uma “Hora do Conto” na Sala Infantil com leitura de histórias para as crianças.
Organização: UCC Póvoa de Varzim / ECCI Póvoa de Varzim
Dia 5 de Maio 2017, 17h
Na Biblioteca Municipal
O 25 de abril na imprensa poveira
Manifestação dos poveiros em frente aos Paços do Concelho
A manifestação popular organizada no sábado, pela Comissão Concelhia do Movimento Democrático do Porto, de agradecimento ao Movimento das Forças Armadas, ultrapassou a expectativa de toda a gente. Na Praça do Almada viam-se alguns milhares de manifestantes que se concentraram frente ao edifício da Câmara, a entoar o Hino Nacional em coro com um entusiasmo indescritível. Alguns jovens empunhavam dísticos como estes: «O Povo unido jamais será vencido», «Regresso dos Soldados», «Fim do fascismo», «Contra a carestia da vida», «Movimento democrático» e outros. (…) O Comércio da Póvoa de Varzim, (4 de Maio de 1974).
Em 1974 publicavam-se na Póvoa de Varzim dois jornais semanários: o “Ala-Arriba”, que veio substituir o jornal “Ideia Nova” em 1952 e “O Comércio da Póvoa de Varzim”, que se manteve em circulação desde Dezembro de 1903.
O “Ala-Arriba” termina esta fase da sua existência com a publicação do nº. 1134, de 27 de Abril de 1974, voltando a ser publicado em 15 de Agosto de 1979. Durante o ano de 1974 apenas se mantém em publicação “O Comércio da Póvoa de Varzim”, sendo que, logo a seguir ao 25 de Abril, o seu primeiro número foi o de 4 de Maio.
Só em 1976 surge o jornal “O Poveiro” e na década de 80 os jornais “A Voz da Póvoa”, em 1981, e “O Notícias da Póvoa de Varzim”, em 1982.
Apresentação do livro “LUÍSA DACOSTA ESPELHOS DE PALAVRA -IN MEMORIAM”
Trata-se de uma edição da Opera Omnia patrocinada pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa/Centro de Estudos Comparatistas
Sinopse
“Este volume recolhe textos que alunos de pós-graduação da Faculdade de Letras de Lisboa: o de Ana Eustáquio, sobre os volumes de crónicas e com breves incursões noutros volumes da obra; os de Helena Costa Carvalho e de Robin Driver estudam O Planeta desconhecido e Romance da que fui antes de mim. A escrita do eu em Luísa Dacosta é um centro e um pólo irradiante da obra: enquadrados por mitos e símbolos, o inventário um mundo em que passado e presente se encadeiam descrevem um universo mágico mas também realista. A Escritora concilia a atenção ao contexto e às falas dos outros, a escrita intimista e a auto-análise, o integrar de leituras que alicerçam e servem de esteio a este mundo de palavras e aos mundos que elas reificam.
Os ensaios agora reunidos são uma homenagem a Luísa Dacosta, para que a “irrealidade dos espelhos” não seja princípio de dissolução mas “lago mágico” de que emerge o que escreveu, perene memória para quem a saiba ler.”
Paula Morão
CV resumido da Professora Paula Morão
Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Entre Abril 2007 e Novembro 2009 exerceu as funções de Directora-Geral do Livro e das Bibliotecas (Ministério da Cultura). É membro do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, dirigindo o Projecto Textualidades (Grupo Morphe).
Algumas publicações
Paula Morão e Cristina Almeida Ribeiro (eds.). Maria Judite de Carvalho – Palavras, tempo, paisagem, 2015; Maria Cristina Pimentel e Paula Morão (eds.). Matrizes clássicas da Literatura Portuguesa – Uma (re)visão da literatura portuguesa das origens à contemporaneidade, 2014; O secreto e o real – Ensaios sobre Literatura Portuguesa, 2011; Paula Morão e Teresa Amado (eds.), Sophia de Mello Breyner Andresen – Uma vida de poeta, 2010; Paula Morão e Carina Infante do Carmo (eds.). Escrever a Vida – Verdade e Ficção, 2008; Helena Carvalhão Buescu e Paula Morão (eds.). Cesário Verde – Visões de artista, 2007; Retratos com sombra – António Nobre e os seus contemporâneos, 2004; Obras de Irene Lisboa, dez volumes, 1991–1999.
Tradições Poveiras do Ciclo Pascal
Monsenhor Manuel Amorim
Começo por esclarecer o que, no presente escrito, se deve entender por ciclo pascal. Nada tem a ver com ciclo litúrgico da Páscoa, mas com todas essas tradições populares que andam intimamente ligadas aos acontecimentos bíblicos que antecedem e preparam a festa da Páscoa cristã.
Para as crianças do meu tempo, a proximidade da Páscoa assinalava-se com a típica procissão das "alinternas", a única em que os pais consentiam uma saída à noite. Mas, para o merecer, havía-mos de construir uma lanterna de papel grosso ou cartão com pinturas alusivas à paixão de Jesus, coroas de espinhos, pregos, lanças cordas, cruzes, etc. Os filhos dos pescadores também desenhavam barcos, navios, peixes e redes nas suas lanternas. O que mais nos inquietava e divertia era conseguir manter o facho aceso durante todos o percurso da procissão. - "Olha, a minha não se apagou! Um glória e uma benção! - A do Fumega apagou-se logo depois do hospital! Uma derrota e uma maldição!" Neste tipo de despiques distribuíam-se umas tantas caneladas, as únicas marcas visíveis dos tormentos do Senhor! [...]
Na Póvoa de Varzim, o ciclo pascal complementa-se com a ida ao Anjo. Toda a gente e, em particular os mais novos, munidos de suculentos farnéis dirigem-se, logo pela manhã, em direcção à freguesia do Anjo (Argivai) procurando entre as carvalheiras e os sobreiros um espaço limpo onde possam comer, descansar, brincar, dançar, etc. passando o dia em alegre convivência e gozando os favores da natureza.
No outros dia recomeça a vida.
Aleluia, aleluia...
Boletim da Escola Prática de Administração Militar
Ano 2, Número 6 (1 Abril 1999), p. 15-18.
Veja o artigo em pdf aqui ->
Correr as igrejas
Joé de Azevedo
Para a comunidade piscatória poveira, a quadra da Páscoa era uma época sagrada, carregada de um simbolismo muito peculiar. Vestia-se roupa nova, esfrega-se o soalho das casas com sabão amarelo para receber o Compasso. no almoço do domingo de Páscoa o "arroz de cabidela" era ementa obrigatória e na segunda-feira do Anjo ninguém ia à pesca. Chegada a Quaresma acatava-se o jejum, evitavam-se as cantorias, não havia ordem para tocar qualquer instrumento e as pessoas vestiam de escuro evitando cores garridas. Havia o mais profundo culto pela semana da Paixão.
A quaresma tinha (ainda hoje tem) um significado muito especial para a classe. Talvez pelo destemor e respeito pela vida, invocando a sua crença religiosa a cada instante nas suas frágeis embarcações, o certo é que o pescador da Póvoa, aquele que nasce, vive e pensa que pode morrer no mar, venera os "Santos Passos" e a "morte do Senhor" com uma fé inquestionável e grande respeito.
Às cerimónias da Quaresma, que se realizam na Póvoa com sumptuosidade e extrema devoção, remontam ao ano de 1687, com origem na Ermida da Mata, onde hoje se situa a Igreja da Misericórdia. Aí se venerava Nossa Senhora do Rosário, de grande devoção do piloto-mor poveiro António Cardia e de sua filha Mónica Cardia.
Foi com o testamento desse oficial da Armada que as cerimónias da Semana-Santa se iniciaram, realizando-se desde essa data até os dias de hoje, sob a responsabilidade da Confraria do Santíssimo Sacramento, com assento na Igreja Matriz. Esse legado, obrigava as confrarias do "Santo Nome" e dos "Santos Passos". às seguintes cerimónias: ofícios das trevas na quartafeira de tarde que se acabam à hora das Trindades; e na quinta-feira seguinte se exporá o Santíssimo com o acatamento devido, e de tarde se fará o ofício acostumado; e na sexta-feira se fará também, como é costume nas igrejas e aqui com a Procissão do Enterro do Senhor; e no sábado se fará o ofício das Fontes com declaração de que na quinta-feira de todos os anos se fará o sermão da Paixão do Senhor pelas nove horas da noite.
A Quinta-feira Santa. a Exaltação da Cruz, Procissão do Enterro do Senhor e os Santos Passos, eram inigualáveis manifestações de fé que atraíam à Póvoa (e ainda atraem) milhares de forasteiros.
De acordo com os assentos paroquiais do século dezoito, a Festa dos Passos (Procissão e arraial) custava uma pequena fortuna para a época. Vejamos os gastos no ano de 1724: aluguer de máscaras,560 reis; para os gaiteiros, 840 reis; um carro de lenha para a fogueira, 200 reis; gastos com os dançantes e com a rabeca da dança, 200 reis; tocar o tambor de guerra no dia da festa, 300 reis.
Para a Póvoa de Varzim, e sobretudo para a sua colmeia piscatória, o período Pascal revelava-se tão inédito e rigoroso na prática do culto que os poveiros que se eximissem à comparticipação das despesas para a celebração da Quaresma, como o enfeite dos seis Passos existentes nas ruas da vila ou custeando os "anjinhos" para Majestosa Procissão do Senhor Morto, eram condenados por crime de perjúrio, multados ou privados de todas as regalias ... salvo mandando Sua Majestade o contrário.
Foi desta maneira, envolvendo e comprometendo a comunidade, que a Póvoa se assumiu como terra de grandes e arreigadas tradições quaresmais. Vive-se a quadra Pascal com tal intensidade que nenhuma outra terra do litoral se lhe compara. Algumas cerimónias e tradições quaresmais, tanto religiosas como profanas, eram de tal forma grandiosas e singulares, que mais pareciam "saídas de uma outra liturgia". Tal como inventou leis comunitárias, o poveiro inventou igualmente facetas muito particulares - e populares - para comemorar a Ressurreição do Senhor. Às cerimónias religiosas, o poveiro juntou-lhe algumas tradições profanas como "O Jogo da pela", "A ida à hera" nos muros da Giesteira e Argivai, "Autos, Bailes e Cenas representações ao vivo na Igreja da Misericórdia", "Serra-essavelha". "Testamento do Judas': "O Passeio dos Bois da Páscoa". "Ir buscar a rosca (de trigo) ao Padrinho", "As danças e cantares no fim-de-tarde do Domingo de Páscoa", e "/da ao Anjo", na segunda feira seguinte, fazendo da quadra de Páscoa, não só tempo de oração e de reflexão, como uma festa de família, alegre e colorida.
Correr as igrejas
Dentro do programa das cerimónias da Semana Santa, destaco particularmente a noite de quinta-feira, noite de visita às nove igrejas da Póvoa, peregrinação caseira a que o povo crismou desde sempre como a "noite de correr as igrejas".
Adaptando as características próprias da sua comunidade, os templos poveiros abrem ao fim da tarde as suas portas para apresentar, quadros bíblicos ou bonitos arranjos de flores em devoção ao Santíssimo Sacramento. Não sei se outra terra faz algo semelhante. O que se faz na Póvoa é um hino à criatividade, arte e imaginação. Um testemunho de fé cristã de grande dimensão, a servir de exemplo nos tempos de hoje, quando a Igreja Católica vê "fugir" muitos dos seus seguidores.
Todos os templos (salvo uma ou outra excepção ocasional) encenam Passo?? do Calvário ou mensagens alusivas à palavra do Divino Mestre. A Igreja da Lapa. lembrando a "Barca do Senhor", a Misericórdia "O Jardim das Oliveiras", a igreja das Dores "O Calvário", São José e Matriz, mostrando paramentos e objectos de culto com artísticos arranjos florais, Desterro e Coração de Jesus, com arranjos no altar-mór e São Tiago, com a "Crucificação". Fugindo ao tradicional, a Capela do Bonfim apresenta, ao vivo, cenas da vida do Senhor.
Sou um apaixonado pelos quadros vivos da Capela do Bonfim tal como milhares de crentes que a visitam. A partir do inicio dos anos oitenta, um grupo de residentes nos bairros da Matriz e Nova Sintra, resolveram (em boa hora) transformar os quadros bíblicos (estáticos) em encenações vivas. Cenas da Vida da Paixão do Senhor com interpretações ingénuas, muito amadoras, todas elas glorificando o martírio de Jesus, oferecendo o drama do Calvário como tema de oração e reflexão para quem segue os evangelhos. Tal como diria o Bispo D.Joaquim Gonçalves, "a fé não pode ser peça de museu; a igreja deverá ser viva e dinâmica". Manuel Leite, José Maria Lomba, Luís Leal, Iva Neiva e alguns outros "ensaiadores", interpretaram da melhor maneira a ideia de uma "igreja viva e de um Deus vivo". Arranjaram um grupo de artistas amadores e ressuscitaram na noite de Quinta-Feira Santa muitos dos Autos ou Cenas apresentadas na Igreja da Misericórdia nos séculos dezoito e dezanove. Estava ali a vida de Cristo com música de Frei Hermano da Câmara, guarda-roupa da época e efeitos ajustados. Estava ali Pilatos, Herodes, Barrabás, Maria Madalena, Jesus e os soldados romanos com sotaque poveiro. O povo orava e interpretava o significado daqueles quadros bíblicos ao vivo, tendo como cenário as muralhas de Jerusalém. Tudo muito simples e primitivo, para que toda a gente entendesse a mensagem do Salvador.
O povo acorre em grande número e enche repetidas vezes a capela, entusiasmando-se com as representações e identificando os seus personagens. O povo chora ao ver os "algozes do Senhor" - o bom e o mau ladrão, a tragédia do Calvário e a contemplação de Maria Madalena. Há quem repita a "cena " conferindo as personagens de acordo com a doutrina que lhes foi ensinada. Gente simples que interpreta à sua maneira, aquelas cenas teatrais, emprestando-lhe um toque de inocência e, ao mesmo tempo, de humor.
É uma pena não haver um documentário televisivo ou registo municipal destes quadros para memória futura.
Serra-essa-velha
Das tradições profanas recordo com saudade (hoje, quase não se faz ... ) a serra-essa-velha. Costume curioso, vivido pela rapaziada espigadota do meu tempo, a meio da Quaresma. Depois de um estudo prévio da população mais idosa das redondezas, um grupo de rapazes, geralmente com a cara enfarruscada como disfarce, dava uma volta pelas casas da vizinhança galhofando com a vida privada das simpática velhinhas lá residentes, geralmente com fama de rezingonas e pouco saciáveis. Segundo o "chefe da seita", a escolhida tinha no seu currículo algum "defeitozinho". Quatro rapazes, os mais entroncados, suportavam uma carreia (padiola), transportando em cima um comparsa galhofeiro e atrevido que, fantasiado e acompanhado de um serrote e um pedaço de madeira. entoava quadras espirituosas alusivas à vítima, enquanto fingia que serrava. Uma crítica de costumes ao jeito de "cantigas de maldizer".
A finalidade da farsa era lembrar que a "visada" estava na idade de descansar, não se preocupar com a vida alheia, gozar a idade com boa mesa e boa cama e que os filhos tinham a obrigação de a tratar bem.
Além do solista (que suportava a ira, e muitas vezes a vassoura - entre outras coisas menos simpáticas - da visada) havia um grupo de acompanhantes que utilizava os mais variados "instrumentos": tachos, reco-reco, ferrinhos, pinhas, bombo, castanholas e outros.
Eis um exemplo, ao acaso, uma serra-essa-velha, recordando os anos cinquenta:
A Tia Parracha
Vai á loja às pinhas
Só para saber
A vida das vizinhas
Coro
Serra-essa-velha
Em cima duma acha
Quem vai a serrar
É a Tia Parracha.
Claro que o "cortejo" nem sempre era bem recebido. Vi, algumas vezes, o rapazio a fugir. a sete pés, perseguido pela família da "vítima", deixando a carreia para trás. Também presenciei a serra-essa-velha a ser bem-vinda, com o refrão entoado por toda a família e com a visada a "ajudar à missa" com tiradas bem humoradas a propósito.
N. A.: Na última crónica sobre :Jogos': saiu São Ciro, quando queria dizer San Siro.
AZEVEDO, José de - O Café da Guia: Correr as igrejas. O Comércio da Póvoa de Varzim, Ano 104º, nº15 (13 abril 2006). p.16 Ver pdf aqui->
Os Bois da Páscoa
José de Azevedo
A Santa Casa da Misericórdia realizou na tarde de domingo, 21 de Março, a "Procissão dos Passos". Com essa cerimónia a Póvoa dava início à sua quadra pascal. Diz-se "sua" porque é rica em tradições seculares, a maioria de carácter religioso e algumas profanas. Lembremos a Procissão do "Senhor da Cana Verde", conhecida pela procissão dos "Fogaréus" ou das "lanternas", no sábado anterior à "Procissão dos Passos", hoje, infelizmente, uma procissão sem lanternas por falta de aderentes. Recordemos ainda a "Visita às Igrejas", amanhã, Quinta-feira Santa: um ritual entranhado nos costumes da gente da Póvoa que percorre as suas nove igrejas num fervoroso testemunho de fé. O povo procura encontrar nos templos quadros bíblicos representando cenas da vida do Senhor, muito embora alguns optem pela decoração com flóre; ou símbolos da igfeja. A minha afeição vafpara a capelinha de Nova Sintra que, todos os anos, encena ao vivo a crucificação de Jesus, representada por actores amadores do bairro, que também se encarregam dos diálogos, efeitos sonoros e de luz.
Tradicional na Quinta-Feira Santa justo é recordar o "Passeio dos Bois da Páscoa", um curioso costume profano de que falaremos adiante. Na noite de Sextafeira Santa tem lugar a "Procissão do Senhor Morto", a partir da Igreja Matriz. Acrescentemos a "Bênção dos Ramos", o "Sábado de Aleluia", o "Domingo de Páscoa", a "Segunda-Feira do Anjo" e o jogo da pela.
O meu costume preferido da Semana-Santa, que o tempo apagou e que trazia uma multidão às ruas da Póvoa, era o "Passeio dos Bois da Páscoa". Não se sabe bem como tudo começou, mas consta que, pouco tempo depois da esquadra de D. Pedro V desembarcar em Mindelo, Vila do Conde, a 8 de Julho de 1832, o jovem Timóteo Barbosa, miguelista assanhado, a residir em S. Martinho do Campo, Valongo, resolveu abalar para a Póvoa de Varzim, onde acabaria por casar com a poveira Maria da Conceição. Do casamento nasceram oito filhos: João Ferreira Barbosa, Manuel, António, Benjamim, Pedro, Ana, Rufina e Maria da Luz Barbosa. Segundo o General Orlando Barbosa, filho do prestigiado historiador local Viriato Barbosa, o seu bisavô Timóteo "era um homem de porte solene, grandes barbas, de génio assomadiço e cóleras violentas. Detinha o exclusivo camarário do comércio de carnes na Póvoa e era grande frequentador de cafés. Pendurado no seu charuto e coberto por ampla capa espanhola, tinha vida fácil, enquanto seus filhos lhe conduziam os negócios". Abastado comerciante de carnes verdes estendeu aos filhos o negócio, daí que eles, na sua maioria, fossem proprietários de talhos. O pai do próprio Viriato, Manuel Ferreira Barbosa, tinha um talho no prédio n.º 1 da Rua da Junqueira, vizinho da Igreja de São Tiggo. Diz-se que no início do século passado, Timóteo Barbosa, na tarde de Quinta-Feira Santa, na companhia dos filhos, tinha por hábito passear o ga:do para a matança da Páscoa (na sexta-feira) pelas ruas da Póvoa. Os marchantes começavam por se concentrar na Praça do Almada e daí seguiam em cortejo, no centro da vila. Uns anos mais tarde outros talhantes seguiram o exemplo.
Há quem aponte o costume da família Ferreira Barbosa a génese do "Passeio dos Bois da Páscoa", que acabou por entrar na tradição da Semana Santa poveira.
O primeiro "Passeio dos Bois da Páscoa" a que assisti, com foros de grande cartaz turístico local, realizou-se na Páscoa de 1969. Na presidência do Dr. João Amorim, a Comissão Municipal de Turismo achou por bem chamar a si a organização do desfile imprimindo-lhe o máximo de verdade etnográfica, nomeadamente no que se referia à pureza do traje dos açougueiros, moças-de-saga e tangedores. Segundo o programa, o desfile era sujeito a concurso, e a todos os participantes seriam distribuídas taças e medalhas de prata de acordo com a classificação. A cerimónia dos prémios, estava marcada para o final da tarde frente à Câmara Municipal. Escusado será dizer que os anafados bois para a matança eram ano em que a Câmara tomou a seu cargo, e muito a sério, a organização desse peculiar costume de Páscoa, apresentaram-se a concurso os seguintes marchantes: Manuel Pereira e António Pereira com seis bois, seis moças-de-saga e seis tangedores; Leonel Fernandes do Bem, com cinco bois e duas moças; lsac Brenha, com dois bois, um tangedor; Satiro Rodrigues Rosmaninho, com doze bois, oito moças e quatro tangedores; Mário da Silva Antunes, com oito bois, oito moças e quatro tangedores; José Gonçalves Giesteira, com doze bois, doze moças e quatro moços; Jacinto Pereira Ribeiro, com dez bois, treze moças e um tangedor. Integravam o longo cortejo bovino cinquenta e cinco animais e sessenta e seis figurantes, estes envergando bonitos e ricos trajes regionais, originando uma difícil e espinhosa atribuição de prémios. Recorde-se a classificação final: 1.º prémio (melhor conjunto) - Mário da Silva Antunes : Taça "Comissão Municipal de Turismo" para o proprietário e medalhas de prata para as moças-de-saga e tangedores; 2.º Prémio - Jacinto Pereira Ribeiro: Taça da Câmara e medalhas de prata para os acompanhantes. Atendendo à qualidade dos conjuntos apresentados, o júri deliberou atribuir (extra-concurso) um terceiro prémio ex-aequo aos marchantes Manuel Pereira, António Pereira e José Gonçalves Giesteira. Após a entrega de prémios, o desfile prosseguiu pachorrentemente, desta vez a caminho do Matadouro Municipal...
ANOS SEGUINTES
Em 1970, 71 e 1972, o "Passeio" tornou-se um espectáculo de êxito garantido. Agora, na presidência do Dr. Arriscado Amorim, e ao encontro do desejo de lavradores e criadores de gado do concelho, somou-se a "Exposição de Alfaias e Maquinaria Agrícola", na Praça do Almada. Em 1970, uma multidão de curiosos invadiu a Póvoa, não só para apreciar a corpulência dos bois como a riqueza e pureza dos trajes dos acompanhantes. O êxito do "Passeio dos Bois da Páscoa" ultrapassou os limites do concelho da Póvoa. Neste ano a concentração fez-se no Largo Dr. David Alves, onde se situava a Repartição de Turismo. O cortejo seguiu depois para a Praça do Almada, onde, num palanque defronte à Câmara, o esperava as autoridades e individualidades locais. Aí, igualmente, o gado e os acompanhantes eram sujeitos à apreciação das autoridades civis, militares e religiosas, e do público. Participaram os seguintes talhantes: Leonel Fernandes do Bem, Albino Barroso, Mário da Silva Antunes, Satiro Rosmaninho, Manuel Pereira, Manuel Patrício, Jacinto Ribeiro e João Gonçalves Giesteira. Desta vez, todos os proprietários levaram salvas de prata e os respectivos acompanhantes medalhas.
ÚLTIMO ANO
O último ano (?) do "Passeio" (que me recorde) realizou-se em 1972. Desde manhã cedo que as ruas da Póvoa ganharam animação. Entrou na tradição vir à Póvoa na Quinta-Feira Santa apreciar os " Bois da Páscoa". As freguesias caíram inteiras na Praça do Almada e Rua da Junqueira, na expectativa de apreciarem "com os seus próprios olhos", o gado para a matança. Os lavradores e criadores de gado, em grupos, espalhados pelos restaurantes ou postados nos locais de passagem, comentavam "profissionalmente" a qualidade e peso dos bois. No princípio da tarde começavam os primeiros talhantes a passear o gado, alguns bois com cabeças enfeitadas com ramos de flores, outros com vistosos guizos e campainhas. Moças e tangedores, conduzindo o gado pelas ruas da (então) vila como se tratasse de uma parada etnográfica. Elas de vestidos pretos de roda, rendados, verdadeiras relíquias do tempo de suas avós, enrolando no pescoço pesados cordões de ouro, ou trajes de cores garridas, não menos ricos sob o ponto de vista etnográfico. O gado, parava de quando em vez em alguns apeadeiros combinados, alimentando-se de rancho melhorado. Na Praça do Almada, em recinto vedado para o efeito, os participantes detinham-se para que as autoridades apreciassem o porte do gado e a riqueza dos trajes. Nesse ano, sem concurso, desfilaram os seguintes comerciantes de carnes: Joaquim Costa Gomes, José Gonçalves Giesteira & Irmão, Satiro Rosmaninho e Jacinto Pereira Ribeiro, com 8 bois conduzidos por 15 moças-de-saga e cinco tangedores, a mais rica representação em trajes. Terminado, a Câmara ofereceu aos açougueiros taças de prata, e aos acompanhantes, objectos de arte.
Como pormenor saliente-se que o "Passeio", que não foi tão rico em quantidade como nos anos anteriores, foi, no entanto, mais espectacular em qualidade, com a presença de exemplares únicos no Norte do país. De realçar a apresentação de um boi de Satiro Rosmaninho, vencedor dum concurso pecuário em Vila do Conde: tinha 1.300 kgs de peso, dois metros de altura e três metros de comprimento, calculando-se em 60 arrobas de carne limpa.
Suponho que depois da revolução de Abril, em 197 4, não mais se realizou o "Passeio dos Bois da Páscoa". Pode ser que um dia, os mais jovens comerciantes de carne "ressuscitem" a tradição ...
AZEVEDO, José de - O Café da Guia: Os bois da Páscoa. O Comércio da Póvoa de Varzim, Ano 106º, nº13 (31 março 2010). p. 2. Ver pdf aqui->
O Domingo de Páscoa
José de Azevedo
Se para os.cristãos a Páscoa é a mélhor e mais importante festa da Cristandade, para o poveiro o Domingo de Páscoa é a apoteose da sua fé. Celebrando a ressurreição de Cristo depois de ter sido crucificado, o poveiro desdobra-se em celebrações religiosas, símbolos e tradições. O Domingo de Páscoa é um dia de grande alegria, de são convívio familiar e de prendas. É o dia do beija-mão aos padrinhos, da rosca ao pescoço, do jogo da pela, de roupa a estrear, da casa lavada (outrora esfregada com sabão amarelo), da merenda ao fim da tarde e duma dança como remate à porta de casa.
Na minha juventude, e ainda hoje se repete embora com menos fulgor, a grande festa de Domingo preparava-se no sábado anterior, o Sábado Santo ou Sábado de Aleluia. Na Igreja Matriz, chegada a hora dé! ressurreição, momento em que Jesus se levanta do Sepulcro, altura em que os sinos são desamarrados e os crepes caiem, o sacerdote anunciava a "Aleluia" e as crianças, em grupos, de campainhas na mão, saíam percorrendo os templos da cidade anunciando a boa-nova. Grupos de homens e jovens, com o tlim das campainhas, chamavam gente às janelas que, alegremente, saudavam a ressurreição do Senhor, enquanto se ouvia o repenicar dos sinos nas igrejas. Em alguns bairros havia queima do Judas, com maior ou menor envolvimento popular, com mais rica ou mais pobre encenação. Lia-se o testamento, geralmente com pródigas "doações" aos vizinhos ou governantes. Anos atrás, os "rapazes das campainhas" percorriam as ruas da Póvoa no domingo de manhã, depois passaram a fazer os arruamentos ao sábado à noite, depois das 23 horas. O motivo era o mesmo: anunciar a ressurreição de Cristo, gritando Aleluia !, palavra de origem hebraica que significa Louvai o Senhor.
No domingo esperava-se a sagrada visita Pascal. Toda a casa tinha um tapete de flores à porta para que o compasso entrasse com grande dignidade. Sacerdotes, leigos e confrades, com cruzes com flores, para a bênção da casa e da família. O compasso era (e é) uma imagem de marca da Páscoa poveira. Não havia rua onde não se fizesse representar. O desfile dos jovens de rosca (regueifa) enfiada no pescoço, pela manhã, era outro ·"produto" pascal, hoje caído em desuso pela entrada em cena do pão-de-ló.
Depois do almoço jogava-se na rua o animado jogo da pela. Não sei se noutra terra do país existe este costume, mas a Póvoa sempre o fez na máxima força e com o maior dos entusiasmos, entre velhos e novos, homens e mulheres, ricos e pobres. Só era preciso uma cachola (banco) e uma bola. Um grupo lança a bola e o outro, depois de a agarrar, tem de acertar no banco. Vence quem primeiro perfizer 30 eis (pontos). "Esguina bolinha pelas bandas da Caxina" era a praga habitual. Nos tempos de hoje, e muito compreensivelmente, a pela está a perder força na cidade mercê do arranjo das ruas e do seu movimento automóvel. Pelo fim da tarde, acabado o jogo, montava-se um comes-e-bebes na sala da frente ou na porta da rua. Um pequeno beberete para quem se "esfalfou" a acertar a bola no banco ou a gritar "Eu te enfeitiço, minha bola de burriço!". Uma animação pegada e um fartote de rir a tarde inteira. Ao cair da noite, apareciam os homens da concertina, da gaita de beiços, do bombo e da viola e eis uma modinha valseada para entreter o povo até a hora de recolher a penates. Antes das despedidas, a combinação prévia para o dia seguinte, a segun-da-feira do Anjo, sobretudo na escolha do farnel e dos acompanhantes. O Domingo de Páscoa no meu tempo de jovem era o dia mais animado do ano. Um dia muito especial no calendário da vida. Um domingo diferente que toda a gente ansiava.
O BAILE DE PÁSCOA
Enquanto as famílias com menos posses escolhiam a rua para a dança, as mais abastadas organizavam bailes em salões decorados com requinte. A Páscoa sempre era um dia de grande significado. No quinzenário poveiro" O Grilo" , um jornal de crítica, humor e crónica social, relatava-se o "Baile de Páscoa da Assembleia Recreativa Povoense" na Páscoa de 1875. Um baile memorável, na sua sede, à Praça do Almada, frente ao Pelourinho, a coincidir com a data do 20.º aniversário da Assembleia. Destaque para a sumptuosa decoração dos salões a cargo do senhor Forte, um dos mais dinâmicos directores daquele clube social. Dizia o jornalista que "nunca vira nada assim": as paredes estavam cobertas com eras entrelaçadas, as luminárias (1) estavam dispostas artisticamente por vários recantos da sala e nos mais variados espaços, fora e dentro do salão de baile viam-se vasos com flores lindíssimas, reflectindo-se nos múltiplos espelhos, emprestando ao ambiente um quadro poético carregado de charme.
Embora a decoração fosse deslumbrante, não se poderá dizer que o baile fosse um sucesso em frequência. No enorme salão não estariam mais de vinte damas, todas elas vestidas a rigor e irradiando simpatia, obrigando o lote de mancebos espalhados pela sala a fixar repetidamente aquele majestoso naipe feminino, capaz de fazer sonhar o mais púdico dos dançarinos presentes.
Utilizando a prosa redundante da época, para se avaliar o ambiente pascal, eis um pequeno excerto do artigo do jornal "O Grilo": "Oh ! como estava linda e deslumbrante uma jovem silfidica , uma inglesa , pura na transparência, de uma atracção misteriosa, cheia de fascinação angélica, o mais suave da poesia, na mais elegante das formas femininas. A Vénus de Praxíteles, não era mais formosa, nem as madonas de Leonardo da Vinci tinham mais inspiração. Envolta numa toilette de cisne, ondulavam-lhe caprichosos, no dorso, louros cabelos, e seu pai, louco da ufania, revia-se naquela fronte coruscante, de beleza, simpatia
e de inocência. Foste a rainha da noite, Arminda Souto. Cingiste mais uma vez a requestada grinalda". Era assim que se descrevia uma donzela, que caíra no goto
do jornalista, e que na noite do domingo de Páscoa ousava dar o seu pezinho de dança no único clube de diversão da época.
Um clube que juntava as famílias mais prestigiadas da Póvoa, e que andou em bolandas de um lado para outro, até acabar na Rua dos Cafés (onde ainda hoje se encontra) com o nome de Assembleia Povoense.
Resta acrescentar que o baile de Páscoa tinha serviços de buffet repetidos durante a noite. Serviço abundante e do mais fino gosto, a condizer com a elegância do evento, sabiamente dirigido e animado pelo senhor Joaquim Martins da Costa, um comerciante distinto, popularmente conhecido pelo Quim do Cano, a alma-mater da Assembleia Recreativa Povoense. A orquestra animou o baile até as seis da manhã, hora anunciada pelas sonoras badaladas do relógio sineiro da Matriz.
A juntar ao Jogo da Pela, ao Vira Valseado na rua e aos Meninos de Rosca Enfiada no Pescoço, pode juntar-se ao lote das tradições de domingo da Ressurreição, o Baile de Páscoa, um baile que deve ter tido poucos anos de vida, já que em descrições posteriores do Clube não aparece esta animação.
"O GRILO" E OS OUTROS
O jornal "O Grilo", o tal que relatava gongoricamente o Baile de Páscoa da Assembleia, era um dos muitos jornais que se distribuíam na Póvoa no século dezanove, tempo em que as publicações periódicas apareciam como cogumelos, na sua maioria com vida efémera. Para se avaliar a imprensa da época, vamos lembrar algumas das publicações desde 1873 até à implantação da República, em 1910.
O primeiro semanário a ser publicado foi o "Gazeta da Póvoa de Varzim", de Abril de 1870 a Dezembro de 1872. Seguiramse: "A Metralhadora" (crítico e humorista), Junho de 1873 a Maio de 1874, altura que se fundiu com a "Gazeta da Póvoa de Varzim"; "A Comarca", de Julho de 187 4 a Março de 1876; "O Grilo" (crítico, social e humorista) começou em Março de 1875 e em 1889 ainda se publicava; "Echo Povoense", Abril de 1875; "O Clarim" (crítico e humorista), de Julho a Agosto de 1877; "Estrela Povoense", Fevereiro de 1877 e em 191 O ainda se publicava; "O Mosquito" (crítico e humorista), de Fevereiro de 1878 a Fevereiro de 1880; "Comércio da Póvoa", de Março de 1880 a Março de 1882; "A Independência", de Dezembro de 1881 até 1889; "O Povoense", de Julho de 1881 até 1903; "O Melro" (crítico e humorístico), Agosto de 1883; "A Hidra", Junho de 1891; "Facho Verde", Maio de 1885 a Maio de 1886; "Tentamen"(literário), Julho de 1886; "A Aurora" (literário), Julho 1886; "A Praia" (literário), Agosto de 1899; "Coisas e Loisas" (crítico e humorístico), Maio de 1891; "A Coroa", Agosto de 1892; "A Juventude", Janeiro de 1893; "O Liberal", Abril de 1895; "A Propaganda", Janeiro de 1903 ( em Dezembro de 191 O ainda se publicava); "O Comércio da Póvoa de Varzim", de 3 de Dezembro de 1903 até hoje.
(1) A iluminação pública desta vila foi iniciada em 1862, sendo presidente da Câmara Plácido Luís Monteiro e vice-presidente João Pereira Baptista. Cada vereador pagou à sua custa um lampião e o Visconde de Azevedo, que então residia no seu palacete à Rua do Visconde, pagou dez. A princípio era a azeite, passando mais tarde a petróleo e, por fim, a gás.
AZEVEDO, José de - O Café da Guia: O Domingo de Páscoa. O Comércio da Póvoa de Varzim, Ano 107º, nº17 (28 abril 2011). p. 3. Ver pdf aqui->
BIBLIOGRAFIA
Boletim da Escola Prática de Administração Militar
Ano 2, Nº6 (1 abril 1999), p. 15-18.
- AMORIM, Manuel, Mons. - Tradições Poveiras do Ciclo Pascal Ver pdf aqui ->
O Comércio da Póvoa de Varzim, Ano 104º, nº15 (13 abril 2006).
- FRASCO, Manuel - As cerimónias da Sexta-feia Santa e da Páscoa. p. 2.
- COSTA, Luís - A Semana Santa dos meus tempos de miúdo. p.2.
- MARQUES, Ana Trocado - A tradição do Dia do Anjo já não é o que era. p. 4
- AZEVEDO, José de - O Café da Guia: Correr as igrejas. p.16 Ver pdf aqui->
O Comércio da Póvoa de Varzim, Ano 106º, nº13 (31 março 2010).
- AZEVEDO, José de - O Café da Guia: Os bois da Páscoa. p. 2. Ver pdf aqui->
O Comércio da Póvoa de Varzim, Ano 107º, nº17 (28 abril 2011).
- AZEVEDO, José de - O Café da Guia: O Domingo de Páscoa. p. 3. Ver pdf aqui->
na Póvoa de Varzim
Livros na Rua Faça compras, receba Livros!
Mais uma vez, os Livros voltarão à Rua… ao encontro dos leitores.
Para comemorar o Dia Mundial do Livro, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto promove, em parceria com as lojas aderentes na Rua da Junqueira, a iniciativa “Faça compras, receba Livros!” integrada no evento “Livros na Rua”.
No dia 22 de Abril, sábado, entre as 10h00 - 12h30 e 14h30 - 18h30, quem fizer uma compra no valor mínimo de 10 euros nas lojas aderentes receberá gratuitamente um livro de edição municipal, até ao limite dos exemplares disponíveis, no espaço da Biblioteca Municipal situado na Rua da Junqueira.
Boas Leituras!
Dia 22 de Abril de 2017, sábado
Loja na Rua da Junqueira
“Pelo Buraco da Agulha” Oficina de Fotografia Estenopeica
António Rilo é fotógrafo e vive em Ílhavo.
No dia 19 de Abril, António Rilo vai dinamizar na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto uma oficina de fotografia Estenopeica (Pinhole) em duas sessões pedagógicas, uma de manhã, às 10h30 e outra de tarde, às 14h30.
Esta oficina destina-se a crianças a partir dos 6 aos 12 anos.
“A fotografia Estenopeica ou PinHole é uma técnica fotográfica sem recurso a lentes, que liberta a câmara de acessórios “desnecessários”, criando imagens com o mínimo de recursos. Nesta oficina, tirando partido da simplicidade do conceiot de fotografia Estenopeica, os participantes vão construir a sua própria câmara fotográfica e vão criar fotografias singulares, as quais serão reveladas pelos próprios. Estas câmaras tão simples, que dispensam o uso de lentes, e que por essa razão exigem tempos de exposição mais longos, cedo se revelaram propícias à fotografia de paisagem, proporcionando imagens surpreendentes.
Principais objetivos
- perceber qual a importância da luz na fotografia
- perceber o funcionamento de uma câmara de fotografia básica (no nosso caso uma câmara PinHole), e como é fácil criá-la a partir de uma simples caixa de fósforos ou de uma caixa de sapatos, de uma lata, etc.
- aprender a fazer uma fotografia com uma câmara PinHole (utilizando papel fotográfico)
- experimentar a magia de revelar e imprimir uma fotografia no laboratório Preto/ Branco – improvisado e resumido ao essencial
- por último, mas não menos importante, divertir-se aprendendo.
Dia 19 de Abril, quarta-feira, 10h30 e 14h30
Na Biblioteca Municipal
DIA MUNDIAL DO LIVRO
O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Esta data foi escolhida com base na tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge, e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do heroico cavaleiro. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em abril de 1616.
Em 2017, e porque se comemoram os 150 Anos da Abolição da Pena de Morte em Portugal, a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas quis relacionar o Dia Mundial do Livro com esta efeméride, incitando à leitura e celebrando o livro como um hino à vida.
O cartaz, um cartoon com conceção e design da ilustradora e cartoonista Cristina Sampaio, pretende mostrar simbolicamente que o livro e a leitura são fatores fundamentais para o crescimento económico, político, social e cultural, e que se encontram na base da cidadania plena.
Abril é por excelência o mês do Livro e da Leitura.
No dia 2 de Abril comemora-se em todo o mundo o nascimento de Hans Christian Andersen. A partir de 1967, este dia passou a ser designado por Dia Internacional do Livro Infantil, chamando-se a atenção para a importância da leitura e para o papel fundamental dos livros para a infância.
O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Esta data foi escolhida com base na tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge, e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do heroico cavaleiro. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em abril de 1616.
A Biblioteca Municipal celebra a Festa do Livro e da Leitura entre 2 e 29 de Abril, apresentando uma programação especial.
FESTA do LIVRO e da LEITURA
Histórias | Leituras | Exposições | Ateliers | Tertúlias
ABRIL de 2017
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Exposição “Delfim Amorim em casa”
Integrada no centenário do nascimento do Arquiteto Delfim Amorim
2 de Abril a 31 de Maio
Biblioteca Municipal
Inauguração – 2 de Abril, domingo, às 17h00
Exposição de Pintura “Retalhos da Realidade”
de Juan Carlos Vilar
3 a 13 de Abril
Biblioteca Diana Bar
Encontro com a escritora Bernardete Costa
Autora do livro de poesia infanto juvenil
“A Luz dos Animais e das Coisas”
3 de Abril, segunda-feira, 14h30
Biblioteca Municipal
Leituras no Hospital
6 e 20 de Abril, quinta-feira, 14h30
Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim
Atelier “Era uma vez… dos dinossauros ao homem”
Conversas Entre Famílias – Ana Sofia Maia e Susana Pires
10 de Abril, segunda-feira, 15h00
Biblioteca Municipal
“Pelo Buraco da Agulha”
Oficina de Fotografia Estenopeica
com o fotógrafo António Rilo
19 de Abril, quarta-feira, 10h30 e 14h30
Biblioteca Municipal
Livros na Rua
Faça compras, receba Livros!
22 de Abril, sábado
10h00 – 12h30 / 14h30 – 18h30
Loja na Rua da Junqueira
Leitura Sénior
26 de Abril, quarta-feira, 14h30
Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim
Artes e Ofícios – Designer
Encontro com Margarida Ventura
27 de Abril, quinta-feira, 14h30
Biblioteca Municipal
Apresentação do livro
“Luísa Dacosta – Espelhos de palavra In Memoriam”
Paula Morão (org)
29 de Abril, sábado, 15h00
Biblioteca Municipal
Abril 2017
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Exposição “Delfim Amorim em casa”
O arquiteto Delfim Fernandes Amorim nasceu em Portugal, na freguesia de Amorim, concelho da Póvoa de Varzim, em 2 de abril de 1917. Estudou na Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde obteve o título de arquiteto em 1947 e foi professor assistente entre 1950 e 1951. Participou ativamente dos movimentos de implantação e divulgação da arquitetura moderna, tendo sido fundador da Organização dos Arquitetos Modernos (ODAM). As suas obras construídas e projetadas foram expostas em exposições nacionais e publicadas em revistas portuguesas.
O arquiteto emigrou para o Brasil em dezembro de 1951, como consequência do recrudescimento político do regime Salazarista e da defesa vigorosa deste sistema político de uma arquitetura nacional, uma estratégia típica dos regimes nacionalistas do período, reduzindo, portanto, as oportunidades de trabalho para os jovens arquitetos modernos. No Recife, a cidade por ele escolhida, foi professor das disciplinas de Pequenas Composições de Arquitetura e Modelagem, depois denominada de Plástica, no Curso de Arquitetura da Escola de Belas Artes de Pernambuco, que depois vem a constituir a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Recife. A sua atuação como educador deixou marcas nos seus alunos de origem brasileira e latino-americana, cujos traços são percebidos em cidades do nordeste brasileiro e em países da América Latina.
Delfim Amorim tornou-se num dos arquitetos mais atuantes na Região Nordeste do Brasil, entre 1952 e 1972. A sua marca principal é a conciliação entre princípios modernos e modos de fazer associados às culturas regionais. Uma postura que muito se deve às formulações teóricas do arquiteto brasileiro Lúcio Costa, mas que teve nele um intérprete de personalidade própria, percebida nas suas reflexões e obras ainda em território português, mas plenamente desenvolvida no Brasil.
A sua morte prematura em 1972, aos 55 anos de idade, ceifou uma obra que estava em pleno vigor. As suas últimas obras mostram um profissional irrequieto em busca de novos caminhos para a arquitetura.
A exposição “Delfim Amorim em casa” inaugura o ano comemorativo do centenário do seu nascimento e é fruto do esforço conjunto da Câmara Municipal Póvoa de Varzim/Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, da Universidade Federal de Pernambuco e da Universidade Federal da Paraíba. É organizada segundo uma narrativa expositiva que associa o seu pensamento arquitetónico aos seus projetos destinados à moradia – individual e coletiva. Trata, portanto, das casas de Amorim em sua casa, a Póvoa de Varzim, mas contempla obras relevantes projetadas para Guimarães, Vila do Conde e Porto, algumas delas ainda desconhecidas dos estudiosos da arquitetura moderna em Portugal. As obras realizadas em território brasileiro permitem uma reflexão sobre a permanência da forma de pensar e de fazer ao longo da sua curta, mas profícua, carreira.
Semana da Leitura
O PRAZER de LER
27 a 31 de Março de 2017
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Biblioteca Diana Bar e Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares
A Biblioteca Municipal Rocha Peixoto e a Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares da Póvoa de Varzim assinalam a 11.ª edição da Semana da Leitura promovendo atividades de 27 a 31 de Março de 2017, em torno da promoção da leitura e da difusão de boas práticas concretizadas no âmbito do Plano Nacional de Leitura.
Para além da visibilidade e da celebração da Leitura, pretende-se dar voz e espaço aos leitores, presentes e futuros, na partilha contagiante do gosto e do prazer de ler, na exploração das sonoridades e da musicalidade das palavras e das frases, na descoberta da pluralidade de sentidos, pela dramatização de universos narrativos e poéticos de todos os tempos e contextos, centrando-se, esta iniciativa de âmbito nacional, no tema «O Prazer de Ler».
Na Biblioteca Municipal, a Semana da Leitura procura mobilizar a participação da comunidade educativa e do público em geral, propondo um conjunto de iniciativas desde as Leituras, oficinas criativas, na difusão do livro e da leitura.
Nas Escolas e Agrupamentos de escolas do concelho serão dinamizadas atividades diversas de promoção da leitura, exposições, encontros com escritores, jogos de leitura e animação da leitura em diversos espaços escolares.
No âmbito desta Semana da Leitura, a Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares da Póvoa de Varzim e a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto vão levar a cabo uma iniciativa que celebra o prazer de ler. A atividade terá lugar na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, no dia 31 de Março de 2017, pelas 21 horas e contará com a presença de alunos, pais e professores das várias escolas.
Neste evento será apresentado o livro “A várias mãos” resultante do projeto concelhio de escrita colaborativa implementado no ano transato, até agora disponível em formato digital.
A Várias Mãos consistiu num projeto de escrita concelhia mobilizando alunos de todas as escolas do agrupamento a escreverem colaborativamente uma história. Esta história contou com a colaboração do Dr. Luís Diamantino, Vereador da Cultura e da Educação, que escreveu a introdução. Com base nesta introdução foram concluídas quatro histórias. Em cada ciclo de aprendizagem, do primeiro ciclo do ensino básico ao ensino secundário de cada escola ou agrupamento de escolas deste concelho, foram mobilizados alunos ou turmas que escreveram uma história colaborativa. Esta iniciativa foi da responsabilidade dos professores bibliotecários deste concelho e teve articulação curricular com os professores de Português para o processo de escrita colaborativa e dos professores de Educação Visual para o processo de ilustração da história.
Para além dos alunos, este projeto de escrita colaborativa A Várias Mãos foi ainda dinamizado com famílias na Escola Básica Dr. Flávio Gonçalves em resultado da articulação entre a disciplina de Português e a Biblioteca Escolar.
Também tendo por mote o prazer de ler, nesta sessão serão distinguidos os melhores leitores de cada escola, seguindo-se uma tertúlia intitulada “O livro da minha vida” à volta das leituras que pais e filhos partilham.
Esta atividade que culmina com o encerramento da Semana da Leitura é mais uma iniciativa conjunta dos professores bibliotecários e da autarquia em prol do livro e da importância da leitura na formação dos nossos jovens.
Programa De 27 a 31 – segunda a sexta-feira
Mural da Leitura – O prazer de ler. O prazer de escrever
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Dia 28 - terça-feira
Sessão de Leitura em voz alta
A árvore generosa de Shel Silverstein
14h30 - Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
Dia 29 – quarta-feira
Hora do Conto “Silvio, guardador de ventos”
Francisco Duarte Mangas
10h00 – Biblioteca Diana Bar
Leitura Sénior – sessão especial
14h30 - Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim
Dia 30 - quinta-feira
Leituras no Hospital - sessão especial
14h30 - Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim
Dia 31 – sexta-feira
O Prazer de Ler
Apresentação do livro “A várias mãos”
Tertúlia “O livro da minha vida”
Entrega de prémios “Os melhores leitores”
Atividade promovida no âmbito do SABE/Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
21h00 – Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
De 27 a 31 de Março 2017
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Biblioteca Diana Bar e Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares
Dia Internacional do Livro Infantil 2017
VAMOS CRESCER COM O LIVRO!
Na minha primeira infância, gostava de construir casas com pequenas peças e toda a espécie de brinquedos. Usava muitas vezes um livro ilustrado a fazer de telhado. Nos meus sonhos, entrava na casa, deitava-me na cama feita com uma caixa de fósforos e olhava para cima, para as nuvens ou para as estrelas do céu. A escolha dependia da ilustração que preferia na altura.
Por intuição, segui as regras de vida das crianças que procuram criar um ambiente seguro e confortável à sua volta. E o livro infantil ajudou-me muito a atingir este objetivo.
Depois cresci, aprendi a ler, e o livro, na minha imaginação, começou a assemelhar-se mais a uma borboleta, ou mesmo a um pássaro, do que ao telhado de uma casa. As páginas do livro pareciam asas que batiam. Era como se o livro, deitado no peitoril, quisesse sair pela janela aberta em direção ao desconhecido. Segurava-o com as mãos e começava a lê-lo, e o livro ia ficando cada vez mais calmo. Então eu próprio voava para outras terras e novos mundos, alargando o espaço da minha imaginação.
Que alegria ter na mão um novo livro! De início, nunca sabemos sobre o que é que ele fala. Resistimos à tentação de saltar para a última página. E como o livro cheira bem! É impossível distribuirmos o seu cheiro pelos vários elementos que o compõem: tinta, cola… não, é impossível. Existe um cheiro particular no livro, um cheiro único e excitante. As folhas encontram-se coladas, como se o livro não tivesse ainda acordado. E ele só acorda quando começamos a lê-lo.
Continuamos a crescer, e o mundo à nossa volta torna-se mais complicado. Enfrentamos questões a que nem os adultos sabem responder. No entanto, é importante partilhar dúvidas e segredos com alguém. E aí o livro volta a ajudar-nos. Muitos de nós terão um dia pensado: este livro fala sobre mim! E a personagem favorita parece ser igual a nós. Tem problemas semelhantes, e resolve-os com dignidade. E há outra personagem que não é igual a ti, mas tu gostarias de seguir o seu exemplo, de ser tão corajoso e desembaraçado quanto ela.
Quando há rapazes e raparigas que dizem “Não gosto de ler!”, isso faz-me rir. Não acredito neles. Comem gelados, jogam jogos e veem filmes interessantes. Dito de outro modo, gostam de se divertir! É que a leitura não serve apenas para desenvolver sentimentos e personalidades, ela é, acima de tudo, um prazer.
É sobretudo com essa missão que os autores de livros para a infância escrevem os seus livros. Sergey Makhotin
(tradução de Mª Carlos Loureiro a partir da versão inglesa de Yana Shvedova)
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No dia 2 de abril comemora-se em todo o mundo o nascimento de Hans Christian Andersen. A partir de 1967, este dia passou a ser designado por Dia Internacional do Livro Infantil, chamando-se a atenção para a importância da leitura e para o papel fundamental dos livros para a infância.
Para assinalar o Dia Internacional do Livro Infantil 2017, a DGLAB convidou o ilustrador João Fazenda, vencedor do Prémio Nacional de Ilustração do ano passado, para ser o autor da imagem do cartaz. O cartaz impresso vai ser distribuído por Bibliotecas Municipais da RNBP e livrarias infanto-juvenis. A sua imagem em grande formato para impressão pode ser descarregada no site do Livro/DGLAB, aqui.
A mensagem do IBBY internacional, este ano da responsabilidade da Rússia, pode ser encontrada aqui.
Tradução em português do texto do escritor Sergey Makhotin, bem como o cartaz do ilustrador Mikhail Fedorov, que pode ser descarregado em grande formato neste link.
2 de abril
Apresentação do livro "Os sonhos não têm rugas"
Organização: Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe!)
Delegação do Norte
A Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe!), Delegação do Norte vai promover a apresentação do livro “Os Sonhos não Têm Rugas” de Maria do Rosário Gama, António Betâmio de Almeida e Ângela Dias da Silva, no dia 18 de Março, sábado, pelas 15h0o, na
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto.
Este livro escrito por três dirigentes da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados tem prefácio de José Pacheco Pereira e
aborda o desafio do envelhecimento em Portugal, país onde existem dois milhões de habitantes com mais de 65 anos (586 mil das quais com
mais de 80).
Sinopse do livro
“Qual é o momento em que alguém se sente velho? Quando chega a carta a confirmar a reforma e há lugar a uma dúvida nova: o que vou
fazer, agora que tenho tempo? Quando alguém se levanta para nos dar o lugar num transporte público?
Em Portugal, o número de pessoas com mais de 65 anos ultrapassa já os dois milhões (586 mil das quais com idade superior a 80 anos). São
muitas e serão cada vez mais. A esperança média de vida não pára de subir.
A crise dos últimos anos refletiu-se nas suas vidas e em muitos casos alterou drasticamente as expectativas e os planos que tinham
reservado para quando deixassem de trabalhar (antes ou depois dos 65 anos).
Como é ser velho, hoje, em Portugal? A resposta é dada pelos olhos da APRe!. A Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados
percorreu o país, ouviu desabafos e apelos. Acumulou relatos: de solidão e desalento, mas também de realização, esperança e renovação.
Foi neles que se baseou para apresentar as histórias que fazem este livro. Um dia, acorda-se e é-se idoso. Aquele que tem bastante
idade. Velho? Não necessariamente.”
Dia 18 de Março 2017, sábado, 15h
Na Biblioteca Municipal
Dia Mundial dos Direitos do Consumidor
O Centro de Informação Autárquico ao Consumidor da Póvoa de Varzim (CIAC) vai assinalar o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, 15 de março, com a realização de sessões pedagógicas direcionadas para os jovens consumidores e de um debate alusivo ao tema.
As sessões pedagógicas irão realizar-se das 09h00 às 12h30 (para alunos do 12º ano) e das 14h00 às 17h30 (para alunos do 9º ano), na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto.
O debate, destinado a consumidores adultos, terá lugar das 14h30 às 16h30, no Diana-Bar.
A participação nestas iniciativas está sujeita a pré-inscrição até dia 28 de fevereiro. Esta poderá ser feita através do endereço eletrónico ciac@cm-pvarzim.pt ou do contacto telefónico 252 090 194.
Dia 15 de março 2017
Na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto e Biblioteca Diana-Bar
Conferência "Evocação da tragédia de 27 de fevereiro de 1892"
Iconografia da Tragédia de 27 de Fevereiro de 1892 na primeira página da revista "Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do Estrangeiro", 15º ano, XV volume, nº 476 (11 de março 1892). Desenho de A. Silva.
A TRAGÉDIA DE 1892
O GRANDE NAUFRÁGIO
“No passado dia 27 de Fevereiro fez 125 anos que aconteceu a maior tragédia marítima da Póvoa de Varzim, roubando a vida a 105 pescadores: 70 da Póvoa e 35 de Afurada. Segundo a imprensa da época, o naufrágio deixou 50 viúvas e 121 órfãos na nossa comunidade piscatória. Um quadro de miséria que comoveu o país inteiro, motivando a maior campanha nacional de solidariedade. Não houve associação ou clube, que não se cotizasse ou corporação de bombeiros que não fizesse largo peditório para auxílio das famílias enlutadas. A rainha Dona Maria abriu uma subscrição pública, as colónias estrangeiras mandaram donativos e alguns escritores prestigiados, como João de Deus, Pinheiro Chagas, Lopes de Mendonça, Ramalho Ortigão e Alfredo Keil, entre outros, publicaram textos cuja receita reverteu para as famílias das vítimas.
O naufrágio de 1892 não só cobriu de luto a Póvoa inteira como alterou os hábitos e trajes da comunidade piscatória. A história da Póvoa pode dividir-se em "antes" e "depois" da grande tragédia.
Porque reputamos de muito interesse para a história trágico-marítima da cidade, vamos falar da tragédia com base na correspondência oficial do Delegado Marítimo da Capitania da Póvoa de Varzim, do Chefe do Departamento Marítimo do Norte e outras repartições da Marinha. Outras informações importantes recolhemos da imprensa local e nacional.”
José de Azevedo
JOSÉ DE AZEVEDO, de seu nome José António Ribeiro de Azevedo, nasceu a 1 de Junho de 1935, no Lugar da Poça da Barca, em Vila do Conde. Fez a instrução primária no Colégio de D. Nuno, na Póvoa de Varzim, e o secundário , até o 5º ano, no Liceu Nacional da Póvoa de Varzim; no 6º e 7º anos frequentou os colégios Araújo de Lima e Almeida Garrett, no Porto. Desde muito novo desenvolve intensa actividade no estudo e divulgação da história poveira. Em finais dos anos cinquenta do século passado é nomeado membro da Comissão da Iniciativa e Turismo e mais tarde vereador responsável pelo Turismo local. Em 1961 propõe a revitalização das festas de São Pedro.
Colabora no “Ala Arriba”,”Comércio da Póvoa”, “Mundo Desportivo”, “Gazeta dos Desportos” e “Jornal de Notícias”, sendo seu correspondente na Póvoa desde 1964 a 2006 e onde , de 1970 a 1972, escreveu na última página do caderno de domingo, historias sobre os homens do mar da Póvoa. De 1982 a 1990 foi director do semanário local “ A Voz da Póvoa”. Desde 2005 até 2011 , publica semanalmente no semanário “ O Comércio da Póvoa de Varzim” uma crónica de página inteira sobre os pescadores poveiros, seus usos e costumes com o título de “O Café da Guia”. Ocupa lugares directivos em algumas instituições e agremiações locais , com destaque para a presidência (1973,1985 e 2011) do Rotary Clube da Póvoa, do qual é membro fundador; presidência da Confraria dos Sabores Poveiros (desde 2011) e da Agremiação Socio - Cultural “Póvoa Ontem e Hoje”, com site na Internet, ( desde 2015).Foi professor de “Legislação Marítima” no Centro Forpescas e actualmente é professor de Teatro e História Local na Universidade Sénior do Rotary Clube da Póvoa.
No capítulo de teatro musicado escreveu dezassete espectáculos de revista à portuguesa (texto e música) de crítica , história e costumes poveiros . Destaque para a revista “Eram Quase 200 Irmãos”,no Teatro Avenida, em Lisboa; a opereta “ Não há nada Como ter Um Tio Rico” no Teatro Garrett, na Póvoa, e um Auto Ao Ar Livre “Cenas da Vida Poveira”, representado no Largo do Castelo em 1962. Em 1979 frequenta um curso de formação de Teatro- direcção de actores. Em 1953 publica um livro de poemas “Esperança” Desde 1953 tem publicado na imprensa local e nacional, textos sobre usos e costumes da Comunidade piscatória. Sobre o mesmo tema, foi o autor de sete livros, editados pela Câmara Municipal. Publicou ainda um livro documental sobre a história do Aqueduto e um livro-infanto - Juvenil ,”Joaninha-A Última Sereia”.
Membro da Comissão de Iniciativa e Turismo desde 1962, Vereador do Pelouro de Turismo em 1976 e de 1978 a 1980 ocupou o cargo de Presidente da Câmara da Póvoa de Varzim. É distinguido em Junho de 1995, na Câmara presidida pelo dr. José Macedo Vieira, com a “ Medalha de Prata de Cidadão Poveiro”.
Profissionalmente integrado no Quadro do Pessoal Civil da Marinha ( 1959/2005) é chefe de Secretaria na Capitania do porto de Vila do Conde e mais tarde na Póvoa de Varzim, cargo que lhe permite um permanente contacto com a população pesqueira, que lhe merece a maior atenção quer do ponto de vista humano quer no que respeita ao estudo do seu vocabulário, seus usos e costumes.
Em Abril de 2006, pelo seu desempenho profissional e trabalho em prol da imagem da Marinha, é agraciado com a Medalha de Cruz Naval de 4ª Classe, atribuída pela Marinha Portuguesa, em cerimónia realizada em 19 de Abril de 2006, no Comando Marítimo da Zona Norte (Fortaleza de Leça da Palmeira).
17h30 - Descerramento da placa evocativa na fachada da casa onde viveu, na Praça da República, nº15 18h00 - Sessão filatélica e testemunhos evocativos no Salão Nobre da Câmara Municipal
Em Toponímia da Póvoa de Varzim, vol. II (1973), pode ler-se, escrito pelo seu irmão Jorge Barbosa: “Fernando Barbosa durante um fecundo período de trabalhos escolares, quer lecionando quer estudando, ainda conseguiu tempo para se dedicar e apaixonadamente, de alma e coração, aos assuntos da sua terra, que tão dedicadamente serviu.
Foi vereador efectivo da Edilidade poveira (desde 1955), Presidente da Comissão Municipal de Turismo, Director do Museu (sucedeu nesse cargo ao seu fundador, o grande etnógrafo poveiro Santos Graça, que muito o considerava) e Director da Biblioteca Municipal, que reorganizou e catalogou em moldes modernos. Com cerca de 8500 volumes, foi então (1955) instalada no edifício dos Serviços Municipalizados, na rua do Dr. Sousa Campos, nº 1 (esta Biblioteca Municipal, que desde 1932 estava à guarda do Liceu Nacional de Eça de Queirós, então instalado no velho edifício da Fábrica do Gás, foi em 1965 transferida para o salão de audiências do antigo Tribunal, no edifício da Câmara, e recebeu o nome de Biblioteca Municipal Rocha Peixoto).
Fernando Barbosa fundou e dirigiu o Boletim Cultural «Póvoa de Varzim», edição da Câmara Municipal, de cuja direcção saíram quatro números distribuídos por dois volumes (1958 e 1959). Segundo as palavras de outro poveiro, o Dr. Flávio Gonçalves, que em 1964 sucedeu a Fernando Barbosa na direcção do Boletim, é este um apreciável «repositório da história, dos costumes e da vida da nossa terra», sendo, por si só, um motivo «suficiente para que os poveiros guardem fundo respeito pela memória do Professor Fernando Barbosa».
Fernando Barbosa faleceu em 1 de Outubro de 1962, na sua residência à Praça da República (antigo Largo de S. Roque) nº 15, conservando uma lucidez de espírito e uma fortaleza de ânimo admirável até aos últimos momentos.
Fernando Barbosa, de um porte moral irrepreensível e de uma correcção deixou-nos um exemplo de extrema modéstia e de total dedicação ao trabalho, consagrando-se devotadamente ao estudo da história da sua terra, que tanto estremecia. Desapareceu prematuramente, no auge do seu fecundo labor e quando muito ainda havia a esperar da sua operosa actividade”.
Dia 27 de fevereiro 2017
Na Praça da República e Câmara Municipal
Projeto Cividade: Mostra 3
Manuel Horta, nasceu em Almada em 1970. Realizou o Curso de Mestrado em Escultura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Realizou o Curso de Licenciatura em Artes Plásticas – Escultura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Cria, desenvolve e apresenta projetos artísticos regularmente desde 1993.
Participação em exposições coletivas e eventos artísticos. Desenvolve a atividade artística e de docência/ formador em Projetos de intervenção comunitária e em Escolas do ensino público.
Desde 2013 que desenvolve o Projeto Cividade, na Póvoa de Varzim.
Projeto Cividade: Mostra3 propõe ao observador uma intervenção/instalação temporária centrada no património local como matéria arqueológica, histórica, museológica e visual na prática artística e na construção de diferentes resultados processuais que se relacionam com a participação nos trabalhos arqueológicos promovidos pelo Museu Municipal da Póvoa de Varzim, na Cividade de Terroso durante os anos, 2014, 2015, 2016, em particular no setor VIIJK. No decorrer dos trabalhos arqueológicos as questões de orientação pelo sol e o saber indicar, Norte, estiveram presentes. De 2014 até 2016 foi depositada pedra grande, pequena e média, em granito. Pedras removidas do setor setor VII JK. Da prática coletiva, orientada pelo autor, resultou um objeto que aponta para norte, ainda visível na Cividade de Terroso. Projeto Cividade: Mostra3, foi desenvolvida no âmbito projeto Cividade, projeto artístico focalizado na Cividade de Terroso, em contexto de atelier de autor, explora diferentes processo criativos e materiais como desenho, mármore, madeira, fotografia, vídeo, áudio, meios digitais, saibro, gesso, cera, silicone, terra, granito e objetos construídos in situ.
Ana Luísa Amaral nasceu em Lisboa, em 1956, e vive, desde os nove anos, em Leça da Palmeira. Ensinou na Faculdade de Letras do Porto e tem um doutoramento sobre Emily Dickinson. É autora de mais de duas dezenas de livros de poesia e livros infantis e traduziu diversos autores para a nossa língua, como John Updike ou Emily Dickinson. A sua obra encontra-se traduzida e publicada em vários países, tendo obtido diversos prémios, de que destacamos o Prémio Literário Correntes d'Escritas, o Premio Letterario Poesia Giuseppe Acerbi ou o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores. Na Assírio & Alvim estão publicados os livros Escuro (2014) e E Todavia (2015).
Jaime Rocha nasceu em 1949. Estudou na Faculdade de Letras de Lisboa. Viveu em França nos últimos anos da ditadura. Publicou o primeiro livro, Melânquico (poesia), em 1970. Tem editadas várias obras nos domínios da poesia, da ficção e do teatro.
Os seus livros de poesia publicados nesta editora, Os Que Vão Morrer, 2000, Zona de Caça, 2002, Lacrimatória, 2005, e Necrophilia, 2010, constituem uma tetralogia a que o autor chamou Tetralogia da Assombração. Necrophilia foi galardoado com o Prémio de Poesia do Pen Clube 2011. Anteriormente, em 2003, havia publicado Do Extermínio, livro que denominou Livro da Anunciação.
Na prosa, destaca-se, além de A Loucura Branca e Os Dias de Um Excursionista, o romance Anotação do Mal, vencedor do Prémio de Ficção do Pen Clube 2008, A Rapariga sem Carne e Escola de Náufragos.
A Relógio D’Água tem vindo, também, a publicar alguns dos seus textos dramáticos: O Jogo da Salamandra e Outras Peças, 2001, e Azzedine e Outras Peças, 2009.
Margarida Ferra, nasceu e vive em Lisboa há 39 anos. É licenciada em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Trabalhou numa pizzaria, num jornal, numa galeria de arte contemporânea, em duas livrarias e no Palácio da Ajuda. Seguiram-se sete anos de comunicação editorial. Trabalha agora na Casa Fernando Pessoa, onde se ocupa da comunicação.
Publicou em 2010, na editora &etc, o livro de poemas Curso Intensivo de Jardinagem, finalista, no ano seguinte, do Prémio Literário Casino da Póvoa. Em 2013, também com a &etc publicou Sorte de Principiante.
Tem dois filhos, lê mais do que escreve poemas, dedica-se à jardinagem.
Daniel Mordzinski. Buenos Aires, 1960.
Conocido como “el fotógrafo de los escritores”, Daniel Mordzinski trabaja desde hace treinta y nueve años en un ambicioso "atlas humano" de la literatura iberoamericana. Autor de numerosos libros, Mordzinski expone continuamente en los museos más importantes de América latina y sus obras están presentes en las mejores colecciones de fotografía contemporánea. Colabora con el diario El País y es fotógrafo de importantes Festivales literarios.
Pedro Teixeira Neves nasceu em 1969, em Lisboa. É licenciado em Relações Internacionais. Deu aulas durante dois anos, em escolas no Algoz e em Portimão. Começou no jornalismo em 1994, no Semanário. Trabalhou e editou diversas revistas, entre as quais a Arte Ibérica, a Agenda Cultural de Lisboa e a Magazine Artes, e foi jornalista residente no programa da RTP2 Câmara Clara. Como escritor, publicou: Uma Visita a Bosch, romance, Temas e Debates; A Morte Milagreira, romance, Glaciar; O Sorriso de Mona Lisa, contos, Deriva; Chiasco, poesia, Quasi Edições; Causas da Decadência de um Povo no seu Lar, Edita-me, com João Rios, Renato Filipe Cardoso e Rui Tinoco; O Farol Cego, Insubmisso Rumor; Haikuases, Busilis; Dias Ícaros, poesia, com fotografia de Susana Paiva; Amor de Perdição, adaptação para crianças, Quasi Edições; Histórias do Barco da Velha, infantojuvenil, Trinta por Uma Linha; Histórias Tais, Animais e Outras Mais, infantojuvenil, Caminho; Histórias de Patente, com Tenente e Outra Gente, infantojuvenil, Caminho; O Rei de Roupa Pouca, infantojuvenil, Glaciar; Versos de Não Sei Quê, coletânea, infantojuvenil, Trinta Por Uma Linha; O Livro Que Não Queria Dormir, infantojuvenil, 7 Dias 6 Noites; Desprovérbios, Palavrices e Algumas Tolices, Apenas Livros/IELT-FCT; Nós, as Letras, Tropelias & Companhia. Como fotógrafo, venceu três prémios (dois da Fundação José Saramago, Prémios Retratar um Livro) e trabalhou na revista Epicur. Editou em 2016 um livro com a chancela do Museu do Fado, Há Fadistas! - Fotografias de cem casas de fado em Portugal. Editou em 2015 o livro Rota do Fado, com Orlando Leite, na Esfera dos Livros. Desenvolve atualmente a adaptação de um conto seu (Moula) a uma curta-metragem de animação, projeto vencedor do concurso para Curtas-Metragens do ICA – 2014. Responsável pelas capas da coleção de poesia da Insubmisso Rumor.
Margarida Vale de Gato, n. 1973 em Vendas Novas, ensina Estudos Americanos e Tradução Literária na Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa. Enquanto tradutora literária, tem publicado versões de vários textos canónicos de autores de língua francesa e inglesa para português, como Henri Michaux, Nathalie Sarraute, René Char, Edgar Allan Poe, Christina Rossetti, W. B. Yeats, Herman Melville, Charles Dickens, Alice Munro, etc. Entre as suas publicações académicas contam-se a coedição da antologia de ecoliteratura Natural in Verso (Mariposa Azual, 2015), a coedição do volume Translated Poe (Rowman and Littlefield, 2014) e o catálogo Edgar Allan Poe em Portugal (BNP, 2009). É autora dos livros de poesia Mulher ao Mar (Mariposa Azual, 2010, 2013) e Lançamento (Douda Correria, 2016).
Uberto Stabile (Valencia 1959). Poeta, editor, traductor y gestor cultural. Director de Edita, Festival Iberoamericano de la Edición, la Poesía y las Artes de Punta Umbría y del Salón del Libro Iberoamericano de Huelva. Fundador de la colección de poesía bilingüe y del encuentro hispano-luso de escritores Palabra Ibérica. Premio Valencia de Literatura y Premio Internacional de Poesía Surcos. Editor y director de la colección de poesía mexicana Aullido Libros. Su poesía ha sido recopilada bajo el título Habitación desnuda 1977/2007 y sus artículos bajo el título Entre Candilejas y Barricadas. Poemas suyos han sido traducidos al italiano, portugués, inglés, búlgaro, turco, lituano, catalán y francés. Es autor de las antologías: Mujeres en su tinta, poetas españolas en el siglo XXI, Tan lejos de Dios, poesía mexicana en la frontera norte y de la antología de microrelatos Un minuto de ternura. En Portugal tiene publicados los libros Só mais uma vez (Livrododia, Torres Vedras 2007) y Os rapazes rebeldes (Lua de Marfim Editor, Lisboa 2016).
Alex Gozblau ilustração para imprensa, pintura, livros ilustrados, banda desenhada, cinema de animação, publicidade, cartazes, capas de livros e discos, design gráfico, argumento, bandas sonoras, teatro, rádio. Um punhado de acasos felizes, al-guns prémios, muitos arrependimentos. Tem sido assim desde 1997.
Ilustração Editorial: Expresso; Público; O Independente; Sábado; Ler; Visão; Diário de Notícias; Ícon; Livros.
Livros Ilustrados: S. Vicente e Os Corvos, com João Paulo Cotrim (Meiosdarte, 2005); A Ponte do Diabo, com Padre António Fontes (Meiosdarte, 2005); Romance do 25 de Abril, com João Pedro Mésseder (Caminho, 2007); Xutos & Pontapés (Tugaland, 2008); Ainda falta muito?, com Carla Maia de Almeida (Caminho,2009); A Magia do círculo azul, com José Jorge Letria (Texto Editora, 2010); Era uma vez a República, com José Fanha (Gailivro, 2010); Sérgio Godinho e as 40 Ilustrações (Abysmo, 2011 – vários auto-res); Má raça, com João Paulo Cotrim (Abysmo, 2012); A Lebre de Chumbo, com Carla Maia de Almeida (APCC,2012); Os Descobridores do Mundo, com Sérgio Luís de Carva-lho (Planeta, 2013); 40 x Abril (Abysmo, 2014 – vários autores); Pelos olhos dentro (Ar-ranha-céus, 2014 – vários autores); Rembrandt, com Isabel Zambujal (Levoir, 2015); Eu acredito, com David Machado (Alfaguara, 2015); Aristides de Sosa Mendes — Um Ho-mem de Coragem com José Jorge Letria (Pato Lógico, 2015).
Design Gráfico : Editorial Caminho; Edições Asa; Porto Editora; Gailivro; Abysmo; Teatromosca; Companhia do Chapitô; Byfurcação; Fado Filmes; Musgo.
Banda Desenhada: Público (com João Fazenda e a solo); Baleia Azul (Março, com Miguel Rocha); Quadrado; Assírio e Alvim (Vencer os medos, vários autores).
Cinema de Animação: “A Dama da Lapa”, de Joana Toste – Argumento; "Sem Dúvida, Amanhã!", de Pedro Brito – Cenários; “Café”, de João Fazenda e Alex Gozblau – Argu-mento e Corealização; “Memória de cão”, de João Morais Ribeiro – Cenários.
Exposições Individuais: Estranhos/Lucky Number (Livraria Arquivo, Leiria, 2009); Al-guns trabalhos (Museu Regional de Beja/FIBDB, Beja, 2009); Má Raça (Mundo Fantas-ma, Porto, 2010); Má Raça (Fábrica 4A, Lisboa, 2012); Pontas Soltas (Biblioteca Pública e Arquivo Regional, Ponta Delgada, 2012); Longe de Casa (Abysmo Galeria, Lisboa, 2014).
Apresentei trabalhos em publicações como Público, O Independente, Sábado, Expresso, Ícon, Livros, Ler, entre outras. Fui distinguido pelo Clube de Criativos de Portugal, pela Society for News Design, pela Society of News Design Ibérica e pela Casa da Imprensa com o Grande Prémio Stuart de Desenho de Imprensa El Corte Inglés/Casa da Impren-sa em 2009. Trabalhei para as editoras Caminho, Polvo, Quasi, Meios Darte, Asa, Por-to, Gailivro, Prisa, Levoir, Alfaguara fazendo capas e livros ilustrados. Colaborei com várias companhias teatrais (teatromosca, Companhia do Chapitô, Byfurcação, Musgo) executando cartazes e todo o material gráfico de promoção. Fui responsável pelo gra-fismo e direção de arte da revista 365 durante três anos. Paralelamente à ilustração, tenho trabalhado como designer gráfico para diversas entidades. Assinei bandas dese-nhadas publicadas no jornal Público, quer a título individual, quer em parceria com João Fazenda e participei com histórias curtas em diversas compilações. Publiquei “Março”, banda desenhada em parceria com Miguel Rocha. Escrevi o argumento e corealizei, com João Fazenda, a curta-metragem de animação “Café”. Fui coargumentista da curta-metragem de animação "A Dama da Lapa", de Joana Toste, que conta com vários pré-mios nacionais e internacionais. Desenhei os cenários para as curtas metragens de animação "Sem Dúvida, Amanhã!", de Pedro Brito, e “Memória de cão”, de João Mo-rais Ribeiro, produzidas por Animanostra.
Biografia
Maria Helena Costa, nascida em Aveiro a 13-07-1965.
Casada, mãe de três filhos, vendedora e escritora.
Investigadora nas áreas de Religiões e Seitas, História e História da Igreja.
Obras já editadas
“Espiritismo – Lógica? Razão? Coerência?”
“Tudo nos é lícito... Mas nem tudo convém”
“Quem é? – Abra a porta ao mundo secreto das Testemunhas de Jeová e saiba o que elas não lhe dizem.”
Sinopse da obra
“Nascidos Católicos é o livro ideal para todos aqueles que, como eu, nasceram católicos. Nele, a autora oferece um retrato fiel do catolicismo romano ao longo dos séculos e dos dogmas que foram sendo criados e impostos como verdades absolutas. O objetivo é levar os leitores a pensar sobre esses dogmas e a saber exatamente quais são os ensinamentos da Igreja Católica, quando apareceram e como se impuseram.
Será que a Igreja Católica Romana é a mais antiga? Será que isso é sinónimo de autenticidade?
Agostinho de Hipona (Santo Agostinho) respondeu aos pagãos que se vangloriavam da antiguidade da sua religião perante os cristãos: «Acaso a antiguidade vale mais do que a verdade?» Ilda Maria Casadinho
“Vivemos num mundo cada vez mais sofisticado e culto. Já não basta sabermos o que cremos. É essencial saber porque é que cremos. Acreditar nalguma coisa não significa necessariamente que ela seja verdadeira. As coisas são verdadeiras, ou não, independentemente do facto de alguém acreditar nelas. Isso verifica-se tanto em relação ao Cristianismo como em relação a qualquer outra coisa. Tornarmo-nos cristãos não significa dizer adeus ao cérebro.”
Paul Little
Dia 11 de Fevereiro 2017, sábado, 16h
Na Biblioteca Municipal
Exposição “Educação pela Arte – Coração de Viana”
No âmbito do projeto educativo “Valoriz ´Arte” do Grande Colégio da Póvoa de Varzim, a Exposição “Educação pela Arte” está patente na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto de 19 de Janeiro a 1 de Março de 2017.
Educação pela Arte – Coração de Viana é uma exposição coletiva dos alunos e pais do 1º ciclo do Grande Colégio da Póvoa. “Coração de Viana foi uma peça criada para povoar o imaginário de cada família do Grande Colégio e assinalar o início do quarto ano de execução do projeto de Escola Valoriz'Arte no âmbito do tema Escultura/Modelagem.
Cada aluno recebeu um Coração de Viana e, em família, aplicaram as técnicas que aprenderam ou simplesmente usaram a criatividade e a imaginação...”
“Entendemos que a multiplicidade de sentidos atribuídos à educação estética e artística constitui um dos fatores que explicam a manifesta ambiguidade do seu lugar no currículo escolar; lugar que, além disso, se mantém acessório nos diversos níveis de escolaridade.
Quanto a nós, a ARTE deve ser reconhecida, de forma clara e inequívoca, como essencial na formação da pessoa, devendo, por isso, ter uma forte presença no sistema educativo.
Desta premissa nasceu já há três anos o nosso projeto de Escola Valoriz'Arte.”
Góis Pino nasceu em Angola, Lubango, em 1968. É um pintor autodidata, um artista com uma expressão plástica singular. Já participou em diversas exposições e feiras de arte e está representado em várias coleções em Portugal e no estrangeiro.
Góis Pino, artista plástico luso-angolano, residente na Póvoa de Varzim tem arrecadado vários prémios com as suas obras.
Representa várias coleções em Portugal e no Estrangeiro:
Palácio do Governador de Recife (Brasil)
Banco de Fomento- BPI (Angola)
Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
B.P.N Leiria
Lions Club de Aveiro
Lions Club de Santa Maria da Feira
Associação Nacional dos Municípios (Coimbra)
Ministério da Justiça (Lisboa)
Secretariado Nacional do Apostolado da Oração (Braga)
Menção Honrosa XVI Prémio de Arte Morrazo (Pontevedra)
Vencedor do 1º Prémio do XVII - Prémio Arte Morrazo (Pontevedra)
Principais Exposições:
Casino da Póvoa de Varzim
Galeria de Artes e Letras “ A Filantrópica”
Salão do Posto de Turismo da Póvoa de Varzim
Galeria Arte Urbana (Caldas da Rainha)
Mercado Ferreira Borges/ Porto 2001
Hotel Roma (Lisboa)
Hotel Ipanema (Porto)
Alfândega do Porto
Fórum Picoas (Lisboa)
Convento do Beato (Lisboa)
Hotel Mélia (Coimbra)
Dia 25 de Janeiro 2017, 14h30
Na Biblioteca Municipal
SIMONE DE BEAUVOIR: Figura Emblemática do Feminismo
Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir; Paris, 9 de janeiro de 1908 — Paris, 14 de abril de 1986), foi uma escritora, intelectual, filósofa existencialista, ativista política, feminista e teórica social francesa. Embora não se considerasse uma filósofa, De Beauvoir teve uma influência significativa tanto no existencialismo feminista quanto na teoria feminista.
Nascida em Paris, era a primogênita de duas irmãs, filha de um casal descendente de famílias tradicionais, porém decadente. Seu pai era o advogado Georges Bertrand de Beauvoir, ex-membro da aristocracia francesa, enquanto a mãe era Françoise Brasseur, membro da alta burguesia francesa. Ela estudou em uma escola católica privada até os 17 anos. Depois de passar no vestibular de matemática e filosofia, acabou por estudar matemática no Instituto Católico de Paris e literatura e línguas no colégio Sainte-Marie de Neuilly, e em seguida, filosofia na Universidade de Paris (Sorbonne), onde conheceu outros jovens intelectuais, como Maurice Merleau-Ponty, René Maheu e Jean-Paul Sartre, com quem manteve um relacionamento aberto por toda a vida.
De Beauvoir escreveu romances, ensaios, biografias, autobiografia e monografias sobre filosofia, política e questões sociais. Ela é conhecida por seu tratado O Segundo Sexo, de 1949, uma análise detalhada da opressão das mulheres e um tratado fundamental do feminismo contemporâneo, além de seus romances A Convidada e Os Mandarins. Ela lecionou em várias instituições escolares no período entre 1931 a 1943. Nos anos 1940 ela integrava um círculo de filósofos literatos que conferiam ao existencialismo um aspecto literário, sendo que seus livros enfocavam os elementos mais importantes da filosofia existencialista.
A autora revela certa inquietação diante do envelhecimento e da morte em livros como Uma Morte suave (título no Brasil) ou Uma morte serena (título em Portugal), de 1964. Em A Cerimônia do Adeus, de 1981, ela narra o fim da existência de seu companheiro Sartre, que havia morrido em 15 de abril do ano anterior. Ela faleceu em 14 de abril de 1986, aos 78 anos de idade, por conta do agravamento de uma pneumonia. Seu corpo foi enterrado no Cemitério de Montparnasse, no mesmo túmulo de Sartre. Fonte
Bibliografia seleccionada
BEAUVOIR, Simone de O existencialismo e a sabedoria das nações
Campo Grande: Esfera do Caos Editores, 2008
ISBN: 978-989-8025-53-1 | Cota: 1”19”-BEA
BEAUVOIR, Simone de O sangue dos outros
Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995
Cota: 840-BEA-S-3
BEAUVOIR, Simone de A convidada
Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1989
Cota: 840-BEA-S
BEAUVOIR, Simone de A força das coisas
Amadora: Bertrand Editora, 1979
Cota: 840-BEA-S-6
BEAUVOIR, Simone de A cerimónia do adeus
Lisboa: Bertrand Editora, imp. 1986
Cota: 840-BEA-S-8
BEAUVOIR, Simone de O segundo sexo
Venda Nova: Bertrand Editora, imp. 1987
Cota: 396-BEA-1 e 2 (volume 1 e 2)
Bibliografia sobre a autora
ROMERO, Christiane Zehl Simone de Beauvoir
Lisboa: Círculo de Leitores, d.l. 1999
ISBN: 972-42-2011-7 | Cota: 840(091)-BEA
MELO, João Imitação de Sartre & Simone de Beauvoir
Lisboa: Editorial Caminho, 1999
ISBN: 972-21-1268-6 | Cota: 869.0(6)-MEL-J
LANCELIN, Aude ; LEMONNIER, Marie Os filósofos e o amor: amar, de Sócrates a Simone de Beauvoir
Lisboa: edições Tinta-da-China, 2010
ISBN: 978-989-671-036-1 | Cota: 1-LAN
Artigos em Publicação Periódica
CABRITA, Maria João (2008) – “Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre: transparência e sombra”. In, Faces de Eva: estudos sobre a mulher, n.º 20, pp. 27-46.
CHAPERON, Sylvie (2008) – “Beauvoir à la croisée de l’histoire des femmes et des intellectuels”. In, Faces de Eva: estudos sobre a mulher, n.º 20, pp. 9-25.
FRAZÃO, Maria João (2008) “Itinerário Beauvoiriano em paris”. In, Faces de Eva: estudos sobre a mulher, n.º 20, pp. 165-187.
(Texto adaptado para português, originalmente publicado no volume 10 da Revista da Simone de Beauvoir Society, sob o título “A Simone de Beauvoir itinerary in Paris”, em 1993).
Mário Alberto Nobre Lopes Soares: O Adeus ao Fundador da Democracia
Mário Soares, de seu nome completo Mário Alberto Nobre Lopes Soares, nasceu em Lisboa, em 7 de Dezembro de 1924, filho de João Lopes Soares, professor, pedagogo e político da Iª República, e de Elisa Nobre Soares.
Casou com Maria de Jesus Simões Barroso Soares em 1949, falecida em 7 de julho de 2015. Tiveram dois filhos, Isabel Soares, psicóloga e directora do Colégio Moderno, e João Soares, advogado e deputado à Assembleia da República, e cinco netos - Inês, Mafalda, Mário, Jonas e Lilah.
Faleceu no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, às 15:28 do dia 7 de Janeiro de 2017.
Bibliografia seleccionada
SOARES, Mário No centro do furacão: reflexões sobre a Europa e Portugal em tempo de mudança
Carnaxide: Editora Objectiva, 2011
ISBN: 978-989-672-088-9 | Cota: 32(469)-SOA
SOARES, Mário A crise. E agora?
Lisboa: Temas e Debates, 2005
ISBN: 972-759-767-X | Cota: 32(469)-SOA
SOARES, Mário Portugal tem saída
Carnaxide: Editora Objectiva, 2011
ISBN: 978-989-672-098-8 | Cota: 32(469)-SOA
PORTELA FILHO, Artur A galáxia de Bill Gates e a responsabilidade cultural do jornalismo: conversas com Agustina Bessa-Luís, Eduardo Lourenço, Fernando Rosas, Mário Mesquita, Mário Soares.
Lisboa: Editorial Bizâncio, 1998
ISBN: 972-53-0037-8 | Cota: 659.3-POR
SOARES, Mário Os poemas da minha vida
Lisboa: Jornal Público, 2005
ISBN: 972-88923-9-X | Cota: 869.0-1-ANT-47
SOARES, Mário Um mundo em mudança
Lisboa: Temas & Debates : Círculo de Leitores, 2009
ISBN: 978-989-644-056-5 | Cota: 32(469)-SOA
LOPES, Luís (revisão) Mário Soares
Matosinhos: QuidNovi – Edição e Conteúdos, cop. 2009
ISBN: 978-989-554-532-2 | Cota: 929(469)-SOA-M
SOUSA, Teresa de Mário Soares
São Paulo: Nova Cultural Editora, d.l. 1988
Cota: 929(469)-SOA-M
ROLO, Maria Fernanda ; BRITO, J. M. Brandão de Mário Soares: fotobiografia
Lisboa: Bertrand Editora, 1995
ISBN: 972-25-0962-4 | Cota: 929(469)-SOA-M
LÉONARD, Yves Mário Soares: [fotobiografia]
Lisboa: Museu da Presidência da República, 2006
ISBN: 972-89711-2-5 | Cota: 929(469)-SOA-M
SOARES, Mário Portugal amordaçado: depoimento sobre os anos do fascismo
Lisboa: Arcádia Editora, 1974
Cota: DP-JMC-946.9.073-SOA | (consulta local)
OLIVEIRA, Alberto Neves de O presidente Mário Soares
Coimbra: Jornal “O Despertar”, 1989
Cota: DP-32-OLI | (separata do Jornal “O Despertar” de 20 de abril de 1988 – consulta local)
SECRETARIA DE ESTADO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL Vencer a crise, preparar o futuro: um ano de governo constitucional
Lisboa: Secretaria de Estado da Comunicação Social, 1977
Cota: DP-32-VEM | (consulta local)
SOARES, Mário Persistir
Lisboa: Direcção-Geral da Divulgação, 1984
Cota: DP-32-SOA | (Comunicação ao país, em 31 de maio de 1984, discurso e intervenções no debate sobre a moção de confiança pelo Governo à Assembleia da República, em 6 de junho de 1984.) | (consulta local)
SOARES, Mário Resolver a crise
Lisboa: Secretaria de Estado da Comunicação Social, 1977
Cota: DP-32-SOA | (Comunicação feita ao país, pelo Primeiro-Ministro, Dr. Mário Soares, em 7 de junho, de 1977) | (consulta local)
DIAZ, Nosty B. Mário Soares: um combatente do socialismo
Lisboa: Liber Editora, s.d.
Cota: DP-JMC-32-DIA | (consulta local)
SOARES, Mário Le Portugal baillonné: um témoignage
Paris: Calmann-Levy, cop. 1972
Cota: DP-APT-32-SOA | (consulta local)
JÚLIO POMAR
Nasceu em 1926 em Lisboa. Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio e as Escolas de Belas-Artes de Lisboa e Porto, tendo participado em 1942 numa primeira mostra de grupo, em Lisboa, e realizado a primeira exposição individual em 1947, no Porto, onde apresentou desenhos. Nesses anos a sua oposição ao regime de Salazar acarreta-lhe uma estada de quatro meses na prisão, a apreensão de um dos seus quadros pela polícia política e a ocultação dos frescos com mais de 100 m2, realizados para o Cinema Batalha no Porto. Permanece em Portugal até 1963, ano em que se instala em Paris. Actualmente vive e trabalha em Paris e Lisboa.
De uma obra que se prolonga por sete décadas, o autor destaca, após o período inicial, dito neo-realista, as exposições «Tauromachies» e «Les Courses» (Galerie Lacloche, Paris, 1964 e 1965); a participação numa mostra dedicada ao quadro de Ingres Le Bain Turc pelo Museu do Louvre (1971); as séries de pinturas Mai 68 (CRS SS) e Le Bain Turc (Galeria 111, Lisboa); as exposições «L’Espace d’Eros» (Galerie de la Différence, Bruxelas, 1978) e «Théâtre du Corps» (Galerie de Bellechasse, Paris, 1979); «Tigres» (Galerie de Bellechasse e Galeria 111, 1981 e 1982); «Um ano de desenho – quatro poetas no Metropolitano de Lisboa» (estudos preparatórios para a estação Alto dos Moinhos) em 1984 no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, que já em 1978 promovera a sua primeira exposição retrospectiva; «Ellipses» (Galerie de Bellechasse, Paris, 1984); e «Mascarados de Pirenópolis» (Galeria 111, ARCO, Madrid, 1988).
No início da década de noventa, uma estada no Alto Xingú, na Amazónia, está na origem das exposições «Los Indios» (Galeria 111, ARCO, Madrid) e «Les Indiens» (Galerie Georges Lavrov, Paris), em 1990, a que se segue «Pomar/Brasil», antologia organizada também pelo CAM e apresentada em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Lisboa. O Ministério da Cultura francês convidou Júlio Pomar a realizar um retrato de Claude Lévi-Strauss, que precedeu o do presidente Mário Soares para a galeria oficial do Palácio de Belém (1991). Seguiram-se as exposições «Pomar et la Littérature» (Charleroi, Bélgica, 1991), «Fables et Portraits» (Galerie Piltzer, Paris, 1994), sendo a temática ficcional retomada em «O Paraíso e Outras Histórias» (Culturgest, Lisboa, 1994), e «L’Année du cochon ou les méfaits du tabac» (Galerie Piltzer, 1996). A presença da Amazónia reaparece em «Les Joies de Vivre» (Galerie Piltzer, 1997) e «Les Indiens – Xingú 1988-1997» (Festival International de Biarritz). A série La Chasse au Snark é mostrada em Paris (Galerie Piltzer, 1999) e em Nova Iorque (Salander-O’Reilly Gallery, 2000).
Mostrou «Pinturas Recentes», inéditas em Portugal, no Centro de Congressos de Aveiro em 2000, e em 2002 volta à Galeria 111 com a exposição «Os Três Efes – Fábulas, Farsas e Fintas», a que se sucedem «Trois travaux d’Hercule et quelques chansons réalistes» e «Méridiennes –Mères Indiennes» (Galerie Patrice Trigano, Paris, 2002 e 2004); «Fables et Fictions», esculturas e suas fotografias por Gérard Castello-Lopes (Galerie Le Violon Bleu, Sidi Bou-Said, Tunísia, 2004), que se prolonga em «A Razão das Coisas», assemblages e bronzes, também fotografados por José M. Rodrigues, Casa de Serralves, Porto (2009, depois itinerante).
Em 2004, Marcelin Pleynet comissariou uma exposição antológica no Sintra Museu de Arte Moderna – Colecção Berardo a que deu o nome «Autobiografia», e as décadas recentes da obra de Júlio Pomar foram antologiadas por Hellmut Wohl no Centro Cultural de Belém, sob o título «A Comédia Humana». Em 2008, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, incluiu numerosas assemblages inéditas na mostra «Cadeia da Relação», comissariada por João Fernandes. Em 2009 expôs «Nouvelles aventures de Don Quixote et Trois (4) Tristes Tigres» (Galerie Patrice Trigano), e em 2012-13 «Atirar a albarda ao ar» na Cooperativa Árvore, Porto, e Galeria 111, Lisboa.
Além da obra de pintura, desenho, escultura, cerâmica, gravura, etc., Júlio Pomar escreveu Catch: thèmes et variations, Discours sur la cécité du peintre, ...Et la peinture? (Éditions de la Différence, Paris, 1984, 1985 e 2000), os dois últimos traduzidos por Pedro Tamen com os títulos Da Cegueira dos Pintores (Imprensa Nacional, 1986) e Então e a Pintura? (Dom Quixote, 2003); e duas colectâneas de poesias Alguns Eventos e TRATAdoDITOeFEITO (Dom Quixote, 1992 e 2003).
Júlio Pomar instituiu em 2004 uma Fundação com o seu nome. Foi anunciada para Abril de 2013 a inauguração do Atelier-Museu Júlio Pomar, criado pela Câmara Municipal de Lisboa, em edifício que adquiriu na Rua do Vale n.º 7, Mercês, Lisboa, o qual contou com um projecto arquitectónico de reabilitação da autoria de Álvaro Siza. Fonte
PAMPLONA, Fernando de Dicionário de pintores e escultores portugueses ou que trabalharam em Portugal
Porto: Livraria Civilização Editores, 2000
ISBN: 972-26-1787-7 | Cota: 75(03)(469)-PAM-4 (vol. 4 – pp. 354-355)
RAMOS, Maria (coordenação) Júlio Pomar: cadeia de relação : Chain of connection
Porto: Livraria Civilização Editora : Fundação de Serralves, cop. 2008
ISBN: 978-972-739-192-9 | Cota: 7.038(469)-POM-J
POMAR, Júlio Pomar: autobiografia
Lisboa: Museu de Arte Moderna, 2004
ISBN: 972-37-0906-6 | Cota: 7.038(469)-POM-J
O Museu Nacional de Soares dos Reis é o mais antigo museu público de arte do país, tendo sido fundado com a designação de Museu Portuense em 1833, durante o Cerco do Porto, por D. Pedro IV. Durante o século XIX, esteve ligado à Academia Portuense de Belas Artes, o que levou a um fortalecimento da relação entre a instituição e o ensino artístico.
Em 1911, recebeu o nome de Museu Soares dos Reis e em 1932 passou a Museu Nacional. Neste período, foram integrados acervos dos extintos Museu Municipal do Porto e Museu Comercial e Industrial do Porto, bem como da Mitra do Porto, dando início às coleções de Artes Decorativas. Em 1940, o Museu foi instalado no Palácio dos Carrancas, edifício dos finais do século XVIII, que desde meados do século XIX à implantação da república serviu, nesta cidade, de residência da Família Real portuguesa, sendo posteriormente legado por D. Manuel II.
Na década de 1970 teve aqui inicio a importante atividade do Centro de Arte Contemporânea (C.A.C.), da qual se partiu para o projetado Museu Nacional de Arte Moderna, atual Fundação e Museu de Serralves.
O Museu Nacional de Soares dos Reis reabriu ao público em 2001 após uma obra de requalificação e de ampliação da autoria do arquiteto Fernando Távora.
O Museu Nacional de Soares dos Reis apresenta na exposição permanente pintura e escultura portuguesas do século XIX e primeira metade do XX, sendo de destacar as obras do escultor António Soares dos Reis e do pintor Henrique Pousão. São também expostas coleções de Artes Decorativas nas quais se distinguem a cerâmica, com uma mostra de faiança nacional e porcelana oriental, e a ourivesaria que integra várias obras classificadas como “tesouros nacionais”, entre eles a Cruz Relicário e Par de Galhetas Moghol, integrados num importante conjunto de obras de produção oriental. Ao longo do andar nobre do palácio, decorado em estilo neoclássico, podem ainda ser observadas peças de joalharia, vidros, têxteis e mobiliário dos séculos XVI a XIX, de produção nacional e internacional.
CASTRO, Laura Museu Nacional de Soares dos Reis
Vila do Conde: QuidNovi – Edição e Conteúdos, 2011
ISBN: 978-989-554-856-4 | Cota: 069(469)-MUS-3
Escola de Belas Artes do Porto Soares dos Reis: in memoriam, 1847-1947
Porto: Escola de Belas Artes, 1947
Cota: DP/FG-ESC | (Consulta Local)
PULGAR SABÍN, Carlos del Arte e cultura da Galiza e norte de Portugal: museus
Setúbal: Marina Editores, 2005
ISBN: 972-87867-2-7 | Cota: 069-ART-3 (volume 3 – pp. 71-89)
Museu Nacional de Soares dos Reis Museu Nacional de Soares dos Reis: [catálogo]
Porto: Ministério da Educação Nacional, 1972
Cota: DP-DL-7-MUS | (consulta local)
Museu Nacional de Soares dos Reis Soares dos Reis
Porto: Museu Nacional de Soares dos Reis, 1973
Cota: DP-DL-7-MUS | (consulta local)
Artigos em Publicações Periódicas
LOPES, J. A. Azeredo (2014) – “Soares dos Reis, autor de “O Desterrado” – Um dos maiores escultores de Portugal”. In, O Tripeiro, 7.ª série, ano XXXIII, n.º 3, Março, pp. 66-77.
CARNEIRO, Paula Dias (1998) – “A colecção de vidros do Museu Nacional de Soares dos Reis: algumas séries que a constituem”. In, Museu, IV série, n.º 7, pp. 271-283.
SANTOS, Paula Mesquita (1995) – “Museu Nacional de Soares dos Reis: um contributo para a história da museologia portuguesa”. In, Museu, IV série, n.º 3, pp. 21-58
SANTOS, Paula Mesquita (1999) – “Museu Nacional de Soares dos Reis: um contributo para a história da museologia portuguesa (cont.)”. In, Museu, IV série, n.º 8, pp. 253-306.
Abertura da mostra fotográfica
Dia 14 de janeiro, sábado, às 17h
Rui Maio Sousa, natural da Póvoa de Varzim, fez formação em Artes Visuais na Escola Artística de Soares dos Reis, no Porto, e o Bacharelato em fotografia na Escola Superior Artística do Porto.
Participante em algumas exposições e livros.
Nesta mostra de fotografias, nós amigos da escrita e das artes, fazemos uma tentativa experimental de olhar uma imagem e numa pequena frase inserir todo o seu esplendor.
"A fotografia não começa na máquina fotográfica, mas termina nela", diz Albert Moldvay.
Será que termina nela, ou terminará sim no sonho surrealista do observador que a admira?
Obrigado a todos os participantes amigos e familiares que me ajudaram e se dedicaram a esta experiência.
Rui Sousa
De 14 de janeiro a 25 de fevereiro 2017
Na Biblioteca Municipal
Alargamento do horário de abertura ao público da Biblioteca Municipal
A Biblioteca Municipal Rocha Peixoto vai praticar um horário mais alargado de abertura ao público, a partir do dia 2 de Janeiro e até 24 de Fevereiro, em época de estudo para exames escolares.
O aumento da procura crescente dos diversos serviços da Biblioteca Municipal aliado às necessidades manifestadas por inúmeros utilizadores foi fundamental para a tomada de decisão que proporcionará um aumento de mais uma hora por dia, durante dois meses intensos de utilização e a criação de mais espaços dedicados a estudo aumentando o número de lugares disponíveis.
A Biblioteca Municipal funcionará com um horário alargado das 9h00 às 20h00 de segunda a sexta-feira e das 14h00 às 18h00 ao sábado.
De 2 de Janeiro a 24 de Fevereiro 2017
Na Biblioteca Municipal
Apresentação do livro “O Retiro dos Horrores”
Sinopse da obra
O Retiro dos Horrores é uma obra de suspense e aventura voltada para o público infanto-juvenil que conta a estória de um menino de 13 anos chamado Ítalo e que por conta de sua criação muito presa às ordens da mãe as vezes acaba apresentando um mal comportamento e descumpre com as regras. Com o término das aulas e início das férias, Ítalo mesmo estando de castigo, convence a sua mãe a mandá-lo para um retiro achando que lá teria lazer e tempo para aproveitar as férias que toda criança em sua idade almeja.
Mas, para sua surpresa, o retiro não é nada daquilo que havia sido dito no panfleto de divulgação e coisas misteriosas acontecem como a ausência dos pais, telefones cortados, escassez de comida, trabalhos forçados, aparecimento de seres que não são deste mundo: encontrava-se na verdade no cativeiro de uma grande bruxa.
Visto a impossibilidade de voltar para casa, Ítalo começa a se questionar sobre a importância da amizade, da relação com sua mãe e da admiração pelo papel do professor ao mesmo tempo que tenta fugir do retiro. Mas quem também estaria vigiando Ítalo? Por que a voz do homem mascarado era tão familiar? Seria a magia mais poderosa que o poder da ciência?
Embarcando na leitura desta obra, o leitor pode tirar as próprias conclusões junto com Ítalo, ao mesmo tempo que descobre o fim da saga.
Edição
A obra o Retiro dos Horrores foi escrita por Giulliano Della Rovere e foi lançada pela Editora Autografia no dia 5 de Março de 2016.
A ideia da obra surgiu em 2008 quando o autor teve um sonho e ao acordar lembrou-se de tudo que vira e expôs em papel. Mas, só em 2014 viu a possibilidade da estória se tornar um livro, quando decidiu editar e aprimorar as anotações que até então encontravam-se somente escritas à mão.
Em Junho de 2015 finalizou a obra e registrou-a na Biblioteca Nacional para a validação dos direitos autorais, e após isto, começou a buscar editoras que pudessem se propor em editar a obra em forma de livro.
Em dezembro de 2015, após assistir ao lançamento de um livro sobre as memórias de um imigrante português editado pela Editora Autografia, entrou em contato com a mesma que solicitou o envio do original.
Cinco dias após o envio, a editora respondeu dizendo que iria publicar o livro começando assim todo o processo de edição, design e publicação que durou de Dezembro de 2015 a Março do ano seguinte.
Biografia do autor
Giulliano Gomes Della Rovere Coutinho é carioca nascido em 9 de Novembro de 1991 de origem luso-italiana e nordestina. É historiador com especialidade em imigração portuguesa no Rio de Janeiro no período Salazarista e guia de turismo por formação.
Atualmente é professor e também atua como escritor, sendo seus textos no geral voltados para o público infanto-juvenil onde sempre aborda temas que intercalam magia, valores humanos e lições de vida, proporcionando uma leitura que vai além da narração por si só, convidando também o leitor à uma reflexão crítica.
Em 2016 estreou sua primeira obra em forma de livro (O Retiro dos Horrores) pela Editora Autografia: um conto de suspense voltado para o público infanto-juvenil.
Dia 22 de dezembro, quinta-feira, 18h
Na Biblioteca Municipal
Bartolomeu Dias: a Boa Esperança surge das Tormentas
Bartolomeu Dias (ca. 1450 — 29 de maio de 1500) foi um navegador português que ficou célebre por ter sido o primeiro europeu a navegar para além do extremo sul da África, dobrando o Cabo da Boa Esperança e chegando ao oceano Índico a partir do Atlântico.
Dele não se conhecem os antepassados, mas mercês e armas a ele outorgadas passaram a seus descendentes. Seu irmão foi Diogo Dias, também experiente navegador. Há quem o diga descendente de Dinis Dias escudeiro de D. João I e como navegador descobrira Cabo Verde em 1445. Ignora-se onde e quando nasceu, no entanto alguns historiadores sustentam ter ele nascido em Mirandela (freguesia), Mirandela, Trás-os-Montes e Alto-Douro. Sobre a sua família sabe-se apenas que um parente, Dinis Dias, na década de 1440 terá comandado expedições marítimas ao longo da costa do Norte de África, tendo visitado as ilhas de Cabo Verde. Fonte
REIS, A. do Carmo (texto) ; GARCÊS, José (ilustração) Bartolomeu Dias
Porto: Edições ASA, 1987
Cota:946.9-REI | Nota: (sala de leitura infantil e juvenil)
REIS, A. do Carmo (texto) ; REBELO, Rui (ilustração) Cabo da Boa Esperança, (O)
Porto: Porto Editora, 1991
ISBN: 972-0-70412-8 | Cota: 946.9-REI| Nota: (sala de leitura infantil e juvenil)
REIS, A. do Carmo (texto) ; DIAS, Martinho (ilustração) Bartolomeu Dias
Porto: Edições ASA, 1995
ISBN: 972-0-70421-7 | Cota: 92-DIA | Nota: (sala de leitura infantil e juvenil)
REIS, A. do Carmo (texto) ; GARCÊS, José (ilustração) Bartolomeu Dias
Porto: Edições ASA, 1988
Cota: 946.9-REI | Nota: (sala de leitura infantil e juvenil)
CASTRO, Nuno de De Bartolomeu Dias a Vasco da Gama: as famosas armadas da Índia: 1496-1650
Porto: Livraria Civilização Editora, 1997
ISBN: 972-26-1434-7 | Cota: 946.9.03-CAS
ALBUQUERQUE, Luís de Navegadores, viajantes e aventureiros portugueses: séculos XV-XVI
Lisboa: Editorial Caminho, 1987
Cota: 946.9.0.03-ALB-1 (volume 1)
ALBUQUERQUE, Luís de (direção) Dicionário de história dos descobrimentos
Lisboa: Círculo de Leitores, 1994
ISBN: 972-42-0834-6 | Cota: 946.9.03(03)-ALB-1 (volume 1: pp. 352-353)
LANDSTRÖM, Björn Caminho da Índia, (A): história dos descobrimentos e explorações desde a expedição do País do Punt em 1493 a. C. até ao descobrimento do Cabo da Boa Esperança em 1488 d. C. com textos e gravuras.
Mem Martins: Publicações Europa-América, s.d.
Cota: 93-LAN | Nota: (sala de leitura infantil e juvenil)
CORTESÃO, Jaime História dos descobrimentos portugueses
Lisboa: Círculo de Leitores, 1978
Cota: 946.9.03(091)-COR-2 (volume 2)
ALBUQUERQUE, Luís de (direção) Portugal no Mundo: As zonas de influência do ocidente : origem e desenvolvimento da colonização
Lisboa: Publicações Alfa, 1989
Cota: 946.9.03-POR-2 (volume 2 – pp. 68-81)
SARAIVA, Nuno (texto e ilustração) Dias de Bartolomeu, (Os)
Porto: Edições ASA, 1989
Cota: 946.9-SAR (Banda Desenhada) | Nota: (sala de leitura infantil e juvenil)
RUY, José (texto e ilustração) Bomvento no Cabo da Boa Esperança
Porto: Edições ASA, 1989
Cota: 946.9-RUI (Banda Desenhada) | Nota: (sala de leitura infantil e juvenil)
MOTA, A. Teixeira da Bartolomeu Dias: discoverer of Cape of Goog Hope.
Lisbon: Secretary of State for the Portugueses Communities, [1988]
Cota: DP-946.9.03-MOT (consulta local)
MOTA, A. Teixeira da Bartolomeu Dias: descobridor do Cabo de Boa Esperança
Lisboa: Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, 1988
Cota: 946.9.03-MOT
ALBUQUERQUE, Luís de (coordenação) Bartolomeu Dias: corpo documental – bibliografia: (V Centenário da Passagem do Cabo da Boa Esperança: 1488-1988).
Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1988
Cota: 946.9.03-BAR
Bartolomeu Dias: no 500.º aniversário da dobragem do Cabo da Boa Esperança, 1487/88-1988: comemorações em Durban.
Porto: Fundação Eng.º António de Almeida, 1990
Cota: 946.9.03-BAR
SERRÃO, Joaquim Veríssimo História de Portugal: 1415-1495
Lisboa: Editorial Verbo, s.d.
Cota: 946.9.9-SER-2 (volume 2: A formação do estado moderno)
BETHENCOURT, Francisco ; CHAUDHURI, Kirti (direção) História da expansão portuguesa
Lisboa: Círculo de Leitores, 1998
ISBN: 972-42-1600-4 | Cota: 946.9.03-HIS-1 (volume 1)
Publicação periódica
MATOS, José Sarmento (1990) – “Bartolomeu Dias: o capitão do fim”, in, Oceanos: revista da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, n.º 3, março, pp. 48-88. (contem os seguintes artigos: “Bartolomeu Dias, do pouco que se sabe”, de Luís Adão da Fonseca. – “O projecto imperial de D. João II”, de Luís Filipe R. Thomaz. – “A política atlântica de D. João II e o Mediterrâneo”, de Jorge Borges de Macedo. – “As inovações da náutica portuguesa no tempo de Bartolomeu Dias”, de Luís de Albuquerque. – “Medos e visões dos mareantes na passagem do cabo da Boa Esperança”, de José Manuel Correia. – “Um homem e as suas origens”, de D. Luís de Lencantre e Távora (Marquês de Abrantes)
E se descobrisse que possui todos os recursos de que necessita ou que pode alcançá-los? E se acreditasse que a sua vida está precisamente como deve estar para o alavancar ao próximo nível?
A vida é movimento e o movimento é SEGUE-TE.
Alda Azevedo, gestora, formadora, com mais de 15 anos de experiência na gestão de equipas e projetos formativos, percebeu muito cedo que a insatisfação instalada nos rostos de colaboradores de dezenas de empresas com as quais trabalhou se deveria a algo muito mais profundo do que a chamada crise. Incapaz de contrariar diretamente o que vivia profissionalmente, optou por se aventurar na busca dessa causa. Rapidamente aprendeu que a vida espelha o que somos, pelo que essa busca começaria pelo seu interior.
Hoje, a autora está convicta de que não temos um problema político, económico ou governamental, temos, sim, um problema de valores, de sentido de vida, de humanidade; um problema de conexão, connosco, com o outro e com o mundo, com a vida, simplesmente porque não fomos educados a enfrentar desafios, nem tão-pouco a contextualizá-los, porque tivemos uma educação fragmentada, separada do verdadeiro contacto com a realidade, com a essência das coisas. Fomos habituados a pensar por abstração, fomos treinados a aprender (a decorar) sem praticar! Hoje, adultos, perante os desafios, sentimo-nos impotentes pela desconexão que existe em nós. Apáticos e desinformados, estamos vulneráveis a ser controlados pelo exterior.
Precisamos de aprender novamente, aprender a pensar e a pensar por nós próprios, o mundo precisa de ideias.
A chave para passarmos pelo atual momento de forma elevada é despertarmos para o facto de que enquanto não aprendermos a lição, ela vai repetir-se. Para isso necessitamos de:
Consciencialização do que nos condiciona e limita.
Responsabilização pelo que nos liberta e move.
Ação natural e fluida em sintonia com a vida.
Apesar de não existirem receitas para a vida, nem manual de instruções, ela torna-se mais fácil se pudermos ter uma espécie de bússola orientadora, não propriamente do caminho, porque este é individual e de cada um, mas do significado que damos a cada fase da vida, o que nos ajuda a seguir mais seguros e confiantes. Desta forma aprendemos que todos temos desafios, contudo a nossa vida não é determinada por eles, mas pelo que fazemos com isso e em quem nos tornamos no caminho. SEGUE-TE traz-nos essa orientação.
SEGUE-TE é um método que pretende ser ao mesmo tempo prático e acessível a todos, criativo e inspirador, apontando de uma forma elegante alguns dos ensinamentos que deveriam ser transmitidos e compreendidos na escola e na família, numa fase mais inicial e ao longo da nossa vida.
Movida por uma profunda vontade de contribuir ativamente para a mudança, a autora apresenta aqui as premissas orientadoras que nesta forma facilitam a jornada que todos necessitamos de empreender se queremos algum dia sentir-nos conectados a quem somos,
autênticos e com um elevado sentido de vida, fazendo parte de um todo integrado que nos espelha.
Com este método, a autora espera inspirá-lo a escutar o seu coração e a sua sabedoria interior, que pela sua experiência própria, está em cada um potenciada, apenas aguarda ser expressa, numa jornada que se revela de persistência, coragem e fé.
Para melhor passar a sua mensagem, aproximando-se mais de quem a lê, utiliza a sua escrita e mensagem na segunda pessoa, SEGUE-TE, desperta para tudo o que és!
Deseja assim que possa, também de forma consciente, fazer parte ativa da mudança para um mundo melhor.
Quando despertas para o facto de que a vida só é vida
Se fizeres algo para o qual te sintas útil,
Para algo que gostes e que te faça levantar de manhã
Com toda a motivação de dares o melhor de ti,
Quando vibras por um dia perfeito,
Quando tens uma vontade enorme de ser infinito,
Quando tens uma vontade enorme de gritar ao mundo,
E não vês mais nada a não ser quem vieste para vir a ser,
Quando sentes esse apelo,
Não tens mais volta!
Tens mesmo de o seguir
Ou ficarás prisioneiro do teu próprio medo, da tua dúvida,
Por isso segue,
Segue-te
E segue de coração aberto, entregue à vida
Não lhe tentes resistir, vai ser mais difícil e demorado
O importante é acreditares que algo maior te cumpre,
Só precisas de o revelar
De o expressar
E por isso digo-te,
Une-te, a ti e ao mundo,
O poder de te unires a quem te quer impulsionar é vital,
E essas pessoas existem,
Todos estão à tua espera,
Só tens de acreditar,
E ainda que o preço te pareça alto, aceita, a tua vida não tem preço
E vale a pena, porque nada mais vale que a tua vida
E se não a viveres, ela não terá sido tua!
ALDA AZEVEDO
Dia 27 de dezembro 2016, terça-feira, 21h30
Na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
René Magritte - mostra bibliográfica
René François Ghislain Magritte (Lessines, 21 de Novembro de 1898 ? Bruxelas, 15 de Agosto de 1967) foi um dos principais artistas surrealistas belgas, ao lado de Paul Delvaux.
Magritte nasceu em Lessines, Bélgica, no dia 21 de Novembro de 1898, filho caçula de Léopold Magritte. Em 1912 sua mãe, Régina, cometeu suicídio por afogamento no rio Sambre.
Em 1916, ingressou na Académie Royale des Beaux-Arts, em Bruxelas, onde estudou por dois anos. Foi durante esse período que ele conheceu Georgette Berger, com quem se casou em 1922. Trabalhou em uma fábrica de papel de Parede, e foi designer de cartazes e anúncios até 1926, quando um contrato com a Galerie la Centaure, na capital belga, fez da pintura sua principal atividade. Nesse mesmo ano, Magritte produziu sua primeira pintura surrealista, Le jockey perdu, tendo sua primeira exposição apresentada no ano seguinte.
René Magritte praticava o surrealismo realista, ou “realismo mágico”. Começou imitando a vanguarda, mas precisava realmente de uma linguagem mais poética e viu-se influenciado pela pintura metafísica de Giorgio de Chirico.
Magritte tinha espírito travesso, e, em A queda, seus bizarros homens de chapéu-coco despencam do céu absolutamente serenos, expressando algo da vida como conhecemos. Sua arte, pintada com tal nitidez que parece muitíssimo realista, caracteriza o amor surrealista aos paradoxos visuais: embora as coisas possam dar a impressão de serem normais, existem anomalias por toda a parte: A Queda tem uma estranha exatidão, e o surrealismo atrai justamente porque explora nossa compreensão oculta da esquisitice terrena.
Mudou-se para Paris em 1927, onde começou a se envolver nas atividades do grupo surrealista, tornando-se grande amigo dos poetas André Breton e Paul Éluard e do pintor Marcel Duchamp.
Quando a Galerie la Centaure fechou e seu contrato encerrou, Magritte retornou a Bruxelas. Permaneceu na cidade mesmo durante a ocupação alemã, na Segunda Guerra Mundial.
Seu trabalho foi exposto em 1936 na cidade de Nova York, Estados Unidos, e em mais duas exposições retrospectivas nessa mesma cidade, uma no Museu de Arte Moderna, em 1965, e outra no Metropolitan Museum of Art, em 1992.
Magritte morreu de câncer em 1967 e foi enterrado no Cemitério do Schaerbeek. Fonte
Bibliogria seleccionada
MEURIS, Jacques René Magritte: 1898-1967
Koln: Benedikt Taschen, cop. 1993
Cota: 7.037-MAG-R
RUIZ, José Maria (editor literário) Magritte: 1898-1967
Madrid: Globus Editora, cop. 1996
Cota: 7.037-MAG-R
Fidel Alejandro Castro Ruz, (Birán, 13 de agosto de 1926 — Havana, 25 de novembro de 2016) ou, simplesmente, Fidel Castro, foi um político e revolucionário cubano que governou a República de Cuba como primeiro-ministro de 1959 a 1976 e depois como presidente de 1976 a 2008. Politicamente, era nacionalista e marxista-leninista. Ele também serviu como primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba de 1961 até 2011. Sob sua administração, Cuba tornou-se um Estado socialista autoritário unipartidário; a indústria e os negócios foram nacionalizados e reformas socialistas foram implementadas em toda a sociedade. Castro morreu em Havana na noite de 25 de novembro de 2016, aos 90 anos.
Nascido em Birán como filho de um rico fazendeiro, Castro adotou a política anti-imperialista de esquerda enquanto estudava direito na Universidade de Havana. Depois de participar de rebeliões contra os governos de direita na República Dominicana e na Colômbia, planejou a derrubada do presidente cubano Fulgencio Batista, lançando um ataque fracassado ao Quartel Moncada em 1953. Depois de um ano de prisão, viajou para o México onde formou um grupo revolucionário, o Movimento 26 de Julho, com seu irmão Raúl Castro e Che Guevara. Voltando a Cuba, Castro assumiu um papel fundamental na Revolução Cubana, liderando o movimento em uma guerra de guerrilha contra as forças de Batista na Serra Maestra. Após a derrota de Batista em 1959, Castro assumiu o poder militar e político como primeiro-ministro de Cuba. Os Estados Unidos ficaram alarmados com as relações amistosas de Castro com a União Soviética e tentaram sem êxito removê-lo através de assassinato, bloqueio econômico e contrarrevolução, incluindo a invasão da Baía dos Porcos em 1961. Contra essas ameaças, Castro formou uma aliança com os soviéticos e permitiu que eles colocassem armas nucleares na ilha, o que provocou a Crise dos Mísseis de Cuba - um incidente determinante da Guerra Fria - em 1962. Fonte
Seleção bibliográfica do autor
Grão de milho, (Um): conversa com Tomás Borges
Lisboa: Editorial Caminho, 1993
ISBN: 972-21-0876-X | Cota: 32-CAS
Cultura, Soberania e desenvolvimento
Lisboa: Edições Avante, 1999
ISBN: 972-550-273-6 | Cota: 32-CAS
Seleção bibliográfica sobre o autor
GUEVARA, Che ; CASTRO, Raúl Diários inéditos da guerrilha cubana: (Dezembro 1956 – Fevereiro 1957)
Lisboa: Editorial Notícias, 1996
ISBN: 972-46-0783-6 | Cota: 97-GUE
COUTINHO, Alexandre mensageiro de Fidel, (o): romance histórico-político
Lisboa: Guerra e Paz Editores, 2008
ISBN: 978-989-8014-97-9 | Cota: 869.0-COU-A-1
ESTEBAN, Ángel ; PANICHELLI, Stéphanie Gabriel García Márquez e Fidel Castro: os segredos de uma amizade
Porto: Ambar Editora, 2007
ISBN: 978-972-43-1260-6 | Cota: 929-GAR-G
FUENTES, Norberto Autobiografia de Fidel Castro
Alfragide: Casa das letras Editores, 2011
ISBN: 978-972-46-2011-4 | Cota: 929-CAS-F
RAMONET, Ignácio Fidel Castro: biografia a duas vozes
Porto: Campo das Letras Editores, 2006
ISBN: 989-625-120-7 | Cota: 929-CAS-F
CONVERSI, Giorgia (editora do projecto) Cuba
Porto: Livraria Civilização Editora : Dorling Kindersley, 2002
ISBN: 989-550-042-4 | Cota: 917-CUB
“O Foral de D. Dinis”
Por Clarice Marques e Grupo de Teatro da Lapa
“Duas cantigas de Amigo”
Por Coral Tricanas da Lapa
NO REINO DA PÓVOA
“NO REINO DA PÓVOA não é mais que um conjunto de histórias com o mar da Póvoa como pano de fundo, contadas com amor e algum humor. A grande maioria dos actores saíram da sua comunidade piscatória, uma família marítima muito fechada, com um socioleto muito próprio, levando-nos a considerar a Póvoa de Varzim como um caso singular na nossa orla marítima. Daí que, alguma imprensa do início do séc. XX, depois de tomar conhecimento da resposta dos pescadores poveiros ao rei D.Luiz I (nós não somos portugueses nem espanhóis, somos poveirinhos pela graça de Deus) a considerar como um reino à parte: o Reino da Póvoa. Todas as histórias apresentam uma pontinha de verdade, umas mais que outras, algumas inéditas, outras transcritas do “Café da Guia”, uma página assinada por mim no semanário local "O Comércio da Póvoa de Varzim", durante seis anos (2005/2011), agora corrigidas e aumentadas; umas mais romanceadas outras ficcionadas; umas revelando muita ingenuidade e outras as mais estapafúrdias crenças e superstições; umas contadas pela minha avó Margarida, outras por vizinhos de ao-pé-da-porta, e outras ainda, ouvidas no supermercado, no café, no talho ou na barbearia. Algumas permaneceram no segredo dos Deuses embrulhadas no meu baú de recordações, até que um dia a língua me soltasse. O que aconteceu agora.”
José de Azevedo
Dia 9 de dezembro 2016, sexta-feira, 21h30
Na Biblioteca Diana-Bar
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto 25º aniversário
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
25º aniversário
30 de novembro 2016
9h
Abertura do Mural dos Leitores
Mostra Documental "Do Orfeão à Biblioteca"
10h às 17h
Sessões Bibliotecário por um dia Leituras no Hospital - Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim Leituras Sénior - Beneficente
18h
Conferência "Livros: difícil é lê-los"
pelo Prof. Doutor Jorge M. Martins
Em 30 de Novembro de 1991 foi inaugurado o novo edifício da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto com o Diretor Manuel José Ferreira Lopes.
Para assinalar essa data, a Biblioteca Municipal apresenta uma programação específica partilhando com a comunidade educativa e o público em geral a sua história, os serviços prestados nestes “25 anos de palavras, sons e imagens”.
A partir das 9h00 será aberto um “Mural dos Leitores” e a mostra documental “Do Orfeão à Biblioteca”, que dá a conhecer a história da construção das atuais instalações da Biblioteca Municipal e o modo como o edifício resgatou a memória do Orpheon Povoense. A mostra é constituída por fotografias, notícias de imprensa local e bibliografia.
No horário das 10h00 às 17h00 haverá sessões “Bibliotecário por um dia” permitindo às crianças participantes assumir o papel de bibliotecário, “trabalhando” nas várias secções Biblioteca, ao lado dos funcionários, de modo a descobrirem, de forma lúdico-pedagógica, os serviços, as normas de funcionamento e os fundos documentais da Biblioteca Municipal, bem como todo o processo de preparação dos documentos até chegarem aos leitores. Esta atividade surpreende os leitores de forma muito positiva e leva-os a querer saber mais sobre o trabalho que faz cada profissional dessa instituição que frequentam diariamente.
Também haverá uma edição especial de “Livros Fora de Portas” com os projetos “Leituras no Hospital" no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e “Leitura Sénior” na Beneficente promovendo o livro com sessões de leitura animada para as crianças hospitalizadas e para os idosos.
Às 18h00, na Biblioteca Municipal há a conferência “Livros: difícil é lê-los” proferida pelo Professor Doutor Jorge M. Martins. Jorge Manuel Martins é doutorado pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), em Lisboa, com uma tese em sociologia do livro. Sociólogo, Professor no Instituto Politécnico de Tomar, investigador do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE, também foi Diretor do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (IPLB), sendo um especialista em marketing do livro.
Dia 30 de Novembro 2016
Na Biblioteca Municipal
Apresentação do livro “Teresa, nome de mulher”
Fernando Maia é natural da cidade da Póvoa de Varzim, mas por circunstâncias várias fixou residência em Lisboa. Desde muito novo apaixonou-se pela escrita, tendo feito jornalismo durante mais de duas décadas. Escrever livros, especialmente romance, falou mais alto e deixou de arrumar os seus escritos na gaveta.
O livro “Teresa, nome de mulher” aborda uma mulher incrível, a mulher que habita em cada um de nós.
“Passa-se numa Roça de cacau em S.Tomé & Príncipe nos anos sessenta. Paralelamente contém documentos históricos ( secretos ) guardados na Torre do Tombo e desconhecidos dos Portugueses, logo é meio real, meio ficção... a minha história... de uma mulher fascinante que é Teresa e que poderia ser um outro qualquer. É uma homenagem a todas as mulheres. Apresento uma narrativa muito rica, mas extremamente digestiva e que pretende atrair para a leitura quem não tem tal apetência, nem hábitos de leitura”.
Dia 26 de Novembro 2016, sábado, 15h30
Na Biblioteca Municipal
- AVISO -
Informa-se que entre os dias 24 e 26 de novembro haverá intervenções no sistema de energia, o que poderá afetar o normal funcionamento dos serviços prestados.
No sábado, dia 26 de novembro, a Biblioteca Municipal encerrará às 17h devido ao corte geral de energia.
De 24 a 26 de novembro 2016
Na Biblioteca Municipal
As Escolas cantam o Natal com a Biblioteca
O Município da Póvoa de Varzim vai promover a iniciativa “As Escolas cantam o Natal com a Biblioteca” no dia 29 de Novembro, terça-feira, pelas 21h30, no Cine Teatro Garrett. Os grupos corais dos agrupamentos escolares do concelho que vão atuar com músicas alusivas á época natalícia são os seguintes: CORO JUVENL PRÓ-MÚSICA E ENSEMBLE INSTRUMENTAL PRÓ-MÚSICA DA ESCOLA DE MÚSICA DA PÓVOA DE VARZIM , GRUPO CORAL DA ESCOLA BÁSICA DR. FLÁVIO GONÇALVES, CORO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CAMPO ABERTO, GRUPO CORAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CEGO DO MAIO, GRUPO CORAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR, GRUPO CORAL DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE ROCHA PEIXOTO e GRUPO CORAL DA USRCPV – UNIVERSIDADE SÉNIOR DO ROTARY CLUB DA PÓVOA DE VARZIM.
A lotação já está esgotada.
GRUPOS CORAIS
GRUPO CORAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVER-O-MAR
O grupo coral do Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar foi formado há um ano, no início das comemorações dos 30 anos da Escola Básica de Aver-o-Mar, e em resposta ao repto do Município da Póvoa de Varzim, para que as escolas aderissem à iniciativa As Escolas cantam o Natal 2016.
A professora Filomena Oliveira assumiu a direção dos ensaios e do grupo e, desta forma, alunos, professores e funcionários partilham experiencias únicas e inovadoras no Agrupamento.
Este ano, o grupo volta a reunir-se, com novos elementos, apresentando dois temas. O primeiro, Deus me Levanta (original You Rise Me Up), de Rolf Lovland (nascido em abril de 1955) e o segundo tema, uma música composta por Michael Jackson (29 de agosto de 1958 / 25 de junho de 2009) e Lionel Richie (20 de junho de 1949), We are the world, mas com letra original de Filomena Oliveira, com o título “ Chegou o Natal”. PROGRAMA
- Deus me Levanta (original You Rise Me Up), de Rolf Lovland
- Chegou o Natal - Filomena Oliveira (adaptação We are the world - Michael Jackson e Lionel Richie)
GRUPO CORAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CEGO DO MAIO
O Agrupamento de Escolas Cego do Maio adere à iniciativa do Município da Póvoa de Varzim, com a apresentação do grupo coral, do Clube de Música, formado por vinte alunos do 2º ciclo. Este grupo foi criado no ano lectivo 2012/2013, com os objectivos de desenvolver os talentos dos alunos e representar o Agrupamento de Escolas Cego do Maio em actividades musicais, promovidas pelo grupo disciplinar de Educação Musical ou por entidades da Comunidade Escolar. Este empenhamento dos professores de Educação Musical, aliado à vontade dos discentes em aprender e comunicar nesta área do saber tem consolidado esta estrutura escolar na Organização Institucional Escolar Cego do Maio. PROGRAMA
- Em tons de Natal – autoria de Pedro Ramos
- Deixei meu Sapatinho - autoria de António Neves, David Amaral e Jorge Domingos
- O Pai Natal veio à Cidade - autor da música: Coots/Gillespie e autor da letra: Maria José Costa
CORO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CAMPO ABERTO
O Coro do Agrupamento de Escolas Campo Aberto é este ano constituído por professores, ensaia periodicamente no âmbito de atividades festivas e é orientado pelo Professor Guilherme Madureira.
Iniciou a sua atividade no Natal de 1998, mantendo apenas um pequeno núcleo de professores a cantar desde a sua génese devido aos concursos nacionais.
Conta no seu repertório com obras dos mais variados autores, épocas e estilos.
Para além das atuações no Agrupamento, fez também apresentações públicas em direto na televisão e na rádio, bem como em várias instituições sociais, não esquecendo esta iniciativa "As escolas cantam o Natal com a Biblioteca". PROGRAMA
- "TILISEB, TILISEB AISAKEL (Estónia) - Leonard Virkaus (1910-1989)
- NOEL NOVELET (França) - Anne-Marie Cabut
- NINO LINDO (trad. Venezuela) - Arranjo: Alberto Grau (1937)
- MY FAVORITE THINGS (EUA) - Richard Rodgers (1902-1979)
CORO JUVENL PRÓ-MÚSICA E ENSEMBLE INSTRUMENTAL PRÓ-MÚSICA DA ESCOLA DE MÚSICA DA PÓVOA DE VARZIM
O Coro Juvenil Pró-Música é a mais recente valência da Associação Pró-Música da Póvoa de Varzim, criado em 15 Outubro de 2016, procurando primordialmente a interligação Escola-Comunidade.
Tem como principal fomento suscitar nos alunos da Escola de Música da Póvoa de Varzim, assim como de outras escolas do concelho, a oportunidade de participarem num projeto musical ambicioso e eclético, onde se dinamizará o gosto pelo canto em grupo, promovendo a tradição existente na cidade da Póvoa de Varzim no que respeita à música coral.
O Coro Juvenil Pró-Música é dirigido por Rui Silva, Professor da Escola de Música da Póvoa de Varzim, com créditos já firmados no âmbito da música vocal solista e de conjunto, em especial na sua investigação e inovação.
Desde a sua criação, a Direção Pedagógica da EMPV, pela sua multidisciplinaridade, tem-se empenhado em assegurar o seu crescimento sustentado, enquanto projeto musical, pedagógico e cultural.
O Ensemble Instrumental Pró-Música foi criado em 2014 por um grupo de docentes da EMPV, tendo como objetivo a participação em atividades da Associação Pró-Música da Póvoa de Varzim, assim como colaborar noutras ações promovidas pela Escola de Música da Póvoa de Varzim.
Procura, dentro da sua atividade musical, explorar diversas componentes, estilos e épocas, o que tem resultado numa enorme aceitação e agrado por parte do público. Dos concertos já realizados, destaca-se a interpretação de obras como o Requiem de Gabriel Fauré (2015), o Requiem for the Living de Dan Forrest (2016) e a ópera Bastien und Bastienne de W. A. Mozart (2016). PROGRAMA
- "Stars" - Kelly Lindsley
- "O Holy Night" - Adolphe Adam
Coro Juvenil Pró-Música
- Ensemble Instrumental Pró-Música
Direção: Prof. Rui Silva
GRUPO CORAL DA ESCOLA BÁSICA DR. FLÁVIO GONÇALVES
O “Grupo Coral da Flávio” teve visibilidade no ano de 2007. Foi fundado pelos professores José Abel Carriço, Luís Amaro Oliveira e Margarida Almeida a fim de dar continuidade ao trabalho já desenvolvido em anos anteriores. Os objectivos deste projecto estão direcionados para o desenvolvimento do gosto musical dos alunos, para o estímulo do trabalho de grupo (na realização musical dentro e fora da escola), na ocupação dos tempos livres dos alunos, no desenvolvimento dos alunos e sua desinibição performativa em actividades musicais - que envolvam apresentações públicas - em proporcionar a sociabilização cultural através de experiências de música em conjunto e dotar a escola de um Grupo Coral e um Grupo Instrumental capazes de fazer a ligação entre os diferentes intervenientes no processo educativo.
O “Grupo Coral da Flávio” participou nos Concertos de Natal organizados pela Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim, As Escolas Cantam o Natal na Biblioteca em 2007/08, 2008/09, 2009/2010 e 2010/2011, 2011/12, 2012/13, 2013/2014, 2014/2015, 2015/2016 e no “Fórum de Saídas Profissionais”, em 2007/08, 2008/09, 2009/2010 e 2010/2011, 2012/2013, 2013/2014. Tem participado nas Festas de Natal e de Fim de Ano, da Escola Básica de onde é oriundo, nas Comemorações dos 25 anos dessa Escola, na Entrega dos Prémios de Excelência da Escola Básica 2/3 Dr. Flávio Gonçalves e em concertos nas aberturas das exposições dos alunos do professor José Ribeiro, realizadas na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto intituladas “Ver e desenhar a Póvoa de Varzim” (2011/2012), “Centenário da Igreja da Misericórdia” (2013/2014). PROGRAMA
- “Troika” (popular russa)
- “White Christmas” (Irving Berlin)
- “The First Nowel” (popular inglesa)
- “Léro-léro-léro” (popular poveira)
GRUPO CORAL DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE ROCHA PEIXOTO
No final deste ano letivo, faz vinte anos que se deu início ao “pequeno grande” Grupo Coral da Escola Secundária de Rocha Peixoto. Primeiro, com folclore Português, depois com partituras a vozes, até chegarmos à realização de concertos de música clássica… Grande caminhada esta! Com muitos obstáculos, é certo, mas uma caminhada saudável para o envolvimento e criação de laços com a comunidade educativa. Ensaios semanais ao longo do ano exigem muito de todos os elementos do Grupo mas a boa vontade é preponderante, e é assim que se constrói o presente e o futuro de tantos alunos, professores, auxiliares de acção educativa e encarregados de educação.
O Grupo Coral apresenta-se ao público com um variado repertório tradicional e erudito, tanto nacional como internacional, e prima pelo dinamismo e alegria transmitidos ao seu público, participando anualmente em inúmeras atividades escolares, em atividades organizadas pela Comunidade Escolar e pela C. M. da Póvoa de Varzim. PROGRAMA
- Amazing Grace - espiritual negro, arranjo de Gerard Stinissen
- All on a silent night - música de Franz Gruber, arranjos de Becki Slagle Mayo
- Joy to the world - Lowell Mason (1792-1872), arranjos de John Rutter
- Hallelujah - Leonard Cohen
Maestrina: Eduarda Oliveira
Solista: Eduarda Pereira
GRUPO CORAL DA USRCPV – UNIVERSIDADE SÉNIOR DO ROTARY CLUB DA PÓVOA DE VARZIM
O Grupo Coral da USRCPV - Universidade Sénior do Rotary Club da Póvoa de Varzim - foi criado em 2008, no contexto da disciplina de Música, complementando-a, ao acrescentar à vertente Histórica, a Prática Musical e correspondendo ao interesse por muitos alunos.
Em consequência, criou-se a disciplina de História da Música, com a mesma carga horária das restantes e abrangendo as duas áreas, a histórico-musical e a polifonia, há 8 anos, sempre sob a batuta do Maestro Abel Carriço, um dos muitos professores voluntários da USRCPV.
A sua primeira apresentação pública foi em Junho de 2009, tendo desde então participado em muitas das atividades da USRCPV, assiduamente no encontro anual de “As Escolas Cantam o Natal na Biblioteca” e fazendo parte do grupo de “Cantares das Janeiras”.
As participações de maior destaque do Grupo Coral da USRCPV foram:
Em junho de 2014 no “I Encontro de Coros de USR”, organizado pela USRCPV;
Em junho de 2015 e de 2016 no Cine-Teatro Garrett, ambos os concertos a favor do projeto de Rotary International “End Polio Now”, organizados pela USRCPV;
Em maio de 2016, a convite da FLUP, na Fundação Eng. António de Almeida, nas comemorações do centenário do nascimento de Vergílio Ferreira;
Em novembro de 2016, no Cine-Teatro Garrett, no Concerto de S. Martinho, acompanhando o cantor Vitorino e a Bandadas Antas. PROGRAMA
- Casebre doirado – Popular – Harmonização de Abel Carriço
- Às oliveiras da serra – Popular – Harmonização de Abel Carriço
- Adeste, Fidelis – Atribuída ao rei D. João IV – Harmonização de C. M.
- Glória no Céu – Popular – Harmonização de Abel Carriço
Dia 29 de Novembro de 2016, terça-feira, 21h30
No Cine-Teatro Garrett
Ramalho Ortigão mostra bibliográfica
José Duarte Ramalho Ortigão (Porto, Santo Ildefonso, Casa de Germalde, 24 de outubro de 1836 — Lisboa,
Mercês, 27 de setembro de 1915) foi um escritor português.
José Duarte Ramalho Ortigão nasceu no Porto, na Casa de Germalde, freguesia de Santo Ildefonso. Era o
mais velho de nove irmãos, filhos do primeiro-tenente de artilharia Joaquim da Costa Ramalho Ortigão e de
sua mulher D. Antónia Alves Duarte Silva.
Viveu a sua infância numa quinta do Porto com a avó materna, com a educação a cargo de um tio-avô e
padrinho Frei José do Sacramento. Em Coimbra, frequentou brevemente o curso de Direito. Ensinou francês e
dirigiu o Colégio da Lapa no Porto, do qual seu pai havia sido diretor. Iniciou-se no jornalismo
colaborando no Jornal do Porto e no jornal de cariz monárquico O Correio: Semanário Monárquico (1912-
1913). Também foi colaborador em diversas publicações periódicas, em alguns casos postumamente, entre as
quais se destaca: Acção realista (1924-1926); O António Maria (1879-1885;1891-1898); Branco e Negro (1896
-1898); Brasil-Portugal (1899-1914); Contemporânea (1915-1926); A Esperança (1865-1866; Galeria
republicana (1882-1883); Gazeta Literária do Porto (1868), Ideia Nacional (1915), A Imprensa (1885-1891);
O Occidente (1878-1915); Renascença (1878-1879?); Revista de Estudos Livres (1883-1886), A semana de
Lisboa (1893-1895); Tiro e Sport (1904-1913); Serões (1901-1911); O Thalassa: semanario humoristico e de
caricaturas (1913-1915).
Em 24 de outubro de 1859 casou com D. Emília Isaura Vilaça de Araújo Vieira, de quem veio a ter três
filhos: Vasco, Berta e Maria Feliciana.
Ainda no Porto, envolveu-se na Questão Coimbrã com o folheto "Literatura de hoje", acabando por
enfrentar Antero de Quental num duelo de espadas, a quem apodou de cobarde por ter insultado o cego e
velhinho António Feliciano de Castilho. Ramalho ficou fisicamente ferido no duelo travado, em 6 de
fevereiro de 1866, no Jardim de Arca d'Água.
No ano seguinte, em 1867, visita a Exposição Universal em Paris, de que resulta o livro Em Paris,
primeiro de uma série de livros de viagens. Insatisfeito com a sua situação no Porto, muda-se para Lisboa
com a família, obtendo uma vaga para oficial da Academia das Ciências de Lisboa.
Fonte
Bibliografia seleccionada sobre o autor
OLIVEIRA, Maria João L. Ortigão de O essencial sobre Ramalho Ortigão
Lisboa: IN-CM, d.l. 1988
Cota: 869.0”18”(091)-ORT
MOUTINHO, José Viale (antologia organizada e prefaciada) Anjo ou simulacro de anjo: poemas de Camilo, Eça e Ramalho Ortigão
Porto: Edições ASA, 2005
ISBN: 972-41-3646-9 | Cota: 869.0-1-CAS-C-1
SAMPAIO, Maria de Lurdes Aventuras literárias de Eça de Queirós e Ramalho Ortigão
Coimbra: Angelus Novus Editora, 2005
ISBN: 972-8827-03-2 | Cota: 869.0”18”(091)-QUE
Álbum de costumes portugueses: cinquenta cromos
Lisboa: Perspectivas & Realidades Edições, d.l. 1987
Cota: 39(469)-ÁLB
(Cópias de Aguarelas Originais de Alfredo Roque Gameiro, Columbano Bordalo Pinheiro, Condeixa, Malhoa,
Manuel de Macedo, Rafael Bordalo Pinheiro e outros, com Artigos Descritivos de Fialho de Almeida, Júlio
César Machado, Manuel Pinheiro Chagas, Ramalho Ortigão e Xavier da Cunha).
SAMPAIO, Albino Forjaz de (direcção) : MACHADO, Saavedra ; BARRADAS, Jorge (desenhos) Ramalho Ortigão: a sua vida e a sua obra
Lisboa: Empreza do Diário de Notícias, 1926
Cota: DP-DL-869.0(091)-ORT | (Consulta local)
MOREYRA, Álvaro ; ABREU, Bricio de (direcção) Novas cartas inéditas de Eça de Queiroz a Ramalho Ortigão
Rio de Janeiro: Alba Editora, 1940
Cota: DP-869.0-QUE-E | (Consulta local)
COSTA, Júlio de Sousa e Ramalho Ortigão: memórias do seu tempo
Lisboa: Edição Romano Torres, 194?
Cota: DP-SG-869.0(091)-ORT | (Consulta local)
Bibliografia seleccionada do autor
Farpas escolhidas
Lisboa: Editorial Verbo, 1971
Cota: DP-869.0-ORT-R
Introdução e selecção de Rodrigues Cavalheiro | (Consulta local)
Cartas a Emília
Lisboa: Lisóptima Edições, d.l. 1993
ISBN: 972-9394-06-7 | Cota: DP-869.0-ORT-R
Introdução, selecção, fixação do texto, comentários e notas por Beatriz Berrini
(Consulta local)
Histórias côr de rosa
Lisboa: Emprêsa Literária Fluminese, 1927
Cota: DP-869.0-ORT-R | (Consulta local)
Mistério da estrada de Sintra: cartas ao Diário de Notícias
Lisboa: Livraria Clássica Editora, 1947
Cota: DP-869.0-QUE-E
(Consulta local) | (Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão)
Correio de hoje: 1870-1871
Lisboa: Livraria Clássica Editora, 1948
Cota: DP-869.0-ORT-R-1 e 2 | (Consulta local)
Arte portuguesa
Lisboa: Livraria Clássica Editora, 1943
Cota: DP-869.0-ORT-R-1-e 2 | (Consulta local)
(Tomo 1: O culto da arte em Portugal e outros estudos. – Tomo 2: Catálogo da sala de S. M. El-Rei, a obra
artística de Dom Carlos de Bragança e escritos diversos).
Rei vai nu: história de uma vestimenta real: (parábola)
Lisboa: Terra Livre, 1976
Cota: DP-869.0-ORT-R | (Consulta local)
Separata do Portugal-Informação
Praias de Portugal, (As): guia do banhista e do viajante
Lisboa: Livraria Clássica Editora, 1943
Cota: DP-869.0-ORT-R | (Consulta local)
(Praia da Póvoa de Varzim, p. 101-132)
Praias de Portugal: guia do banhista e do viajante
Lisboa: Frenesi Edições, 2001.
ISBN: 972-8351-54-2 | Cota: 869.0-ORT-R
(conforme a 1.ª edição 1876) | (Praia da Póvoa de Varzim, p. 64-82)
Apresentação do livro “Tempos de Pesca em Tempos de Guerra”
Apresentação da obra pelo Almirante Tito Cerqueira
Tempos de Pesca em Tempos de Guerra
“Durante séculos, os portugueses, juntamente com outros europeus, pescaram bacalhau, também conhecido por “fiel amigo”. Esta actividade praticada nos mares do Atlântico norte, sempre foi muito trabalhosa, difícil e perigosa, devido às condições atmosféricas tão características daquelas latitudes.
Desde a saída de Lisboa da frota bacalhoeira rumo aos pesqueiros, até ao seu regresso carregados ou não de peixe, os marinheiros sentiam constantemente a presença da morte ao seu lado.
Com o rebentar da 2º Guerra Mundial, os navios começaram a enfrentar outros perigos agora ocasionados pela mão do Homem, especialmente os traiçoeiros submarinos alemães escondidos traiçoeiramente, no seio dos mares gelados.
O Maria da Glória, lugre bacalhoeiro de 3 mastros da praça de Aveiro foi canhoneado a 5 de Junho de 1942 pelo submarino alemão U-94. Dos seus 44 tripulantes só 8 se salvaram.
O livro “Tempos de Pesca em Tempos de Guerra” dá-nos a conhecer aspectos desta actividade marítima e a tragédia dos referidos tripulantes, mas também constitui, acima de tudo, uma sincera e sentida homenagem a todos os Homens do mar”.
Ílhavo, 1 de Setembro de 2016/ Licínio Ferreira Amador
No mês de outubro, em que se comemorou o Dia Mundial do Professor e o 15.º aniversário da ampliação e remodelação do Museu Marítimo de Ílhavo, foi dedicada a rubrica “a nossa gente” a Licínio Ferreira Amador, professor aposentado e um curioso por certos episódios da História de Portugal e da temática marítima.
Licínio Amador nasceu na freguesia de S. Salvador, em Ílhavo. Depois da Instrução Primária, ingressou na Escola Comercial, Secção Preparatória para o Instituto Comercial, atual Escola Secundária Dr. Mário Sacramento, em Aveiro. Seguiram-se mais dois anos letivos, desta vez no Liceu José Estevão, igualmente em Aveiro, que lhe deram equivalência para concorrer ao ensino superior.
Em 1975, ingressou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que frequentou com o estatuto de trabalhador-estudante, pois durante a sua vida académica sempre deu o seu contributo à atividade comercial da família. Concluída a Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas (1980), lecionou durante vinte e dois anos as disciplinas de Português e Francês nas Escolas Secundárias de Aveiro, Ílhavo e Vagos.
Foi também formador, na disciplina de Português, no Centro de Informática CESAI de Aveiro, na Escola Profissional de Agricultura de Vagos e na Academia de Saberes, Universidade Sénior de Aveiro.
Após a aposentação, em 2002, Licínio Amador começou a ocupar o seu tempo dedicando-se à escrita, realizando trabalhos sobre alguns autores da nossa literatura.
Em março de 2006, a Câmara Municipal da Murtosa, nos seus sétimos jogos florais, atribuiu-lhe o 1.º prémio à sua poesia “O Moliceiro, o Amante da Ria”.
Nesse mesmo ano, venceu o 1.º prémio na modalidade de conto com “A Visita ao Museu nos Jogos Florais” do Jornal O Ilhavense e o 3.º com o soneto “Os Ílhavos, Heróis Verdadeiros” no âmbito do 1.º Concurso de Poesia da Confraria Camoniana de Ílhavo.
Em dezembro de 2010, apresentou o seu primeiro livro com o título “Contos da Terra dos Ílhavos”, onde relaciona alguns episódios da História de Portugal com outros de caráter tradicional e regional.
Ultimamente Licínio Amador tem-se dedicado a escrever sobre a perigosa e trabalhosa atividade que marcou tão heroicamente os marinheiros ilhavenses e, de um modo geral, os de todo o litoral português, estudo esse que culminou com a sua obra “Tempos de Pesca em Tempos de Guerra” (2016).
Dia 24 de novembro 2016, quinta-feira, 18h
Na Biblioteca Municipal
Entrega dos Prémios Escolares do Lions Clube da Póvoa de Varzim
No dia 25 de Novembro, sexta-feira, pelas 21h00 decorrerá na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, da Póvoa de Varzim, a Cerimónia de Entrega dos Prémios Escolares 2015/2016 promovida pelo Lions Clube da Póvoa de Varzim, com o apoio da Câmara Municipal. Serão premiados os melhores alunos do 12º ano das três escolas poveiras com Ensino Secundário, Escola Secundária Eça de Queirós, Escola Secundária de Rocha Peixoto e Colégio de Amorim.
No âmbito desta iniciativa de entrega de prémios, o Lions Clube da Póvoa de Varzim promove uma palestra sobre a temática “E depois dos prémios? Testemunhos” .
Dia 25 de novembro 2016, 21h
Na Biblioteca Municipal
MUSEU NACIONAL DO AZULEJO
O Museu Nacional do Azulejo tem por missão recolher, conservar, estudar e divulgar exemplares representativos da evolução da Cerâmica e do Azulejo em Portugal, promovendo as boas práticas de Inventariação, Documentação, Investigação, Classificação, Divulgação, Conservação e Restauro da Cerâmica e, muito em especial, do Azulejo. Integra também a missão do MNAz a salvaguarda patrimonial da igreja e dos demais espaços do antigo Mosteiro da Madre de Deus.
O MNAz procura constituir-se como referência nacional e internacional, seja pela especificidade das suas colecções e dos seus espaços musealizados, seja pela excelência dos conhecimentos que lhe compete produzir e apoiar.
O Centro das suas actividades é a Cerâmica de Revestimento, pelo que deve constituir-se como entidade de referência e apoio à formação académica e profissional, à investigação científica e tecnológica nas áreas da cerâmica de revestimento, cabendo-lhe apoiar as entidades públicas e privadas que tutelam patrimónios construídos com revestimentos cerâmicos, por todo o país.
Através das suas actividades, o museu dá a conhecer a história do Azulejo em Portugal procurando chamar a atenção da sociedade para a necessidade e importância da protecção daquela que é a expressão artística diferenciadora da cultura portuguesa no mundo: o Azulejo.
Bibliografia seleccionada
AMORIM, Sandra Araújo de Azulejaria de fachada na Póvoa de Varzim (1850-1950)
Póvoa de Varzim: Câmara Municipal, d.l. 1996
ISBN: 972-97058-0-1 | Cota: 738(469)-AMO
ALMEIDA, Ana Museu Nacional do Azulejo: roteiro
Porto: Instituto Português de Museus : Edições ASA, 2003
ISBN: 972-41-3676-0 | Cota: 069(469)-MUS
MATOS, Maria Antónia Pinto de Museu Nacional do Azulejo
Vila do Conde: QuidNovi Editores e Conteúdos, cop. 2011
ISBN: 978-989-554-855-2 | Cota: 069(469)-MUS-1
Portugal. Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses : Edições Inapa Azulejo em Portugal no século XX, (O)
Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 2000.
ISBN: 972-787-009-0 | Cota: 738(469)-AZU | Consulta local
CABELLO, Jorge (apres.) Grandes museus de Portugal
Lisboa: Jornal Público, d.l. 1992
Cota: 069(469)-GRA
Coleção de fascículos encadernados num único volume (ver págs. 73-104 – Museu Nacional do Azulejo)
SABO, Rioletta ; FALCATO, Jorge Nuno Azulejos, arte e história: azulejaria de palácios, jardins e igrejas em Lisboa e arredores.
Lisboa: Edições Inapa, cop. 1998
ISBN: 972-8387-31-8 | Cota: 738(091)(469)-SAB
HENGL, Jacqueline Painéis de azulejos no século XX: imagens da vida portuguesa
Lisboa: Caixa Geral de Depósitos, 1987
Cota: 738(469)-HEN
Apresentação do Livro "Qual o Preço da Felicidade"
Biografia
«Nasceu em 1943 numa aldeia de Vila do Conde, segundo filho duma família de mais três irmãs. Estudou até ao 4º ano comercial.
Fez a Força Aérea e Exercito e ultramar. Casou, nasceram 4 filhos maravilhosos. Viveu em França e Canadá. Visitou vários países com o objectivo de conhecer o mundo e as pessoas. Trabalhou nos mais variados trabalhos, empregado ou empresário. Leu muito, estudou muitos assuntos, interessou-se por política e religiões. Relata um pouco a sua vida na busca da felicidade.»
Sinopse
Rodolfo Barros em o Preço da Felicidade, preocupa-se com a ligação ao leitor e não com a perfeição do conteúdo em si. Ao longo da história, o ser humano tem aprendido os valores e os principios essenciais à vida por meio de histórias que ao serem pessoais e simples são credíveis e relacionáveis.
Na India existe um provérbio que diz "Sempre que um Homem morre é toda uma biblioteca que se incendeia". Rodolfo Barros partilha connosco a sua biblioteca e torna-a eterna ao partilhar a sua busca de felicidade ao longo das suas 7 décadas.
Jaime Azevedo
Dia 19 de Novembro, sábado, 16h
Na Biblioteca Municipal
Amadeo de Souza-Cardoso
Amadeo Ferreira de Souza-Cardoso nasceu a 14 de Novembro de 1887, em Manhufe, freguesia de Mancelos, concelho de Amarante. Filho de José Emygdio de Souza-Cardoso, grande proprietário rural e de Emília Cândida Ferreira Cardoso. O seu tio materno, Francisco José Lopes Ferreira Cardoso, carinhosamente apelidado de “Tio Chico”, apoia-o desde muito novo na sua vocação artística.
Em 1905, Amadeo parte para Lisboa com a intenção de seguir o curso de Arquitectura na Academia de Belas-Artes. É na Capital que desenvolve a actividade de desenhador e sobretudo de caricaturista, desde logo apoiada e apreciada pelo seu amigo Manuel Laranjeira.
Nos meses de Junho e Julho do ano seguinte conclui com sucesso três disciplinas de desenho: Desenho linear geométrico – 11 valores; Desenho de ornato por estampa – 13 valores; Desenho de figura por estampa – 18 valores.
No dia em que completa 19 anos parte para Paris na companhia de Francisco Smith e vai viver no Boulevard de Montparnasse. Frequenta ateliês de preparação para o concurso à Escola de Belas Artes com o objectivo de cursar Arquitectura.
A 6 de Janeiro de 1907, realiza-se um jantar no restaurante Daumesmil, no Quartier Latin, Amadeo desenha a ementa e nela coloca a caricatura de todos os comensais, no dia 13 de Janeiro este desenho é publicado no jornal portuense “O Primeiro de Janeiro”. Desiste da Arquitectura para se dedicar inteiramente à pintura e reinstala-se no número 33 da Rua Denfert-Rochereau. Em Outubro realiza uma viagem à Bretanha acompanhado pelo pintor português Eduardo Viana.
Em 1908 aluga o estúdio nº 21, no 14 Cité Falguiére onde reúne artistas portugueses – Manuel Bentes, Emmérico Nunes, Eduardo Viana, Domingos Rebelo, Francisco Smith entre outros. Um excerto de uma entrevista de Domingos Rebelo ao jornal “O Século”, a 20 de Outubro de 1970, deixa vislumbrar um pouco das tertúlias que por lá se faziam. “[...] o atelier de Amadeo de Sousa Cardoso, no 14 Cité Falguière, que era de todos nós o que vivia com maior abastança, pois era filho de uma rica família de Amarante [...] tornou-se um centro de reunião. Iam lá todas as noites o Manuel Bentes, o Ferraz, o arquitecto Collin, o Emmérico Nunes e eu. [...] ”.
Ainda nesse ano conhece Lúcia Pecetto com quem viria a casar em Portugal no ano de 1914.
Em 1909 volta a mudar de estúdio, desta feita para o nº 27, Rue des Fleures. É um ano importante este na medida em que passa a frequentar a Academia Viti dirigida pelo pintor espanhol Anglada Camarasa e que conhece o pintor italiano Amadeo Modigliani.
Dois anos depois volta a mudar-se, agora para o nº 3 da Rue du Colonel Lombes onde expõe juntamente com Modigliani. Relaciona-se com o crítico Walter Pach e com os artistas Archipenko, Brancusi, Picabia, Juan Gris, Diego Rivera, Sónia e Robert Delaunay. Expõe seis trabalhos no XXVIII Salon des Indépendants em Paris.
Em 1912 Amadeo de Souza-Cardoso publica o álbum “XX Dessins” com prefácio de Jerôme Doucet. Desenha e ilustra o manuscrito de “La Légende de Saint Julien L’Hospitalier” de Flambert. Expõe no XVIII Salon des Indépendants (Paris) e no Salon d’Automme (Paris). Conhece Boccioni e Severini.
No ano seguinte participa no Armory Show, em Nova Iorque, com oito trabalhos, exposição essa repetida em Chicago e Boston. Três destes trabalhos são adquiridos pelo crítico de arte Arthur Jerome Eddy. Expõe colectivamente no I Salão de Outubro de Berlim, conhece o pintor alemão Otto Freundlich.
A preocupação pelo bem-estar dos seus familiares está sempre bem patente nas missivas que o vão mantendo em contacto com a família, exemplo disso é este excerto da última carta que manda de paris para Portugal: “[...] vou mandar-lhe por este correio o livro de Maurras. Queira dizer à Avozinha que muitas vezes penso n’ela e dar-lhe saudades.
Dê-me sempre notícias suas na certeza de serem particularmente estimadas, e aceite um bom abraço do seu de todo o coração.
FERREIRA, Paulo Amadeo de Souza-Cardoso: peintre portugais: 1887-1918
Paris: Centre Culturel C. Gulbenkian – Portugal, cop. 1995
Cota: DP-75-FER | Consulta local
QUEIRÓS, António José Amadeo de Souza-Cardoso: [esboço de uma biografia)
Amarante: Câmara Municipal, 1988
Cota: DP-75-QUE | Consulta local
FRANÇA, José Augusto Amadeo de Souza-Cardoso
Lisboa: Editorial Inquérito, 1972
Cota: DP-75-FRA | Consulta local
SILVA, Armando B. Malheiro da ; DAMÁSIO, Luís Pimenta de Castro António Cândido, Sidónio Pais e a elite política amarantina, 1850-1922: elementos para o estudo das raízes familiares de Amadeo de Souza-Cardoso
Amarante: Câmara Municipal, 2000
ISBN: 972-98539-1-6 | Cota: DP-908.469.12-AMA | Consulta local
FERREIRA, Paulo Correspondance de quatre artistes portugais: Almada-Negreiros, José Pacheco, Souza-Cardoso, Eduardo Vianna avec Robert et Sonia Delaunay
Paris: Press Universitaires de France, 1981
Cota: DP-75-FER | Consulta local
Museu de Arte Contemporânea de Serralves Mondrian, Amadeo: da paisagem à abstração
Porto: Edições ASA : Museu de Serralves, d.l. 2001
ISBN: 972-41-2626-9 | Cota: 7.038-MON
Gonçalves, Rui Mário Amadeo de Souza-Cardoso: a ânsia de originalidade
Lisboa: Editorial Caminho, d.l. 2006
ISBN: 972-211-702-5 | Cota: 7.038(469)-CAR-A
Fundação Calouste Gulbenkian Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, cop. 2006.
ISBN: 978-972-635-185-6 | Cota: 7.038(469)-CAR-A
PAMPLONA, Fernando de Dicionário de pintores e escultores portugueses ou que trabalharam em Portugal.
Porto: Livraria Civilização Editora, imp. 2000
ISBN: 972-26-1787-7 | Cota: 75(03)(469)-PAM-1 (volume 1, pp. 253-257)
O Mar na Toponímia Poveira
Sessão com Luís Diamantino
Presidente da Comissão Municipal de Toponímia
Escola EB Aver-o-Mar – 11h50
Histórias do Mar da Póvoa
Conversa com José de Azevedo
Escola Básica Dr. Flávio Gonçalves – 14h30
No âmbito do Dia Nacional do Mar, o Município da Póvoa de Varzim promove várias iniciativas sobre o património marítimo poveiro, dirigidas a diferentes público-alvo, no sentido de reforçar as raízes culturais marítimas.
De manhã, na Escola EB Aver-o-Mar haverá “O Mar na Toponímia Poveira”, sessão orientada pelo Dr. Luís Diamantino, Vice Presidente da Câmara da Póvoa de Varzim e Presidente da Comissão Municipal de Toponímia. Esta atividade pedagógica é alusiva à cultura marítima patente na Toponímia Poveira que evoca lugares, feitos, heróis e personalidades ligadas ao Mar e à comunidade piscatória.
De tarde, na Escola Básica Dr. Flávio Gonçalves, as “Histórias do Mar da Póvoa” serão contadas pelo José de Azevedo. Numa conversa informal serão abordados os mares poveiros, os costumes da comunidade piscatória poveira evocando poveiros cujos feitos marcam a nossa história.
Na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, pelas 18h00 serão apresentados o livro “Os Braços da Lancha” de José Peixoto e o filme documental (DVD) “Os Braços da Lancha” de Manuel Martins, José Peixoto e Paulo Pinto. A apresentação será feita pelo Vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Dr. Luís Diamantino.
O Dia Nacional do Mar é uma data comemorativa da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), que entrou em vigor a 16 de Novembro de 1994, tendo sido ratificada por Portugal a 14 de Outubro de 1997. Um ano mais tarde, em 1998, o dia 16 de Novembro foi institucionalizado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 83/1998, de 10 de Julho, como o Dia Nacional do Mar.
16 de Novembro de 2016
Na Biblioteca Municipal
"Os braços da Lancha" Apresentação do livro de José Peixoto e do filme documental
No próximo dia 16 de novembro, quarta-feira, pelas 18h serão apresentados na Biblioteca Municipal, o livro “Os Braços da Lancha” de José Peixoto e o filme documental (DVD) “Os Braços da Lancha” de Manuel Martins, José Peixoto e Paulo Pinto.
A apresentação será feita pelo Vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Dr. Luís Diamantino.
O livro “Os Braços da Lancha” pretende resgatar a história de 25 anos de navegações da Lancha Poveira do Alto Fé em Deus, com a voz da memória dos tripulantes e outros braços que, de uma forma ou de outra, contribuíram na travessia do tempo entre o bota-abaixo a 15 de Setembro de 1991 e os dias que correm.
O filme documenta uma viagem a Santiago de Compostela por mar, ria e rio, feita pela Lancha Poveira. Uma peregrinação marítima inaugurada pela Fé em Deus.
A sessão contará com um momento poético por Aurelino Costa que, acompanhado pelos sons da guitarra de José Peixoto, dará voz à “Ladainha das Lanchas”, de António Nobre.
Estes eventos estão integrados nas comemorações dos 25 anos da Lancha Poveira “Fé em Deus” e do Dia Nacional do Mar.
Dia 16 de novembro 2016, quarta, 18h
Na Biblioteca Municipal
Biblioteca Partilhada
Próximas visitas
Santa Casa da Misericórdia (dias 3 e 24, 14h30)
A Biblioteca Municipal promove desde 2007 a iniciativa Livros Fora de Portas, que engloba os projetos Bibliocaixas, Leituras no Hospital e Leitura Sénior, cujas actividades e serviços têm permitido chegar a quem não pode deslocar-se à Biblioteca.
Prosseguindo a oferta de iniciativas inovadoras neste âmbito e associando-se às comemorações do Ano Europeu do Envelhecimento Activo, foi apresentado no dia 30 de Novembro de 2012 um novo projeto concebido pela equipa da Biblioteca Municipal. Intitula-se Biblioteca Partilhada e é dirigido a instituições sociais e educativas do concelho.
A Biblioteca Partilhada consiste na visita quinzenal de um bibliotecário e no contacto com os utentes das instituições envolvidas, estimulando-os a solicitar o empréstimo gratuito dos livros, revistas, filmes, música e audiolivros que integram a mala da Biblioteca Partilhada e também colhendo pedidos e sugestões para actualizar o seu recheio.
Através deste serviço de leitura pública prestado fora de portas, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto pretende contribuir para promover um envelhecimento activo e uma maior integração social e cultural dos idosos.
Santa Casa da Misericórdia
Os materiais a disponibilizar
- Literatura: romance, clássicos portugueses e universais
- Temáticos: história local, religião, trabalhos manuais, arte
- Cinema / DVD: clássicos do cinema português
- Música / CD: clássica, tradicional portuguesa
- Audiolivros
O fundo em empréstimo é actualizado quinzenalmente
O registo é atualizado com a mesma periodicidade.
Durante o mês de Novembro
Santa Casa da Misericórdia
“Postais com História” EVOCAR CEGO DO MAIO
Postais com História Ciclo de tertúlias da Associação Cultural Póvoa Ontem e Hoje
EVOCAR CEGO DO MAIO
Com a participação de José de Azevedo e Raul Leitão
A Associação Cultural Póvoa Ontem e Hoje vai oferecer à Biblioteca Municipal Rocha Peixoto uma coleção de postais sobre o Cego do Maio e um livro raro sobre o monumento a Cego do Maio para integrar o espólio documental da Biblioteca.
Dia 12 de novembro 2016, sábado, 15h30
Na Biblioteca Municipal
José Mauro de Vasconcelos - mostra bibliográfica
José Mauro de Vasconcelos (Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 1920 — São Paulo, 24 de julho de 1984) foi um escritor brasileiro.
José Mauro nasceu de família nordestina, que migrara para São Paulo. Os pais tinham tão poucos recursos que ele, ainda criança, teve de se transferir para o Nordeste, onde foi criado pelos tios em Natal.
Ingressando na Faculdade de Medicina da capital potiguar, abandonou o curso no segundo ano, retornando ao Rio de Janeiro a fim de conseguir melhores oportunidades. Ali, trabalhou como carregador de bananas em uma fazenda do litoral do estado, instrutor de boxe, e, devido ao belo porte físico, até como modelo pictórico. Há uma estátua sua,do escultor Bruno Giorgi, no Monumento à Juventude, na antiga sede do Ministério da Educação.
Em São Paulo, foi garçom de boate. Obteve uma bolsa de estudos na Espanha, mas não suportou a vida acadêmica. Abandonou os estudos depois de uma semana, preferindo correr a Europa. A atividade mais importante que exerceu foi junto aos irmãos Villas-Bôas pelos rios da região do Araguaia, conhecendo o ambiente inóspito e lutando pelos índios.
Quando cresceu e se tornou adulto, lançou seu primeiro livro, o romance Banana Brava, de 1942, onde reflete o mundo dos homens do garimpo. Mas a obra não alcançou bons resultados na época, apesar de algumas críticas favoráveis. Rosinha, Minha Canoa, de 1962, marca seu primeiro sucesso. No livro Meu Pé de Laranja Lima, de 1968, seu maior sucesso editorial, serve-se de sua experiência pessoal para retratar o choque sofrido na infância com as bruscas mudanças da vida. Foi escrito em apenas doze dias. Fonte
Bibliografia seleccionada
VASCONCELOS, José Mauro de Meu pé de laranja lima
S. Paulo [Brasil]: Melhoramentos Editora, 1969.
Cota: 869.0(81)-VAS-J.
VASCONCELOS, José Mauro de Confissões de Frei Abóbora, (As): romance
S. Paulo [Brasil]: Melhoramentos Editora, 1977
Cota: DP-869.0(81)-VAS-J. | Consulta local
VASCONCELOS, José Mauro de Menino invisível, (O)
S. Paulo [Brasil] : Melhoramentos Editora, 1978
Cota: 82-93-VAS-J.
VASCONCELOS, José Mauro de Coração de vidro
S. Paulo [Brasil] : Melhoramentos Editora, 1988
Cota: BC-82-93-VAS-J. | Consulta local
VASCONCELOS, José Mauro de Doidão
S. Paulo [Brasil]: Melhoramentos Editora, 1980
Cota: BC-82-93-VAS-J. | Consulta local
VASCONCELOS, José Mauro de Vamos aquecer o sol: romance
S. Paulo [Brasil]: Melhoramentos Editora: Centro do Livro Brasileiro, 1974
Cota: 869.0(81)-VAS-J-3
VASCONCELOS, José Mauro de Rosinha, minha canoa: romance em compasso de remo
S. Paulo [Brasil]: Melhoramentos Editora : Centro do Livro Brasileiro, [s.d.]
Cota: 869.0(81)-VAS-J-1.
VASCONCELOS, José Mauro de Rosinha, minha canoa: romance em compasso de remo
S. Paulo [Brasil]: Melhoramentos Editora, 1976
Cota: DP-869.0(81)-VAS-J. | Consulta local
VASCONCELOS, José Mauro de Garanhão das praias, (O): romance
S. Paulo [Brasil]: Melhoramentos Editora, 1974
Cota: DP-869.0(81)-VAS-J. | Consulta local
De 31 de outubro a 30 de novembro 2016
Sala de leitura geral - literatura
CHEIA - Exposição Coletiva de Artes Plásticas
Cheia é o nome de um evento multidisciplinar, organizado por Leonel Cunha, que espelha a multiplicidade na Arte, onde as linguagens são múltiplas e simultâneas, tanto globalmente, como nas práticas específicas de cada uma das suas disciplinas. Estas não funcionam em compartimentos estanques, não devemos dizer que o desenvolvimento de uma disciplina nada tem que ver com outra, ou falar no triunfo desta sobre aquela; pelo contrário, observamos que umas práticas informam e alargam outras.
Na Cheia pretende-se o diálogo entre vários autores, às vezes de diferentes gerações, e o confronto resultante das várias disciplinas que integram a exposição.
Luís de Sttau Monteiro
(Lisboa, 03-04-1926 – Lisboa, 23-07-1993)
Luís de Sttau Monteiro exercitou vários géneros literários, como o jornalismo, a ficção (as suas primeiras publicações foram romances) e a escrita dramática, mas foi sobretudo por esta última que cedo atraiu a atenção do público e da crítica.
A sua peça de estreia - Felizmente há luar!, em 1961 - foi de imediato proibida de ser levada à cena. Tendo vivido em Londres durante a Segunda Guerra Mundial, por razões familiares, adaptou-se mal à intransigência da ditadura salazarista, destacando-se pelo tom irreverente das suas obras. A perseguição pela PIDE e a censura de que os seus textos foram alvo – Felizmente há luar! (1961) esteve catorze anos impedida de subir à cena, o que só foi possível após a queda do regime – provam o caráter interventivo da sua escrita e a sua estreita ligação com a realidade portuguesa da época.
Luís Infante de Lacerda Sttau Monteiro nasceu em Lisboa, mas a sua educação foi feita em Londres, para onde partiu com o pai, Armindo Monteiro, que aí exerceu funções de embaixador entre 1936 e 1943. Em 1943, após a demissão do pai por discordâncias políticas com o governo de Salazar, a família regressou a Lisboa, onde Sttau Monteiro finalizou os estudos, licenciando-se em Direito pela Universidade de Lisboa em 1951. Exerceu advocacia apenas durante dois anos, após os quais parte para Londres. De regresso a Portugal, trabalhou como tradutor e publicista colaborando em várias publicações como a revista Almanaque (1960), onde assinou crónicas gastronómicas sob o pseudónimo de Manuel Pedrosa, e o suplemento “A Mosca” no Diário de Lisboa, vindo a destacar-se neste mesmo jornal a sua coluna com as redações da Guidinha, posteriormente publicadas em livro (2002).
Em 1960 iniciou-se na escrita de novelas com Um homem não chora, e em 1961 prosseguiu com Angústia para o jantar, ganhando notoriedade na escrita narrativa. Mas foi pelo teatro que concitou as maiores atenções. Em 1961 publicou Felizmente há luar!, drama narrativo histórico baseado na figura de Gomes Freire de Andrade, situado na linha do teatro épico. Esta peça foi distinguida, em 1962, com o Grande Prémio de Teatro da então Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses, mas a sua representação foi proibida pela censura, só subindo ao palco em 1975. Com este texto, Sttau Monteiro iniciou uma temática que prosseguiu nas obras seguintes: a defesa do Homem, da liberdade, a luta pela justiça social e a denúncia política. Aquando da publicação da peça, Sttau Monteiro encontrava-se na prisão por suspeita de ter colaborado na “intentona de Beja” (1962). Ver mais aqui ->
Apresentação
José Sepúlveda (do Autor)
Manuel R. Baltasar (do livro)
Animação Musical
Vladimir Omeltchenko (violino)
Sinopse
“Paiva Nogueira fez a sua formação na escola e na vida: desde as primeiras letras e a vivência em meio rural, passando pelo estudo da cultura clássica, da filosofia, da psicologia, pela vida urbana e pelo desempenho como militar e como psicólogo clínico, tudo contribuiu para uma cultura diversificada e uma personalidade profundamente humanista, manifestando inquietações face a problemas como a fome e a guerra, e buscando respostas sobre questões mais transcendentais como o sentido da vida, a morte, o além. [...]”
do Prefácio de Manuel R. Baltasar
Discurso directo
Alfredo Melo de Paiva Nogueira, nascido em Novembro em Margaride, Felgueiras, e, após a Escola Primária, estudei no Seminário da Congregação da Missão (Padres Vicentinos) onde tirei o Curso Completo de Filosofia. Após o cumprimento do serviço militar obrigatório, concorri para oficial da Guarda Fiscal, onde prestei serviço como tenente e depois capitão. Entretanto inscrevi-me como aluno voluntário no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (Lisboa) tendo concluido a Licenciatura em Psicologia. Ainda que fugazmente, pois mais não o permitiam as minhas funções, fui professor de Psicologia na Escola de Enfermagem de Viana do Castelo, e de Francês no Seminário de Viana do Castelo (possuo Diploma Superior de Língua Francesa). Quando atingi as condições devidas, pedi a passagem à reserva/reforma para exercer a Psicologia Clínica que tenho exercido em várias Clínicas e na Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde. Vivo em Mindelo, Vila do Conde.
Ao longo da sua história, a monarquia portuguesa teve apenas duas rainhas que reinaram de facto como monarcas: D. Maria I e D. Maria II. Todas as restantes foram Rainhas consortes, ou seja, usufruíram do título de Rainha de Portugal enquanto esposas (consortes) de reis e não porque desempenhassem qualquer poder ou função (à semelhança, por exemplo, da rainha Sofia de Espanha). Podiam, no entanto, influenciar as decisões dos maridos, e a história de Portugal regista vários casos.
Além disso, várias Rainhas desempenharam as funções de regente de Portugal, e, portanto, do império ultramarino português, sobretudo durante a menoridade dos seus filhos e herdeiros do trono. Fonte
História cultural (do termo alemão Kulturgeschichte ou Kulturhistorik), ao menos em sua definição comum a partir da década de 1970, frequentemente combina as abordagens da antropologia e da história para olhar para as tradições da cultura popular e interpretações culturais da experiência histórica e humana. A história cultural ocupa-se com a pesquisa e representação de determinada cultura em dado período e lugar. Ela não se dedica diretamente à história política ou à história oficial de países ou regiões. Na história cultural a cronologia não é tão relevante quanto na historiografia política. Fonte
Museu Nacional de Arte Antiga - mostra bibliográfica
Criado em 1884, habitando, há quase 130 anos, o Palácio Alvor e cumprindo mais de um século da atual designação, o MNAA-Museu Nacional de Arte Antiga alberga a mais relevante coleção pública portuguesa, entre pintura, escultura, ourivesaria e artes decorativas, europeias, de África e do Oriente.
Composto por mais de 40 000 itens, o acervo do MNAA compreende o maior número de obras classificadas pelo Estado como “tesouros nacionais”. Engloba também, nos diversos domínios, obras de referência do património artístico mundial.
Herança da História (com realce para as incorporações dos bens eclesiásticos e dos provenientes dos palácios reais), a coleção do Museu Nacional de Arte Antiga foi sendo engrandecida por generosas doações e importantes compras, ilustrando, em patamar de objetiva excelência, o que de melhor se produziu ou acumulou em Portugal, nos domínios acima enunciados, entre a Idade Média e os alvores da Contemporaneidade.
Parceiro incontornável na atividade museológica internacional, ao MNAA pertence, historicamente, a dignidade de museu nacional normal: o que define a norma, as boas práticas, em acordo, uma vez mais, com os padrões internacionais, seja em matéria de conservação e de museografia, seja no âmbito do seu serviço de educação, pioneiro no País. Fonte
O Museu Nacional de Arte Antiga está instalado, desde a sua fundação, no palácio mandado construir, em finais do século XVII, pelo 1º conde de Alvor, após o seu regresso da Índia, onde fora vice-rei. Mantido na família até meados do século XVIII, veio depois a pertencer a um irmão do marquês de Pombal, Paulo de Carvalho, antes de passar a residência de um rico negociante de diamantes e cônsul da Holanda, Daniel Gildemeester, que patrocinou avultadas obras de qualificação dos interiores.
Típico exemplo da arquitetura civil portuguesa da época, o palácio desenvolve-se numa longa fachada corrida, paralela à rua, com grande simplicidade de desenho, apenas pontuado pelos portais de aparato, de animado desenho barroco. Duas salas de tetos pintados com quadraturas, atribuídas ao artista florentino Vincenzo Bacherelli, foram certamente realizadas no tempo do primeiro ou do segundo conde de Alvor. Outros tetos receberam ainda, já em meados do século XVIII, ornamentações em estuque de caprichoso recorte rocaille, atribuíveis a Giovanni Grossi, uns e outros raros vestígios dos programas decorativos originais, que evidenciam a internacionalização dos padrões de gosto das grandes famílias aristocráticas, numa sociedade de corte em profunda renovação.
Adaptando-se ao crescimento das suas coleções e a novas exigências museológicas, o MNAA tem vindo a ser sucessivamente ampliado, com a integração, nos seus circuitos expositivos, da capela do desaparecido convento de Santo Alberto, edificado entre 1583 e 1598, integralmente revestida a talha dourada e azulejo, e, na primeira metade do século XX, com a construção do anexo poente (Arquiteto Guilherme Rebelo de Andrade 1930/40), e de um acrescento à ala oriental (entre 1942 e 1947), destinado a Auditório, Biblioteca e Gabinete de Estampas.
Obras de modernização mais recente, em 1983 e em 1992-1994, pelo arquiteto João de Almeida, permitiram alargar os espaços afetos à exposição permanente bem como às exposições temporárias, a ampliação das áreas de serviços técnicos e administrativos e criar, em simultâneo, melhores condições de visita e usufruto do principal museu português.
Fonte
Braudel nasceu em Luméville-en-Ornois (a partir de 1943 mesclado com, e parte do Gondrecourt-le-Château), no departamento de Meuse, na França. O seu pai, que era um matemático natural, ajudou-o em seus estudos. Braudel também estudou grande parte de Latim e um pouco de Grego.
Aos 20 anos tornou-se um agrégé em História. Enquanto lecionava em uma escola secundária na Argélia (1923–1932), ficou fascinado pelo mar Mediterrâneo. De 1932 a 1935 lecionou nos liceus Pasteur, Condorcet e Henri-IV em Paris, vindo a conhecer Lucien Febvre, o co-fundador da influente revista Annales.
No início do século XX a cidade brasileira de São Paulo, embora enriquecida pelas exportações de café, ainda não possuía uma universidade. Em 1934 o francófilo Júlio de Mesquita Filho convidou o antropólogo Claude Lévi-Strauss e Fernand Braudel, para ajudarem a estabelecer uma. O resultado foi a criação da Universidade de São Paulo, onde Braudel lecionou de 1935 a 1937. Braudel afirmaria posteriormente que este tempo no Brasil foi "o melhor período de sua vida". (Thomas E. Skidmore, "Levi-Strauss, Braudel and Brazil: a Case of Mutual Influence." Bulletin of Latin American Research 2003 22(3): 340–349. ISSN: 0261-3050) Braudel retornou a Paris em 1937. Tinha então iniciado a pesquisa arquivística em seu doutoramento no Mediterrâneo quando caiu sob a influência da escola dos Annales por volta de 1938. Nessa época ingressou na École pratique des hautes études (EPHE) como docente de História. Trabalhou com Lucien Febvre, autor de "Philippe II et la Franche-Comté. Étude d'histoire politique, religieuse et sociale." (1912), que mais tarde iria ler as primeiras versões da obra magna de Braudel e fornecer-lhe aconselhamento editorial. Fonte
Michelangelo Merisi (ou Amerighi), conhecido como Caravaggio (Caravaggio, 29 de setembro de 1571 – Porto Ercole, frazioni da comuna de Monte Argentario, 18 de julho de 1610), foi um dos mais notados pintores italianos, atuante em Roma, Nápoles, Malta e Sicília, entre 1593 e 1610. Seu trabalho exerceu influência importante no estilo barroco, estilo do qual foi o primeiro grande representante. Caravaggio era o nome da aldeia natal da sua família e foi escolhido como seu nome artístico.
Exceto em suas primeiras obras, Caravaggio pintou fundamentalmente temas religiosos. No entanto, foram várias as vezes em que as suas pinturas feriam as susceptibilidades dos seus clientes. Nos seus quadros, em vez de adoptar nas suas pinturas belas figuras etéreas, delicadas, para representar acontecimentos e personagens da Bíblia, preferia escolher por entre o povo, modelos humanos tais como prostitutas, crianças de ruas e mendigos, que posavam como personagens para as suas obras.
Caravaggio procurou a realidade palpável e concreta da representação. Utilizou como modelos figuras humanas, sem qualquer receio de representar a feiura, a deformidade em cenas provocadoras, características essas que distinguem as suas obras. Tudo isso chocou os seus contemporâneos, pela rudez das suas pinturas. Dos efeitos que Caravaggio dava aos quadros, originou-se o tenebrismo, em que os tons terrosos contrastam com os fortes pontos? de luz. Fonte
Lançamento do volume 48/2016 do "Póvoa de Varzim – Boletim Cultural"
No próximo dia 18, pelas 18h00, decorrerá no Salão Nobre dos Paços do Concelho o lançamento do volume 48/2016 do Póvoa de Varzim – Boletim Cultural, integralmente dedicado à vida e obra do Professor Doutor João Francisco Marques (1929-2015).
Este número apresenta textos evocativos assinados por familiares, amigos, professores e intelectuais que conheceram bem os diversos aspetos da vida e da obra deste poveiro, a quem a Câmara Municipal atribuiu, em 1995, a Medalha de Reconhecimento Poveiro, grau prata, traduzindo a gratidão pelos múltiplos serviços que, como Professor e Investigador, prestou à Póvoa de Varzim e ao seu concelho.
A Varia dá conta dos atos públicos realizados em 6 de março para assinalar o primeiro ano do seu falecimento, com o descerramento de uma placa evocativa na casa onde viveu, na Rua dos Ferreiros, nº 59, e a apresentação do último volume da “Obra Selecta”, pelo Prof. Doutor José Eduardo Franco.
Este número da revista estará à venda no lançamento e nos locais de venda, por 10 € (público em geral) e terá um preço de 8 € para os assinantes.
No passado sábado, dia 8 de outubro, a obra de Ventura Terra no âmbito das comemorações dos 150 anos do nascimento do arquiteto.
Ventura Terra deixou uma obra notável no domínio dos equipamentos urbanos, como a primeira creche lisboeta, a Maternidade Dr. Alfredo da Costa, os liceus Pedro Nunes e Maria Amália Vaz de Carvalho, o edifício do Banco Totta & Açores, o Teatro Politeama, obras construídas na capital, o Teatro-Club e o Hospital Valentim Ribeiro, ambos em Esposende, o Palace Hotel de Vidago, concluído após a sua morte. A sua ligação à Póvoa de Varzim prende-se com a atribuição da autoria do projeto do Mercado David Alves, na moradia da Av. Mouzinho de Albuquerque e no Projeto de monumento a Francisco de Almada e Mendonça, Eça de Queirós, Rocha Peixoto, Sacra Família e Gomes de Amorim (não construído).
Ventura Terra, de seu nome completo Miguel Ventura Terra, nasceu em Seixas, Caminha, no dia 14 de Julho de 1866 e faleceu em Lisboa a 30 de Abril de 1919.
Notável arquitecto, formou-se na Academia Portuense de Belas-Artes (Escola de Belas-Artes do Porto), em 1881-1886, tendo depois trabalhado em Paris com Victor Laloux, onde foi premiado com várias medalhas e menções honrosas pelos trabalhos lá realizados.
Ganhou grande nomeada como um dos nossos melhores arquitectos, tendo sido autor de muitas e notáveis obras, tanto em Lisboa como noutras localidades e até no Brasil. Galardoado com numerosos prémios, entre eles o Valmor (de Arquitectura), torna-se difícil explanar toda a sua obra. De entre as mais
importantes, registem-se as seguintes: Remodelação do velho Palácio de S. Bento, com destaque para a sala da Câmara dos Deputados e a Fachada dessa Assembleia Nacional [...]; Dois Pavilhões de Portugal para a exposição de Paris (1900); Vários prédios em Lisboa [...]; Os Liceus de Camões, de Pedro Nunes e de Passos Manuel (1907-1909); a Maternidade do Dr. Alfredo da Costa (1908); o Teatro Politeama (1912-1913); o restauro e acabamento do Palácio da Brejoeira em Monção. O Santuário de Santa Luzia, em Viana do Castelo (1903).
É da sua autoria o Mercado do Dr. David Alves, na nossa terra, inaugurado na Praça do Marques de Pombal, no dia 31 de Janeiro de 1904 e que tomou o nome de Mercado do Dr. David Alves, por deliberação camarária de 18 de Abril de 1904. Tratou-se de um grande melhoramento para a época. Era quadrangular, a céu aberto, com quatro torreões aos cantos.
Depois da construção do actual Mercado, com o mesmo nome e situado na parte norte da mesma Praça do Marquês de Pombal, trabalho do arquitecto poveiro Alfredo de Campos Matos, inaugurado há cerca de duas décadas, o antigo Mercado ficou desactivado, e foi, depois demolido em grande parte, para aumento do jardim ali existente. Dele ficou apenas a ala sul, com dois torreões unidos por murete gradeado e portão ao meio. Presentemente estes dois torreões estão a ser restaurados e convenientemente recuperados (este texto está a ser escrito em Maio de 1997), para novas funções.
Jorge Barbosa - Toponímia da Póvoa de Varzim. Póvoa de Varzim Boletim Cultural, vol. XXXIII (1996-1997), p. 257-258.
Comemoração do Dia do Animal Cuidados básicos de saúde com os animais de companhia
Para assinalar o Dia Mundial do Animal, a 4 de Outubro, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, em colaboração com o Hospital Veterinário Ani Mar, da Póvoa de Varzim vai promover uma iniciativa que visa sensibilizar as crianças para a importância dos animais e os cuidados básicos de saúde a ter com os animais de companhia.
A Dra. Filipa Quintela, Médica Veterinária do Hospital Veterinário Ani Mar vai dinamizar uma sessão de tarde, pelas 14h30 para o público escolar do 1º ciclo, dando a conhecer as medidas de adoção de um animal de estimação, os cuidados básicos a ter com os animais, a alimentação, a higiene, a saúde, a vacinação, a desparasitação, o controle da reprodução, o uso do microchip.
Esta sessão de sensibilização pretende transmitir à comunidade escolar informações sobre a responsabilidade quando pedem aos familiares para comprarem ou adotarem um animal de companhia.
O Dia Mundial do Animal celebra-se desde 1930 em vários países e tem o objetivo de lembrar que os animais são seres vivos com direitos.
Esta efeméride coincide com o dia da morte de Francisco de Assis, por ter sido um acérrimo defensor dos animais.
Os direitos dos animais estão consagrados em 1978 através da aprovação da Declaração Universal dos Direitos do Animal pela UNESCO.
Dia 4 de Outubro 2016, 14h30
Na Biblioteca Municipal
Lançamento da Antologia Poética III - Ventos do Norte
Participação do grupo de cantigas regionais da Universidade Sénior do Rotary Club da Póvoa de Varzim.
"Ao contrário dos reais ventos do Norte, que, frios e desabridos, costumam soprar forte, espalhando desconforto e desagregação, provocando nas vítimas comportamentos de rejeição ou de protecção, os Ventos do Norte que nesta obra se reúnem são agregadores e amistosos, quentes e ternos, chamando a si dezenas de poetas e centenas de poemas, cada qual com a sua identidade e autenticidade, mas irmanados no creme protetor comum, que constitui a pertença ao mesmo livro. Oxalá estes Ventos do Norte o chamem também a si, leitor desprevenido e incauto e, por isso mesmo, sem proteção que impeça a poesia de bater à sua porta e entrar. Que os Ventos do Norte sejam benfazejos e bom presságio para si!"
Dia 24 de setembro, sábado, 21h
Na Biblioteca Municipal
Exposição "É tudo desenho"
É TUDO DESENHO
De há quatro anos a esta parte o meu trabalho tem sofrido uma transformação profunda no modo como desenho e pintura interagem. A necessidade de cor diminuiu e a linha como elemento grá?co veio ocupar o papel central. O que me interessa e move no meu trabalho prende-se com a necessidade de pintura e desenho deixarem de estar separados taxonomica e processualmente. Isto é possível através da utilização de dois elementos comuns que tornam essa aproximação possível: tinta e pincel. Embora a tinta e os pincéis não sejam exatamente os mesmos, eles permitem aproximar a técnica de modo a haver uma completa interação. Quando trabalho sobre tela penso em desenho como quando trabalho sobre papel, sem que suporte, dimensão ou materiais inter?ram na minha ação. A transição entre cadernos, folhas e telas é um movimento contínuo onde a linha é o elemento visual que os percorre e uni?ca. O verdadeiro tema do meu trabalho é a linha porque é através dela que posso organizar imagens que representam plantas, pés, corpos, pássaros, paisagens, ruínas e tudo o resto que me interessa. A linha é a minha escrita, é a possibilidade que tenho de escrever visualmente. Nesse sentido todo o meu trabalho funciona como um diário visual que ocorre sobre e entre várias superfícies.
JORGE LEAL (1975)
nasceu e trabalha em Lisboa. Estudos de pintura e desenho no Ar.Co. Doutorando em desenho na FBAUL.
Principais exposições individuais:
2016
- DESENHO, Edge Arts, Espaço Amoreiras, Lisboa
2015
- WITHOUT DRAWING A DAY IS LOST, Galeria Mute, Lisboa
- DESCASCAR, Centro de Artes e Cultura, Ponte de Sor
2014
- P=D, Galeria Bangbang, Lisboa
- DOC, Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada
2013
- O ÚLTIMO SONO, Fábrica do Braço de Prata, Lisboa
2012
- TURMA, Fábrica da Pólvora de Barcarena, Oeiras
2011
- JUMPSTART, Galeria Má Arte, Aveiro
2010
- SACHSENHAUSEN, UM DOMINGO, Sala do Cinzeiro 8
(curadoria de João Pinharanda), Museu da Electricidade, Lisboa
2008
- CALL CENTER, Galeria Sopro, Lisboa
2007
- LA BOCA PLENA DE POLS, Distrito Quinto, Barcelona, Espanha
- MATIAS, Vanity Land, Caldas da Rainha
2006
- AUTOBAHN, Quarteirão das Artes, Montemor-o-Velho
2005
- CHÃO, edifício particular, Coimbra
Na tarde do próximo dia 30 de Setembro de 2016, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto realiza a 2ª edição do Seminário “Mar, Educação e Património”, abordando vários temas e incluindo a apresentação de projetos educativos feitos em parceria com as escolas.
Este seminário está integrado nas comemorações dos 25 anos do projeto da Lancha Poveira do Alto Fé em Deus e visa partilhar conhecimentos e experiências sobre o trabalho que investigadores e profissionais de bibliotecas, arquivos, museus e escolas desenvolvem sobre património marítimo e cultura do mar.
Esta edição conta com a colaboração de vários especialistas, cujas comunicações se irão centrar nos seguintes temas: a memória, as literacias, a conservação e o acesso à informação na era digital, bem como o papel das escolas na formação de competências ligadas à preservação do património marítimo.
Contaremos com os contributos de José Bastos Saldanha (Sociedade de Geografia de Lisboa), Manuela Barreto Nunes (Universidade Portucalense), Luís Martins (IELT/Universidade Nova de Lisboa), Fátima Claudino (Comissão Nacional da UNESCO, Rede das Escolas e Bibliotecas Associadas da UNESCO), Ivone Magalhães (Museu Municipal de Esposende e Presidência da Rede Nacional da Cultura dos Mares e dos Rios), Luísa Salgado (Professora do 1º ciclo), Ana Simão (Professora Bibliotecária da Escola E.B. 2-3 Dr. Flávio Gonçalves), Albina Maia (Professora Bibliotecária da Escola Secundária de Rocha Peixoto) e Manuel Costa (Biblioteca Municipal Rocha Peixoto e projeto da Lancha Poveira).
As literacias do mar no séc. XXI (titulo provisório) - José Bastos Saldanha (Sociedade de Geografia de Lisboa/ Rede Nacional da Cultura dos Mares e dos Rios)
Memórias do mar: conservação e acesso na era digital - Manuela Barreto Nunes (Universidade Portucalense) Moderação: Fátima Claudino (Comissão Nacional da UNESCO/Rede das Escolas e Bibliotecas associadas da UNESCO)
16h00 - Intervalo
16h30 - 2º PAINEL: PROJETOS EDUCATIVOS EM PARCERIA
Aprender e Marear na Lancha Poveira – Luísa Salgado (Professora do 1º ciclo)/Manuel Costa (Biblioteca Municipal Rocha Peixoto)
A Flávio descobre o Mar - Ana Simão (Professora Bibliotecária da Escola E.B. 2/3 Dr. Flávio Gonçalves)
Lembrar (d)o Mar na Escola Secundária Rocha Peixoto - Albina Maia (Professora Bibliotecária da Escola Secundária de Rocha Peixoto) Moderação: Ivone Magalhães (Museu Municipal de Esposende e Presidência da Rede Nacional da Cultura dos Mares e dos Rios)
17h30 - CONCLUSÕES - Luís Martins (IELT/Universidade Nova de Lisboa)
17h45 – ENCERRAMENTO – Luís Diamantino Carvalho Batista (Vereador da Educação e da Cultura e Vice Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim)
No próximo dia 15 de Setembro, pelas 17h, na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto será aberta a Exposição de miniaturas de embarcações em madeira feitas pelo Mestre da Fé em Deus, Manuel Agonia. São réplicas de embarcações que fazem parte do seu espólio e que estão ligadas à sua vida como marítimo.
As lanchas poveiras são embarcações de pesca tradicional de origem secular e desapareceram nos anos 50 do século passado. Em 1991 foi construída esta réplica da Fé em Deus, respeitando as normas e os modelos tradicionais e, desde então, esta embarcação tradicional tornou-se numa verdadeira escola da memória e um símbolo maior da Póvoa de Varzim.
Haverá ainda uma Sessão Filatélica, com a aposição do carimbo e do selo comemorativos num postal editado em parceria com a Associação Poveira de Colecionismo. Haverá uma sessão evocativa do bota abaixo da "Fé em Deus", com o visionamento do filme desse evento registado há 15 anos e com a partilha de testemunhos de quem esteve envolvido nesse momento inesquecível. Libânia Feiteira Ferreira voltará a declamar a Ladaínha das lanchas, tal como fez há 25 anos.
Comemorações dos 25 anos da Lancha Poveira do Alto - "Fé em Deus"
O Município da Póvoa de Varzim está a assinalar as comemorações dos 25 anos da Fé em Deus Lancha Poveira do Alto com várias iniciativas.
No próximo dia 15 de Setembro, pelas 17h, na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto serão realizadas várias atividades integradas nestas comemorações. Haverá uma Sessão Filatélica, com a aposição do carimbo e do selo comemorativos num postal editado em parceria com a Associação Poveira de Colecionismo. Haverá uma sessão evocativa do bota abaixo da "Fé em Deus", com o visionamento do filme desse evento registado há 15 anos e com a partilha de testemunhos de quem esteve envolvido nesse momento inesquecível. Libânia Feiteira Ferreira voltará a declamar a Ladaínha das lanchas, tal como fez há 25 anos.
Será ainda aberta a Exposição de miniaturas de embarcações em madeira feitas pelo Mestre da Fé em Deus, Manuel Agonia. São réplicas de embarcações que fazem parte do seu espólio e que estão ligadas à sua vida como marítimo.
As lanchas poveiras são embarcações de pesca tradicional de origem secular e desapareceram nos anos 50 do século passado. Em 1991 foi construída esta réplica da Fé em Deus, respeitando as normas e os modelos tradicionais e, desde então, esta embarcação tradicional tornou-se numa verdadeira escola da memória e um símbolo maior da Póvoa de Varzim.
“Do indelével aroma que o mar tem me chegaram as canções com que pretendo azulejar essas tardes do Diana-Bar. Em algumas marés-vivas dessas horas, volverão amigos, convidados a enrolar sons e melodias na nudez da minha voz, (Rute Simone, José Augusto Flores, Luís Pinto Coelho…).
Nesta safra, os poveiros e os amigos da Póvoa estão convidados a vir aí remendar as redes da alegria!”
Ivo Flores
Todas as sextas do mês de Agosto
Na Biblioteca Diana-bar
ENCERRAMENTO DA BIBLIOTECA
A Biblioteca Municipal Rocha Peixoto está encerrada desde 18 de Julho até 4 de Setembro, para receber obras de renovação e melhoramento dos seus espaços e serviços.
Porque se pretende minimizar os transtornos causados por esse encerramento, estas obras decorrem durante o período das férias escolares de verão e antes do início do novo ano letivo.
Enquanto a biblioteca estiver encerrada, os utilizadores poderão devolver e renovar, no Diana-Bar, os livros e discos emprestados.
A Biblioteca Municipal reabre a 5 de setembro no horário de inverno: de segunda a sexta: 09h00-19h00 | sábado: 14h00-18h00.
De 18 de julho a 4 de setembro 2016
Biblioteca Municipal
Evocação de Quatro Poveiros Ilustres
Na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto está patente uma Mostra Documental sobre a vida e obra de quatro poveiros ilustres, Jorge Barbosa, Monsenhor Manuel Amorim, Coronel Joaquim Azevedo Martins da Costa e Manuel Lopes, com fotografias e bibliografia.
A evocação destes poveiros tem o objetivo de dar a conhecer alguns dos seus escritos e obras na passagem do décimo ano do seu falecimento.
JORGE DA SILVA BARBOSA nasceu na Póvoa de Varzim a 28 de Março de 1913. Frequentou os ensinos primário e secundário (1té ao 5.º ano) na sua terra natal, e continuou (6.º e 7.º anos) no Liceu de Rodrigues de Freitas na cidade do Porto. Tirou o Curso Preparatório de Medicina (F.Q.N.) na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (ano lectivo de 1931-1932) e frequentou a Faculdade de Medicina da mesma Universidade, na qual concluiu a licenciatura, co distinção, em 1937.
Apaixonado pela vida e história da sua terra natal, desde o seu tempo de estudante, e na linha seguida por seu irmão Fernando Barbosa (mais novo quatro anos), dedicou-se, nos seus momentos de lazer, à investigação, estudo e publicação de trabalhos sobre a história local, biografias de personalidades diversas e crónicas sobre temas poveiros.
O Dr. Jorge Barbosa faleceu no dia 25 de Abril de 2006.
MANUEL JOSÉ GOMES DA COSTA AMORIM nasceu na Póvoa de Varzim em 23 de Setembro de 1930, filho de Manuel José da Costa Amorim e de Firmina Gomes de Amorim, Manuel Amorim frequentou os Seminários arquidiocesanos de Braga, tendo-se ordenado Sacerdote em 1953. Nomeado coadjutor em Fafe, foi, em 1955, designado pároco de Touguinha e Argivai. Em Novembro do ano seguinte tomou posse da paróquia de Beiriz.
Desde 1969, o Pe. Manuel Amorim se dedicou à investigação da história do concelho da Póvoa de Varzim, tendo publicado vários estudos.
Foi Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim entre 1965 e 1969 e Vice-Presidente da Direção do Varzim Sport Club (1962-64).
Foi Diretor do Boletim Cultural Póvoa de Varzim, desde 1989.
Faleceu a 8 de Maio de 2006.
JOAQUIM AZEVEDO MARTINS DA COSTA nasceu na Póvoa de Varzim em 26 de Dezembro de 1919 , filho de Joaquim Martins da Costa e de Maria da Assunção Ribeiro Azevedo Martins da Costa. Frequentou o Liceu Eça de Queirós da Póvoa de Varzim (Fábrica de Gás), do 1.º ao 6.º anos (1931-1937) e o Liceu Rodrigues de Freitas, da cidade do Porto (1937-1938); fez exame de admissão ao ensino superior (Ciências), na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, tendo sido admitido (1938); frequentou os Preparatórios Militares (1.º Ano de Ciências Matemáticas), para admissão à Escola do Exército, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa/Escola Politécnica (1938-1939); alistado voluntariamente como praça na Junta de Inspecção do D.R.M. n.º 1, de Lisboa, sendo considerado apto (3.Julho.1939); incorporado voluntariamente na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, para a frequência do 1.º ciclo do Curso de Oficiais Milicianos, condição de acesso à Escola do Exercito (13.Agosto.1939).
Depois de deixar o serviço efectivo, já a residir na Póvoa de Varzim, dedicou-se, nos seus momentos de lazer, de forma exemplar e dedicada, a escrever sobre assuntos da história da sua terra, tendo publicado vários escritos.
Faleceu em 11 de Junho de 2006.
MANUEL JOSÉ FERREIRA LOPES nasceu em 30 de Maio de 1943 na Póvoa de Varzim, no n.º 68 da Avenida Mouzinho de Albuquerque, onde sempre residiu.
Filho de António Ferreira Lopes, nascido na Póvoa de Varzim e de Aline Ferreira Lopes, do Recife, Brasil. Neto paterno de José Ferreira Lopes e de Maria Moreira de Castro Lopes e neto materno de Manuel Ferreira Lopes e de Beatriz Monteiro Ferreira Lopes.
Em 1 de Agosto de 1965 foi admitido na Biblioteca Municipal, tendo assistido Flávio Gonçalves nas comemorações do centenário de Rocha Peixoto.
Foi Diretor da Biblioteca Municipal, tendo sido criador do Projeto Cultural que possibilitou a construção da Biblioteca/Casa de Cultura tendo promovido a sua mudança para as instalações definitivas, inauguradas a 30 de Novembro de 1991. Colaborou em diversos trabalhos de investigação e de foi coordenador do Boletim Cultural “Póvoa de Varzim”, onde publicou vários trabalhos.
Foi Diretor do Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim. Das muitas exposições que realizou, destaca-se “Siglas Poveiras”, Prémio Internacional do European Museum of the year Award, para a melhor exposição especial de 1980.
Foi ainda Secretário da Comissão Municipal de Toponímia.
Foi também o mentor da reconstrução da Lancha Poveira do Alto, lançada à água em 1991.Graças a este poveiro, a Lancha Poveira do Alto ganhou vida e continua a dar força ao nosso mar.
A 25 de Junho de 1994, o Município da Póvoa de Varzim atribuiu-lhe a Medalha de Reconhecimento Poveiro.
Sentia prazer em SERVIR. SERVIR a Póvoa e suas gentes, SERVIR de uma forma abnegada, sem limites, sem tempo.
Faleceu a 14 de Agosto de 2006 na Póvoa de Varzim.
Manuel Lopes legou ao Município da Póvoa de Varzim a sua casa e a sua biblioteca particular. O escultor Rui Anahory é o autor dos bustos de Manuel Lopes existentes no jardim da casa onde ele nasceu e na Biblioteca Municipal.
A 22 de Junho de 2012, a Comissão Municipal de Toponímia deliberou propor à Câmara Municipal a alteração do topónimo Rua do Padre Afonso Soares para Rua Manuel Lopes.
A Biblioteca de Jardim encontra-se instalada na Casa Manuel Lopes.
De 1 a 31 de Agosto, a Biblioteca Municipal também alarga os seus serviços até ao centro da cidade, revitalizando um espaço ao ar livre, para os mais novos e suas famílias, com serviços de leitura de livros e revistas, e dinamização de atividades lúdicas e pedagógicas, jogos didáticos.
Venha saborear o prazer de Ler com vista para o Mar ou para o Jardim.
Ler um livro à beira-mar ou conhecer as últimas notícias da imprensa diária nacional são prazeres que pode desfrutar nas Bibliotecas de Praia da Póvoa de Varzim.
A Biblioteca Municipal Rocha Peixoto estende-se para além do espaço físico a que está confinada e vai até à praia, ao encontro do utilizador, convidando-o a ler um livro, um jornal ou uma revista, a jogar um jogo ou a assistir a uma atividade de animação entre um mergulho no mar e as construções na areia.
As Bibliotecas de Praia localizadas na Biblioteca Diana Bar e na Praia da Lagoa funcionam entre o dia 1 Julho e 31 de Agosto, de segunda a domingo, no Diana Bar, das 9h00 às 12h30 e 14h00 às 17h30 e na Praia da Lagoa, das 9h30 às 12h30 e 14h00 às 17h30.
Vários serviços são disponibilizados para os veraneantes consoante os seus interesses e faixas etárias: literatura geral, infantil e juvenil, periódicos, publicações municipais, acesso à Internet, serviço de Wireless, empréstimo domiciliário, jogos infantis, atividades de animação do livro e da leitura.
No âmbito da promoção do livro e da leitura realizam-se diversas atividades de animação, leitura de histórias, ateliês de expressão plástica, sessão de contos e de jogos, especialmente vocacionados para o público infantil e juvenil.
O fundo documental disponível para consulta e empréstimo é atualizado anualmente e composto por diversos documentos onde se privilegia a literatura portuguesa e estrangeira, nos seus diversos géneros, desde o romance à ficção científica, sem esquecer a banda desenhada e diversos jogos didáticos e lúdicos. Contém ainda um pequeno fundo de livros em língua estrangeira especialmente dirigido aos veraneantes de várias nacionalidades que nos visitam durante a época estival e algumas publicações periódicas como jornais e revistas da atualidade.
Esta nova edição, dedicada a Luísa Dacosta, integrada na coleção “Viajar com...Os Caminhos da Literatura”, revela o reconhecimento da importância que a Direção Regional de Cultura do Norte atribui à valorização das personalidades da região dedicadas à Literatura.
A valorização e a salvaguarda da memória destas personalidades permitirá reforçar a importância cultural da região afirmada através das suas figuras e, assim, suscitar a visita aos espaços de criação assim como à sua geografia literária.
Estes percursos pretendem proporcionar um reencontro, um renovado abraço à Literatura Portuguesa na memória e na obra de um escritor, um pretexto para uma boa conversa e o início de uma nova descoberta em torno da nossa cultura e do território da região Norte de Portugal.
Desejamos, desta forma, estimular o conhecimento da magnificência do património construído e imaterial da região, bem como a diversidade das gentes que a habitam e constituem o mosaico de mundividências que a enriquecem.
António Ponte
Diretor Regional de Cultura do Norte
Palestra pelo Dr. José Linhares
Moderador: José de Azevedo
Organização: ASSOCIAÇÃO CULTURAL “PÓVOA ONTEM E HOJE“
“A Página “Póvoa Ontem e Hoje” não trata só da zona urbana da cidade, considera “Póvoa” as suas freguesias, o seu concelho. Um concelho rico
em metais, em lendas, em socioletos. Desta vez, a “Página” convidou não só um historiador, como um velho e querido amigo, como ainda e
sobretudo, um poveiro apaixonado pela sua terra. ADN que herdou dos seus antepassados, figuras de prestígio na cidade. E mais ainda: apaixonado
por Beiriz, uma freguesia mítica, como terra dos tapetes de lã e dos comendadores António e Manuel de Almeida Brandão. Julgo que não há nenhum
palacete ou casa senhorial da Europa, e não só, que não tenha tapetes Beiriz. A única freguesia do interior da Póvoa que tem direito a uma
passagem de servidão, sua propriedade, até ao mar. Neste caso uma larga zona pedonal que desagua junto ao Hotel Axis-Vermar. Ainda hoje se
escreve que aquele hotel, e terrenos circundantes pertencem a Beiriz.”
José Alberto Linhares Vieira nasceu na Póvoa de Varzim em 21 de Novembro de 1941 e após ter feito os ensinos primário e secundário nesta cidade, iniciou os seus estudos na Universidade de Coimbra tendo terminado a Licenciatura em Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Após a conclusão do seu estágio pedagógico efetivou-se na Escola Preparatória de S. Pedro de Rates, de onde transitou como Professor do Quadro de Nomeação Definitiva para a Escola E.B. 2/3 Dr. Flávio Gonçalves, na Póvoa de Varzim.
Sempre foi muito ligado às letras tendo, desde relativamente novo, elaborado pequenas crónicas publicadas em jornais locais com o título de
"Histórias simples da minha rua".
O seu primeiro trabalho de pesquisa foi publicado no Boletim Cultural da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim com o título "A linguagem dos
Erguinas de Beiriz". Dedicou-se também à poesia tendo escrito, entre outros trabalhos, a letra de três canções infantis com a denominação de
"Balada à Paz", "História de uma borboleta" e "Segredos do mar", a primeira das quais obteve o primeiro prémio no Iº. Festival da Canção
Infantil da Póvoa de Varzim com música do Professor e compositor João Silva. É também o autor da letra do hino do MAPADI e de uma canção de
Natal musicada pelo saudoso maestro e compositor César de Morais, tendo sido ainda premiado na participação dos IV Jogos Florais do Peso da
Régua.
Dia 11 de junho 2016, sábado, 15h30
Na Biblioteca Municipal
Comemorações dos 25 anos da Lancha Poveira “Fé em Deus”
No Dia do Pescador, 31 de Maio, será apresentada a programação e os parceiros das Comemorações dos 25 anos da Lancha Poveira “Fé em Deus”, com a entrega do prémio do concurso do cartaz das comemorações dirigido aos alunos das escolas secundárias da Póvoa de Varzim, sendo vencedor o aluno Bruno Nascimento de Faria, estudante do 11º ano do curso de Design Gráfico da Escola Secundaria Rocha Peixoto.
Sinopse
Diogo é um empresário de sucesso.
Tem uma vida da qual se orgulha: uma família perfeita, bons amigos e uma bela casa nos arredores de Lisboa. A sua vida corria bem, até ao dia em que uma viagem de negócios, para Nova Iorque, altera o seu destino.
Uma viagem, uma escolha, um caminho... sem retorno!
A partir desse momento, ficará preso ao enredo de enlaces e desenlaces, da história que inclui traição, crime, perseguição e suspense, que o vão fazer estremecer a cada minuto de leitura.
André Neves Braga nasceu em Julho de 1983, em Póvoa de Varzim.
Formou-se em Engenharia Informática e, atualmente é Software Developer em Lisboa.
É amante da leitura e da escrita e, ao final de várias obras escritas e arquivadas, decidiu mostrar ao mundo parte da sua paixão.
É através dos thrillers psicológicos que pretende cativar os seus leitores.
A obra será apresentada por Paulo Sousa.
Dia 28 de maio 2016 , sábado, 16h
Na Biblioteca Diana-Bar
Itinerância da Exposição Documental “Centenário do Varzim Sport Club”
A Biblioteca Municipal Rocha Peixoto inaugurou no dia 16 de Janeiro, uma exposição documental sobre os 100 anos e atividade do Varzim Sport Club. Esta exposição integrou o programa comemorativo do Centenário do Clube e teve como objetivo dar a conhecer os principais momentos da história deste Clube através de 10 painéis, com documentos e imagens, troféus, acessórios, recortes de imprensa, fotografias e vídeos. A exposição esteve patente até 31 de Março de 2016 na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto.
A partir do mês de Maio, a Exposição percorrerá as Escolas do concelho da Póvoa de Varzim. De 16 a 20 de Maio estará em itinerância na Escola Secundária de Rocha Peixoto. A sessão de abertura da Exposição decorrerá no dia 16 de Maio, pelas 10h00 com a presença do Presidente da Comissão do Centenário do Varzim Sport Club, Dr. Macedo Vieira e membros da Comissão do Centenário.
As Testemunhas de Jeová são um dos mais controversos grupos religiosos nascidos nos Estados Unidos da América. Apesar da intensa e zelosa pregação de porta em porta a nível mundial, muitos são os cristãos que têm um quase total desconhecimento sobre a história e doutrinas deste movimento religioso.
Caracterizado por muitos como uma seita ou segundo o termo politicamente correcto um “novo movimento religioso”, as Testemunhas de Jeová introduziram-se no panorama religioso português nos idos anos 20 e desde então têm crescido gradualmente, alcançando agora mais de 50.000 membros ativos no país. Ao redor do mundo, os mais de 8 milhões de crentes seguem de forma leal uma liderança carismática – um Corpo Governante – que determina toda a matéria a ser seguida do ponto vista doutrinal e organizacional. Este pequeno grupo de homens, rege com mão-de-ferro toda a estrutura organizacional da religião a nível mundial e impõe medidas preventivas que impedem que no grupo existam divergências ou questionamentos que coloquem em causa a sua liderança. Uma verdadeira “teocracia” como tanto gostam de se considerar.
As cerca de 600 congregações existentes em Portugal, funcionam também totalmente dependentes das orientações providas por este auto-designado “Escravo Fiel e Discreto” (Corpo Governante), impostas pelos corpos de anciãos congregacionais que as põem em prática localmente.
Este livro propõe-se a trazer luz ao mundo pouco conhecido das Testemunhas de Jeová, munindo os cristãos que o lerem, do conhecimento que os poderá auxiliar a não apenas entenderem quem são as Testemunhas de Jeová e aquilo em que creem, mas especialmente a ter bases doutrinais para ajudar aquelas com quem se cruzam no seu dia-a-dia.
Maria Helena Costa, nasci em Aveiro a 13-07-1965.
Sou cristã. Completamente apaixonada por Jesus Cristo, meu Senhor e Salvador, e pelos seus ensinos. Sou amante de bons livros com os quais cresço e aprendo diariamente. Estudo, medito e procuro aplicar a Palavra de Deus (Bíblia Sagrada) à minha vida. Amo e estudo História da Igreja. Estudo e escrevo sobre Religiões e Seitas à luz do Cristianismo bíblico e histórico.
É a Bíblia, o manual que Deus nos deixou para nos conduzir a Si mesmo, que denuncia as falsas religiões que usam o nome de Deus e a Sua Palavra para angariarem seguidores e para enriquecerem à custa de pessoas que são facilmente enredadas em doutrinas de homens que as anulam, escravizam e que as tornam presas fáceis de lobos devoradores e gananciosos.
É o amor ao próximo que me move a gastar anos pesquisar e muitas horas a escrever para levar às pessoas livros como este. Tudo porque eu creio que:
“É impossível escravizar mental ou socialmente um povo que lê a Bíblia. Os seus princípios são os fundamentos da liberdade humana.”
Dorace Greeley
Dia 21 de maio, sábado, 16h30
Na Biblioteca Municipal
RODAPÉ: damos a imagem, crias a mensagem
Com intuito de promover a informação veiculada nos media (informação/cultura/educação para os média) e recorrendo a uma temática muito em voga nos últimos anos – o valor da informação / valor da imagem – está a ser desenvolvida uma actividade pela Biblioteca Municipal nas escolas do concelho da Póvoa de Varzim.
Desde a idade da RODA até aos dias de hoje em que deixamos a PEgada digital, o mundo informacional evoluiu a ritmo muito acelerado.
As imagens que vemos, nem sempre mostram o início ou o final felizes. Há até aquelas que são captadas num evento e que são retiradas do seu contexto para servirem os meios de comunicação numa notícia sensacionalista.
A leitura nos meios de divulgação actuais tende a ser cada vez mais rápida e mais telegráfica.
A leitura na diagonal leva, muitas vezes, a alterações de conteúdo e descontextualização da informação.
"nós damos a imagem, tu crias a mensagem"
Mediante uma imagem apresentada, é criada uma mensagem de rodapé supondo que será divulgada nos meios de comunicação.
Propõe-se a interacção dos alunos perante algo que lhes é apresentado e que pode/ou não influenciar os comportamentos sobre o mundo/informação.
No final comparam-se todas as propostas de mensagem de rodapé à imagem real (dentro no seu contexto).
"A necessidade de confirmar a realidade (...) por meio de fotos é um consumismo estético em que todos, hoje, estão viciados. As sociedades industriais transformam os seus cidadãos em dependentes de imagens, é a mais irresistível forma de poluição mental."
(SONTAG, 2008. p.34.)
Promotor: Biblioteca Municipal Palavras-chave: Educação para os média, Imagem, Valor da Informação, Valor da Imagem, Contexto Público alvo: alunos do 2º e 3º ciclo Sessões: 45 minutos
A Biblioteca Municipal Rocha Peixoto comemora o Dia da Europa, que se assinala a 9 de Maio, com diversas atividades, estantes temáticas, um Mural da Europa e sessões nas Escolas para a comunidade educativa.
O Dia da Europa é uma data comemorativa celebrada anualmente na Europa. A data escolhida reflete o dia 9 de Maio de 1950 em que o estadista francês Robert Schuman avançou com a proposta de uma entidade europeia supranacional. Essa proposta ficou conhecida como a Declaração Schuman e é considerada o embrião da atual União Europeia.
Dia 9 de Maio 2016
Na Biblioteca Municipal e Escolas do concelho
Mamãs sem dúvidas! Workshop para futuros pais
A BEBÉ VIDA realiza, regularmente, sessões de esclarecimento "Mamãs Sem Dúvidas".
Estas iniciativas gratuitas têm o objetivo de esclarecer os casais grávidos acerca dos mais diversos temas relacionados com a gravidez, parto e pós-parto.
Com a participação de profissionais de saúde experientes e a representação de marcas na área da puericultura, apresentam soluções e dão resposta a vários problemas e receios.
Na sessão de esclarecimento a decorrer a dia 10 de Maio, terça-feira, pelas 18h30 na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto serão abordadas as temáticas “Primeiros Socorros Pediátricos. Saiba como agir” por um enfermeiro pediátrico e “Cordão Umbilical, uma alternativa terapêutica” por uma Formadora da Bebé Vida.
A Bebé Vida solicita aos casais interessados que se inscrevam e participem neste evento.
Nuno Júdice: Poeta, Ficcionista e Professor Universitário Português
Nuno Manuel Gonçalves Júdice Glória (Portimão, Mexilhoeira Grande, 29 de abril de 1949) é um ensaísta, poeta, ficcionista e professor universitário português.
Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e obteve o grau de Doutor pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com uma dissertação sobre Literatura Medieval.
Professor do ensino secundário, desde 1992 até 1997, é atualmente professor associado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.
Foi Director da revista literária Tabacaria (1996-2009), editada pela Casa Fernando Pessoa e Comissário para a área da Literatura da representação portuguesa à 49ª Feira do Livro de Frankfurt. Foi também Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal (1997-2004) e Director do Instituto Camões em Paris. Organizou a Semana Europeia da Poesia, no âmbito da Lisboa '94 - Capital Europeia da Cultura. É actualmente Director da Revista Colóquio-Letras da Fundação Calouste Gulbenkian.
Poeta e ficcionista, a sua estreia literária deu-se com A Noção de Poema (1972). Em 1985 receberia o Prémio Pen Clube, o Prémio D. Dinis da Casa de Mateus, em 1990. Em 1994 a Associação Portuguesa de Escritores, distinguiu-o pela publicação de Meditação sobre Ruínas, finalista do Prémio Europeu de Literatura Aristeion. Assinou ainda obras para teatro e traduziu autores como Corneille e Emily Dickinson.
A sua obra inclui antologias, edições de crítica literária, estudos sobre Teoria da Literatura e Literatura Portuguesa. Mantém uma colaboração regular na imprensa. Lançou, em 1993, a antologia sobre literatura portuguesa do século XX, Voyage dans un siècle de Littérature Portugaise.
Tem obras traduzidas em Espanha, Itália, Venezuela, Inglaterra e França. Fonte.
Selecção bibliográfica do autor
Breve sentimento do eterno, (O). Lisboa: Edições Nelson de Matos, 2008. ISBN: 978-989-95597-8-3. Cota: 869.0-1-JUD-N-14.
Cartografia de emoções. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2001. ISBN: 972-20-1968-6. Cota: 869.0-1-JUD-N-8.
Coisas mais simples, (As) . Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2006. ISBN: 972-20-3201-8. Cota: 869.0-1-JUD-N-12.
Jaime Cortesão (Ançã/Cantanhede, 29-4-1884 – Lisboa, 14-8-1960) foi um intelectual que, privilegiando concomitantemente a investigação, a reflexão e a ação, ocupou um lugar proeminente na cultura política e na cultura histórica do seu tempo, sobretudo pela afirmação de um duplo combate – político e de reavivar a consciência histórica e cívica – presente na produção escrita e na ação cultural e cívica. O impulso dinamizador e o sentido da convergência foram os traços mais característicos da sua personalidade. Foi sobretudo um «polarizador de doutrina», um «catalisador» de ideias, como o definiu Aquilino Ribeiro, mais «congraçador» do que «hostilizador dos homens», como o considerou José Rodrigues Miguéis.
A partir da compreensão do universo mental e moral do autor e das múltiplas facetas da sua obra e da sua ação – enquanto poeta, dramaturgo, ficcionista, pedagogo, político e historiador – percebemos que compatibilizou a reflexão com a intervenção crítica ativa, no contexto convulsionado do Portugal da I República, da Ditadura Militar e do Estado Novo. Desde o início da sua vida pública definiu uma linha de orientação e ação que permaneceu, no essencial, como matriz medular estruturante, ao longo do seu itinerário: a consciência indelével das responsabilidades inerentes ao seu estatuto social e intelectual de intervenção no curso dos acontecimentos, pela palavra e pela ação, com o propósito inviolável de estimular a formação de cidadãos ativos, conscientes, críticos e intervenientes, ou seja, sem descurar o exercício de uma pedagogia cívica responsável e pertinente. Fonte
Selecção bibliográfica do autor
Carta de Pero Vaz de Caminha, (A) . Lisboa: IN-CM, 1994. Cota: 946.9.03-COR.
Carta de Pero Vaz de Caminha, (A) . Lisboa: Portugália Editora, 1967. Cota: DP-946.9.03-COR. (consulta local).
Carta de Pero Vaz de Caminha, (A) . Rio de Janeiro: Livros de Portugal, 1943. Cota: DP-946.9.03-COR. (consulta local).
Colonização do Brasil, (A) . Lisboa: Portugália Editora, 1969. Cota: 325-COR.
Descobrimentos portugueses, (Os) . Lisboa: IN-CM, 1990. Volume 1, 2 e 3). Cota: 946.9.03-COR-1, 2 e 3).
Vida de Nuno Álvares Pereira: crónica para os pequenos portugueses. Lisboa: Editorial Vega, 2002. ISBN: 972-699-694-5. Cota: 946.9-COR (Sala Infantil e Juvenil).
Selecção bibliográfica sobre o autor
LOPES, Óscar – Cinco personalidades literárias: Jaime Cortesão, Aquilino Ribeiro, José Rodrigues Miguéis, José Régio, Miguel Torga. [S.l.]: Edição de Autor, 1961. Cota: DP-869.0(091)-LOP. (consulta local).
SANTOS, Alfredo Ribeiro dos – Jaime Cortesão, um dos grandes de Portugal. Porto: Fundação Eng.º António de Almeida, 1993. Cota: 946.9-SAN.
SILVA, António José da – Naturalismo e religiosidade em Jaime Cortesão. Lisboa: Universidade Católica Portuguesa, 2000. ISBN: 972-651-253-0. Cota: 2-SIL.
TRAVESSA, Elisa Neves – Jaime Cortesão: política, história e cidadania, 1884-1940. Porto: Edições ASA, 2004. ISBN: 972-41-4002-4. Cota: 929(469)-COR-J.
Manifestação dos poveiros em frente aos Paços do Concelho
A manifestação popular organizada no sábado, pela Comissão Concelhia do Movimento Democrático do Porto, de agradecimento ao Movimento das Forças Armadas, ultrapassou a expectativa de toda a gente. Na Praça do Almada viam-se alguns milhares de manifestantes que se concentraram frente ao edifício da Câmara, a entoar o Hino Nacional em coro com um entusiasmo indescritível. Alguns jovens empunhavam dísticos como estes: «O Povo unido jamais será vencido», «Regresso dos Soldados», «Fim do fascismo», «Contra a carestia da vida», «Movimento democrático» e outros. (…) O Comércio da Póvoa de Varzim, (4 de Maio de 1974).
Em 1974 publicavam-se na Póvoa de Varzim dois jornais semanários: o “Ala-Arriba”, que veio substituir o jornal “Ideia Nova” em 1952 e “O Comércio da Póvoa de Varzim”, que se manteve em circulação desde Dezembro de 1903.
O “Ala-Arriba” termina esta fase da sua existência com a publicação do nº. 1134, de 27 de Abril de 1974, voltando a ser publicado em 15 de Agosto de 1979. Durante o ano de 1974 apenas se mantém em publicação “O Comércio da Póvoa de Varzim”, sendo que, logo a seguir ao 25 de Abril, o seu primeiro número foi o de 4 de Maio.
Só em 1976 surge o jornal “O Poveiro” e na década de 80 os jornais “A Voz da Póvoa”, em 1981, e “O Notícias da Póvoa de Varzim”, em 1982.
Revolução dos Cravos: 25 de Abril 1974 - Noticiários RTP (2)
A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.
Esta acção foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.
O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações[14] e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.
Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de abril, denominado como "Dia da Liberdade". Fonte
Selecção bibliográfica
ALEGRE, Manuel e outros – Abril: comemorações dos 25 anos do 25 de Abril. Braga: Comissão Abril de Abril, 1999. Cota: 972-98160-0-X. Cota: 869.0-ANT-26.
CAMPOS, Maria Amélia Clemente – As mulheres deputadas e o exercício do poder político representativo em Portugal: do pós-25 de Abril aos anos noventa. Lisboa: Assembleia da República, 2001. ISBN: 972-360-578-3. Cota: 32(469)-CAM.
CUNHAL, Álvaro – A revolução portuguesa: passado e o futuro. Lisboa: Edições Avante, 1994. Cota: 946.9.074-CUN.
FREITAS, José Gualberto de Almeida ; FERNANDES, Ana Margarida da Silva Miranda – A guerra dos cartazes. [S.l.]: Lembrabril Editores, 2009. ISBN: 978-989-20-1555-2. Cota: 946.9.074-FRE.
LIMA, Fernando (apresentação) – 25 de Abril, 30 anos, 100 cartazes. Lisboa: Diário de Notícias, 2004. ISBN: 972-99210-0-8. Cota: 946.9.074-VIN.
NEVES, José (editor literário) – Como se faz um povo: ensaios em história contemporânea de Portugal. Lisboa: Tinta-da-China Editores, 2010. ISBN: 978-989-671-040-8. Cota: 946.9.074-COM.
PEDROSA, Inês – Anos luz: [trinta conversas para celebrar o 25 de Abril]. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2004. ISBN: 972-20-2693-3. Cota: 946.9.074-PED.
PINTO, António Costa (coordenação) – Portugal contemporâneo. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2005. ISBN: 972-202-736-0. Cota: 946.9.074-POR.
PISELLI, Fortunata ; AFONSO, Manuela – Caminhos silenciosos da mudança: quatro aldeias antes e depois do 25 de Abril. Lisboa: FCG: Junta Nacional de Investigação Cientifica e Tecnológica, 1996. Cota: 39(469)-PIS.
RAPOSO, Abrantes – 25 olhares de Abril. Porto: Campo das Letras Editores, 2008. ISBN: 978-989-625-288-5. Cota: 869.0-ANT-23.
REBOCHO, Nuno (editor literário) – Na liberdade: antologia poética: 30 anos, 25 de Abril. Peso da Régua: Garça Editores, 2004. ISBN: 972-99079-5-1. Cota: 869.0-1-ANT-17.
RODRIGUES, Urbano Tavares (editor literário) – Trinta poemas para os 30 anos de Abril. Porto: Edições ASA, 2004. ISBN: 972-413-792-9. Cota: 869.0-1-ANT-18.
SANTOS, Boaventura; COIMBRA, Maria Natércia; CRUZEIRO, Maria Manuela – O pulsar da revolução: cronologia da revolução de 25 de Abril: 1973-1976. Porto: Edições Afrontamento, 1997. Cota: 946.9.074-SAN.
VIEIRA, João Luciano – 25 anos de Abril: concurso literário. Porto: Campo das Letras Editores, 1999. ISBN: 972-610-211-1. Cota: 869.0-VIN-1.
Jorge Luis Borges: escritor, poeta, tradutor e ensaísta argentino
Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo (Buenos Aires, 24 de agosto de 1899 — Genebra, 14 de junho de 1986) foi um escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino.
Em 1914 a sua família mudou-se para Suíça, onde estudou e de onde viajou para a Espanha. Quando regressou à Argentina em 1921, Borges começou a publicar os seus poemas e ensaios em revistas literárias surrealistas. Também trabalhou como bibliotecário e professor universitário público. Em 1955 foi nomeado diretor da Biblioteca Nacional da República Argentina e professor de literatura na Universidade de Buenos Aires. Em 1961, destacou-se no cenário internacional quando recebeu o primeiro prêmio internacional de editores, o Prêmio Formentor Internacional, repartindo o prêmio com o dramaturgo Samuel Beckett. No mesmo ano, recebeu a condecoração da Ordem do Comendador do presidente da Itália, Giovanni Gronchi.
O seu trabalho foi traduzido e publicado extensamente no Estados Unidos e Europa. Borges era fluente em várias línguas. Fonte
Selecção bibliográfica sobre o autor
BARNATÁN, Marcos Ricardo – Conhecer Borges e a sua obra. Lisboa: Editora Ulisseia, [s.d.]. Cota: 860(7/8)(091)-BOR.
FERRARI, Osvaldo – Em diálogo com Jorge Luis Borges. Lisboa: Círculo de Leitores, 2000. (volume 1 e 2): ISBN: 972-42-2455-4. Cota: 860(7/8)(091)-BOR-1 e 2.
FILIPE, Rafael Gomes (tradução, prefácio e notas) – Borges oral. Lisboa: Editorial Vega, [s.d.]. Cota: 860(7/8)-BOR-J.
ROBLEDO, Epifania Uveda de – O senhor Borges. Lisboa: Editorial Teorema, 2006. ISBN: 972-695-660-9. Cota: 860(7/8)(091)-BOR.
TEITELBOIM, Volodia – Os dois Borges: vida, sonhos, enigmas: uma biografia de Jorge Luis Borges. Porto: Campo das Letras Editores, 2001. ISBN: 972-610-293-6. Cota: 860(7/8)(091)-BOR.
VACCARO, Alejandro – Fotobiografia de Jorge Luis Borges: [24 de agosto de 1899-14 de junho de 1986]. Lisboa: Editorial Teorema, 2006. ISBN: 972-695-665-X. Cota: 860(7/8)(091)-BOR.
ZITO, Carlos Alberto – A Buenos Aires de Borges. Lisboa: Editorial Teorema, 2001. ISBN: 972-695-478-9. Cota: 860(7/8)(091)-BOR.
William Shakespeare: escritor, poeta e dramaturgo inglês
William Shakespeare (Stratford-upon-Avon, 23 de abril de 1564 — Stratford-upon-Avon, 23 de abril de 1616) foi um poeta, dramaturgo e ator inglês, tido como o maior escritor do idioma
inglês e o mais influente dramaturgo do mundo. É chamado frequentemente de poeta nacional da Inglaterra e de "Bardo do Avon" (ou simplesmente The Bard, "O Bardo"). De suas obras, incluindo aquelas
em colaboração, restaram até os dias de hoje 38 peças, 154 sonetos, dois longos poemas narrativos, e mais alguns versos esparsos, cujas autorias, no entanto, são ainda disputadas. Suas peças foram
traduzidas para todas as principais línguas modernas e são mais encenadas que as de qualquer outro dramaturgo. Muitos de seus textos e temas, especialmente os do teatro, permanecem vivos até os
nossos dias, sendo revisitados com frequência, especialmente no teatro, na televisão, no cinema e na literatura.
Shakespeare nasceu e foi criado em Stratford-upon-Avon. Aos 18 anos, segundo alguns estudiosos, casou-se com Anne Hathaway, que lhe concedeu três filhos: Susanna, e os gêmeos Hamnet e Judith.
Entre 1585 e 1592 William começou uma carreira bem-sucedida em Londres como ator, escritor e um dos proprietários da companhia de teatro chamada Lord Chamberlain's Men, mais tarde conhecida como
King's Men. Acredita-se que ele tenha retornado a Stratford em torno de 1613, morrendo três anos depois. Restaram poucos registros da vida privada de Shakespeare, e existem muitas especulações
sobre assuntos como a sua aparência física, sexualidade, crenças religiosas, e se algumas das obras que lhe são atribuídas teriam sido escritas por outros autores. Fonte
Selecção bibliográfica sobre o autor
ALEXANDER, Peter – Shakespeare. Lisboa: Publicações Europa-América, 1965. Cota: 820(091)-SHA.
BAXTER, Nicola (adaptação) – Histórias de Shakespeare. Porto: Campo das Letras Editores, 2002. ISBN: 972-610-552-8. Cota: 82-93-SHA-W.
CAREY, G. K. – Shakespeare - Romeu e Julieta. Mem Martins: Publicações Europa-América, 1991. Cota: 820(091)-SHA.
FLOR, João Almeida (organização) – Colóquio sobre Shakespeare. Lisboa: FCG, 1990. ISBN: 972-9032-10-6. Cota: 820(091)-SHA.
HOMEM, Rui Carvalho – Estranha gente, outros lugares: Shakespeare e o drama da alteridade : um programa para a disciplina de literatura inglesa. Lisboa: Edições Colibri, 2003. ISBN: 972
-772-410-9. Cota: 820(091)-SHA.
LAROQUE, François – Shakespeare: o teatro do mundo. Lisboa: Quimera Editores, 2003. ISBN: 972-589-106-6. Cota: 820(091)-SHA.
LeWINTER, Oswald – Shakespeare na Europa. Mem Martins: Publicações Europa-América, 2003. ISBN: 972-1-05145-4. Cota: 820(091)-SHA.
LOWERS, James K. – Shakespeare - Hamlet. Mem Martins: Publicações Europa-América, 1991. Cota: 820(091)-SHA.
MOURA, Vasco Graça (tradução) – Os sonetos de Shakespeare. Lisboa: Bertrand Editora, 2002. ISBN: 972-25-1251-X. Cota: 82-1-SHA-W-2.
MOUTINHO, José Viale – A história de William: a possível infância de Shakespeare. Porto: Campo das Letras Editores, 2005. ISBN: 972-610-936-1. Cota: 82-93-MOU-J-10.
NYE, Robert – O falecido Sr. Shakespeare. Lisboa: Temas e debates Editores, 2002. ISBN: 972-759-325-9. Cota: 820-NYE-R-1.
“Raul Manuel Andrade Leitão nasceu na Póvoa de Varzim em 1969. É presidente da Associação Poveira de Coleccionismo e secretário da Federação Portuguesa de Filatelia.
Desde sempre apaixonado pela sua terra natal, procurou ao longo da sua vida pesquisar e recolher elementos sobre a sua história. Desenvolveu também o interesse pela bibliofilia e pelo coleccionismo, que o levou a reunir um interessante espólio que procura preservar, não só para si, mas também para as gerações vindouras.”
Nesta sessão, Raul Leitão irá apresentar algumas peças da sua colecção e contar histórias sobre a aquisição das mesmas, assim como aspectos ligados ao valor dos livros, o mercado alfarrabista e sobre a importância das bibliotecas particulares.
Esta atividade está integrada na programação especial do Mês do Livro e da Leitura.
Dia 23 de abril 2016, sábado, 16h
Na Biblioteca Municipal
GRANDES PINTORES William Turner e Joan Miró
Joan Miró i Ferrà (Barcelona, 20 de abril de 1893 — Palma de Maiorca, 25 de dezembro de 1983) foi um escultor, pintor, gravurista e ceramista surrealista catalão.
Quando jovem frequentou a Reial Acadèmia Catalana de Belles Arts de Sant Jordi da capital catalã e a Academia de Gali. Em 1919, depois de completar os seus estudos, esteve em Paris, onde conheceu Pablo Picasso e entrou em contato com as tendências modernistas como o fauvismo e o dadaísmo.
No início da década de 1920, conheceu o fundador do movimento surrealista André Breton entre outros artistas. A pintura O Carnaval de Arlequim, 1924-25, e Maternidade, 1924, inauguraram uma linguagem cujos símbolos remetem a uma fantasia, sem as profundezas das questões psicanalistas surrealistas. Participou na primeira exposição surrealista em 1925. Ver mais->
KOHL, João (editor literário) – Joan Miró: 1893-1983. Madrid: Globus Ediciones, 1994. Cota: 7.038-MIR-J.
Miró grabador: en los fondos del Moseo Nacional Centro de Arte Reina Sofía. [S.l.]: Museu nacional centro de Arte Reina Sofía, d.l. 1995. Cota: 7.038-MUR-J.
Os Mirós de MiróZ. Porto: Fundação de Serralves, 1990. Cota: 7.038-MIR-J.
PENROSE, Roland – Miró. Lisboa: Editorial Verbo, 1983. Cota: 7.038-MIR-J.
Joseph Mallord William Turner (Londres, 23 de Abril de 1775 - Chelsea, 19 de Dezembro de 1851), foi pintor romântico inglês, considerado por alguns um dos precursores da modernidade na pintura, em função dos seus estudos sobre cor e luz.
Turner foi batizado em 14 de maio de 1775, porém nasceu em 23 de Abril de 1775. Nasceu em Maiden Lane, Covent Garden, Londres, Inglaterra. Seu pai, William mikael Turner, era barbeiro e fabricante de perucas. Sua mãe, Mary Marshall, veio de uma família de açougueiros.
Em 1789, ingressa na Real Academia de Artes de Londres. Começou como pintor topográfico e pouco a pouco foi se inclinando para as paisagens, principalmente as marinhas. Em 1802 foi admitido como membro da Academia de Londres. Algum tempo depois, fez sua primeira viagem ao continente. Ficou entusiasmado com a pintura dos grandes mestres no Museu do Louvre, então enriquecido com os saques de Napoleão. Lorrain e Poussin eram seus pintores preferidos. Ver mais->
BOCKMUHL, Michael – J. M. W. Turner: 1775-1851: o mundo da luz e da cor. Koln: Benedickt Taschen, 1993. Cota: 7.035-TUR-W.
Mar e a luz, (O): aguarelas de Turner na colecção da Tate. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. ISBN: 972-8128-95-9. Cota: 7.035-TUR-W.
SHANES, Eric – Turner. Lisboa: Editorial Estampa, 1995. Cota: 7.035-TUR-W.
Projeto Cividade: mostra2 relaciona-se com os trabalhos arqueológicos e os trabalhos de conservação promovidos pelo Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim na Cividade de Terroso integraram o autor em diferentes ações no domínio da arqueologia e da história, ações que contribuíram e se relacionam com os processos criativos. As sínteses processuais em múltiplos meios tecnológicos relacionam-se temporariamente com o lugar da mostra e com observador.
Projeto Cividade: mostra2 é o resultado do desenvolvimento de uma ação realizada em atelier e integrada no Projeto Cividade, do Artista Plástico, Escultor, Manuel Horta. O Projeto Cividade é um projeto artístico centrado na Cividade de Terroso, no Concelho da Póvoa de Varzim, nos seus documentos históricos, e no seu espólio arqueológico.
Nota Biográfica
Manuel Horta nasceu em Almada em 1970.
Realizou o Curso de Mestrado em Escultura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Realizou o Curso de Licenciatura em Artes Plásticas – Escultura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Cria, desenvolve e apresente projetos artísticos regularmente desde 1993, «Avarias» (em espaços de diferentes delegações do Instituto Português da Juventude; Espaço Zaragata em Setúbal, 2004); Respostas (intervenções simultâneas em três espaços na Póvoa de Varzim, 2007), Exposição individual na Galeria Painel – Porto de 2 a 24 de Abril, em 2011; Altos Tachos – Galeria da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim; Casa da Juventude Matosinhos; Casa da Cultura Mirandesa, Miranda do Douro, respetivamente em Janeiro, Junho e Outubro de 2012; Projecto sem título! – Instalação no Auditório Municipal de Vila do Conde, Novembro 2012. Projecto sem título! – Instalação na Galeria da Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, em Leiria de 5 a 31 de Outubro de 2013. Projecto sem título! – Instalação na Casa da Cultura da Trofa, de 5 a 25 de Janeiro de 2014. Depois do Cata sons – Residências artística na Primeira Avenida, edifício Axa (edifício Garantia), Av. Aliados, Porto, Outubro 2013 a Fevereiro 2014; Projeto Cividade: Mostra 1- Intervenção na Galeria da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim, de 16 Janeiro a 16 de Fevereiro 2015; Projeto Cividade: Ação Polí, live act/ workshop, na Biblioteca “Diana Bar”, Póvoa de Varzim, de 1 a 31 de Julho. Outras Participações: Fundador da vídeo editora independente Olho de Vidro, edições anónimas, 1998; Participação na exposição coletiva Dispersão no Fórum Cultural de Cerveira, em Junho de 2008; Participação no Serralves em Festa 2008, com o projeto Acção Vinil com Laranjada; Participação no projeto Arte na Rua Pintar o Futuro (projeto de Intervenção comunitária, ao abrigo do Programa Escolhas) – com o trabalho Carro dos Moletes, em 2009; Participação na Exposição Coletiva "Projeto 1: Interecycling" no Museu do Caramulo, em 2012. Participação no projeto expositivo Histórias do Cinema organizado pelo Clube de Cinema 8 e meio, da Escola Secundária Eça de Queirós, Póvoa de Varzim; Uma Cividade a Descoberto, promotor e co autor do vídeo de animação, Póvoa de Varzim, Junho/Julho 2015. Participação com o trabalho Ratazana, na exposição «A Póvoa de Varzim na Grande Guerra», no Museu Municipal da Póvoa de Varzim, Novembro de 2015. Terroso História recente da Cividade, promotor e co autor do vídeo documentário, Póvoa de Varzim, Maio 2015/Janeiro 2016.
Cria, desenvolve atividades formativas em projetos de Artes Plásticas regularmente desde 2000, no âmbito de Projetos de Intervenção Social e Comunitária. De 2012 até 2015, desenvolveu uma ação do Projeto Cividade na Oficina de Artes Plásticas/Artes Visuais do Projeto Arrisca (ao abrigo do programa Escolhas5G),e em Escolas do 1.º Ciclo do Agrupamento Cego do Maio, na Póvoa de Varzim, nos anos letivos 2013-2014 e 2014-2015.
Docente no ensino público.
Mais uma vez, os Livros voltarão à Rua… ao encontro dos leitores.
Para comemorar o Dia Mundial do Livro, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto promove, em parceria com as lojas aderentes na Rua da Junqueira, a iniciativa “Faça compras, receba Livros!” integrada no evento “Livros na Rua”.
No dia 23 de Abril, entre as 10h00 - 12h30 e 14h30 - 18h30, quem fizer uma compra no valor mínimo de 10 euros nas lojas aderentes receberá gratuitamente um livro de edição municipal, até ao limite dos exemplares disponíveis, no espaço da Biblioteca Municipal situado na Rua da Junqueira.
Boas Leituras!
No dia 23 de Abril, às 15h00 será dinamizada a Hora do Conto “Especial 25 de Abril” com leituras de histórias sobre o 25 de Abril, entre as quais destacam-se “O Tesouro” de Manuel António Pina, “A Fábula dos Feijões Cinzentos” de José Vaz e “A Revolução das Letras “ de Vergílio Alberto Vieira.
Outra das atividades propostas será “Riscos e Rabiscos”, um atelier onde as crianças podem livremente desenhar e pintar.
O objetivo principal é fomentar o gosto pelo livro e a leitura aos mais novos. Os pequenos ateliers após a história pretendem desenvolver a memória e a aprendizagem de conceitos base para essa faixa etária, tal como outros conhecimentos.
23 de Abril de 2016 – Dia Mundial do Livro
Espaço Rua da Junqueira
Dia Mundial do Livro
O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril.
Esta data foi escolhida com base na lenda de S. Jorge e o Dragão, adaptada para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge (Sant Jordi) e recebem, em troca, um livro, testemunho das aventuras do heroico cavaleiro.
Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em 1616, exatamente em
abril.
Também a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, em 2016, presta homenagem a alguns autores portugueses, cujos
centenários de nascimento ou morte se assinalam: Bocage (as comemorações dos 250 anos do nascimento decorrem de setembro 2015 a
setembro de 2016); Mário de Sá Carneiro (1890-1916 – centenário da morte); Mário Dionísio (1916-1993) e Vergílio Ferreira (1916-
1996), autores de que se assinala o centenário do nascimento.
Ainda para assinalar este dia, a DGLAB apresenta, no edifício da Torre do Tombo, a exposição «Livros de muitas cores», com uma
mostra de documentação antiga e moderna que pretende chamar a atenção para o papel do Livro nas suas muitas vertentes.
O cartaz de 2016, com concepção da LUPA Design, poderá ser descarregado aqui.
23 de abril 2016
FESTA do LIVRO e da LEITURA
FESTA do LIVRO e da LEITURA
Abril 2016
Programação
Sonho - Exposição coletiva de pintura 2 a 30 de abril
Biblioteca Diana-Bar
Leituras no Hospital 7 e 21 de abril, quinta-feira, 14h30
Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim
Encontro com Milu Loureiro
a escritora e ilustradora 8 de abril, sexta-feira, 14h30
Biblioteca Municipal
Exposição
“Bibliotecas”
ilustração de Arquitetura
de André Chiote 8 a 30 de abril
Biblioteca Municipal
Artes e Oficios - Jornalista
Encontro com Sofia Branco
Presidente do Sindicato dos Jornalistas 11 de abril, segunda-feira,10h30
Biblioteca Municipal
Apresentação do livro
“A Vila das Cores” de Bruno Magina 13 de abril, quarta-feira, 14h30
Biblioteca Municipal
Apresentação do livro infantil
“Alex e as formigas navegadoras”
de João Cunha Silva
14 de abril, quinta-feira, 10h30
Biblioteca Municipal
Mostra Documental
Evocação de Rocha Peixoto
nos 50 anos da atribuição do seu nome à Biblioteca Municipal
e dos 150 anos do seu nascimento 18 a 30 de abril
Biblioteca Municipal
Hora do Conto
“O Segredo do Ouriço Vitorino” 20 de abril, quarta-feira, 10h30
Biblioteca Diana-Bar
Artes e Ofícios - Livreiro
Encontro com Rosa Maria
Livraria
Papelaria Rosa Maria
20 de abril, quarta-feira, 14h30
Biblioteca Municipal
Apresentação do livro
“Amar com Palavras” de Maria Stingl 22 de abril, sexta-feira, 21h30
Biblioteca Diana-Bar
Livros na Rua
– Faça compras, receba livros!
23 de abril, sábado
10h00-12h30/14h30-18h30
Loja na Rua da Junqueira
O Valor dos Livros – com Raul Leitão 23 de abril, sábado, 16h00
Biblioteca Municipal
Leitura Sénior 27 de abril, quarta-feira, 14h30
Santa Casa da Misericórdia
da Póvoa de Varzim
Estantes Temáticas
William Shakespeare (sala de Literatura)
Ana Maria Magalhães (sala infantil e juvenil)
IV Encontro em Rede “Violência Doméstica um Problema Social, uma Resposta Social”
A Rede Social da Póvoa de Varzim organiza, nos dias 12 e 19 de abril, o IV Encontro em Rede, sob o tema “Violência Doméstica um Problema Social, uma Resposta Social”. Os “Encontros em Rede” pretendem ser um espaço de debate sobre questões relacionadas com o trabalho em parceria, qualificação, certificação, desenvolvimento sustentado e planeamento estratégico.
O tema escolhido para o IV Encontro em Rede foi a Violência Doméstica que, constituindo uma infração dos Direitos Humano, urge sensibilizar os Técnicos para esta problemática, de forma a estarem aptos para, de facto, analisar, prevenir e sensibilizar para a Violência Doméstica, para a prestação de auxílio a vitimas, assim como o seu encaminhamento para os serviços de apoio adequados.
Assim, em parceria com a ADDIM - Associação Democrática de Defesa dos Interesses e da Igualdade das Mulheres, vai-se realizar um conjunto de duas sessões de sensibilização, uma no dia 12 e outra no dia 19, pelas 14h30, na Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim. Os temas a abordar serão a Violência doméstica, Maus-tratos a Crianças e Jovens, Violência no Namoro e Violência nos Idosos. Serão entregues documentos e requerimentos importantes na abordagem deste fenómeno.
A ADDIM é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que presta auxílio a mulheres e crianças vítimas de crime e/ou discriminação. São vários os objetivos específicos da associação destacando-se a defensa da igualdade das mulheres e o combate a qualquer tipo de discriminação com vista à sua integração social e comporta a valência de Centro de Atendimento à Vítima, no qual se disponibiliza apoio jurídico, psicológico e social de forma confidencial e gratuita. As principais problemáticas atendidas no centro são: Maus-tratos físicos e/ou psicológicos contra crianças, jovens e adultos; Abuso sexual; e Situações de negligência parental.
As inscrições são gratuitas e obrigatórias e deverão ser efetuadas para o contacto telefónico 252 298 500 ou para o e-mail redesocial@cm-pvarzim.pt com os seguintes elementos: nome, instituição, função, contacto telefónico e e-mail.
No dia 2 de abril comemora-se em todo o mundo o nascimento de Hans Christian Andersen. A partir de 1967, este dia passou a ser designado por Dia Internacional do Livro Infantil, chamando-se a atenção para a importância da leitura e para o papel fundamental dos livros para a infância.
Para assinalar o Dia Internacional do Livro Infantil 2016, a DGLAB convidou o escritor e ilustrador Afonso Cruz, vencedor do Prémio Nacional de Ilustração do ano passado, para ser o autor da imagem do cartaz.
A mensagem do IBBY internacional, este ano da responsabilidade do Brasil, consta de um texto da escritora Luciana Sandroni e um cartaz do ilustrador Ziraldo. Pode ser encontrada aqui.
Cumprindo um dever cívico, já feito tradição, de, por ocasião das Festas da Cidade, o Município da Póvoa de Varzim prestar pública homenagem a Cidadãos ou Entidades que, pela relevância da sua actividade, constituem exemplo ou referência, é com muita honra que proponho à Câmara Municipal seja atribuída ao Sr. Dr. JOSÉ FERREIRA TROVÃO a Medalha de Prata de Reconhecimento Poveiro.
De facto, o Sr. Dr. José Trovão é um inigualável servidor da causa pública, na pluralidade das funções que exerceu ao longo de muitos anos de dedicação aos interesses e necessidades da Comunidade Poveira.
No âmbito da sua actividade política, presidiu à Câmara Municipal entre Abril e Outubro de 1974, após ter sido Vereador desde 1972 funções que voltou a exercer no mandato 1986/89.
Foi Presidente do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados entre 1972 e 1974.
Presidiu à Assembleia Municipal entre 1990 e 1997, após ter sido Secretário da sua Mesa entre 1980 e 1985.
Foi membro do Conselho Municipal enquanto este órgão consultivo teve existência legal.
Na área da Solidariedade Social, foi Vice-Provedor e Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim entre 1970 e 1982 e Presidente do Definitório (Conselho Fiscal) em 1983 e 1984; é Irmão Honorário da mesma.
Foi Vice-Presidente e Presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários entre 1972 e 1991. Foi condecorado pela Liga dos Bombeiros Portugueses com a Medalha de Ouro.
Na área desportiva, foi Vice-Presidente da Assembleia Geral do Varzim Sport Club entre 1983 e 1987.
No domínio empresarial foi Presidente do Conselho de Administração da Sopete entre 1977 e 1979, membro do Conselho Geral entre 1980 e 1992 e Vice-Presidente e Presidente da Assembleia Geral entre 1993 e 1997.
É administrador da Rddio Onda Viva.
Foi igualmente membro da Comissão Instaladora do Hospital Distrital da Póvoa de Varzim e do seu Conselho Geral (entre 1990 e 1997), bem como do de Vila do Conde (em 1997).
Pertenceu, em sucessivos mandatos, ao Conselho Técnico da Junta Autónoma dos Portos do Norte.
É Juiz da Confraria de Nossa Senhora das Dores e Presidente da sua Comissão de Festas, desde 1970.
É membro do Rotary Club da P6voa de Varzim.
A sua dedicação à causa e às coisas da Póvoa de Varzim é particularmente notada a partir de 1968, data em que, por motivos de saúde, regressou de Angola, onde exercera a sua profissão de Médico Veterinário com tal distinção e dedicação que fora nomeado Subdirector dos Serviços Veterinários naquela antiga colónia.
É casado com Maria Celisa Gomes de Sá Trovão e pai de quatro filhos.
Mais proponho que esta distinção municipal seja conferida ao homenageado em sessão solene a realizar nos Paços do Concelho por ocasião das Festas da Cidade.
Póvoa de Varzim, 22 de Abril de 1998
O Sr. Dr. José Trovão - cuja vida, nas suas múltiplas facetas, está intimamente ligada à vida da Póvoa das últimas décadas - há-de ser lembrado como um Homem sempre disponível, leal, colaborador, empenhado e amigo.
O Município deve-lhe muito.
José Macedo Vieira
1998.Janeiro.10
Ver também
- Centenário dos Bombeiros [1877-1977]
Boletim comemorativo do I Centenário da
Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim Ver pdf->
- Quem é quem?
Braga: Mundilivro edições, 1986
Motta, José Ferraz, redactor Ver pdf->
- A voz da Póvoa (17 junho 1993), p.3.
Perfil da semana - Dr. José Trovão Ver pdf->
- Homenagem a José Ferreira Trovão
Medalha de Prata de Reconhecimento Poveiro
Póvoa de Varzim: Câmara Municipal, 1998 Ver pdf->
- A voz da Póvoa (25 junho 1998), p.20.
Medalha de Prata do Município para o Dr. José Trovão Ver pdf->
- Folha Municipal, nº 21
Póvoa d Varzim: Câmara Municipal, (Julho 1998).
Póvoa recebe visita presidencial Ver pdf->
- O Comércio da Póvoa de Varzim (9 julho 1998), p.12.
A Medalha de Prata de Reconhecimento Poveiro
foi concedida ao Dr. José Trovão Ver pdf->
- Póvoa Semanário (25 setembro 2002), p.21.
Cooperativa despede-se de José Trovão Ver pdf->
- Cooperativa da Póvoa: cooperativa agrícola (6 abril 2005).
Cooperativa pretou homenagem a José Trovão Ver pdf->
- A voz da Póvoa (29 março 2007), p.7.
Um dia dedicada à causa pública Ver pdf->
- O Comércio da Póvoa de Varzim (3 setembro 2009), p.12.
Página da "Eça" - espeço ESEQ Ver pdf->
19 Dezembro 1925 - 30 Março 2016
Alexandre Herculano: escritor, poeta, jornalista e político português
Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo (Lisboa, 28 de Março de 1810 — Quinta de Vale de Lobos, Azoia de Baixo, Santarém, 18 de Setembro de 1877) foi um escritor, historiador, jornalista e poeta português da era do romantismo.
Como liberal que era teve como preocupação maior, estabelecida nas suas acções políticas e seus escritos, sobretudo em condenar o absolutismo e a intolerância da coroa no século XVI para denunciar o perigo do retorno a um centralismo da monarquia em Portugal.
Alexandre Herculano nasceu no Pátio do Gil, na Rua de São Bento, em 28 de Março de 1810; a mãe, Maria do Carmo Carvalho de São Boaventura, filha e neta de pedreiros da Casa Real; o pai, Teodoro Cândido de Araújo, era funcionário da Junta dos Juros (Junta do Crédito Público).Na sua infância e adolescência não pode ter deixado de ser profundamente marcado pelos dramáticos acontecimentos da sua época: as invasões francesas, o domínio inglês e o influxo das ideias liberais, vindas sobretudo da França, que conduziriam à Revolução de 1820. Até aos 15 anos frequentou o Colégio dos Padres Oratorianos de S. Filipe de Néry, então instalados no Convento das Necessidades em Lisboa, onde recebeu uma formação de índole essencialmente clássica, mas aberta às novas ideias científicas. Impedido de prosseguir estudos universitários (o pai cegou em 1827, ficando impossibilitado de prover ao sustento da família) ficou disponível para adquirir uma sólida formação literária que passou pelo estudo de inglês, francês, italiano e alemão, línguas que foram decisivas para a sua obra literária. FOnte
Selecção bibliográfica
BORREGANA, António Afonso – Almeida Garrett e Alexandre Herculano: o texto em análise: ensino secundário. Lisboa: Texto Editora, 1993. ISBN: 972-47-0460-2. Cota: 869.0”18”(091)-GAR.
BUESCU, Helena Carvalhão (apresentação e notas) – Lendas e narrativas de Alexandre Herculano. Lisboa: Editorial Comunicação, 1987. Cota: 869.0”18”(091)-HER.
HERCULANO, Alexandre – A harpa do crente. Mem Martins: Publicações Europa-América, 1986. Cota: 869.0-1-HER-A-1. (Editor Francisco Lyon de Castro).
HERCULANO, Alexandre – História da origem e estabelecimento da Inquisição em Portugal. Mem Martins: Publicações Europa-América, [s.d.]. (Editor Francisco Lyon de Castro) (volume 1, 2 e 3). Cota: 261.7(469)-HER-1, 2 e 3).
HERCULANO, Alexandre - Lendas e narrativas. Lisboa: Editora Ulisseia, 1988. Cota: 869.0-HER-A-1. (selecção e introdução por Maria Ema Tarracha Ferreira)
HERCULANO, Alexandre – Lendas e narrativas. Mem Martins: Publicações Europa-América, 1988. (volume 1 e 2). Cota: 869.0”18”(091)-HER-1 e 2. (Texto por Maria José Gonçalves e António Eusébio, com coordenação de Maria de Fátima Nunes).
HERCULANO, Alexandre – O monge de Cister. Mem Martins: Publicações Europa-América, [s.d.] Cota: 869.0-HER-A-2. (Editor Francisco Lyon de Castro) (volume 1 e 2).
HERCULANO, Alexandre – O pároco de aldeira – O galego: vida, ditos e feitos de Lázaro Tomé. Lisboa: Livraria Bertrand, 1978. Cota: 869.0-HER-A-5. (Prefácio e revisão de Vitorino Nemésio e verificação do texto e notas de Maria Petronila Limeira).
HERCULANO, Alexandre – Poesias. Lisboa: Livraria Bertrand, 1978. Cota: 869.0-1-HER-A-2. (Prefácio e revisão de Vitorino Nemésio e verificação do texto e notas por António C. Lucas). (tomo 2).
LOPES, Maria da Graça Videira (apresentação crítica e notas) – Poesia de Alexandre Herculano. Lisboa: Editorial Comunicação, 1981. Cota: 869.0”18”(091)-HER.
NEMÉSIO, Vitorino – A mocidade de Herculano (1810-1832) . Lisboa: Livraria Bertrand, 1978. Cota: 869.0”18”(091)-HER 1 e 2. (volume 1 e 2).
SARAIVA, António José – Herculano desconhecido (1851-1853) . Mem Martins: Publicações Europa-América, [s.d.] Cota: 869.0”18”(091)-HER.
Bibliotecas são casas de livros. E de jornais. E de revistas. E de música. E de filmes. De um mundo inteiro em rede, onde nos encontramos connosco e com os outros.
São a nossa memória e o nosso legado. Referência de conhecimento e de lazer mas também de urbanidade.
A casa a que devemos sempre regressar.
Uma abordagem da Arquitetura enquanto ícone, em que as imagens criadas procuram simultaneamente sublinhar o caráter excecional e emblemático de cada edifício e trabalhar uma composição gráfica cuja identidade se constrói para além do edifício de que se partiu.
André Chiote
Nascido em 1978
Reside e trabalha como arquitecto entre o Porto e a Póvoa de Varzim
“Prémio de Pintura Augusto Gomes” em Matosinhos, em 1996
Bolseiro Sócrates/Erasmus na Facoltà di Architettura de Ferrara, Itália (200/2001)
Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (2003)
“Concurso - Aveiro Jovem Criador 2012” – Menção Honrosa (fotografia)
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
2015
- “Arquitectura Ilustrada” na A Filantrópica, Póvoa de Varzim
- “Ilustração de Arquitectura” na Casa da Arquitectura, Matosinhos
2013
- “Pintura” na Galeria de Museu da Cidade de Eschborn, Alemanha
2011
- “Retratos” no Bar Cultural, A Filantrópica, Póvoa de Varzim
- “la casa de la abuela” (fotografia) na A Casa Portuguesa, Barcelona, Espanha
2010
- “Retratos” na quintal-bioshop, Porto
- “Casa d’Avó” (fotografia) na A Filantrópica, Póvoa de Varzim
2009
- “Pintura” na Galeria de Exposições do Teatro Municipal de Vila Real
- “Casa d’Avó” (fotografia) no Clube Literário do Porto, Porto
- “Sem Títulos – Deluxe Edition” na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim
2007
- “Retratos” no Torreão Café, Póvoa de Varzim
- “mulher (in)visível” no Posto de Turismo da Póvoa de Varzim
- “Casa d’Avó” (fotografia) no Torreão Café, Póvoa de Varzim
2005
- “Pintura” na Segurança Social – Edifício Sede, Porto
- “Pintura” no Arquivo Municipal da Póvoa de Varzim
- “ilustres desconhecidos” no Posto de Turismo da Póvoa de Varzim
- “Pintura” no Plastic Bar, Póvoa de Varzim
2004
- “Pintura” no Plastic Bar, Póvoa de Varzim
- “Pintura” no Plastic Bar, Póvoa de Varzim
2003
- “Ela(s)” na arte risco - Loja Arte, Porto
- “Pin-ups” no Posto de Turismo da Póvoa de Varzim
- “Pin-ups” no Plastic Bar, Póvoa de Varzim
2002
- “Pela Rua” no Posto de Turismo da Póvoa de Varzim
2001
- “Sem Título” na A Filantrópica, Póvoa de Varzim
2000
- “Só” no Auditório Municipal de Vila do Conde
- “Meio Palmo de Gente” no Hotel Forte S. João Baptista, Vila do Conde
1999
- “Grito” no Posto de Turismo da Póvoa de Varzim
- “Cor do Corpo” na A Filantrópica, Póvoa de Varzim
EXPOSIÇÕES COLECTIVAS
2012
- “Concurso - Aveiro Jovem Criador 2012” no Museu de Aveiro
- “Tornado Zero Digital Art Show” Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim
2011
- “Concurso - Aveiro Jovem Criador 2011” no Museu de Aveiro
- “Histórias do Cinema 3” na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim
2010
- “XI Prémio de Pintura e Escultura D. Fernando II”, Quinta Nova da Assunção, Belas -Sintra
- “O Carnaval e as Máscaras” no Teatro Ribeiro Conceição, Lamego
- “Colectiva da Primavera” na A Filantrópica, Póvoa de Varzim
2009
- “Colecção de Arte do Teatro de Vila Real” na Galeria de Exposições do Teatro Municipal de Vila Real
- “Histórias do Cinema” na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim
- “Colectiva da Primavera” na A Filantrópica, Póvoa de Varzim
2008
- Exposição de Pintura organizada pelo Rotary Club da Póvoa de Varzim
2006
- Exposição inaugural do M.A.(Mercado das Artes), Porto
2004
- “10 anos da Praça dos Pintores” na Casa da Juventude / Lota Café, Póvoa de Varzim
- “Arte da Pintura” no Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim
2003
- “Arrivals / Departures” (fotografia) com Jorge Lapa e Luís Leite na A Filantrópica, Póvoa de Varzim
- “À Descoberta do Museu 3” no Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim
- “3” (fotografia) com Jorge Lapa e Luís Leite na Biblioteca Municipal Calouste Gulbenkian, Ponta Delgada, Açores
1999
- Exposição de Pintura no Centre J. Hardouin, Montgeron, França
De 8 a 30 de abril 2016
Na Biblioteca Municipal
Minha Pátria é a Língua Portuguesa: formação histórica da língua portuguesa
«A minha pátria é a língua portuguesa», escreveu, profeticamente, Fernando Pessoa. O seu génio expressou-se também, inúmeras vezes, em língua inglesa – mas aquele que viria a tornar-se o mais internacional dos escritores portugueses sabia que cada língua tem a sua cor, a sua luz e a sua música própria, e que a arte da escrita consiste em levar para lá dos limites convencionais os dons expressivos de cada língua. A sua primeira originalidade foi essa: a de se entregar ilimitadamente à sua língua, sem complexos de mando nem de escravo. Por isso escreveu sobre o conhecido e o desconhecido, o alto e o baixo, a estética e o comércio, a política e a astrologia. Criou uma constelação de heterónimos e semi-heterónimos – incluindo uma extraordinária Maria José – que lhe permitiram explorar, visceralmente, as mais diversas possibilidades do ser. E foi, evidentemente, um poeta inultrapassável – o tempo paralisa-se diante dos seus textos, sempre inscritos numa verdade futura. Semeador de papéis com um único livro publicado em vida («Mensagem»), sonhador de impossíveis que jamais se deixou esmagar pela monótona incompreensão do seu tempo, Fernando Pessoa deixou uma obra múltipla e incisiva, que continua a surpreender-nos, a seduzir-nos e, acima de tudo, a desafiar-nos a quebrar as fronteiras do corpo e da alma, da vida e do sonho, da reflexão e dos sentimentos. Uma obra absolutamente universal.
BRAGA, Daniela; AMOR, Emília; ALÇADA, Isabel; SILVA, Lúcio Craveiro da; CALÇADA, Maria Teresa; CASTRO, Rui Vieira de; SILVA, Vítor Aguiar e – A política da língua portuguesa. Braga: Universidade do Minho, 2007. ISBN: 978-972-99814-2-5. Cota: 806.90-POL.
CARDEIRA, Esperança – O essencial sobre a história do português. Lisboa: Editorial Caminho, 2006. ISBN: 972-21-1778-5. Cota: 806.90-CAR.
CASTELEIRO, João Malaca – A arte de mandar em português: estudo sintático-estilístico baseado em autores portugueses e brasileiros. Rio de Janeiro: Lexikon Editora, 2014. ISBN: 9788583000068. Cota: 806.90-CAS.
CASTRO, Ivo; DUARTE, Inês; LEIRIA, Isabel (organização) – A demanda da ortografia portuguesa: comentário do Acordo Ortográfico de 1986 e subsídios para a compreensão da questão que se lhe seguiu. Lisboa: Edições Sá da Costa, 1987. Cota: 806.90-CAS.
ESTRELA, Edite – A questão ortográfica: reforma e acordos da língua portuguesa. Lisboa: Editorial Notícias, 1993. ISBN: 972-46-0611-2. Cota: 806.90-EST.
ESTRELA, Edite; SOARES, Maria Almira; LEITÃO, Maria José – Saber escrever, saber falar: um guia completo para usar correctamente a língua portuguesa. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2004. ISBN: 972-20-2534-1. Cota: 806.90-EST.
ESTRELA, Edite; SOARES, Maria Almira; LEITÃO, Maria José – Saber usar a nova ortografia: novo acordo ortográfico: explicação e exercícios. Carnaxide: Objectiva Editora, 2011. ISBN: 978-989-672-099-5. Cota: 806.90-EST.
FERRONHA, António Luís (coordenação) – Atlas da língua portuguesa na história e no mundo. Lisboa: IN-CM, 1992. ISBN: 972-27-0533-4. Cota: 806.90-ATL
FIGUEIREDO, Olívia Maria; FIGUEIREDO, Eunice Barbieri de – Prontuário actual da língua portuguesa: guia alfabético. Porto: Edições ASA, 2005. ISBN: 972-41-4178-0. Cota: 806.90-FIG.
FONSECA, Joaquim – Pragmática linguística: introdução, teoria e descrição do português. Porto: Porto Editora, 1994. ISBN: 972-0-40115-X. Cota: 806.90-FON.
JANSSEN, Maarten (organização) – Ortografia em mudança: vocabulário: as palavras que mudam com o acordo ortográfico. Lisboa: Editorial Caminho, 2008. ISBN: 978-972-21-1992-4. Cota: 806.90- ORT.
MACHADO, José Pedro – Palavras a propósito de palavras: notas lexicais. Lisboa: Círculo de Leitores, s.l. 1998. ISBN: 972-42-1850-3. Cota: 806.90-MAC.
MOREIRA, Adriano; luís, Agustina Bessa; CALDAS, Alexandre Castro e outros – A língua portuguesa: presente e futuro. Lisboa: FCG, 2004. ISBN: 972-31-1112-8. Cota: 806.90-LIN
PERES, João Andrade; MÓIA, Telmo – Áreas críticas da língua portuguesa. Lisboa: Editorial Caminho, 1995. ISBN: 972-21-0998-7. Cota: 806.90-PER.
PINTO, Paulo Feytor – Novo acordo ortográfico da língua portuguesa. Lisboa: IN-CM, 2010. ISBN: 978-972-27-1880-6. Cota: 806.90-NOV.
SILVA, Augusto Soares da – O mundo dos sentidos em português: polissemia, semântica e cognição. Coimbra: Livraria Almedina, 2006. ISBN: 978-972-40-3007-4. Cota: 806.90-SIL.
GRANDES PINTORES – Miguel Ângelo e Vincent Van Gogh
Vincent Willem van Gogh (pronúncia em neerlandês: Zundert, 30 de março de 1853 — Auvers-sur-Oise, 29 de julho de 1890) foi um pintor pós-impressionista neerlandês. Sua produção inclui retratos, autorretratos, paisagens e naturezas-mortas de ciprestes, campos de trigo e girassóis. Desenhava desde a infância, mas deu início às atividades de pintura somente ao fim dos seus vinte anos. Muitos de seus trabalhos mais conhecidos foram finalizados durante os dois últimos anos de vida. Em pouco mais de uma década, produziu mais de 2 100 obras de arte, incluindo 860 telas a óleo e cerca de 1300 aquarelas, desenhos, esboços e gravuras.
Van Gogh nasceu numa família de classe média alta e passou o início de sua vida adulta a trabalhar para uma firma de negociantes de arte. Viajou por Haia, Londres e Paris, posteriormente indo lecionar em Isleworth e Ramsgate. Profundamente religioso quando mais jovem, aspirava a ser um pastor. A partir de 1879, serviu como missionário numa região de mineração na Bélgica, onde começou a esboçar representações de pessoas da comunidade local. Em 1885, pintou seu primeiro grande trabalho. A paleta por ele empregada à época consistia principalmente em tons terrosos sombrios e não mostrava nenhum sinal da coloração vívida que viria a distinguir suas pinturas posteriores. Em março de 1886, mudou-se para Paris, onde conheceu os impressionistas franceses. Mais tarde, migrou para o sul daquele país, onde passou a ser influenciado pela forte incidência solar da região, algo que estimulou o desenvolvimento de trabalhos em maior complexidade cromática. Essa mudança veio a criar um estilo único e altamente reconhecível que encontrou auge durante sua estada em Arles, em 1888. Ver mais ->
VINCENT VAN GOGH
FEAVER, William – Van Gogh. Lisboa: Editorial Estampa: Círculo de Leitores, 1993. ISBN: 972-33-0908-4. Cota: 7.036-GOG-V.
KOL, João (coordenação) – Van Gogh: 1853-1890. Lisboa: Globus Comunicación, 1994. ISBN: 84-8223-118-9. Cota: 7.036-GOG-V
PEREIRA, Orlindo Gouveia – Vincent Van Gogh: palavra imagem. Lisboa: Edições Inapa, 1990. ISBN: 972-9019-30-4. Cota: 7.036-GOG-V.
SOARES, Eduardo Martins (editor) - Grandes Artistas, (Os): Van Gogh, Monet, Renoir, Degas. Lisboa: Difusão Cultural, 1990. Cota: 7.036-GRA.
WALTHER, Ingo F. – Vincent Van Gogh: 1853-1890: visão e realidade. Köln: Benedikt Taschen, cop. 1990. ISBN: 3-8228-0480-0-P. Cota: 7.036-GOG-V.
Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (Caprese, 6 de Março de 1475 — Roma, 18 de Fevereiro de 1564), mais conhecido simplesmente como Miguel Ângelo (português europeu) ou Michelangelo (português brasileiro), foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente.
Ele desenvolveu o seu trabalho artístico por mais de setenta anos entre Florença e Roma, onde viveram seus grandes mecenas, a família Medici de Florença, e vários papas romanos. Iniciou-se como aprendiz dos irmãos Davide e Domenico Ghirlandaio em Florença. Tendo o seu talento logo reconhecido, tornou-se um protegido dos Medici, para quem realizou várias obras. Depois fixou-se em Roma, onde deixou a maior parte de suas obras mais representativas. Sua carreira se desenvolveu na transição do Renascimento para o Maneirismo, e seu estilo sintetizou influências da arte da Antiguidade clássica, do primeiro Renascimento, dos ideais do Humanismo e do Neoplatonismo, centrado na representação da figura humana e em especial no nu masculino, que retratou com enorme pujança. Várias de suas criações estão entre as mais célebres da arte do ocidente, destacando-se na escultura o Baco, a Pietà, o David, as duas tumbas Medici e o Moisés; na pintura o vasto ciclo do teto da Capela Sistina e o Juízo Final no mesmo local, e dois afrescos na Capela Paulina; serviu como arquiteto da Basílica de São Pedro implementando grandes reformas em sua estrutura e desenhando a cúpula, remodelou a praça do Capitólio romano e projetou diversos edifícios, e escreveu grande número de poesias. Ver mais ->
Maria Filomena Mónica – historiadora e socióloga portuguesa
Maria Filomena de Carvalho Godinho Mónica (Lisboa, São Mamede, 30 de janeiro de 1943) é uma historiadora e socióloga portuguesa.
É filha do economista José António Godinho Mónica (Ferreira do Zêzere, Águas Belas, Varelinha, 2 de Junho de 1910 - Lisboa, 24 de Abril de 1989) e de sua mulher (casados em Ourém, Fátima, Santuário de Fátima, 2 de Março de 1942) Maria Margarida da Conceição Gonçalves de Carvalho (Lisboa, 25 de Janeiro de 1920 - Lisboa, Junho de 2006).
É licenciada em Filosofia pela Universidade de Lisboa (1969), e doutorada em Sociologia, pela Universidade de Oxford (1978). É autora de vários livros de carácter histórico e sociológico. Em 2009, era investigadora-coordenadora (aposentada) do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Casou primeira vez, religiosamente, em Lisboa, São Mamede, a 4 de Abril de 1963 com Carlos Braamcamp Freire Pinto Coelho (Lisboa, Santa Isabel, 26 de Fevereiro de 1940 - Lisboa, Santo Condestável, 10 de Maio de 2008), comandante piloto da aviação civil, de quem se separou judicialmente em Dezembro de 1972 (obtendo o divórcio de forma automática em 1976, logo após a sua legalização), e de quem teve uma filha, a jornalista Sofia Pinto Coelho, e um filho, o publicitário Filipe Mónica Pinto Coelho (Lisboa, São Jorge de Arroios, 22 de Novembro de 1964).
Entre 1974 e 1976, viveu com Vasco Pulido Valente.
Casou segunda vez com o sociólogo António Barreto, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Fonte
Selecção bibliográfica da escritora
Artesãos e operários: indústria, capitalismo e classe operária em Portugal (1870-1934) . Lisboa: Edições do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, 1986. Cota: 331(469)-MON.
Cantos, (Os): a tragédia de uma família açoriana. Lisboa: Aletheia Editores, 2010. ISBN: 978-989-622-275-8. Cota: 929(469)-CAN-J.
Cenas da vida portuguesa. Lisboa: Quetzal Editores, 1999. ISBN: 972-564-379-8. Cota: 869.0-MON-M-3.
Correspondência entre D. Pedro V e seu tio, o príncipe Alberto. Lisboa: ICS : Quetzal Editores, 2000. ISBN: 972-564-371-2. Cota: 946.9.06-COR. (organização, prefácio e notas de Maria Filomena Mónica).
D. Pedro V. Lisboa: Círculo de Leitores, 2005. ISBN: 972-42-3469-X. Cota: 946.9-REI-31.
Eça de Queirós, jornalista. Lisboa: Principia – Publicações Universitárias e Científicas, 2003. ISBN: 972-8500-96-3. Cota: 869.0”18”(091)-QUE.
Eça de Queirós. Lisboa: Círculo de Leitores, 2001. ISBN: 972-42-2434-1. Cota: 869.0”18”(091)-QUE.
Eça: o regresso impossível. Lisboa: ICS – Imprensa de Ciências Sociais, 2001. ISBN: 972-671-077-4. Cota: 869.0”18”(091)-QUE.
Escola e classes sociais (antologia) . Lisboa: Editorial Presença, 1981. Cota: 37.01-MON.
Filhos de Rousseau, (Os): ensaios sobre os exames. Lisboa: Relógio d’Água Editores, 1997. ISBN: 972-708-363-3. Cota: 378-MON.
Fontes Pereira de Melo. Lisboa: Assembleia da República: Edições Afrontamento, 1998. ISBN: 972-36-0476-0. Cota: 946.9.06-MON.
Formação da classe operária portuguesa, (A): antologia da imprensa operária (1850-1934) . Lisboa: FCG, 1982. Cota: 946.9.06-MON.
Isabel, Condessa de Rio Maior: correspondência para seus filhos 1852-1865. Lisboa: Quetzal Editores, 2004. ISBN: 972-564-594-4. Cota: 929(469)-BOT-I (Estudo biográfico, organização e notas de Maria Filomena Mónica).
Queda da Monarquia, (A) . Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2010. ISBN: 978-972-20-4009-9. Cota: 946.9.06-MON.
Queda da Monarquia, (A): Portugal na viragem do século. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1987. Cota: 946.9.071-MON.
Sentimentos de uma ocidental, (Os) . Lisboa: Quetzal Editores, 2002. ISBN: 972-564-535-9. Cota: 869.0-MON-M-4.
Tabaco e o poder, (O): 100 anos da Companhia dos Tabacos de Portugal (COTAPO) . Lisboa: Quetzal Editores, 1992. ISBN: 972-564-147-7. Cota: 946.9.06-MON.
COLAÇO, Branca de Gonta – Memórias da Marquesa de Rio Maior: Bemposta – Subserra. Lisboa: Parceria A. M. Pereira, Livraria Editora, 2005. Cota: 929(469)-SAN-M. (Prefácio de Maria Filomena Mónica).
MÓNICA, Maria Filomena ; PEREIRA, José Pacheco ; PORTAS, Miguel ; SANTOS, Boaventura de Sousa ; FERREIRA, Fátima Campos – “Prós e Contras”: Portugal: identificação de um país. Lisboa: Relógio d’Água Editores, 2006. ISBN: 978-972-708-922. Cota: 946.9.074-PRO.
QUEIRÓS, Eça de – Singularidades de uma rapariga loura. Lisboa: Guerra e Paz Editores, 2006. ISBN: 989-8014-01-6. Cota: 869.0-QUE-E-25. (Prefácio de Maria Filomena Mónica).
QUEIROZ, Eça de ; ORTIGÃO, Ramalho – As farpas: crónica mensal da política, das letras e dos costumes. Lisboa: Principia – Publicações Universitárias e Científicas, 2004. ISBN: 972-8818-31-9. Cota: 869.0-QUE-E-19. (Coordenação geral e introdução de Maria Filomena Mónica).
SOUSA, Maria de (coordenação) – Toda a memória do mundo. Campo Grande: Esfera do Caos Editores, 2007. ISBN: 978-989-8025-34-0. Cota: 159.95-TOD. (Textos de Maria Filomena Mónica, João Lobo Antunes, Carlos Fabião, André Valente, Alexandre Mendonça, Graça Melo, António Damásio e Hanna Damásio).
Benedita Stingl nasceu em Fafe a 1 de junho de 1963. É enfermeira desde 1985 e esteticista desde 1993.
Lecionou na Escola Superior de Enfermagem de Santa Maria, no Porto e na Escola EB 2/3 Júlio Saúl Dias, em Vila do Conde.
É sócia da Associação Portuguesa de Escritores e do Núcleo de Artes e Letras de Fafe. Participa nas coletâneas: Perfil, Olhares, Vozes Várias, Mar de Manhãs, Palavras de Cristal e nas Antologias: VII Festival de Poesia do Baixo Minho, Poetas de Sempre, Sarapicos de Natal, Contos para o Natal – antologia de Natal, bem como na revista O Escritor, da Associação Portuguesa de Escritores.
Figura nas duas edições do Dicionário dos Fafenses e venceu o Prémio Artes e Letras em 2002 e o Prémio da Cultura – Microfones de Ouro em 2002 e 2004.
Dedica-se à divulgação da sua obra em colóquios, apresentações e workshops, em livrarias, bibliotecas, escolas e espaços culturais do país.
Sinopse do livro
“O Mussky é um cãozinho muito meigo, traquinas e observador. Vive numa casa, no seio de uma família que o adora: o pai Afonso, a mãe Marta, o pequeno Pedro e a bebé Clara.
Mussky não fala como os humanos mas conhece bem a linguagem deles. Cada elemento da casa tem, aos olhos de Mussky, o seu lugar: o pai foi quem o foi buscar ao canil e o leva "ao senhor da bata branca", a mãe é quem lhe dá banho e o alimenta, o Pedro é quem brinca com ele e a Clara é a mais parecida com ele, por estar sempre a dormir ou a comer.
Antes vivia num canil e quando o Afonso o escolheu entre tantos outros olhares tristes, Mussky ganhou uma nova vida. Aprendeu a observar os humanos e as suas qualidades e aprendeu algumas regras essenciais para que todos nos respeitemos e sejamos felizes.
Nesta estória, Mussky fala-nos das suas pequenas aventuras de quarto patas, de como vê o mundo e ensina-nos a ser pessoas melhores."
Dia, 15 de março 2016, terça, 14h30
Na Biblioteca Municipal
Artes & Ofícios – Atleta Encontro com Fátima Silva
Arte & Ofícios é uma atividade que pretende colocar as crianças e jovens em contato direto com vários profissionais e artificies, para que possam conhecer a realidade laboral do nosso quotidiano.
A próxima atividade Artes & Ofícios dá a conhecer a atleta Fátima Silva, Coordenadora da Secção de Atletismo do Clube Desportivo da Póvoa.
Fátima Silva, natural da freguesia de Terroso tem participado em várias competições no escalão de veteranos tendo obtido novos triunfos. É detentora de um palmarés notável, afirmando “sou uma mulher que nunca virou as costas aos desafios. Devido a várias circunstâncias perdemos muitos atletas, mas já conseguimos outros que perfazem um grupo de cerca de cinquenta, o que é muito bom para começar”.
Quanto ao Clube Desportivo da Póvoa, na Secção de Atletismo, a atleta Fátima Silva esteve presente no Campeonato Nacional de Corta-Mato Curto, que decorreu em Vila Nova de Famalicão, onde alcançou o resultado de 1º Classificada com o tempo de 16m39s, sangrando-se Campeã Nacional de Veteranas F45.
De modo geral, o atletismo é praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona.
Dia 16 de março 2016, quarta, 14h30
Na Biblioteca Municipal
Semana da Leitura e Dia Mundial da Poesia ELOS de LEITURA
A Biblioteca Municipal Rocha Peixoto e a Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares da Póvoa de Varzim assinalam a 10.ª Semana da Leitura promovendo atividades de 14 a 21 de Março de 2016, em torno da promoção da leitura e da difusão de boas práticas concretizadas no âmbito do Plano Nacional de Leitura.
Na Biblioteca Municipal, a Semana da Leitura procura mobilizar a participação da comunidade educativa e do público em geral, propondo um conjunto de iniciativas desde as Leituras, encontros com escritores, oficinas criativas, poesia, na difusão do livro e da leitura.
Na Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares vão ser implementados o projeto A Várias Mãos e a atividade de promoção da leitura Os Escritores Saem à Rua.
Também, nas Escolas e Agrupamentos de escolas do concelho serão dinamizadas atividades diversas de promoção da leitura, exposições de cartazes realizados pelos alunos no âmbito do concurso Elos de Leitura em Cartaz, promovido pelo PNL, encontros com escritores, jogos de leitura e animação da leitura em diversos espaços escolares.
Sob a temática “Elos de Leitura”, a Semana da Leitura procura desenvolver ELOS que suportem o entendimento entre os povos. A leitura suporta e ilustra a diferença, o pluralismo e a multiculturalidade, criando elos de informação e de compreensão que nos ajudam a lidar com a heterogeneidade da Humanidade e a aceitarmos valores universais, unindo-nos em torno dos direitos humanos, na construção de sociedades inclusivas.
O Dia Mundial da Poesia, 21 de Março foi criado pela Unesco em 1999. Celebra a diversidade do diálogo, a livre criação de ideias através das palavras e a inovação. Visa promover a reflexão sobre o poder da linguagem e da poesia em si, a diversidade criativa e o uso das palavras na busca da compreensão da vida.
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto Programa
Dia 14 - segunda-feira Sessão de Leitura com Ascensão Lopes
Autora dos livros infantis “A flauta do cavalo branco”, “Ana Rita e os amigos” e “O farol dos pequenos aventureiros”
Estes livros infanto juvenis abordam a temática da amizade, a partilha do prazer de ler e de escrever
14h30 - Biblioteca Municipal
Dia 15 - terça-feira Hora do conto “Caneta feliz” de João Pedro Mésseder
História de um menino apaixonado pela escrita e pelo objeto que a representa, a caneta. Retrata também os afetos, os sonhos e as viagens que o menino faz com o seu pai.
10h30 – Biblioteca Diana Bar Atelier “Uma mensagem para o meu pai”
com recurso a cartolinas e outros materiais as crianças são convidadas a fazer uma lembrança para o pai.
11h00 – Biblioteca Diana Bar Encontro com a escritora Benedita Stingl
Apresentação do livro “A Estória de Mussky”
Este livro infanto juvenil fala sobre os direitos dos animais.
14h30 - Biblioteca Municipal
Dia 16 - quarta-feira Artes & Ofícios – Atleta
Encontro com Fátima Silva
Coordenadora da Secção de Atletismo do Clube Desportivo da Póvoa
14h30 – Biblioteca Municipal
Dia 17 - quinta-feira Leituras no Hospital - sessão especial
14h30 - Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim
Dia 18 - sexta-feira Os Escritores Saem à Rua
Atividade de animação da leitura promovida pelas escolas do concelho
10h00 – Espaços da cidade - Rua da Junqueira Leitura Sénior – sessão especial
14h30 – Beneficente
Dia 19 - sábado Sarau Mar-à-Tona
Sarau do Dia Mundial da Poesia pelo Grupo dos Poetas Poveiros e Amigos da Póvoa
21h00 - Biblioteca Diana Bar
De 21 a 26 – segunda a sábado Estendal Poético
Biblioteca Diana Bar
Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares da Póvoa de Varzim
Projeto A Várias Mãos e atividade de promoção da leitura Os Escritores Saem à Rua
A Várias Mãos consiste num projeto de escrita concelhia mobilizando alunos de todas as escolas do agrupamento a escreverem colaborativamente uma história. Esta história contou com a colaboração do Dr. Luís Diamantino, Vereador da Cultura e da Educação, que escreveu a introdução. Com base nesta introdução estão a ser concluídas quatro histórias. Em cada ciclo de aprendizagem, do primeiro ciclo do ensino básico ao ensino secundário de cada escola ou agrupamento de escolas deste concelho, foram mobilizados alunos ou turmas que escreveram uma história colaborativa. Esta iniciativa foi da responsabilidade dos professores bibliotecários deste concelho e teve articulação curricular com os professores de Português para o processo de escrita colaborativa e dos professores de Educação Visual para o processo de ilustração da história. Esta atividade tem promovido uma experiência enriquecedora de leitura e de escrita que fez dos alunos do concelho autores e que mobilizou competências de respeito pela propriedade intelectual do que é escrito, respeito pela opinião e ponto de vista do outro e responsabilidade cívica na promoção da cultura e da interação da escola com a comunidade e com os parceiros educativos. Nas escolas do concelho na Semana da Leitura serão divulgadas junto do público escolar as etapas deste processo de leitura e de escrita e a história com exposições, atividades especiais de leitura nas bibliotecas do concelho e em sala de aula. Este projeto culminará no Dia Mundial do Livro.
Os Escritores Saem à Rua consiste numa atividade de animação da leitura promovida pelas escolas desta rede concelhia junto da comunidade local. Alunos de cada escola e agrupamentos de escolas deste concelho saem à rua no dia 18 de Março pelas 10 horas fantasiados de escritores portugueses e distribuem excertos da obra do escritor que representam à comunidade local. Os alunos vão animar a leitura na Rua da Junqueira, posicionando-se os alunos do Agrupamento de Escolas Dr. Flávio junto à Igreja de São Tiago, a Escola Secundária Rocha Peixoto junto à Livraria Graça, o Agrupamento de Escolas de A Ver o Mar e o Agrupamento de Escolas de Rates junto à Livraria Minerva e o Agrupamento de Escolas Cego de Maio junto à Pastelaria Ribamar. Este último agrupamento mobilizará um grupo de alunos e professores estrangeiros que se associam a estas comemorações no âmbito do projeto Erasmus +. A atividade que conta com o apoio de todas as entidades mencionadas. Sairão à rua escritores portugueses como Fernando Pessoa, Eça de Queirós, Florbela Espanca, Luís de Camões, Sophia de Mello Breyner Andresen, José Fanha, entre outros e algumas personagens de livros. O grupo de alunos e professores estrangeiros convidados para a atividade trará à rua escritores dos países que representa.
De 14 a 21 de Março de 2016
Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Biblioteca Diana Bar e Instituições Educativas do concelho
A iniciativa “A Páscoa na Biblioteca” visa proporcionar às crianças um conjunto de atividades e ateliers temáticos que permitem aos participantes descobrir e conhecer, de forma lúdica e pedagógica, a Biblioteca.
De 21 a 31 de Março, os mais novos serão convidados a elaborar cestos de cartolina para as amêndoas, marcadores de livros em forma de coelho, a decorar os ovos da Páscoa, utilizando várias técnicas como a colagem, o desenho e a pintura.
Também haverá leituras de contos e os jovens poderão ser “Bibliotecários por um dia”.
Programa
“Estante de Poesia” – mostra de livros de poesia para crianças
Biblioteca Diana Bar
Dia 21 – segunda-feira Desenha e pinta os ”Coelhos de Páscoa”
10h00 e 14h30 – Biblioteca Municipal
Dia 22 – terça-feira Constrói o teu “Cesto de Ovos de Páscoa”
10h00 e 14h30 – Biblioteca Municipal
Dia 23 – quarta-feira Hora do Conto “A Galinha da Páscoa”
10h30 – Biblioteca Municipal Leitura Sénior – sessão especial
14h30 – Santa Casa da Misericórdia
Dia 24 – quinta-feira Leituras no Hospital – sessão especial
14h30 – Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim
Dia 29 – terça-feira Atelier “Vamos pintar os ovos da Páscoa”
10h30 - Biblioteca Diana Bar Bibliotecário por um Dia
15h00 – Biblioteca Municipal
Dia 30 – quarta-feira Hora do Conto “O coelhinho apaixonado” Atelier – “Coelho da Páscoa”
10h30 - Biblioteca Diana Bar
Dia 31 – quinta-feira Atelier “Primavera a chegar”
Construção de flores de papel
10h30 - Biblioteca Diana Bar
De 21 a 31 de março 2016
Na Biblioteca Municipal e Biblioteca Diana-bar
SONHO - Exposição coletiva de Pintura
Artistas
AFMACH (Barcelos)
António Cunha (Barcelos)
Alice Capitão Castro (Esposende)
Fátima Granja (Barcelos)
Fátima Miranda(Barcelos)
Lurdes Rodrigues (Braga)
Flor Rocha (Porto)
Sandra Longras (Barcelos)
Madalena Macedo (Guimarães)
Mário Rebelo de Sousa (Âncora)
Manuel Lima (Moledo)
Henrique do Vale (V. N. Cerveira)
Eduardo Matos de Faria (Barcelos)
Júlio Capela (Caminha)
Monteiro da Silva (Barcelos)
Kim Molinero (Lisboa)
Dina de Souza (lisboa)
Camilo de Lellis (V. N. Famalicão)
Arnaldo (Viana do Castelo)
João Marrocos (Caminha)
Mário Vasconcelos (Caminha)
Clara de Sousa Vicente (Caldas de Monchique)
Victor Carneiro (Santo Tirso)
De 2 a 30 de abril 2016
Na Biblioteca Diana-Bar
Mar–à-Tona… em Poesia
Pelo quinto ano consecutivo, o grupo Poetas Poveiros e Amigos da Póvoa vai comemorar
o Dia Mundial da Poesia com a organização do seu sarau anual de poesia, música e outras
artes.
Será ainda apresentado o livro “Mar de Bruma - Antologia de Poesia”.
Dia 19 de Março 2016, sábado, 21h00
Na Biblioteca Diana-Bar
GRANDES PENSADORES 12. mostra - fevereiro 2016
HANS-GEORG GADAMER
- 11 de fevereiro de 1900 - 13 de março de 2002
116 anos do seu nascimento
Hans-Georg Gadamer (Marburgo, 11 de fevereiro de 1900 — Heidelberg, 13 de março de 2002) foi um filósofo alemão considerado como um dos maiores expoentes da hermenêutica filosófica (interpretação de textos escritos, formas verbais e não verbais). Sua obra de maior impacto foi Verdade e Método (Wahrheit und Methode), de 1960.
GALILEU GALILEI
- 15 de fevereiro de 1564 - 08 de janeiro de 1642
452 anos do seu nascimento
Galileu Galilei (em italiano: Galileo Galilei; Pisa, 15 de fevereiro de 1564 — Florença, 8 de janeiro de 1642) foi um físico, matemático, astrônomo e filósofo italiano.
Galileu Galilei foi personalidade fundamental na revolução científica. Foi o mais velho dos sete filhos do alaudista Vincenzo Galilei e de Giulia Ammannati. Viveu boa parte de sua vida em Pisa e em Florença, na época integrantes do Grão-Ducado da Toscana.
ARTHUR SCHOPENHAUER
- 22 de fevereiro de 1788 - 21 de setembro de 1860
228 anos do seu nascimento
Arthur Schopenhauer (Danzig, 22 de fevereiro de 1788 — Frankfurt, 21 de setembro de 1860) foi um filósofo alemão do século XIX.
Seu pensamento sobre o amor é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é "O mundo como vontade e representação" (1819), embora o seu livro "Parerga e Paralipomena" (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o pensamento indiano e alguns dos conceitos budistas na metafísica alemã.[1] Foi fortemente influenciado pela leitura das Upanishads, que foram traduzidas pela primeira vez para o Latim no início do século XIX.
Schopenhauer acreditava no amor como meta na vida, mas não acreditava que ele tivesse a ver com a felicidade.
KARL JASPERS
- 23 de fevereiro de 1883 - 26 de fevereiro de 1969
133 anos do seu nascimento
Karl Theodor Jaspers (Oldemburgo, 23 de fevereiro de 1883 — Basileia, 26 de fevereiro de 1969) foi um filósofo e psiquiatra alemão.
Estudou medicina e, depois de trabalhar no hospital psiquiátrico da Universidade de Heidelberg, tornou-se professor de psicologia da Faculdade de Letras dessa instituição. Desligado de seu cargo pelo regime nazista em 1937, foi readmitido em 1945 e, três anos depois, passou a lecionar filosofia na Universidade de Basileia.
PAUL RICOEUR
- 27 de fevereiro de 1913 - 20 de maio de 2005
103 anos do seu nascimento
Paul Ricoeur (Valence, 27 de fevereiro de 1913 - Châtenay-Malabry, perto de Paris, 20 de maio de 2005 ) foi um dos grandes filósofos e pensadores franceses do período que se seguiu à Segunda Guerra Mundial.
Paul Ricoeur nasceu numa família protestante. Órfão de mãe, que morre pouco depois de seu nascimento, perdeu o pai na batalha de Marne, em 1915, e foi criado por sua tia. Em 1936, licenciado em filosofia, criou a revista Être, inspirada nos preceitos de Karl Barth, teólogo cristão suíço. Em 1939, servindo como oficial de reserva, Ricœur foi preso pelos nazistas e enviado ao campo de Groß Born e depois a Arnswalde, na Pomerânia, atualmente Polônia.
Jacques Le Goff (Toulon, 1 de janeiro de 1924 — Paris, 1 de abril de 2014) foi um historiador francês especialista em Idade Média. Autor de dezenas de livros e trabalhos, era membro da Escola dos Annales, empregou-se em antropologia histórica do ocidente medieval.
Antigo estudante da École Normale Supérieure, estudou na Universidade Carolina em 1947-48, professor de história em 1950 e membro da École Française de Rome, foi nomeado assistente da Faculté de Lille (1954-59) antes de ser nomeado pesquisador no CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica), em 1960. Em seguida, mestre-assistente da VI seção da École pratique des hautes études (1962) - sucedeu Fernand Braudel no comando da École des hautes études en sciences sociales, onde ele foi diretor dos estudos. Cedeu seu lugar a François Furet em 1967. Na qualidade de diretor de estudo na École des Hautes Études en Sciences Sociales, Jacques Le Goff publicou estudos que renovaram a pesquisa histórica, sobre mentalidade e sobre antropologia da Idade Média. Seus seminários exploraram os caminhos então novos da antropologia histórica. Ele publicou os artigos sobre as universidades medievais, o trabalho, o tempo, as maneiras, as imagens, as lendas.
>a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques_Le_Goff">Fonte
Selecção bibliográfica do autor
Bolsa e a vida, (A): economia e religião na Idade Média. Lisboa: Editorial Teorema, 1987. Cota: 940.1-GOF.
Civilização do Ocidente medieval, (A) . Lisboa: Editorial Estampa, 1983. Cota: 930.1-GOF-1 e 2. (volume 1 e 2).
Para um novo conceito da Idade Média: tempo, trabalho e cultura no ocidente. Lisboa: Editorial Estampa, 1980. Cota: 940.1-GOF.
Por amor das cidades: conversas com Jean Lebrun. Lisboa: Teorema Editora, 1999. ISBN: 972-695-337-5. Cota: 71-GOF.
Reflexões sobre a história. Lisboa: Edições 70, 1986. Cota: 930.1-GOF.
S. Francisco de Assis. Lisboa: Editorial Teorema, 2000. ISBN: 972-695-420-7. Cota: 235.3-GOF.
Selecção bibliográfica do autor em parceria
GOFF, Jacques Le ; CHARTIER, Roger ; REVEL, Jacques – A nova história. Coimbra: Livraria Almedina, imp. 1990. ISBN: 972-40-0600-X. Cota: 930.1-NOV.
GOFF, Jacques Le ; SCHIMITT, Jean-Claude ; BARTHÉLEMY, Dominique - Viva o ano 1000: a modernidade da Idade Média. Lisboa: Editorial Teorema, 2000. ISBN: 972-695-404-5. Cota: 940.1-GOF.
GOFF, Jacques Le ; TRUONG, Nicholas – Uma História do corpo na Idade Média. Lisboa: Editorial Teorema, 2005. ISBN: 972-695-614-5. Cota: 930.85-GOF.
GOFF, Jacques Le ; MONTREMY, Jean-Maurice – Em busca da Idade Média. Lisboa: Teorema Editora, 2003. ISBN: 972-695-558-0. Cota: 940.1-GOF.
Pierre-Auguste Renoir (Limoges, 25 de fevereiro de 1841 — Cagnes-sur-Mer, 3 de dezembro de 1919) foi um pintor francês impressionista.
Desde o princípio sua obra foi influenciada pelo sensualismo e pela elegância do rococó, embora não faltasse um pouco da delicadeza de seu ofício anterior como decorador de porcelana. Seu principal objetivo, como ele próprio afirmava, era conseguir realizar uma obra agradável aos olhos. Apesar de sua técnica ser essencialmente impressionista, Renoir nunca deixou de dar importância à forma - de fato, teve um período de rebeldia diante das obras de seus amigos, no qual se voltou para uma pintura mais figurativa, evidente na longa série Banhistas. Mais tarde retomaria a plenitude da cor e recuperaria sua pincelada enérgica e ligeira, com motivos que lembram o mestre Ingres, por sua beleza e sensualidade.
A sua obra de maior impacto é Le Moulin de la Galette, em que conseguiu elaborar uma atmosfera de vivacidade e alegria à sombra refrescante de algumas árvores, aqui e ali intensamente azuis. Percebendo que traço firme e riqueza de colorido eram coisas incompatíveis, Renoir concentrou-se em combinar o que tinha aprendido sobre cor, durante seu período impressionista, com métodos tradicionais de aplicação de tinta. O resultado foi uma série de obras-primas bem no estilo Ticiano, assim como de Fragonard e Boucher, a quem ele admirava. Os trabalhos que Renoir incluiu em uma mostra individual de 70, organizada pelo marchand Paul Durand-Ruel, foram elogiados, e seu primeiro reconhecimento oficial veio quando o governo francês comprou Ao Piano, em 1892. Fonte
Selecção bibliográfica
ALAZARD, Jean – Auguste Renoir: 1841-1919. Lisboa: Livraria Bertrand, [s.d.]. Cota: DP-75-ALA. (consulta local).
Artes plásticas francesas: de Wateau a Renoir: colecção da Fundação Calouste Gulbenkian. Porto: Museu Nacional Soares dos Reis, 1964. Cota: DP-7-ART. (consulta local).
BADE, Patrick – Renoir. Lisboa: Editorial Estampa: Círculo de Leitores, 1992. Cota: 7.036-REN-P.
FEIST, Peter H. – Auguste Renoir, 1841-1919: um sonho de harmonia. Koln: Benedick Taschen, 1990. Cota: 7.036-REN-P.
FOSCA, François – Renoir. Lisboa: Editorial Verbo, 1984. Cota: 7.036-REN-P.
FRANCASTEL, Pierre – O impressionismo. Lisboa: Edições 70, 1988. Cota: 7.036-FRA.
GUTIÉRREZ BURÓN, Jesus; TRIADÓ TUR, Juan-Ramón (editores literários) – Do realismo ao impressionismo. Amadora: Ediclube – Edição e Promoção do Livro, 2007. (Tesouros Artísticos do Mundo). ISBN: 972-719-365-3. Vol. 17. Cota: 7-TES-17.
ROBIDA, Michel – Renoir: enfants. Lausanne: International Art Book, imp. 1959. Cota DP-75-ROB. (consulta local).
SÉRULLAZ, Maurice – Enciclopédia do impressionismo. Lisboa: Editorial Verbo, 1985. Cota: 7.036(031)-SER.
SOARES, Eduardo Martins (Editor Literário) – Van Gogh, Monet, Renoir, Degas. Lisboa: Difusão Cultural, 1990. Cota: 7.036-GRA. Ver PDF (11Mb) ->
Outros pintores nascidos em Fevereiro
Fernand Léger – pintor e desenhador francês
04 de fevereiro 1881 – 17 de agosto de 1955
Leon Battista Alberti – Arquitecto, teórico de arte e humanista italiano
18 de fevereiro de 1404 – 25 de abril de 1472
Tom Wesselmann – pintor note-americano
23 de fevereiro de 1931 – 17 de dezembro de 2004
De 24 fevereiro a 9 março 2016
Na Biblioteca Municipal
Hackers somos nós (II)
No âmbito das comemorações do Dia da Internet mais Segura, que este ano se celebrou no dia 9 de fevereiro, e considerando a intervenção da Biblioteca Municipal na Rede Concelhia de Leitura Pública e na Rede de Bibliotecas Escolares, decorrerá em cada biblioteca escolar uma ação de debate relacionada com o tema da segurança informação na Internet.
Em 2015 iniciou-se uma série de acções e, este ano, a segunda edição pretende continuar com a divulgação de boas práticas na partilha de informação em ambiente web.
Cada ação consiste na visualização de vídeos que levantem questões sujeitas a debate e terá a duração de 45 ou 90 minutos, consoante o número de alunos presentes.
As sessões vão realizar-se entre os dias 22 de fevereiro e 17 de Março, nas Bibliotecas Escolares do concelho.
Alertar para os perigos/cuidados da gestão da informação privada feita por cada indivíduo e promover a partilha de recursos (educativos, lúdicos e pedagógicos) entre a Biblioteca Municipal e as Bibliotecas Escolares (comunidade escolar) são os objetivos destas sessões.
Com o advento das tecnologias e numa altura em que as redes sociais tomam conta do dia-a-dia de cada um, a forma como se partilha informação abre demasiado espaço à violação de privacidade.
Mais do que as técnicas de phishing ou spam, em que os hackers nos colocam como alvo de publicidade e esquemas de disseminação de informação/vírus, hoje em dia, há uma exposição de informação privada que é feita a partir de qualquer dispositivo e para a qual contribuímos despropositadamente, colocando-nos numa posição vulnerável.
Até à data, as sessões já decorreram na Escola Básica 2.3 Campo Aberto, Beiriz; na EB 2.3 Dr. Flávio Gonçalves; na EB 2.3 Cego do Maio; na EB 2.3 de Aver-o-mar; na Escola Secundária Rocha Peixoto; e na Escola Secundária Eça de Queirós.
Estão ainda previstas sessões na EB 2.3 de Rates (10 de Março) e na Escola Secundária Rocha Peixoto (17 de Março).
Promotor: Biblioteca Municipal Destinatários: alunos do 2º e 3º ciclos
De 22 de Fevereiro a 17 de Março 2016
Na Rede de Bibliotecas Escolares da Póvoa de Varzim
Evento BNI WINNER
Evento BNI WINNER
O Desafio de tornar os clientes eternamente (in)satisfeitos
Orador convidado: Paulo Ferreira
Dia 4 de março 2016, 18h30
Na Biblioteca Municipal
Entrada gratuita
Apoio: BNI – WWWBNINORTE.COM
Câmara municipal Póvoa de Varzim
A BEBÉ VIDA realiza, regularmente, sessões de esclarecimento "Mamãs Sem Dúvidas". Estas iniciativas gratuitas têm o objetivo de esclarecer os casais grávidos acerca dos mais diversos temas relacionados com a gravidez, parto e pós-parto.
Com a participação de profissionais de saúde experientes e a representação de marcas na área da puericultura, apresentam soluções e dão resposta a vários problemas e receios...
Na sessão de esclarecimento a decorrer a 1 de Março, terça-feira, pelas 18h30 na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto serão abordadas as temáticas “Parto… que expectativas” por uma Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia e “Cordão umbilical, uma alternativa terapêutica” por uma Formadora do Laboratório Bebé Vida.
A BEBÉ VIDA solicita aos casais interessados que se inscrevam e participem nos eventos "Mamãs Sem Dúvidas".
Se pretende assistir gratuitamente às sessões "Mamãs Sem Dúvidas", pode inscrever-se, através dos contactos 212 744 021/2 ou 913 322 898 indicando os seguintes dados: data e local da sessão; nome; localidade; data prevista para o parto e contato telefónico.
As inscrições são gratuitas mas obrigatórias.
Inscreva-se através do site: www.bebevida.com
ou do email: mamas.sem.duvidas@bebevida.com
Dia 1 de Março 2016, 18h30
Na Biblioteca Municipal
Evocação do Professor JOÃO FRANCISCO MARQUES
15h30 – Descerramento da placa evocativa na casa onde viveu, na Rua dos Ferreiros, nº 59
16h30 – Apresentação do último volume da “Obra Selecta”, pelo Prof. Doutor José Eduardo Franco, no Salão Nobre da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
No dia 6 de Março, domingo, pelas 15h30 será feita uma evocação do Professor João Francisco Marques, assinalando o primeiro ano do falecimento, com o descerramento de uma placa evocativa na casa onde viveu, na Rua dos Ferreiros, nº 59, seguida pelas 16h30 da apresentação do último volume da “Obra Selecta”, pelo Prof. Doutor José Eduardo Franco, no Salão Nobre da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.
Os dois primeiros volumes da “Obra Selecta” foram editados, respetivamente, em 2008 e 2010 e reúnem ensaios dispersos, relativos à temática Religião e Política. No ano 2013 foi lançado o terceiro volume da “Obra Selecta” debruçando diversas temáticas sobre Religião, Política e Sociedade.
A edição do último volume desta coletânea de ensaios, “Obra Selecta” Tomo II, Vol. II, Religião, Política e Sociedade, de João Francisco Marques é dedicada às temáticas da História Religiosa, segundo uma perspetiva da sociologia da cultura, e ainda à Pregação.
João Francisco Marques nasceu a 9 de Janeiro de 1929 e faleceu a 6 de Março de 2015, na Póvoa de Varzim.
Em 1995, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim atribuiu ao Professor Doutor João Francisco Marques a Medalha de Reconhecimento Poveiro, grau prata, traduzindo a gratidão pelos múltiplos serviços que, como Professor e Investigador, prestou à Povoa de Varzim e ao seu concelho.
A ANGELSS - Associação Nacional de Gestores para o Empreendedorismo Local, Social e Sustentável com o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e em parceria com a UVB vai realizar o Ciclo de Seminários FEM - Forte | Empreendedora | Mulher – Encontro de Mulheres Empreendedoras, no dia 5 de Março, sábado, pelas 15h30 na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim.
O Seminário FEM é organizado por voluntários da comunidade local e não tem qualquer fim comercial ou qualquer agenda religiosa ou política. Tem o objetivo de criar uma dinâmica de conversação salutar, que fomente a interligação da comunidade e a geração de novas ideias que sirvam de motivação para melhorar o empreendedorismo feminino local.
Neste Seminário vai-se debater e partilhar ideias no âmbito do empreendedorismo feminino: Tema “Sucesso no feminino”
O painel será moderado por Carina Nunes da Silva, Presidente da ANGELSS e terá os seguintes oradores convidados: Cristina Cunha, Docente Universitária e Investigadora; Eduardo Carvalho, Consultor ISQ Empreendedorismo Feminino; Tânia Pinto, Embaixadora do Empreendorismo Feminino na Comissão Europeia EU; Orquídea Silva, CEO PROCHEF; Cláudia Pinheiro, CEO RISCA DE GIZ; Sara Lopes Nogales, CEO EMB.
Este FEM vai angariar um donativo para apoiar o Instituto Maria da Paz Varzim. Solicitam a todos os participantes um contributo monetário ou em géneros alimentares no valor minino de 2 euros.
O FEM é um encontro da comunidade local, onde se vive e fala do Empreendedorismo no Feminino, e do brilhantismo dos seus interlocutores. São gravados vídeos que posteriormente partilhados de forma a inspirarem outras comunidade. São compartilhados com a comunidade local e são totalmente adaptados e coordenados com base em comunidade-a-comunidade. Os palestrantes, conteúdo e organização de cada evento é única, e desenvolvida de forma a envolver a comunidade local e responder às necessidades e aspirações da mesma, mas todos eles têm características comuns.
Lugares limitados
Inscrições: fem@angelss.org
Apoio: Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Parceiro: UVB
Organização: Angelss
Dia 5 de Março 2016, 15h30
Na Biblioteca Municipal
Lançamento do livro Dr. Luís Rainha [1915-2012] – Um Poveiro Memorável
A obra será apresentada pelo Presidente da Câmara Municipal, pelo Presidente da Fundação e pelo organizador da obra.
Esta apresentação encerra as comemorações do centenário do nascimento do Dr. Luís Rainha (1915 – 2015) que a Fundação Dr. Luís Rainha vem levando a cabo, em parceria com a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. O livro foi organizado por Manuel Costa, diretor da Biblioteca Municipal, e é constituído por 5 capítulos: história da Fundação, genealogia da família Rainha, cronologia ilustrada, testemunhos de poveiros, escritos de Luís Rainha na imprensa local.
Colaboram nesta obra José Inácio Sousa Lima, Aires Henrique do Couto Pereira, Virgílio Ferreira, António Ramalho de Campos Ferreira, familiares do Dr. Rainha, José Macedo Vieira, Daniel Bernardo, Ricardo Bessa Teixeira, Manuel Costa, João Paulo de Sena Carneiro, Manuel Quintas, João Paulo Tavares Moreira, José Carlos de Vasconcelos, Simão Tavares, Alberto Eiras Gomes dos Santos, João Marques, Luís Amaro de Oliveira, António Sá Ferreira, Armando Marques, José de Azevedo, Padre José Gonçalves, José Andrade, Fátima Mendes e Joaquim Macedo da Silva.
Este livro, profusamente ilustrado e enriquecida com 142 textos da autoria do Dr. Rainha, retrata a evolução da Cidade ao longo do século XX e os projetos de melhoramentos que o Dr. Luís Rainha defendeu, sobretudo sobre a qualificação do porto de pesca, e que levou a cabo nas várias associações em que colaborou.
O livro será vendido a 15,00€.
Nessa sessão será ainda apresentado um selo evocativo.
Consta do programa a realização de uma missa, que será realizada na igreja da Misericórdia, no dia 20 pelas 11 horas.
Dia 20 de fevereiro 2016, sábado, às 16h
Na sede da Fundação Dr. Luís Rainha, Rua da Alegria, nº 10
Artes & Ofícios – Agricultor
Arte & Ofícios é uma atividade que pretende colocar as crianças e jovens em contato direto com vários profissionais e artificies, para que possam conhecer a realidade laboral do nosso quotidiano.
A próxima atividade Artes & Ofícios dá a conhecer um ofício relacionado com os produtos hortícolas, sendo dinamizada por Manuel António da Costa e Silva, Presidente da Direção da HORPOZIM.
Manuel António Silva vai partilhar com os mais novos os segredos da profissão de agricultor, dando a conhecer os produtos hortícolas, o trabalho agrícola, os terrenos agrícolas e o cultivo dos campos na Póvoa de Varzim.
Manuel António Silva é membro do executivo da agregação de Freguesias de Aver-o-Mar, Amorim, Terroso.
Foi dirigente da HORPOZIM- Associação dos Horticultores da Póvoa de Varzim desde 2004, e a partir de 2014 é o Presidente da Direção desta Associação.
Luísa Dacosta nasceu em Vila Real a 16 de fevereiro de 1927 e faleceu em Matosinhos a 15 de fevereiro de 2015.
Para assinalar o primeiro ano do falecimento da escritora, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, à qual Luísa Dacosta doou o seu espólio, promove uma sessão evocativa “Memórias de Luísa Dacosta em Aver-o-Mar”, em parceria com a Associação Cultural Póvoa Ontem e Hoje, no dia 14 de fevereiro, domingo, pelas 17h00, no Centro de Ocupação de Tempos Livres Norte, em Aver-o-Mar.
Nesta sessão serão lembrados testemunhos alusivos à vida e obra da escritora e da sua vivência em Aver-o-Mar onde, num moinho reconstruído, viveu e escreveu sobre a paisagem e as mulheres desta freguesia poveira.
Aver-o-Mar é tema de muitos dos seus livros: A-Ver-o-Mar (crónicas) (1980), Morrer a Ocidente (crónicas) (1990) e A Maresia e o Sargaço dos Dias (poesia) (2008), além do conto Nos Jardins do Mar (1981), e de várias páginas dos dois diários publicados da autora: Na Água do Tempo (1992) e Um Olhar Naufragado (2008).
Um outro tema evocado nos seus contos e crónicas é o da condição da mulher, abordada no campo da ficção e nas páginas de reflexão nos diários.
As mulheres de Aver-o-Mar que “murcham aos trinta anos”, e que conheceu “ainda analfabetas na resignação do trabalho duro sem remuneração e sob o jugo, pesado, da brutalidade dos homens”.
Em 2004, o Município da Póvoa de Varzim atribuiu-lhe a Medalha de Cidadã Poveira, grau prata. Na proposta de homenagem (sessão de 2004.04.19), o Presidente da Câmara realçou que “Luísa Dacosta está profundamente ligada à Póvoa de Varzim - local de ócio e de escrita e, por isso, muito presente na sua obra (…) que cultiva com assinalada e igual mestria géneros tão diversos como a crónica, a poesia e o conto… A sua associação, de longos anos, à Póvoa de Varzim é circunstância que, com esta distinção, o município valoriza como factor de alto prestigio para a Cidade.”
Em 2011, as Correntes d'Escritas, na Póvoa de Varzim incluíram uma homenagem a Luísa Dacosta, acompanhada de uma revista sobre a escritora.
Na sessão “Memórias de Luísa Dacosta em Aver-o-Mar” serão evocadas algumas vivências da escritora Luísa Dacosta em Aver-o-Mar, onde viveu e escreveu sobre a paisagem local e sobre o quotidiano das mulheres.
Alguns habitantes de Aver-o-Mar recordarão o seu contacto com a escritora. A Drª Maria da Conceição Nogueira e as filhas da escritora farão uma evocação pessoal. José Peixoto acompanhará algumas dessas intervenções à viola e falará das suas memória de infância junto ao moinho de Luisa Dacosta.
No seu livro A-Ver-o-Mar, a autora evoca algumas figuras da povoação, bem como as fainas da pesca e do amanho da terra, a dureza do trabalho e o sofrimento, as expressões populares e regionais, e ainda a presença impositiva do mar.
Dia 14 de Fevereiro 2016, domingo, 17h
Centro de Ocupação de Tempos Livres Norte - Aver-o-Mar
Vergílio Ferreira: centenário do nascimento
Vergílio António Ferreira (Gouveia, Melo, 28 de janeiro de 1916 — Lisboa, 1 de março de 1996) foi um escritor português. Tem uma biblioteca com o seu nome em Gouveia.
Embora formado como professor (veja-se a referência aos professores de Manhã Submersa e Aparição), foi como escritor que mais se distinguiu. O seu nome continua actualmente associado à literatura através da atribuição do Prémio Vergílio Ferreira. Em 1992, foi galardoado com o Prémio Camões.
A sua vasta obra, geralmente dividida em ficção (romance, conto), ensaio e diário, costuma ser agrupada em dois períodos literários: o Neorrealismo e o Existencialismo. Considera-se que Mudança é a obra que marca a transição entre os dois períodos férteis. Vergílio Ferreira tinha vários hobbies: pintura, futebol e xadrez. Fonte
Selecção bibliográfica do autor
Alegria breve. Lisboa: Círculo de Leitores, 1988. Cota: 869.0-FER-V-4
Em nome da terra. Lisboa: Círculo de Leitores, 1991. ISBN: 972-250-503-3. Cota: 869.0-FER-V-7.
Espaço do invisível: ensaios. Venda Nova: Bertrand Editora, 1990-1998. (volume 1, 2, 3 e 4). Cota: 869.0-FER-V-3.
Estrela polar. Lisboa: Círculo de Leitores, 1988. Cota: 869.0-FER-V-6.
Invocação ao meu corpo: ensaio com um post scriptum sobre a revolução estudantil. Venda Nova: Bertrand Editora, 1994. ISBN: 972-25-0839-3. Cota: 859.0-FER-V.
GONÇALVES, Maria da Graça Verschneider ; SANTOS, Teresa Paula – Introdução ao estudo de “Aparição” . Coimbra: Livraria Almedina, 1991. ISBN: 972-40-0647-6. Cota: 869.0”19”(091)-FER.
GORDO, António da Silva – A escrita e o espaço no romance de Vergílio Ferreira. Porto: Porto Editora, 1995. ISBN: 972-0-34083-5. Cota: 869.0”19”(091)-FER.
GOULART, Rosa Maria – Romance lírico: o percurso de Vergílio Ferreira. Venda Nova: Bertrand Editora, 1990.
JÚLIO, Maria Joaquina Nobre – Aparição: Vergílio Ferreira: subsídios para uma leitura. Lisboa: Editora Replicação, 1996. ISBN: 972-570-197-6. Cota: 869.0”19”(091)-FER.
JÚLIO, Maria Joaquina Nobre – O discurso de Vergílio Ferreira como questionação de Deus. Lisboa: Edições Colibri, 1996. ISBN: 972-8288-34-4. Cota: 869.0”19”(091)-FER.
JÚLIO, Maria Joaquina Nobre (organização) – In memoriam de Vergílio Ferreira. Lisboa: Bertrand Editora, 2003. ISBN: 972-25-1297-8. Cota: 869.0”19”(091)-FER.
LOPES, Jorge Costa – As polémicas de Vergílio Ferreira: e uma antipolémica ou polémica do silêncio. Lisboa: Difel Editora, 2010. ISBN: 978-972-29-0980-8. Cota: 869.0”19”(091)-FER.
MARTINS, Francisco – Ao encontro de Aparição: em torno de Vergílio Ferreira. Porto: Edições ASA, 1999. ISBN: 972-41-2081-3. Cota: 869.0”19”(091)-FER.
PINA, Julieta Moreno – Para uma leitura de Aparição de Vergílio Ferreira. Lisboa: Editorial Presença, 1995. ISBN: 972-231933-7. Cota: 869.0”19”(091)-FER.
RIBEIRO, Paula de Oliveira – Casas d’escritas. Lisboa: Círculo de Leitores, 1997. ISBN: 972-42-1603-9. (pág. 196-215).
RODRIGUES, Isabel Cristina – A poética do romance em Vergílio Ferreira. Lisboa: Edições Colibri, 2000. ISBN: 972-772-121-4. Cota: 869.0”19”(091)-FER.
SOARES, Maria Almira – Vergílio Ferreira: o excesso da arte num professor por defeito. Lisboa: Difel Editora, 2010. ISBN: 978-972-29-0977-8. Cota: 869.0”19”(091)-FER.
SOUSA, José Antunes de – Vergílio Ferreira e a filosofia da sua obra literária. Lisboa: Aríon Publicações, 2004. ISBN: 972-8409-26-5. Cota: 869.0”19”(091)-FER.
VÁRZEAS, Marta - Vergílio Ferreira: Em nome de Flora. Revista da Faculdade de Letras "Línguas e Literaturas". Porto, XV (1998), pp. 151-162. Ver PDF (470kb) ->
Publicações periódicas | Artigos sobre o autor
AZEVEDO FILHO, Leodegário A. de – “A ficção em Vergílio Ferreira. Ocidente, vol. LXXX, n.º 393 (1971), p. 13-15.
LOURENÇO, Eduardo ; LIND, Georg Fudolf – “Homenagem a Vergílio Ferreira: 70.º aniversário”. Colóquio Letras, n.º 90 (1986), p. 22-46. [Vergílio Ferreira: do alarme à jubilação, Eduardo Lourenço e Constantes na obra narrativa de Vergílio Ferreira, Georg Rudolf Lind].
PIMENTEL, F. Jorge Vieira – “Para um saldo da “Conta-corrente” de Vergílio Ferreira”. Arquipélago: ciências humanas” , n.º 4 (1982), p. 49-63.
SILVA, I. Ribeiro da – “O pensar de Vergílio Ferreira nos 50 anos de vida literária”. Brotéria, vol. 136, fasc. 1 [1993), p. 3-11.
VIEGAS, Francisco José - Vergílio Ferreira: uma vida inteira. Ler: livros e leitores. Lisboa: Círculo de Leitores, Nº2, Primavera (1988), pp. 8-13. Ver PDF (4,3Mb) ->
Heróis e Ilustres Poveiros, carvão sobre papel cenário (197 x 374 cm)
Rui Calafate, 1995
Em cima: Gomes de Amorim, Vasques Calafate, Santos Graça
Em baixo: Cego do Maio, Eça de Queirós, Rocha Peixoto, Rui Calafate
Rui Cesariny Calafate nasceu na Póvoa de Varzim a 18 de Agosto de 1933.
Filho do ilustre poveiro Vasques Calafate e autor da sua escultura em tamanho natural existente em frente à Capitania da Póvoa, começou muito jovem a pintar e a desenhar.
Licenciado em Arquitetura pela Escola de Belas Artes do Porto, assinou diversos projetos, nomeadamente o Hotel Vermar e o Café Enseada (projeto inicial).
“Rui Calafate deu sempre preferência a temas da sua terra, retratando pessoas e recordando labores do mar, cenas do lar e jogos e entretenimentos de rapazes e adultos em épocas próprias, que fizeram tradição. Ele mesmo viveu tudo isso, desde a sua infância. E quando acontece recordar esse tempo de menino e moço, os seus olhos ficam passados em busca desses cenário e desses rapazinhos à volta do castelo e na íngreme Rua António Silveira.”
(J.M., in O Noticias da Póvoa de Varzim, 19 de julho de 1995)
Faleceu no dia 31 de janeiro de 2016, com 82 anos de idade.
Através da sua pintura, o arquitecto poveiro Rui Calafate está presente, até amanhã, sexta-feira, na Galeria do Posto de Turismo. Um evento cultural que merecia sem dúvida alguma, uma maior latitude de datas e de espaço.
Conhecemos Rui Calafate desde muito jovem. No tempo em que suas mostras de caricaturas no Póvoa-Cine se transformavam em grandes acontecimentos culturais da época. Êxitos rotundos que não beliscavam a sua modéstia nem o seu poder criativo.
Universitário ainda, arquitecto depois, o artista poveiro sempre manteve um interessante diálogo estético, colocando em destaque não só a sua linguagem técnica como a sua notável sensibilidade criadora.
A sua pintura e desenho aparecem de dez em dez anos em exposições individuais, em trabalhos de grande força expressiva, numa criação de imagens temporais cheias de vida. A sua pintura pulsa. O seu desenho, pleno de magia, põe as personagens a falar-nos como que as tratássemos por tu no quotidiano.
Artista plástico, representado em várias instituições poveiras (o painel do Montepio é uma das suas obras mais significativas), Rui Calafate é um enamorado dos padrões da contemporaneidade. Com um estilo e uma personalidade artística invulgares, ele pinta e desenha as suas interiorizações como mergulhando permanentemente nos seus tempos de infância saudosa. O tempo da Póvoa típica, característica, com uma identidade muito própria. Para ele as mulheres continuam expectantes, carregadas de dramatismo à espera dos seus barcos a vela em mar traiçoeiro. Para ele, os ratos-de-água continuam os mesmos meninos de pés descalços carregados de melancolia. Para ele, o mar continua a fazer náufragos, bailando na memória a luta de seu pai, o Dr. Vasques Calafate: “Desde criança que fantasmas de náufragos andam boiando na minha alma, alagada pela maré-cheia de muitas lágrimas de viuvez e orfandade que este mar da Póvoa tem feito à minha volta”.
Emílio Zola, o vigoroso romancista francês, dizia que “Uma obra de arte é um canto da realidade visto através de um temperamento”. A exposição de Rui Calafate no Posto de Turismo é bem um exemplo desse pensamento. Rui Calafate não só retrata a realidade da terra onde nasceu (e onde vive) como usa uma linguagem (pictórica) de acordo com a sua “sensibilidade de artista” recriando uma cidade que no passado povoou o paraíso da sua juventude.
Com uma capacidade expressiva notável, o arquitecto retrata imagens territoriais de uma comunidade piscatória saudosa. São 140 trabalhos, com linguagens e atitudes heterogéneas, figurativas e expressionistas. Aguarelas, crayons, óleos e nanquins. Configuração de espaços e jogos perfeitos de cores. As realidades do quotidiano: o naufrágio, as sargaceiras, a praia, o mar da Póvoa, Pablo Picasso, o desterrado, o ala-arriba, as motoras junto ao cais. Os jogos tradicionais: a bilharda, aí vai galgo, a pincha, a carola, etc. Um conjunto de 27 quadros adquiridos (muito a propósito) pelo nosso museu municipal. Esta variedade de temas e estilos, por paradoxal que pareça, estabelece uma forte unidade de corpo aos seus trabalhos.
A exposição de Rui Calafate, por pouco divulgada, quase se perdeu na voragem de um tempo de praia onde sobejam programas de aminação. E foi pena. A Póvoa-Cidade não se pode dar ao luxo de fazer passar desapercebida a arte de uns dos maiores artistas do seu tempo. Um artista plástico que tem no mar uma força criadora inconfundível. Uma arte imaginativa que retrata com fidelidade o seu enorme talento.
José de Azevedo - A Voz da Póvoa (18 JUL 91), p. 15. Ver PDF (277kb) ->
Amanhã, dia 20, encerra a exposição de pintura e desenho de Rui Calafate, que tem estado patente na galeria do departamento de Turismo da nossa terra. Ainda nos restou um pedacinho de tempo para a podermos admirar, não pela qualidade do seu trabalho, que já tem créditos firmados e confirmados, mas pela quantidade de obras expostas, algumas delas de dimensões avantajadas. Cerca de seis dezenas.
Rui Calafate deu sempre preferência a temas da sua terra, retratando pessoas e recordando labores do mar, cenas do lar e jogos e entretenimentos de rapazes e adultos em épocas próprias, que fizeram tradição. Ele mesmo viveu tudo isso, desde a sua infância. E quando acontece recordar esse tempo de menino e moço, os seus olhos ficam parados em busca desses cenários e desses rapazinhos à volta do castelo e na íngreme Rua António Silveira.
A exposição de agora é como que um trabalho em banda desenhada cuja história começa no rapazinho a caçar grilos acompanhando-o em toda a sua vivência até a árdua faina do mar, já velho. Mas desta vez Rui foi mais além, fugindo da praia da Ribeira para ir a praia de banhos, já na modernidade, apanhar alguns flagrantes de moçoilas ao sol, praticando o topless e trocando beijos. Mas os seus amigos, os admiradores da sua arte, deram mais preferência aos quadros do mundo de ontem, do mundo que talvez eles conheceram e ainda recordam. O grande número de quadros “reservados” são a prova disso. “Topless”, hoje, está mais que vulgarizado. Todavia, os nus ou quase nus, são perfeitos na pose e na anatomia. Salvou-os da vulgaridade a sua arte.
Merece especial referência o grande quadro onde reunira poveiros de valor e valorosos como Cego do Maio, Gomes de Amorim, Vasques Calafate, Santos Graça, Rocha Peixoto, Flávio Gonçalves e Eça de Queirós e ainda ele próprio, Rui, que finge retocar qualquer coisa.
J.M. - O Notícias da Póvoa Varzim (19 JUL 1995), p. 9. Ver PDF (288kb) ->
Talvez porque o mar seja uma aguarela na vida dos poveiros, Rui Calafate semeou pelas paredes de uma vida todos os motivos e tradições poveiras, em encantadoras aguarelas: "pintei centenas de quadros, não tantos como devia. Mas a arquitectura roubava-me muito tempo. Também cheguei a pintar a óleo. Um dia conheci o pintor Adelino Ângelo que me disse que gostava muito dos meus desenhos, mas que tinha pouco jeito para pintar a óleo, concordei. As aguarelas sempre me fascinaram pela certeza do traço e pela dificuldade de correcção. A minha obra anda por aí agarrada às paredes de casas de amifos e desconhecidos. Perdi o rasto à maioria".
Rui Cesariny Calafate nasceu na Póvoa de Varzim, em 1933. Licenciado em Arquitectura pela Escola de Belas Artes do Porto, criou imensos projectos dos quais se destacam, Hotel Vermar e o primeiro Café Enseada, mas revela: "nunca gostei de arquitectura mas tinha que ganhar a vida. Gostava de desenhar e cantar tangos. Sempre fui um grande admirador da voz de Carlos Gardel. Gravei alguns discos com Orquestra de Tangos. Cheguei a cantar no Teatro Nacional D. Maria II, e no Palácio dos Desportos na Praça Eduardo VII. Fui também muitas vezes cantar a Espanha, França e outros países".
José Peixoto - A Voz da Póvoa (29 JAN 2014), p. 8 e 9. Ver PDF (834kb) ->
O poder da alimentação nas nossas vidas: alimentos bons Vs alimentos maus
A alimentação é o processo no qual os organismos obtêm e captam alimentos ou nutrientes para as suas funções vitais, como o crescimento, movimento e a reprodução.
Em linguagem corrente, alimentação é o conjunto de hábitos e substâncias que o homem usa, não só em relação às suas funções vitais, mas também como um elemento da sua cultura e para manter ou melhorar a sua saúde. Fonte
Selecção bibliográfica
AGUILERA CASTILLO, César – História da alimentação mediterrânica. Lisboa: Terramar Editores, 2001. ISBN: 972-710-297-2. Cota: 612.3(091)-AGU.
Alimentos que curam: conselhos inovadores de nutrição. Lisboa: Selecções do Reader’s Digest, 2010. ISBN: 978-972-609-583-0. Cota: 612.3-ALI.
BOURRE, Jean-Marie – A dietética da performance: inteligência, memória, sexualidade. Lisboa : instituto Piaget, 1997. ISBN: 972-8329-55-5. Cota: 612.3-BOU.
BOURRE, Jean-Marie – Comida inteligente: a dietética do cérebro. Lisboa: Gradiva Editora, 1993. ISBN: 972-662-320-0. Cota: 612.3-BOU.
CARMO, Isabel do – Equilíbrio vital: vitaminas e minerais. Alfragide: Livros d’Hoje Editores, 2011. Cota: 612.3-CAR.
EDGSON, Vicki ; MARBER, Ian – O nutricionista: alimentos que cuidam do espírito e do corpo. Lisboa: Didáctica Editora, 2002. ISBN: 972-650-583-6. Cota: 612.3-EDG.
FLANDRIN, Jean-Louis ; MONTANARI, Massino (direcção) – História da alimentação. Lisboa: Terramar Editores, 2001. ISBN: 972-710-289-1. (volume 1 e 2). Cota: 612.3(091)(469)-HIS-1 e 2.
GAGNON, Lise – Nutrição terapêutica. Lisboa: Instituto Piaget, 2001. ISBN: 972-771-422-6. Cota: 612.3-GAG.
GARNSEY, Peter – Alimentação e sociedade na antiguidade clássica: aspectos materiais e simbólicos dos alimentos. Lisboa: Editora Replicação, 2002. ISBN: 972-570-270-0. Cota: 612.3-GAR.
HAMM, Michael – Proteger a saúde com frutas e legumes: produtos naturais bioactivos para uma vida mais prolongada e enérgica. Lisboa: Círculo de Leitores, 1998. ISBN: 972-42-1840-6. Cota: 612.3-HAM.
HOFMANN, Inge ; HILGERS, Arnold – Defenda-se de doenças. Lisboa: Círculo de Leitores, 1998. ISBN: 972-42-1773-6. Cota: 612.3-HOF.
HOLFORD, Patrick – A bíblia da alimentação. Lisboa: Editorial Presença, 2000. ISBN: 972-23-2608-2. Cota: 612.3-HOL.
MASSOL, Michel – A nutriprevenção: o alimento e o prato de saúde. Lisboa: Instituto Piaget, d.l. 1999. ISBN: 972-771-217-7. Cota: 612.3-MAS.
MODESTO, Maria de Lourdes – Cozinhar com vegetais. Lisboa: Editorial Verbo, 2005. ISBN: 972-22-2461-1. Cota: 641.5-MOD.
PERUCCA, Fabien ; POURADIER, Gérard – Há lixo nos nossos pratos! Porto: Editora Campo das Letras, 1996. ISBN: 972-8146-78-7. Cota: 612.3-PER.
RÉMÉSY, Christian – As boas calorias. Lisboa: Instituto Piaget, 2000. ISBN: 972-771-255-X. Cota: 612.3-RÉM
RITCHIE, Carson I. A. – Comida e civilização: de como a história foi influenciada pelos gostos humanos. Lisboa: Assírio & Alvim Editores, 1995. Cota: 930.85-RIT.
SELBY, Anna – Alimentos milagrosos: 25 superalimentos para uma vida supersaudável! Lisboa: Selecções do Reader’s Digest, 2002. ISBN: 972-609-338-4. Cota: 612.3-SEL.
SINGER, Peter ; MASON, Jim – Como comemos: porque as nossas escolhas alimentares fazem a diferença. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2008. ISBN: 978-972-20-3633-7. Cota: 612.3-STR
STRATEN, Michael van ; GRIGGS, Barbara – Superalimentos: coma bem para ser saudável. Lisboa: Livraria Civilização Editora : Dorling Kindersley, 2006. ISBN: 989-550-447-0. Cota: 612.3-STR.
VIA, Gudrun Dalla – As combinações alimentares: a associação correcta dos alimentos na dieta natural. Lisboa: Editorial Estampa, 1998. ISBN: 972-33-1355-3. Cota: 612.3-DAL
No próximo dia 30 de janeiro, sábado, pelas 16h00 a Associação Cultural Póvoa Ontem e Hoje vai oferecer à Biblioteca Municipal Rocha Peixoto uma coleção de postais sobre a Póvoa de Varzim para integrar o espólio documental da Biblioteca.
Esta sessão “Postais com História” será apresentada por José de Azevedo e Xavier Flores que retratarão os locais referenciados nesses postais da Póvoa de ontem e de hoje.
Alguns locais serão a Praia de Banhos, o Porto de Pesca, Passeio Alegre, a Praça do Almada, as Piscinas, a sua história e curiosidades inerentes a eles.
Organização
Biblioteca Municipal e Associação Póvoa Ontem e Hoje
Dia 30 de janeiro, sábado, 16h00
Na Biblioteca Municipal
Virginia Woolf: 134 anos do seu nascimento
The Recorded Voice Of Virginia Woolf
Virginia Woolf (Londres, 25 de janeiro de 1882 — Lewes, 28 de março de 1941) foi uma escritora, ensaísta e editora britânica, conhecida como uma das mais proeminentes figuras do modernismo.
Woolf era membro do Grupo de Bloomsbury e desempenhava um papel de significância dentro da sociedade literária londrina durante o período entre guerras. Seus trabalhos mais famosos incluem os romances Mrs. Dalloway (1925), Ao Farol (título no Brasil) ou Rumo ao Farol (título em Portugal) (1927) e Orlando (1928), bem como o livro-ensaio Um Teto Todo Seu (título no Brasil) ou Um quarto que seja seu (título em Portugal) (1929), onde encontra-se a famosa citação "Uma mulher deve ter dinheiro e um teto todo seu se ela quiser escrever ficção". Ver mais ->
Selecção bibliográfica sobre a autora
FLORA, Luísa Maria (organização) – O momento total: ensaios de Virginia Woolf. Lisboa: Ulmeiro Universidade Editora, 1985. Cota: 820(091)-WOO.
NATHAN, Monique – Virginia Woolf par elle-même. Paris: Éditions du Seuil, imp. 1956. Cota: DP-LD-82(091)-WOO. (consulta local).
PORTO, Manuela – Virginia Woolf: o problema da mulher nas letras. Lisboa: Câmara Municipal, 2001. Cota: DP-82(091)-WOO. (consulta local)
RODRIGUES, Delfina – Por minhas palavras: a problemática da identidade em Mrs. Dalloway e Orlando de Virginia Woolf. Porto: Papiro Editora, 2007. ISBN: 978-989-8056-98-6. Cota: 820(091)-WOO.
Marés de Leitura Encontro com Catarina Marçal Pereira
“Marés de Leitura” é uma atividade de Encontro com Escritores e Ilustradores, em ações de descoberta de novos talentos na escrita, que proporcionam o contato de crianças e jovens com diferentes autores e ilustradores. O público-alvo destina-se a crianças e jovens do 2º ou 3º ciclo das Escolas da Póvoa de Varzim.
Catarina Bernard Cadilhe Marçal Pereira tem 15 anos e reside em Vila do Conde. Escreveu o livro “BROKEN - O dia de amanhã pode ser teu”. Esta obra aborda a temática do bullying na infância e na adolescência. Ella Walsh, a protagonista da história é órfã e foi vítima de maus tratos e de ameaças, o que a levou a uma enorme depressão. À medida que foi crescendo, ela tornou-se numa rapariga interessante e talentosa que decide ir para Londres começar uma nova vida. Um acaso fá-la conhecer Niall, que pertence à banda Tomorrow`s Fault, da qual ela é fã incondicional.
Autobiografia
“O meu nome é Catarina Bernard Cadilhe Marçal Pereira. Nasci dia 16 de Setembro de 2000, tenho 15 anos, e adoro inventar e escrever histórias. Sou introvertida, devoro livros, e adoro ver e fazer vídeos em Inglês para o Youtube. Ah, e também tenho uma paixão por desenho. Escrever foi sempre uma escapatória para mim, uma atividade onde eu posso ser eu mesma sem ser julgada, onde posso ser transportada para um mundo onde me sinto confortável. Como nunca foi muito fácil comunicar com as outras pessoas, os livros foram e são sempre a minha companhia preferida. Agora decidi partilhar convosco em livro, o BROKEN, por tê-lo publicado primeiro no Whattpad e ter visto que aceitação foi absolutamente surpreendente. Espero mesmo que gostem!”
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Sinopse
Ella Walsh lidou com a depressão durante uma grande parte da sua vida. Cresceu órfã, na Cornualha, e foi vítima de bullying na escola. Uma sucessão de acontecimentos obscuros foram-lhe sempre acontecendo, sem nunca experienciar um momento de pura felicidade. Ella Walsh sentia-se presa no seu passado. Aos vinte anos, decide fazer as malas e recomeçar a vida em Londres, pronta para tentar ser uma rapariga normal pela primeira vez. Até conhecer Niall Flanagan, um jovem que faz parte da banda mais famosa do momento. Niall mostra-lhe o que ela nunca viu antes, e Ella é projetada para um mundo que nunca imaginara. Será que as marcas do passado vão deixar Ella confiar em Niall? E será Ella forte o suficiente para aguentar a pressão do estrelato?
Dia 27 de Janeiro 2016, 14h30
Na Biblioteca Municipal
Paula Rego: pintora portuguesa
Biografia Paula Rego
1935 | Nasce no dia 26 de Janeiro em Lisboa, Portugal.
1945-51 | Frequenta a St. Julian's School, Carcavelos, Portugal.
1952-1956 | Ingressa na Slade School of Fine Art, Londres, Reino Unido, onde conhece o (ainda estudante) artista inglês Victor Willing com quem viria a casar e teria três filhos.
1954 | Recebe o 1.º prémio de Summer Composition, Slade School of Fine Art, Londres, Reino Unido.
1957-1963 | Paula Rego e a sua família vivem na Ericeira, Portugal.
1962-1963 | É bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal
1963-1975 | Paula Rego e a sua família vivem no Reino Unido e em Portugal.
1976 | Paula Rego e a sua família fixam residência em Londres, Reino Unido.
1983 | Leciona como professora convidada de Pintura na Slade School of Fine Art, Londres, Reino Unido.
1988 | Realiza a sua primeira grande exposição individual na Serpentine Gallery, Londres, Reino Unido.
Victor Willing morre de esclerose múltipla, após um longo período de doença.
1990 | É convidada para integrar a 1ª edição do programa Associate Artist Scheme na National Gallery, Londres, Reino Unido.
1992 | Recebe o título de Mestre honoris causa em Arte pela Winchester School of Art, Hampshire, Reino Unido.
1999 | Recebe o título de Doutora honoris causa em Letras pela University of St. Andrews, Fife, Escócia, Reino Unido.
Recebe o título de Doutora honoris causa em Letras pela University of East Anglia, Norwich, Reino Unido.
2000 | Recebe o título de Doutora honoris causa em Letras pela Rhode Island School of Design, Rhode Island, Estados Unidos da América.
2002 | Recebe o título de Doutora honoris causa em Letras pelo The London Institute, Londres, Reino Unido.
2004 | Condecorada com a Grã-Cruz da Ordem de Sant'Iago da Espada, concedida pelo Presidente da República, Portugal.
2005 | Recebe o título de Doutora honoris causa em Letras pela Oxford University, Oxford, Reino Unido.
Recebe o título de Doutora honoris causa em Letras pela Roehampton University, Londres, Reino Unido.
Seis litografias da série Jane Eyre (2001-2002) são usadas pela Royal Mail para edição de uma colecção de seis selos, Reino Unido.
2009 | Abertura da Casa das Histórias Paula Rego, Cascais, Portugal, um museu dedicado à obra de Paula Rego e Victor Willing, com projecto arquitectónico de Eduardo Souto de Moura.
2010 | Nomeada Dame Commander of the Order of the British Empire pela sua contribuição para as Artes pela Rainha do Reino Unido.
Eleita Personalidade do Ano pela Associação de Imprensa Estrangeira em Portugal, Portugal.
Recebe o prémio Penagos de Dibujo atribuído pela Fundación MAPFRE, Madrid, Espanha.
2011 | Recebe o título de Doutora honoris causa proposto pela Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa, Portugal.
A sua obra Looking Back (1987) é arrematada pelo valor record de 866,175€/£769,250.
2013 | Recebe o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (Consagração) no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante, Portugal.
Eleita Membro Honorário do Murray Edwards College, Cambridge, Reino Unido.
Paula Rego continua a viver e a trabalhar em Londres, Reino Unido.
2015 | Recebe o título de Doutora honoris causa em Letras, University of Cambridge, Reino Unido.
Selecção bibliográfica
ALMEIDA, Bernardo Pinto de – Pintura portuguesa no século XX. Lisboa: Lello & Irmão, 1993. ISBN: 972-48-1655-9. Cota: 75(469)-ALM.
LUÍS, Agustina Bessa – As meninas. Lisboa: Editora Guerra e Paz, 2008. ISBN: 978-989-8174-15-4. Cota: 7.038(469)-REG-P. (ilustradora Paula Rego).
PAMPLONA, Fernando de – Dicionário de pintores e escultores portugueses. Porto: Livraria Civilização Editora, imp. 2000. ISBN: 972-26-1787-7. Cota: 75(03)(469)-PAM-5. (volume 5).
PINA, Manuel António – A história do Capuchinho Vermelho contada a crianças e nem por isso. Porto: Lisboa: Museu de Serralves: Jornal Público, 2005. ISBN: 972-739-141-9. Cota: 869.0-PIN-M (Ilustradora: Paula Rego)
ROSENGARTEN, Ruth - Paula Rego e O crime do padre Amaro. Lisboa: Quetzal Editores, 1999. ISBN: 972-564-416-6. Cota: 7.038(469)-REG-P.
ROSENTHAL, T. G. – Paula Rego: obra gráfica completa. Lisboa: Cavalo de ferro Editores: JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias: Visão, 2005. ISBN: 989-612-082-X. Cota: 7.038(469)-REG-P. (volumes 1, 2 e 3).