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Jardim da Casa Manuel Lopes. Foto de Rui Sousa
Iniciativas Paralelas
D'escritas 1 dia - Casa Manuel Lopes
Quinta-feira, 23 de fevereiro 2017
Ana Luísa Amaral, Jaime Rocha, Margarida Ferra e Daniel Mordzinski
Ana Luísa Amaral nasceu em Lisboa, em 1956, e vive, desde os nove anos, em Leça da Palmeira. Ensinou na Faculdade de Letras do Porto e tem um doutoramento sobre Emily Dickinson. É autora de mais de duas dezenas de livros de poesia e livros infantis e traduziu diversos autores para a nossa língua, como John Updike ou Emily Dickinson. A sua obra encontra-se traduzida e publicada em vários países, tendo obtido diversos prémios, de que destacamos o Prémio Literário Correntes d'Escritas, o Premio Letterario Poesia Giuseppe Acerbi ou o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores. Na Assírio & Alvim estão publicados os livros Escuro (2014) e E Todavia (2015).
Jaime Rocha nasceu em 1949. Estudou na Faculdade de Letras de Lisboa. Viveu em França nos últimos anos da ditadura. Publicou o primeiro livro, Melânquico (poesia), em 1970. Tem editadas várias obras nos domínios da poesia, da ficção e do teatro.
Os seus livros de poesia publicados nesta editora, Os Que Vão Morrer, 2000, Zona de Caça, 2002, Lacrimatória, 2005, e Necrophilia, 2010, constituem uma tetralogia a que o autor chamou Tetralogia da Assombração. Necrophilia foi galardoado com o Prémio de Poesia do Pen Clube 2011. Anteriormente, em 2003, havia publicado Do Extermínio, livro que denominou Livro da Anunciação.
Na prosa, destaca-se, além de A Loucura Branca e Os Dias de Um Excursionista, o romance Anotação do Mal, vencedor do Prémio de Ficção do Pen Clube 2008, A Rapariga sem Carne e Escola de Náufragos.
A Relógio D’Água tem vindo, também, a publicar alguns dos seus textos dramáticos: O Jogo da Salamandra e Outras Peças, 2001, e Azzedine e Outras Peças, 2009.
Margarida Ferra, nasceu e vive em Lisboa há 39 anos. É licenciada em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Trabalhou numa pizzaria, num jornal, numa galeria de arte contemporânea, em duas livrarias e no Palácio da Ajuda. Seguiram-se sete anos de comunicação editorial. Trabalha agora na Casa Fernando Pessoa, onde se ocupa da comunicação.
Publicou em 2010, na editora &etc, o livro de poemas Curso Intensivo de Jardinagem, finalista, no ano seguinte, do Prémio Literário Casino da Póvoa. Em 2013, também com a &etc publicou Sorte de Principiante.
Tem dois filhos, lê mais do que escreve poemas, dedica-se à jardinagem.
Daniel Mordzinski. Buenos Aires, 1960.
Conocido como “el fotógrafo de los escritores”, Daniel Mordzinski trabaja desde hace treinta y nueve años en un ambicioso "atlas humano" de la literatura iberoamericana. Autor de numerosos libros, Mordzinski expone continuamente en los museos más importantes de América latina y sus obras están presentes en las mejores colecciones de fotografía contemporánea. Colabora con el diario El País y es fotógrafo de importantes Festivales literarios.
Sexta-feira, 24 de fevereiro 2017
Pedro Teixeira Neves, Margarida Vale de Gato, Uberto Stabile e Alex Gozblau
Pedro Teixeira Neves nasceu em 1969, em Lisboa. É licenciado em Relações Internacionais. Deu aulas durante dois anos, em escolas no Algoz e em Portimão. Começou no jornalismo em 1994, no Semanário. Trabalhou e editou diversas revistas, entre as quais a Arte Ibérica, a Agenda Cultural de Lisboa e a Magazine Artes, e foi jornalista residente no programa da RTP2 Câmara Clara. Como escritor, publicou: Uma Visita a Bosch, romance, Temas e Debates; A Morte Milagreira, romance, Glaciar; O Sorriso de Mona Lisa, contos, Deriva; Chiasco, poesia, Quasi Edições; Causas da Decadência de um Povo no seu Lar, Edita-me, com João Rios, Renato Filipe Cardoso e Rui Tinoco; O Farol Cego, Insubmisso Rumor; Haikuases, Busilis; Dias Ícaros, poesia, com fotografia de Susana Paiva; Amor de Perdição, adaptação para crianças, Quasi Edições; Histórias do Barco da Velha, infantojuvenil, Trinta por Uma Linha; Histórias Tais, Animais e Outras Mais, infantojuvenil, Caminho; Histórias de Patente, com Tenente e Outra Gente, infantojuvenil, Caminho; O Rei de Roupa Pouca, infantojuvenil, Glaciar; Versos de Não Sei Quê, coletânea, infantojuvenil, Trinta Por Uma Linha; O Livro Que Não Queria Dormir, infantojuvenil, 7 Dias 6 Noites; Desprovérbios, Palavrices e Algumas Tolices, Apenas Livros/IELT-FCT; Nós, as Letras, Tropelias & Companhia. Como fotógrafo, venceu três prémios (dois da Fundação José Saramago, Prémios Retratar um Livro) e trabalhou na revista Epicur. Editou em 2016 um livro com a chancela do Museu do Fado, Há Fadistas! - Fotografias de cem casas de fado em Portugal. Editou em 2015 o livro Rota do Fado, com Orlando Leite, na Esfera dos Livros. Desenvolve atualmente a adaptação de um conto seu (Moula) a uma curta-metragem de animação, projeto vencedor do concurso para Curtas-Metragens do ICA – 2014. Responsável pelas capas da coleção de poesia da Insubmisso Rumor.
Margarida Vale de Gato, n. 1973 em Vendas Novas, ensina Estudos Americanos e Tradução Literária na Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa. Enquanto tradutora literária, tem publicado versões de vários textos canónicos de autores de língua francesa e inglesa para português, como Henri Michaux, Nathalie Sarraute, René Char, Edgar Allan Poe, Christina Rossetti, W. B. Yeats, Herman Melville, Charles Dickens, Alice Munro, etc. Entre as suas publicações académicas contam-se a coedição da antologia de ecoliteratura Natural in Verso (Mariposa Azual, 2015), a coedição do volume Translated Poe (Rowman and Littlefield, 2014) e o catálogo Edgar Allan Poe em Portugal (BNP, 2009). É autora dos livros de poesia Mulher ao Mar (Mariposa Azual, 2010, 2013) e Lançamento (Douda Correria, 2016).
Uberto Stabile (Valencia 1959). Poeta, editor, traductor y gestor cultural. Director de Edita, Festival Iberoamericano de la Edición, la Poesía y las Artes de Punta Umbría y del Salón del Libro Iberoamericano de Huelva. Fundador de la colección de poesía bilingüe y del encuentro hispano-luso de escritores Palabra Ibérica. Premio Valencia de Literatura y Premio Internacional de Poesía Surcos. Editor y director de la colección de poesía mexicana Aullido Libros. Su poesía ha sido recopilada bajo el título Habitación desnuda 1977/2007 y sus artículos bajo el título Entre Candilejas y Barricadas. Poemas suyos han sido traducidos al italiano, portugués, inglés, búlgaro, turco, lituano, catalán y francés. Es autor de las antologías: Mujeres en su tinta, poetas españolas en el siglo XXI, Tan lejos de Dios, poesía mexicana en la frontera norte y de la antología de microrelatos Un minuto de ternura. En Portugal tiene publicados los libros Só mais uma vez (Livrododia, Torres Vedras 2007) y Os rapazes rebeldes (Lua de Marfim Editor, Lisboa 2016).
Alex Gozblau ilustração para imprensa, pintura, livros ilustrados, banda desenhada, cinema de animação, publicidade, cartazes, capas de livros e discos, design gráfico, argumento, bandas sonoras, teatro, rádio. Um punhado de acasos felizes, al-guns prémios, muitos arrependimentos. Tem sido assim desde 1997.
Ilustração Editorial: Expresso; Público; O Independente; Sábado; Ler; Visão; Diário de Notícias; Ícon; Livros.
Livros Ilustrados: S. Vicente e Os Corvos, com João Paulo Cotrim (Meiosdarte, 2005); A Ponte do Diabo, com Padre António Fontes (Meiosdarte, 2005); Romance do 25 de Abril, com João Pedro Mésseder (Caminho, 2007); Xutos & Pontapés (Tugaland, 2008); Ainda falta muito?, com Carla Maia de Almeida (Caminho,2009); A Magia do círculo azul, com José Jorge Letria (Texto Editora, 2010); Era uma vez a República, com José Fanha (Gailivro, 2010); Sérgio Godinho e as 40 Ilustrações (Abysmo, 2011 – vários auto-res); Má raça, com João Paulo Cotrim (Abysmo, 2012); A Lebre de Chumbo, com Carla Maia de Almeida (APCC,2012); Os Descobridores do Mundo, com Sérgio Luís de Carva-lho (Planeta, 2013); 40 x Abril (Abysmo, 2014 – vários autores); Pelos olhos dentro (Ar-ranha-céus, 2014 – vários autores); Rembrandt, com Isabel Zambujal (Levoir, 2015); Eu acredito, com David Machado (Alfaguara, 2015); Aristides de Sosa Mendes — Um Ho-mem de Coragem com José Jorge Letria (Pato Lógico, 2015).
Design Gráfico : Editorial Caminho; Edições Asa; Porto Editora; Gailivro; Abysmo; Teatromosca; Companhia do Chapitô; Byfurcação; Fado Filmes; Musgo.
Banda Desenhada: Público (com João Fazenda e a solo); Baleia Azul (Março, com Miguel Rocha); Quadrado; Assírio e Alvim (Vencer os medos, vários autores).
Cinema de Animação: “A Dama da Lapa”, de Joana Toste – Argumento; "Sem Dúvida, Amanhã!", de Pedro Brito – Cenários; “Café”, de João Fazenda e Alex Gozblau – Argu-mento e Corealização; “Memória de cão”, de João Morais Ribeiro – Cenários.
Exposições Individuais: Estranhos/Lucky Number (Livraria Arquivo, Leiria, 2009); Al-guns trabalhos (Museu Regional de Beja/FIBDB, Beja, 2009); Má Raça (Mundo Fantas-ma, Porto, 2010); Má Raça (Fábrica 4A, Lisboa, 2012); Pontas Soltas (Biblioteca Pública e Arquivo Regional, Ponta Delgada, 2012); Longe de Casa (Abysmo Galeria, Lisboa, 2014).
Apresentei trabalhos em publicações como Público, O Independente, Sábado, Expresso, Ícon, Livros, Ler, entre outras. Fui distinguido pelo Clube de Criativos de Portugal, pela Society for News Design, pela Society of News Design Ibérica e pela Casa da Imprensa com o Grande Prémio Stuart de Desenho de Imprensa El Corte Inglés/Casa da Impren-sa em 2009. Trabalhei para as editoras Caminho, Polvo, Quasi, Meios Darte, Asa, Por-to, Gailivro, Prisa, Levoir, Alfaguara fazendo capas e livros ilustrados. Colaborei com várias companhias teatrais (teatromosca, Companhia do Chapitô, Byfurcação, Musgo) executando cartazes e todo o material gráfico de promoção. Fui responsável pelo gra-fismo e direção de arte da revista 365 durante três anos. Paralelamente à ilustração, tenho trabalhado como designer gráfico para diversas entidades. Assinei bandas dese-nhadas publicadas no jornal Público, quer a título individual, quer em parceria com João Fazenda e participei com histórias curtas em diversas compilações. Publiquei “Março”, banda desenhada em parceria com Miguel Rocha. Escrevi o argumento e corealizei, com João Fazenda, a curta-metragem de animação “Café”. Fui coargumentista da curta-metragem de animação "A Dama da Lapa", de Joana Toste, que conta com vários pré-mios nacionais e internacionais. Desenhei os cenários para as curtas metragens de animação "Sem Dúvida, Amanhã!", de Pedro Brito, e “Memória de cão”, de João Mo-rais Ribeiro, produzidas por Animanostra.
Dias 23 e 24 de fevereiro 2017
Na Casa Manuel Lopes
Ver também:
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Correntes d.Escritas 2017
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Programa
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Dossier de comunicação
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