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Eurico Garcia Miranda Gama

   

Nasceu em Elvas a 11 de Junho de 1913.
Foi bibliófilo, editor, membro da Sociedade de Geografia de Lisboa e, da Academia Portuguesa de História.
De entre os seus trabalhos publicados, destaca-se: O 1.º de Dezembro de 1640 (1937); Luís de Camões (1937); Notícias da Fundação da Diocese de Elvas e Relação completa dos bispos que a governaram (1943); Fastos da Minha Terra, 1.º vol. (1942-43). Foram publicados mais tarde a Monografia de Elvas, os romances Madalena, Ester e Vinte e quatro horas de uma vida.
 Colaborou ainda nos seguintes jornais: Diário de Notícias, O Século, A Voz, Diário de Lisboa, de Lisboa; O Renascimento, de Évora, de que foi fundador e secretario de redacção; A Democracia do Sul, Boletim da Casa do Alentejo, Brados do Alentejo, de Estremoz; Correio Elvense e Jornal de Elvas, de que foi director.
Ganhou em Junho de 1944 o Prémio de Honra nos Jogos Florais de Badajoz, com o ensaio D. Afonso X, o Sábio, de Castela, e D. Sancho II, o Capelo, de Portugal.
Entre 1963 e 1969 foi director da Biblioteca Municipal de Elvas. Dirigiu e editou a colecção de estudos elvenses À Sombra do Aqueduto.
Doou o seu espólio particular, de cerca de seis mil volumes, à Biblioteca Municipal de Elvas.
Morreu em Elvas em 5 de Junho de 1977.

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