O edifício do Diana Bar, concebido pelo Arquitecto Delfim Amorim, foi inaugurado a 7 de julho de 1940 e teve como primeiro proprietário o Sr. Vicente Gonçalves Regufe.
Mais tarde, foi ampliado, com a construção do varandim, tornando-se um marco inconfundível da paisagem balnear.
Como café marcou várias gerações de poveiros (e não só) que por lá passaram, entre tertúlias, momentos de estudo, bailes de carnaval, encontros e desencontros.
Todas estas vivênvias fazem parte da vida do edifício que permanece, ainda hoje, aberto e acessível a todos, agora como pólo de leitura da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto.
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"Nos anos sessenta, o “Diana-Bar” passou a ser o grande cartaz de propaganda da Póvoa de Varzim, pela excelente organização dos bailes de Carnaval e Fim-de Ano, também conhecidos pelos “Bailes do Desportivo”.
José de Azevedo – O frequentador de café. O Café da Guia. O Comércio da Póvoa de Varzim (26 maio 2011).
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"Na esteira de régio foram muitos os Escritores e Autores - Alberto Serpa, Agustina Bessa-Luís, Fausto José, João de Araújo Correia, Orlando Taipa, Flávio Gonçalves, Luís Amaro de Oliveira, Pacheco Neves, Manoel de oliveira, João Francisco Marques…que demandaram o Diana Bar da Póvoa. A memória de todos ilustra um lugar que importa preservar e dar vida."
Manuel Lopes – Davam grandes passeios ao domingo.
“Erguido na década de 40, o edifício foi desenhado por um projectista da terra, Delfim Amorim, que chegou a ser professor da Faculdade de Arquitectura do Recife, onde morreria. Ampliado, já então, com um varandim em redor da sua teia circular, assemelha-se a uma grande boia pousada no areal, de Verão coalhado de barracas e toldos, a sugerir uma popa de navio, a quem desce a longa Avenida Mouzinho de Albuquerque, barrando a vista do mar em frente. Mole avantajada de cimento e de vidraças, concebido para receber uma modelar exposição de luz, é janela panorâmica sobre o oceano que em marés cheias quase o tocam. Da ampla área utilizável, oferece, ao mesmo tempo, zonas de certo isolamento e, fora os fins de semana, capaz de proporcionar um ambiente de quietude, sobremaneira convidativo, em manhãs soalhentas. […]
Lugar ideal para aprazar encontros, cremos que Régio nele entraria, de princípio, só para ver amigos e conhecidos que na Póvoa se encontravam de passagem ou a veranear. Por mais afinidades que houvesse não se podia dizer que constituíssem uma tertúlia esses ocasionais encontros que, em tardes de verão, juntavam, em redor de uma mesa metálica de tampo de vidro com fundo vermelho, Agustina Bessa-Luís e Marido, Alberto Feio, Tomás de Figueiredo, Fausto José, Manoel de Oliveira, Castilho de Abreu, Orlando Taipa e outros mais sem particular relevo, que a romancista de Sibila impiedosamente retratou em Ordens Menores, inspirada em reminiscências dessa época e de bem subjectiva apreciação. Foi esse o grupo ligado à primeira fase da frequência de Régio daquele café poveiro. Posterior e de mais recente data é o hábito que o Poeta anota no diário, a 3 de Julho de 1968, falando dos seus dias: «Entretenho-me no quintal, onde passo belas manhãs. Também algumas belas tardes no Diana-Bar da Póvoa…».
João Marques – Diana-Bar no quotidiano de Régio. Boletim Centro de Estudos Regianos, nº 1 (dez. 1997), p. 43.
"Na esteira de régio foram muitos os Escritores e Autores - Alberto Serpa, Agustina Bessa-Luís, Fausto José, João de Araújo Correia, Orlando Taipa, Flávio Gonçalves, Luís Amaro de Oliveira, Pacheco Neves, Manoel de oliveira, João Francisco Marques…que demandaram o Diana Bar da Póvoa. A memória de todos ilustra um lugar que importa preservar e dar vida."
Manuel Lopes – Davam grandes passeios ao domingo.
"Nos anos sessenta, o “Diana-Bar” passou a ser o grande cartaz de propaganda da Póvoa de Varzim, pela excelente organização dos bailes de Carnaval e Fim-de Ano, também conhecidos pelos “Bailes do Desportivo”.
José de Azevedo – O frequentador de café. O Café da Guia. O Comércio da Póvoa de Varzim (26 maio 2011).
Biblioteca da Praia da Lagoa
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