A minha escrita não é feita para tranquilizar os leitores, mas para os inquietar. A escrita deve desligar o que parece irremediavelmente ligado, desconstruir o que parece definitivamente construído, para que assim se possa tornar perceptível ao leitor a outra ligação mais profunda das coisas, à semelhança de um acto de conhecimento. Mas para que isso aconteça, são imprescindíveis a liberdade e o distanciamento crítico do escritor.