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“À decoberta de Rocha Peixoto”


A promoção da leitura e do gosto pela escrita e o enriquecimento do nosso acervo animam a Equipa Coordenadora da Biblioteca Escolar a empenhar-se na edição da deste livro que será publicado, no dia 18 de Maio – Dia da Escola e do nascimento de António Augusto de Rocha Peixoto.

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Sobre Rocha Peixoto, vou contar...

Lá vai a lancha poveira
Agora fazer-se ao mar
Vai o capitão sentar-se,
E de um grande Poveiro nos vai contar.

Escutem bem, meninos,
A história de uma vida cheia,
Qual tesouro precioso enterrado na areia.

Isto que ides ouvir,
Não é uma história de encantar
É a vida de um grande homem
Que bem podeis imitar.

Atentos estais? Sentadinhos?
Vamos, pois, iniciar…
Ligeiros desamarremos
A caixinha da memória
Para ficarmos a saber,
Deste HOMEM a história.

Na Póvoa, a 18 de Maio, este menino nasceu
Foi baptizado de António Augusto
Mas, foi como Rocha Peixoto
Que Portugal e o mundo o conheceu.

Seu pai, António Luís, médico,
Veio de Arcos de Valdevez,
Para a Rua da Silveira, morar
Com sua mulher D. Constância Amélia,
Constituindo um numeroso lar.

Certo ano forte epidemia,
Muitas famílias atormentou
O nosso corajoso cirurgião
No hospital da Misericórdia,
Numerosos doentes salvou.
A mortífera cólera de vários afugentou
Porém, a Morte, sua vida não poupou.

Com oito anos apenas
O nosso António órfão ficou,
Mas, foi uma falsa orfandade
Pois, p’la paixão do saber, seu pai sempre o guiou.
Assim, algures no espaço, a Estrela do Norte
O nosso poveiro pela mão levou
P'los caminhos da ciência e demais investigação…

Era o pai ou a Estrela quem o norteava?
Muitos afirmam que sim, que era seu pai
Pois o gosto pela pesquisa do berço se enraíza

Teve tantas actividades, mas nenhuma o saciou:
Foi etnógrafo, arqueólogo
Jornalista, museólogo
Retratista do povo e do seu jeito de viver
Diversa filigrana avaliou 
Os palheiros do litoral nos revelou,
Os azulejos populares interpretou,
A olaria do Prado moldou,
Com populares cata-ventos nos norteou.

A dor e a sorte do pescador, em escrita, pranteou
A incubação artificial dos peixes pesquisou
Povos antigos, ele revelou ao mundo
A Cividade de Terroso, o Castro de Laúndos.

Durante o século XIX, tão vasta foi a sua caminhada,
Que nem eu mesmo sei
Se não me irá escapar nada!

Em Maio de 1909, Rocha Peixoto morreu.
Foi, pois, o nosso poveiro
Um investigador pluridisciplinar,
Vós podeis sua equipa de investigação integrar
Basta, a Natureza com afinco pesquisar
Conhecer o nosso Povo, sua cultura estudar.

Hoje, aqui no alto mar
Este Homem renasceu,
Nesta biografia acabada de contar…

ROSA GUEDES


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