"Na Verdade, passei uma grande parte da vida a trabalhar para a destruição das minhas próprias ilusões e das da humanidade", escreve Freud em 1923.
Vindo do substrato iídiche da Europa Central, pertubado e fascinado por Charcot, este embriologista da alma põe fim, sem vacilar, a algumas relutantes obscuridades do pensamento: traduz o dialecto dos sonhos e desmascara a sexualidade. Por meio da psicanálise, ele abre um novo espaço ao homem do século XX.