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história local > personalidades > Luís Filipe Ramos de Almeida Raínha
Luís Filipe Ramos de Almeida Raínha : Farmaceutico [20 Fevereiro 1915 - 20 Junho 2012]

Luís Filipe Ramos de Almeida Raínha : Farmaceutico [20 Fevereiro 1915 - 20 Junho 2012]

[ Homenagem - Junta de Freguesia Póvoa de Varzim ]

[ Homenagem Póvoa Semanário (4/5/2000) ]

[ Homenagem A Voz da Póvoa (1/6/2000) ]

[ "Perfil" A Voz da Póvoa (30/12/1993) ]

[ Bibliografia ]

[ + personalidades ]

 
Biografia

Luís Filipe Ramos de Almeida Rainha, filho do farmacêutico poveiro (nato) Leopoldino António de Almeida Rainha e de D. Belmira Gomes de Villas-Boas Ramos, nasceu na Póvoa de Varzim, no dia 20 de Fevereiro de 1915.

Frequentou o Ensino Secundário na Póvoa de Varzim e em Coimbra, tendo-se matriculado na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto em 1933, na qual concluiu a respectiva Licenciatura, em 1938. Começou o seu trabalho profissional na Farmácia de seu pai, situada no Largo do Dr. David Alves, então n.ºs 27-29 (e actualmente nº 10), tendo assumido a Direcção Técnica da mesma Farmácia em 1943, após o falecimento de seu pai, e da qual passou a ser proprietário.

Casou em 16 de Novembro de 1946 com D. Júlia da Conceição Marques de Almeida Rainha (Delães, V. N. Famalicão, 2 de Julho de 1924 – Póvoa de Varzim, 12 de Setembro de 1986), de cujo matrimónio não houve geração.

Em 1947, serviu a nossa Edilidade, como Vereador, numa Câmara presidida por João Pedro da Silveira Campos, período em que acompanhou a vida autárquica quase diariamente, numa altura em que a Póvoa de Varzim esteve a braços com a resolução de dois problemas cruciais para a sua sobrevivência sócio-económica, difíceis de enfrentar junto dos Poderes Públicos – a conclusão das obras do nosso Porto de Pesca, caídas num impasse durante algumas dezenas de anos, e o risco de perda de Concessão da nossa Zona de Jogo. Muito se interessou pessoalmente por estes dois assuntos vitais para a nossa Terra, tendo feito parte de diversas Comissões das nossas chamadas Forças Vivas que se deslocavam a Lisboa numerosas vezes, tendo delas sido um elemento importante, pelo profundo conhecimento que tinha desses assuntos e a valiosa argumentação de que se servia. Felizmente que a solução destes desideratos foi obtida com pleno êxito.

Teve um papel preponderante numa dessas Comissões que, em Junho de 1959, obteve a prorrogação da Concessão da Zona de Jogo da Póvoa de Varzim, para o decénio 1958-1968.

Em 1961, foi membro efectivo da Mesa da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim, benemérita Instituição, da qual foi eleito Provedor em 1 de Janeiro de 1965, funções que desempenhou até 31 de Dezembro de 1973, ocupando esse cargo durante três triénios consecutivos, passando depois a ser Presidente do Definitório da mesma Instituição. Durante a sua Provedoria, deu sequência a importantes realizações, como a conclusão das obras do 2º. piso do Hospital, a construção de mais três quartos particulares com instalações sanitárias privativas, a remodelação total do Bloco Operatório (com montagem de um novo equipamento de esterilizações), a instalação de um elevador monta-camas, uma nova enfermaria de Pediatria, novos pavilhões para o Lar da Terceira Idade e para Pensionistas (1.ª fase) e ainda a construção, no extremo nascente da cerca, de um bloco de habitações sociais. A Irmandade desta Santa Casa conferiu-lhe o Honroso Diploma de Irmão HONORÁRIO.

Fez parte, durante vários exercícios, dos Corpos Sociais do Clube Desportivo da Póvoa, num período em que teve grande relevância a componente cultural do mesmo Clube, através da realização de conferências a cargo de personalidades de grande prestígio literário nacional, convidadas para o efeito.

De 1959 a 1974, portanto durante cerca de quinze anos ininterruptos, exerceu as funções de Director do semanário poveiro “Ala-Arriba” , dedicando-se intensamente, desde esse período, à actividade jornalística da Imprensa Regional, vocação que sempre o apaixonou […]. Numa fase da vida do “Ala-Arriba”, chegou a assegurar, quase sozinho, a redacção de todo o jornal.

Promoveu, como Director desse Semanário, uma campanha que conduziu à comemoração do centenário do nascimento do Dr. David Alves, em 1966, tendo-lhe dedicado um número especial do mesmo semanário.

Em 1965, fez parte da primeira Comissão de Toponímia, convocada pelo Tenente-Coronel Lauro de Barros Lima (Presidente da Autarquia), a qual era constituída pelos seguintes elementos: Padre Manuel Amorim (Vereador do Pelouro da Cultura, e portanto seu Presidente), Aparício Rios de Faria Mariz, Dr. Flávio Gonçalves, Dr. Jorge Barbosa, Dr. Luís Rainha (Director do Jornal “Ala-Arriba”) e Manuel Agonia Frasco (Director do Semanário “O Comércio da Póvoa de Varzim”).

Em 1966, integrou o reduzido grupo de entidades e personalidades poveiras que, após várias reuniões, resolveu criar a SOPETE – Sociedade Poveira de Empreendimentos Turísticos, S.A.R.L., tendo sido redactor da primeira Circular largamente distribuída em Janeiro de 1968 e, portanto, um seu acionista fundador e um dos outorgantes na Escritura Pública da Constituição da mesma, celebrada em 20 de Setembro de 1968.

De 1971 a 1974, foi Presidente do Conselho de Administração da SOPETE e, no final deste mandato, como a Concessão da Zona de Jogo tinha sido dada por cinco anos (1969-1973) e terminasse, portanto, em Dezembro de 1973, coube-lhe o encargo complexo da elaboração da proposta para um novo Concurso de Concessão, por vinte anos, o que se concretizou totalmente. Nestes quatro anos da sua Presidência intensificaram-se e concluíram-se as obras das Estalagens de Santo André e S. Félix e a primeira fase da construção do Hotel Vermar (60 quartos e zonas públicas e ainda as estruturas em betão armado do elemento mais elevado do Hotel), facto que ultrapassava as obrigações da concessão, mas constituía um suporte necessário para o desenvolvimento da hotelaria da nossa cidade.

De 1983 a 1985, voltou a pertencer ao Conselho de Administração da SOPETE como seu membro efectivo, cargo que deixou voluntariamente.

Posteriormente, fez parte do Conselho Geral da SOPETE, em dois mandatos sucessivos, tendo voluntariamente abandonado essas funções, nos primeiros anos da década de noventa.

Em 1984, publicou um livro de 48 páginas intitulado “No Cinquentenário do Casino” , trabalho com historial muito completo e numerosas ilustrações dos Empreendimentos construídos pela SOPETE até esse ano.

Em Março de 1986, foi homenageado pelos Quadros e Pessoal Superior da SOPETE, com um jantar no Hotel do Ofir (estando então ainda presente sua esposa).

Em 1967, juntamente com alguns seus colegas profissionais, colaborou na fundação da COFANOR (Cooperativa dos Farmacêuticos do Norte, C.R.L.), com sede e instalações na cidade do Porto e a cujos Corpos Sociais pertenceu desde a sua criação, tendo sido, durante vários triénios (de 1983 a 1988 e de 1993 a 1995), Presidente da sua Direcção. Esta Sociedade destina-se à distribuição de produtos farmacêuticos, sendo um das 500 maiores empresas nacionais, tendo atingido uma dimensão económica de grande relevo.

Em 1997, durante as comemorações do 30.º Aniversário da Fundação da referida Empresa, foi distinguido com o título de “Associado Honorário” .

Nos três últimos anos da década de setenta, foi Delegado da Secção Regional do Norte ao Conselho Geral do então Grémio Nacional das Farmácias, transformada em 1975 na actual Associação Nacional das Farmácias (A.N.F.).

Em 1984 e 1985, em dois exercícios seguidos, foi membro do Conselho Fiscal da Secção Regional do Porto da Ordem dos Farmacêuticos.

Desde 1962 e até aos começos da década de 90, em várias fases, remodelou totalmente as instalações da sua Farmácia, para acompanhar a evolução do seu funcionamento, até atingir o nível dos padrões europeus. Em 18 de Junho de 1994, por ocasião do 1.º Centenário da Fundação da Farmácia Rainha, publicou uma monografia historiográfica do evento e foi homenageado por um grupo de colegas e amigos, com um convívio na Estalagem de Santo André.

Em 1995, aquando da celebração do seu 80.º Aniversário, ocorrido em 20 de Fevereiro, foi homenageado pelos seus colegas da COFANOR, com um almoço-convívio que teve lugar na Estalagem de S. Félix, tendo-se desse evento emitido uma medalha comemorativa com o seu busto no anverso.

Possuidor de excelentes dotes oratórios, foi convidado pela Autarquia e outras Entidades locais para proferir discursos, palestras e apresentação de oradores em várias solenidades. Destaque-se, de entre os muitos que proferiu, o discurso junto da estátua do seu amigo Dr. Vasques Calafate, na comemoração do Centenário do nascimento desse grande poveiro, em 1990, por iniciativa da Câmara Municipal. Esse discurso foi publicado no Boletim Cultural Póvoa de Varzim (Vol. XXVII – N.º 2 – 1990) .

Em 28 de Maio de 2000 foi homenageado pela Junta de Freguesia da Póvoa de Varzim.

Faleceu na Póvoa de Varzim, em 20 de Junho de 2012.



 
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Rua Manuel Lopes
4490-664 Póvoa de Varzim

+351 252 616 000
biblioteca@cm-pvarzim.pt


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